Feelings That Do Not Die With Time escrita por JackScarlet


Capítulo 5
Motivos para morder, matar e morrer.


Notas iniciais do capítulo

Geeente, voltei dos mortos :DDDD
Mentira, minha vida saiu dos trilhos, eu já tinha a maior parte escrita mas em caderno, ai fiquei sem tempo pra passar pro pc, hoje deiquei meu domingo a isso, graças ao comentário que recebi, vocês não sabem o quanto me animo com isso ♥
Enfim, capitulo com varias emoções hein, espero que gostem.
boa leitura.



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Assim que nos aproximamos, Kuro pouco se importou de ficar pelado na frente de Koga, foi tirando as roupas, jogando-as em qualquer quanto e correndo pro rio.

— É um menino saudável Kah, você o criou bem - Olhei para ele - pensei que nunca mais ia vê-la, ai recebi o aviso de Kirara e vim correndo, mas me enrolei na hora de deixar a tribo, os velhos não queriam me deixar sair, ser chefe não é fácil.- Riu sozinho - Mas eu vim sem esperar por nada quando consegui, e te vi assim, tão linda, mais adulta, o tempo passou para você né? Kuro é a prova disso, o pai deve ter muita sorte de ter uma família linda assim. - o sorriso dele murchou por alguns segundos enquanto falava e eu tive vontade de rir.

Lembrei que ele não sabia de nada, quando voltei para minha era nem eu sabia, foram duas semanas para tuo fazer sentdo, 10 anos criando coragem para algo que eu pensava que nunca ia acontecer - ver Kouga de novo - Mas ele não reconhecia o próprio filho, eu até entendo, o tempo passava diferente aqui, ele nunca iria tentar fazer as contas, quantos ele pensava que Kuro teria talvez? Eu queria dar a noticia, parecia tão empolgante quanto deveria ter sido.

— Sabe Kouga, você ainda lembra da ultima vez em que estive aqui? - elle pareceu confuso

— Claro que lembro Kah, foram dias maravilhosos para mi, até que sem motivos você voltou para sua era… - suspirou cansado.

— Então, lembrasse que naquele tempo, logo depois que ficamos juntos, eu lhe disse que não estava bem e que devia estar doente? - ele concordou com a cabeça - Pois é, Kuro é a origem e o fruto dessa “doença” - disse sorrindo.

Ele passou um certo tempo paralisado, absorvendo cada palavra que eu dissera, ligando os fatos. De repente sorriu, olhou para mim e sorriu mais ainda, se levantou e me puxou junto, segurando pela cintura, me levantando e gritando feliz.

— Por todos os Kami Kah, ele é meu, é seu, ele é nosso!! - E me beijou. Não consegui resistir, também estava feliz por finalmente por desabafar isso com quem mais merecia saber.

Nos separamos quando ouvimos Kuro sair correndo do rio, vestindo a primeira coisa que achou e gritando uma sessão de perguntas, que ninguém pode me beijar, com exceção dele, por que Kouga fizera aquilo, e que também era nojento o modo como nós nos beijávamos.

— Pare com isso Kouga, eu posso sim tá.- Disse com um sorriso debochado. - Mas me diga Kuro, você gostaria de saber quem é seu pai? - Seu olhar era esperançoso.

— Claro que gostaria, mas a okaa-san diz que eu não iria entender, mas já sou grande e tenho certeza de que consigo sim.

— Entendo, a Kah é teimosa mesmo. Mas… E se eu lhe dissesse que posso ser seu pai? Você aceitaria?

De repente o sorriso de Kuro murchou, ele se afastou, olhando para mim e para Kouga, nos avaliando, absorvendo a notícia, montando cada peça, o olhar confuso. Do nada parou, começou a correr em direção ao Kouga o chacoalhando.

— Então você é meu pai? É você? Caramba meu pai é um youkai! Eu quero sim!

Eles se abraçaram e me chamaram, não pude evitar, chorei quando vi aquela cena e a felicidade que antes Kuro nunca teve, quando percebi que a minha felicidade era está perto de Kouga e Kuro.

Nesse instante, InuYasha apareceu com sua melhor cara de deboche, senti seu olhar queimar em mim. Kouga se pôs a minha frente.

O que você quer Inuyasha? Pelo o que eu saiba esse passeio não lhe diz respeito. - Seu tom era sério.

— O assunto que eu tenho a tratar também não lhe diz respeito, lobo fedido. Apenas a Kagome.

— Não temos nada a conversar Inuyasha, já lhe deixei bem claro isso. - Não queria ficar perto dele.

