Vigilantes do Anoitecer escrita por Lady Angellique


Capítulo 6
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

oie gente! Desculpem a demora, confeço que eu meio que tinha esquecido que tinha começado a postar VdA aqui, sorry, mas enfim, decidi ir até o final e vou continuar a postar os caps ^^

Viram a nova capa?O que acharam dela?

Desculpem os erros :3

Boa leitura!



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O dia seguinte passou voando, com a família reunida novamente, com Elric fazendo as suas gracinhas de sempre, tudo colaborou para o tempo passar rápido, e ninguém lá de casa tocou no assunto dos Guardiões ou Academia, ou qualquer coisa parecida, me dando o devido tempo para pensar. Mas cada segundo não parecia ser tempo suficiente para pensar, e eu estava me sentindo um pouco sufocada com tudo, e principalmente quando eu começava a lembrar de tudo que Elric havia me contado. Parecia ser coisa demais pra pouco tempo.

À tarde, chegou a hora de eu me encontrar com os gêmeos, e eu acabei convidando meu irmão pra ir comigo, e nós dois fomos andando tranquilamente pela rua... quer dizer, tirando o fato que ele estava chamando atenção demais para se mesmo inconscientemente, arrancando suspiros de mulheres e até de alguns homens e de algumas criaturas que eu não sei dizer a qual sexo pertencem.

Ele estava vestido com um simples jeans azul lavado e uma regata azul escura, e seus inseparáveis coturnos. Já eu estava vestida, com um short jeans preto com uma blusa branca com uma caveira de flores desenhada, e meu allstar clássico, preto. Pensando por um lado, nós dois estávamos chamando atenção de tudo e todos.

Chegamos à lanchonete de sempre, que ficava a duas quadras de casa por isso nós fomos a pé até lá, aproveitando um pouco o sol da tarde. Coffe Star é uma lanchonete bastante famosa aqui no bairro e sempre esta muito movimentada, e não tiro a razão, o lugar era divino, aconchegante e tinha umas sobremesas e lanches que só Deus na causa. Entramos e fomes recebidos pela Sra. Afonso, à esposa do dono da lanchonete, uma senhoria muito simpática que sempre nos recebia com um sorriso no rosto, ela ficou super feliz em ver meu irmão e o abraçou apertado enquanto nos conduzia a mesa de sempre.

_Hoje a sobremesa é por conta da casa pra comemora a sua visita, menino – anunciou ela apertando as bochechas de Elric antes de sair e nos deixar com a garçonete, que saiu ao fazermos o nosso pedido.

Pouco tempo depois os gêmeos chegaram, sentaram e fizeram o seu pedido. Quando a garçonete foi embora, ficamos encarando um ao outro, até que eu cansei dessa brincadeira.

_Gente eu sei que eu sou bonita, mas ficar olhando demais estraga – comentei, os fazendo rir.

_Tem razão – concordou Alex – Acho melhor começarmos, não é?

_Exatamente, podem começar. O que vocês decidiram? – perguntei jogando a bola pra eles, que perceberam e fizeram cara feia.

_ Nós contamos ao nosso pai – contou Ally – e ele ficou super feliz por nós...

_ E nós decidimos aceitar, e virar Guardiões – completou Alex.

_Eu já esperava que vocês fossem aceitar – comentei sorrindo – Faz muito a cara de vocês dois.

Fomos interrompidos pelos nossos pratos que chegaram. Elric e eu havíamos pedido hambúrgueres, mas eu pedi meu suco de laranja – que é o meu preferido – e ele havia pedido um refrigerante, já Ally pediu uma pizza e um refrigerante – acho que é um de guaraná – e Alex pediu pãezinhos com canela por cima recheados com geleia de uva das fadas, com milkshake de baunilha. Começamos a comer em silêncio calmo e tranquilo, até que Ally se virou e me perguntou:

_ E você, Tori? O que vai fazer?

Elric que estava esse tempo todo calado, parou de comer, limpando a boca no guardanapo, se virando e olhando pra mim, provavelmente ele também está curioso sobre minha decisão... Tudo bem, talvez curioso seja uma palavra muito fraca para o que ele está sentindo nesse momento.