— Entendo, mas tenho certeza que não vai querer que seu amado filhote ouça o que eu tenho a dizer né, Kagome? - seu sorriso era sarcástico.

— Deixe eu eu vá Kouga, Ficarei bem. - suspirei.

— Não Kagome, eu imagino o porque dessa conversa, e quero estar presente. - segurou meu rosto entre suas mãos - Eu já perdi momentos demais da sua vida a da do nosso filho, deixe-me ocupar o meu lugar a partir de agora, por favor.

Não sabia o que fazer, mas não negaria isso a Kouga, não mais.

— Tudo bem - suspirei - você ouviu Inuyasha, se quiser que eu vá, Kouga terá que ir comigo.

— Tanto faz, a verdade é a mesma em todos os casos, será bom para ele ver que perdeu novamente. - me controlei com as palavras, mas não perderia minha moral em frente a Kuro.

— Filho, por favor me espere na beira do lago sim? Vou resolver uns assuntos e já voltaremos para a vila. Se ocorrer qualquer coisa é só gritar que eu e seu pai viremos correndo.

Dito isso me dirigi para mais adentro da floresta com o Inuyasha atras e Kouga ao meu lado, segurando minha mão, me dando forças. Quando achei que Kuro não conseguiria mais ouvir, me virei.

— Então Inuyasha, o que de tão especial você ainda quer comigo? E seja rápido, não tenho todo o meu tempo ao seu dispor.

— É simples Kagome, quero que você admita que esse menino é meu, e de quebra, mantenho esse lobo longe dele. - sorriu convencido.

Como, como ele ousava falar isso com uma cara tão lavada? Como se falasse de um brinquedo ou roupa? Isso era um absurdo, eu não precisava ter ouvido aquilo, eu nem deveria estar aqui e não deveria fazer nada disso.

— A única coisa que você precisa saber Inuyasha, é que o seu filho nunca veio ao mundo e que Kuro é filho legitimo de Kouga, bem como você ouviu.

— Mentirosa, falsa, eu lembro, você me disse que estava grávida Kagome! Pare de querer me enganar! Então aparece do nada com uma criança e diz que é dele, desse lobo imund- Cale-se Inuyasha! Não admito que fale isso de Kouga, está estampado na cara de Kuro, em cada detalhe, eu não tenho porque negar, Kuro é filho de Kouga e você não tem nada a ver com isso. - gritei apontando para a direção em que Kuro estava.

— Inuyasha, mantenha-se longe de meu filho e de Kagome, ou eu não responderei por meus atos. - a voz de Kouga era firme de um jeito nunca visto por mim.

— Não se meta nisso, você é apenas um peão que Kagome está usando para me afetar - apontou para mim - e eu ainda não acredito! Com que vergonha nessa cara você conseguiu se deitar com um e com outro? Não passa de uma vadia Kagome! Ainda bem que te joguei fora! - riu.

— Eu que agradeço Inuyasha, essa foi a melhor coisa que você ja fez por mim. - disse e me virei, puxando Kouga e voltando a andar para a direção de Kuro.

— Eu ainda não acabei Kagom- Mas eu já Inuyasha, e mais uma coisa, sabe o seu filho, que hoje você tanto faz questão? Eu fiz como você pediu, o matei, o abortei, e mesmo sofrendo por isso na época, vejo que foi a melhor coisa que eu fiz, porque não existiria futuro para e mim e essa criança, ao lado de alguém como você… E também, eu aposto que é uma grande merda ser você nesse momento. - sorri.

Me virei e voltei ao mesmo caminho, Kouga sem dizer uma minima palavra, e Inuyasha lá, duro como pedra, espero que afundando na própria culpa.

Chegando aonde Kuro estava, corri e o abracei, enterrando meu rosto em seu pequenino pescoço, não queria chorar na frente de nenhum dos dois, mas não fora fácil expor tudo aquilo como algo qualquer, me mostrei forte o tempo todo, mas apenas porque Inuyasha não merecia minhas lágrimas, não mais.

— Okaa-san, por que está chorando? O que aquele tio lhe fez? Ou foi meu Otou-san? - ele se virou para Kouga - Por que minha Okaa-san esta chorando? Foi o senhor que a fez chorar? Se for pra você fazer isso com ela eu não quero um pai! - ele segurou meu rosto - Okaa, não precisa fazer nada por mim, eu não preciso de um pai se for pra senhora chorar, não chora não maezinhã! - sua feição era de desespero, e eu mais desesperada estava, isso tudo era apenas reação de acumulo de sentimentos e emoções.