Limpei a boca no guardanapo, e os encarei, dando um sorriso maroto.

_Será que vocês não me conhecem? O que acham que eu vou escolher? – encarei meus melhores amigos, que sorriram já sabendo minha resposta – A vida é a maior aventura que temos se não aproveitarmos ao máximo, será tudo em vão, e você não terá vivido de verdade.

Entes concordaram comigo, satisfeitos porque estaríamos juntos nessa nova aventura, e voltaram a comer, enquanto Elric sorriu pra mim me dando um beijo na testa, sussurrando:

_Estou orgulhoso de você, e se precisar de qualquer coisa é só pedir.

Eu sei que ele falou a sério, mas eu não resisti e falei:

_Qualquer coisa?

_Qualquer coisa.

_Então hoje a conta é sua.

Ele pareceu não entender de início, mas quando ele juntou dois com dois, foi que ele foi perceber na cilada que eu o havia metido.

_Nada de reclamar, você disse qualquer coisa – o lembrei.

_Você me paga por essa – prometeu–me ele.

Eu ri, e me inclinei, me debruçando nele – Olhe pelo lado bom, você não vai ter que pagar a sobremesa.

Ally e Alex só faziam rir da situação, fazendo Elric ficar mais irado do que ele já estava. Por fim, resolvemos que ele iria pagar mesmo, e depois de comermos nossa sobremesa (de graça), que foi torta de morango e depois dividimos um sorvete, nos despedimos e fomos cada um pro seu lado, terminando aquela tarde gostosa que havíamos passados juntos, depois de tanto tempo separados.

Chegamos em casa, e ficamos na sala conversando com nossos pais, eu contei minha decisão, e por mais que eles estivessem tristes, porquê eu iria embora, eles sorriram e concordaram, prometendo me ajudar a guardar e embalar todas as coisas no dia seguinte.

Pedi a Elric que dormisse comigo e com Seth novamente, e assim consegui dormir tranquilamente, sabendo que a escolha que eu tinha feito era a certa.

***

No dia seguinte, mamãe e papai arrumaram várias caixas, ao qual eu coloquei todos os meus pertences: livros, objetos pessoais, fotos, as coisas de Seth, depois peguei algumas malas e coloquei minhas roupas e sapatos, e por último os meus produtos de higiene e beleza. Quando terminei de arrumar tudo, já estava na hora do jantar, ao qual pedimos pizza por pedido de Elric e nos juntamos na sala para comermos enquanto assistimos um filme em família.

O tempo pareceu passar ainda mais rápido, e quando fomos ver, já era segunda feira e um carro enviado pela Ordem estava na nossa porta, me esperando pra levar até o espaço–porto. Tenho certeza que meus pais estavam com uma sensação de déjà vu, principalmente mamãe, que estava com lágrimas nos olhos, e demorou um bom tempo para me soltar do seu abraço, e foi a mesma coisa com papai, mas este estava meio relutante em deixar suas lágrimas caírem.

_Ora, vamos, até parece que estão indo pro meu funeral – tentei anima–los – Eu vou voltar pra visitar vocês e vou sempre ligar.

_É bom mesmo, vocês dois. Se não nos mesmos vamos lá e se formos nós vamos trazer você de volta pra casa – ameaçou papai, sabendo que não era verdade, por que os civis não podem entrar na Sede da Ordem, ao menos que tenham autorização dos superiores da Ordem e da Capital.

Elric também se despediu dos nossos pais, e depois de colocar todas as minhas coisas no compartimento separado do carro (que mais parecia um minicaminhão), subimos no carro, com Seth no meu colo.

Eles nos levaram até o espaço–porto, aonde pegaríamos uma nave que nos levaria até a Capital e de lá até a Ordem. Lá nós encontramos com os gêmeos, que vieram em outro carro, e fomos juntos todos na mesma nave, só fique chateada por ter que colocar Seth numa caixa para transportar animais, não gosto de prende-lo, mas pelo menos ele pode ir comigo na nave – embora ele tenha dormido durante todo o voo, por causa de um remédio que os veterinários me aconselharam a dar pra ele não ficar agitado demais nem se enjoar durante a viagem – e não no compartimento de carga, pois essa nave era única e exclusivamente da Ordem, e por esse motivo só tinha nós quatro na nave, o que de certa forma foi bom, e nem um ouço desagradável.

A viagem durou pouco menos de um dia, mas foi bem confortável... tirando a parte que eu dormi quase a viagem inteira, e fui acordada pelo meu irmão, que me chamou pra olhar para a Capital, me inclinei a janela para olhar o que ele estava apontando e simplesmente fiquei maravilhada com a cidade lá em baixo.

Uma cidade maravilhosa cheia de luzes (pelo fato de ainda estar de madrugada, ainda estava escuro) e barulhos diferentes, me encantava mesmo estando longe demais para aprecia-la devidamente. A Capital é com certeza a cidade mais avançada em questão de tecnologia, comparada a todas as outras. Seu formato, as luzes, os carros mais caros e mais bonitos voando pelas rodovias, tudo ajudava a ter um equilíbrio, para que pudesse ser chamada de a Cidade dos Sonhos, pois muita gente quer vir para a Capital em busca de uma vida melhor.

Era tudo maravilhoso.

Mas a Capital nem sempre foi o centro de tudo. Existia outra cidade, maior e mais bonita que qualquer uma já vista, seu nome era Pangéia, assim como o primeiro continente da Terra Antiga, esse nome lhe foi dado para representar o inicio, como tudo começou, quando que Andrômeda começou a ser pacifico e a ter ordem, quando esse mundo foi preenchido e quando tudo pareceu dar incrivelmente certo. Aquela cidade poderia sim ser chamada de Utopia e mesmo depois de anos perdida, muitos ainda querem encontra–la. Você deve estar se perguntando: por que ela esta perdida? Simples, pois a Princesa e seu Humano morreram na batalha final naquela mesma cidade onde se começou tudo e dizem que durante a guerra a cidade foi evacuada para a proteção de todos, e quando os amantes desafortunados morreram, a Princesa “inconsequentemente” lançou um feitiço em volta da cidade a deixando escondida e protegida de tudo e todos e até hoje ela está desaparecida. Os Anciões dizem que ela só voltara a ser revelada, com toda a sua fortuna e riqueza – tanto quanto ouros e pedras preciosas, quanto a conhecimentos inimagináveis, pois a maior biblioteca já existente estava nessa mesma cidade desaparecida – quando o verdadeiro Rei ou Rainha retorna-se ao seu lar, e tudo estivesse resolvido e a paz finalmente reinasse no mundo todo.

É claro que isso é um conto de fadas, e eu não acredito muito nisso... embora meu irmão insista que é verdade, e que eu deva acreditar nele também, mas fazer o que se eu só acredito vendo?

Quando chegamos ao espaço–porto, dois carros nos esperavam do lado de fora do mesmo e eles nos levaram até os portões da Sede da Ordem, que mesmo sendo tudo moderno ainda possuía um estilo meio gótico, como na Terra, no seu período de arquitetura gótica. Mesmo depois de séculos que os humanos saíram de sua antiga casa, muitas características daquele mundo está presente nesse, o que eu acho simplesmente maravilhoso, tudo que é antigo e que veio daquele mundo, torna de certa forma as coisas únicas e diferentes.

Elric disse que eles levariam minhas coisas para o meu quarto, mas mesmo assim, peguei minha mochila que continha as coisas mais importantes pra mim, e tirei Seth da caixa transportadora de animais, e coloquei–o no meu ombro, o mesmo parecia estar tão curioso quanto eu, e eu tenho certeza que se ele não fosse tão medroso ele já teria desaparecido das minhas vistas e ido explorar o novo lar, mas como eu sei que isso não vai acontecer, eu fico mais tranquila.

Como Elric já conhecia todo aquele lugar, ele pediu aos seus – nossos – superiores que me ajudasse, e ajudasse os gêmeos no início, nos mostrando aonde iríamos ficar, a sala de treinamento, e tudo mais que havia para ser mostrado, e logo nós três seguíamos Elric pelos imensos corredores da Ordem enquanto observávamos tudo e tentávamos decorar o caminho para certos lugares.