Kouga via tudo sem falar nada, se afastou mais de nós dois quando Kuro o acusou, tinha o olhar magoado, sussurrou um pequeno desculpe e parecia já ir embora quando eu o chamei.

— Kouga, volte por favor. - me virei para Kuro, afagando sua bochecha. - Filho, eu chorei porque lembrei de várias coisas, e não por causa de seu pai, tá bom? Nós podemos chorar por vários motivos e não só por tristeza. Eu lhe amo muito, é o serzinho que eu mais amo meu filho - o abracei. - Agora peça desculpas ao seu Otou, ele não tinha nada a ver com isso e você só faltou bater nele, isso foi errado. - Ralhei.

Kuro foi para perto de Kouga e abraçou suas pernas.

— Desculpa Otou, juro que não vou mais fazer isso com o senhor, eu só queria proteger a Okaa tá. Diz que ainda me quer como filho vai? - seu olhar começava a ser choroso. - Kouga o carregou e riu.

— O meu pequeno filhote, não lhe culpo em momento algum, pela sua kaa-san e por você, eu também mordo, mato e morro, nunca vou desistir de ser seu Otou, e espero que sempre tenha essa garra para defender sua Okaa. Mal lhe conheci e já me encho de orgulho, de ver as pequenas coisas em que somos parecidos. Você e sua mãe são meus bens mais preciosos. - Ele disse tudo isso olhando para Kuro e para mim, com a voz firme e ao mesmo tempo serena. Não podia mais negar. Amava Kouga com todas as minhas forças.

— Por Kami, assim vocês vão fazer eu encher de rugas de tanto chorar! - fingi uma bronca. - Vamos logo voltar para o vilarejo que é melhor, já está escurecendo.

Assim seguimos caminho, quando no meio do percurso Kuro pergunta:

— E Kaa-san, o que o tio de cabelo branco queria?

— Nada filho, só estava curioso, e você sabe que a curiosidade matou o gato né?

— Sim senhora.

Kouga só ria da nossa conversa, parecia não entender muita coisa do que dizíamos. Percebi também que ele pareceu não ficar satisfeito com a conclusão da discussão que tivemos com Inuyasha. Então sussurrei baixinho em seu ouvido que explicaria melhor em uma outra hora.

— Nee, Kaa-san, agora vamos morar com o Otou-san? - ele se virou para Kouga - e o senhor mora muito longe? Eu não quero mais ter que suar pra tomar outro banho. - choramingou Kuro.

— Não filhote, vamos voltar para a casa de Sango, não podemos fazer as coisas assim da noite pro dia, Kouga e eu ainda temos assuntos para resolver, certo Kouga? - esperava que Kouga concordasse comigo, ao inves de ficar com aquele olhar esperançoso de criança.

— S-im, sim, é claro Kah, mas assim que for possivel, nós iremos filhote. E eu ainda posso acompanhar vocês também né? - seu olhar era pidão.

— Mas é claro que sim Kouga, não precisa fazer drama também. - sorri. - Parecíamos uma família de verdade, tudo que eu pensei que nunca seria.

Depois de alguns minutos avistamos Sango, ela pareceu meio surpresa de ver Kuro no colo do pai, e depois sorriu, já devia ter uma ideia dos ocorrido.

— Então, acho que é aqui que nos separamos né pequeno, foi muito bom lhe ver. - abraçou Kuro com força.

— Você virá amanhã me ver né Otou? - o olhar de Kuro era triste, e aquilo me abalou.

— Quantas vezes forem preciso, quantas vezes você chamar ou precisar, eu não pensarei nem duas vezes. - olhou para mim - O mesmo serve para você Kah, não hesite em momento algum ta, tome cuidado também, e se quiser, hoje mesmo a tribo está aberta. - disse e segurou meu queixo, me dando um cálido selinho. - Até amanhã. E nesse momento, eu por poucos segundos, quis pedir que me levasse junto a Kuro, sem pensar duas vezes.


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Notas finais do capítulo

Geeeente, de novo, não sei quando será a próxima postagem, tentarei ser mais em dia com a fic, mas não garanto nada, meu dia parece cada vez mais ter menos horas, coisa de doido.
Mas fico hipeeeer feliz, são mais de 400 visualizações, 12 acompanhamentos, 3 favoritos e 2 comentários (apenas T.T) mas estou super feliz, acreditem, por favor continuem a me dar essa motivação ta.
Ja ne..



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