A Sede da Ordem era uma mansão onde abrigava todos os Guardiões. Elric me contou, enquanto nos levava até lá, que cada um possuía seu próprio quarto, que mais parecia um pequeno apartamento, sendo um quarto com banheiro e um pequeno escritório, e um closet. Não havia cozinha, pois todos faziam as suas refeições no refeitório, que de acordo com Elric, era uma sala enorme cheia de mesas e cadeiras, e a comida era servida num tipo de selfie servie, e sempre têm lugar e comida pra todos, que se encontrava no primeiro andar, parecido com um verdadeiro refeitório de uma escola normal, embora esse lugar estivesse longe de ser normal.

Fico me perguntando como cabe tanta gente aqui, porque por mais que a Sede pareça grande, do tamanho de um castelo, talvez até maior, eu não acho que caiba tanta gente assim.

Elric pareceu perceber o que eu estava pensando e disse com um sorriso misterioso:

_Esse castelo é maior do que você pensa.

_Não vejo como – retruquei.

Ele riu.

_Eu também não acreditava de início – responde ele, enquanto subíamos um lance de escadas – Mas quando a Ordem foi criada, quando esse lugar foi construído, os fundadores wiccas se juntaram e fizeram uma magia para que esse lugar ficasse maior.

_Como assim? – perguntou Ally, tão confuso quanto eu.

_Uma magia de expansão – explicou – Mas somente do lado de dentro, embora pareça ser de um tamanho por fora, é muito maior por dentro. E aumenta cada vez que precisamos de mais espaço. Esse lugar foi criado para atender a todas as necessidades dos Guardiões, e precisou de muitos wiccas, todos muito poderosos para fazer uma magia tão grande – ele se virou pra nós, sorrindo zombeteiro, e continuando andando de costas enquanto gesticulava em volta – É só imaginar e terá.

_Fácil assim? – Alex perguntou em descrença.

_Fácil assim – ele voltou a andar normalmente – Por isso ninguém se perde aqui. É só imaginar aonde quer ir, que os corredores se abrem pra vocês.

_ Isso torna tudo mais fácil – comentei, embora eu já estivesse prevendo que eu ia acabar me perdendo uma hora ou outra nesse lugar, mesmo com a magia desse lugar, sortuda do jeito que eu sou...

_Você nem sabe o quanto – ele parou e se virou – O quarto de vocês é no quarto andar, assim como todos os outros – ele indicou três portas – São todos do mesmo tamanho e do mesmo jeito, esses três estão disponíveis é só escolher.

Olhamos para os quartos que ele apontou, as chaves estavam na porta, provavelmente indicando que aqueles quartos não tinham donos. Eu escolhi o de número 314, Ally ficou com o 313, e Alex com o 315, cada um pegou a chave e girou fazendo com que ela se abrisse e deslizasse pro lado automaticamente. Antes de entrarmos nos nossos quartos Elric disse:

_Memorizem o número do quarto de vocês, assim vai ficar mais fácil de saírem e voltarem para ele depois – orientou ele – Ah! E se quiserem achar meu quarto, ele é o de número 246.

Concordamos com a cabeça e cada um entrou no seu quarto. Deixei com que Seth descesse do meu ombro e coloquei minha mochila no chão ao lado da porta, e me virava para observar o meu pequeno apartamento, que diferente do resto da Sede da Ordem, era um estilo mais moderno, e não parecido com a arquitetura gótica e antiga que estava em todas as outras áreas que eu vi desde que cheguei aqui. Parecia que eu havia entrado em outro lugar de tão diferente que era.

É um quarto enorme e bem dividido para várias funções. No lado direito havia uma cama de casal com dossel, com dois criados mudos de cada lado e dois abajures. Na sua frente havia três portas, que ao abrir se revelam: um closet e um banheiro, e na terceira porta havia um miniescritório, com uma escrivaninha, e uma estante (aonde vou colocar meus livros), uma poltrona, e um frigobar. Tudo bem espalhado, e bonito, além de ser um quarto enorme, bem maior do que parece por fora, e com certeza bem maior que eu esperava.

_Você vai fazer muitos relatórios nesse quarto – uma voz disse atrás de mim, me virei e vi que era meu irmão que estava debruçado na parede, com os braços cruzados em frente ao corpo.

_Relatórios? – questionei levantando uma das minha sobrancelhas.

_Sim. Depois de todas as suas missões, eles mandam você fazer um relatório sobre tudo que aconteceu durante a missão – explicou – Por mais insignificante que seja o detalhe, no futuro esse pequeno detalhe pode ser útil para alguma outra coisa.

Olhei novamente, para o quarto na minha frente – Bom, pelo menos vou ter um lugar para ler e relaxar.

Ele concordou com a cabeça, e eu me virei e fui olhar mais de perto as coisas.

_Realmente, a realidade aqui é bem destorcida – comentei – Nunca que eu imaginaria que era desse tamanho.

_Eu disse – comentou ele rindo.

Um barulho na porta chamou nossa atenção e fomos lá ver, eram quatro rapazes que estavam trazendo minhas coisas, Seth subiu em cima de mim e repousou no meu ombro, provavelmente assustado com toda aquela gente estranha que apareceu de repente. Todas as minhas coisas estavam sendo depositadas no chão no centro do quarto, por caras vestidos praticamente igual meu irmão: preto dos pés a cabeça.

_E aí, Ell?! – um dos caras cumprimentou meu irmão, com um aperto de mãos ensaiado. Ele olhou pra mim e sorriu – Tá de babá hoje? Quem é essa linda?

Pude perceber que ele estava se insinuando pra cima de mim, e provavelmente ele iria vir até mim e me cumprimentar apropriadamente, mas foi impedido pelo meu irmão que entrou na sua frente cruzando os braços em frente ao peito. Toda a alegria no rosto dele sumiu, e ele adotou uma pose mais defensiva.

_Ela é minha irmã – ele destacou a ultima palavra – E se eu fosse você e quisesse continuar vivo, eu ficaria bem longe dela.

O cara pareceu se assustar, não sei se foi com a ameaça ou com a menção da palavra irmã, mas ele não deu qualquer indício de se aproximar novamente, apenas sorriu de longe e me cumprimentou:

_Oi! Eu sou Matt, sou amigo de longa data desse chato aqui – ele brincou apontando pro meu irmão.

Ignorando Elric andei em direção a ele e estendi minha mão, ao qual ele pegou firmemente depois de um segundo de hesitação.

_Tori.

_Eu sei – ele sorriu – bom, eu já vou indo, tenho trabalho a fazer – ele se virou pra mim – Foi um prazer conhecer você pessoalmente.

Eu agradeci pela ajuda, então ele sorriu e disse que não era nada, eles se despediram de Elric, e foram embora, fechando a porta. Elric se virou pra mim.

_Não ligue muito pra ele, você vai ver que todos aqui são muito legais, embora alguns possam ser muito idiotas.

Ri com sua frase imaginado se eles podiam ser mais chatos que o meu irmão – ao qual eu achava ser uma tarefa difícil – e de repente veio o Anthony na minha cabeça, acho que ele se encaixava na ultima descrição de Elric, por que ele era muito metido e chato, pude ver pelo pouco tempo que passei com ele. É, realmente tem alguém capaz de superar meu irmão na chatice.

Elric disse que estava livre hoje, e que me ajudaria a por as coisas no lugar, mas antes iria ver se os gêmeos iriam precisar de alguma coisa, assenti e ele também saiu pela porta a encostando. Pude perceber quando a porta se fechou, que minhas chaves estavam do lado de dentro da porta, com certeza, Elric deve ter colocado lá, afinal ele sabe bem como eu sou distraída pra certas coisas.

Seth desceu do meu ombro e foi para cima da poltrona, ao qual deitou encolhido e foi tirar um cochilo. Ele deve estar com sono, pois não deve ter conseguido dormir durante a viagem, pois foi a sua primeira vez voando numa nave.

Fiquei olhando para ele mais um pouco antes de suspirar e ir dar uma olhada nas minhas caixas, e começar a arrumar tudo no lugar, afinal, ali iria ser minha nova casa.


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Notas finais do capítulo

E aí?O que acharam do cap?Espero que tenham gostado ^^

Antes de me despedir quero que saibam que atualizei os ouros caps postados e se quiserem dar uma conferida, eles estão um pouco diferentes de antes e talvez vocês vão gostar mais dessa nova versão ^^

Jay ne!



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