Precisamos Conversar escrita por Rodrigo Caetano


Capítulo 8
4.


Notas iniciais do capítulo

E então, esse é o último capítulo formal de Precisamos Conversar! Espero sinceramente que tenham gostado, e que o final seja satisfatório.

Mas, aqueles que me conhecem, sabem muito bem que raramente o meu último capítulo é o verdadeiro capítulo final. Logo, teremos ainda um interlúdio e um epílogo...hahahaha

Não se preocupem, todos serão postados hoje com 5 minutos de intervalo (cortesia dessa maravilha que é o sistema de postagem programada *-*)!

Boa leitura!



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Dan entrou no apartamento com uma caixa na mão e o suor escorrendo pelo rosto. Estava há mais de meia hora ajudando Samanta a carregar móveis desmontados, além de caixas e mais caixas dos pertences da amiga.

Ela havia arrumado um apartamentozinho na Tijuca, um pouco longe do metrô, mas num lugar direito. Era um quarto e sala pequeno, com um aluguel acessível. Um achado, considerando que ela havia passado apenas duas semanas procurando. Havia insistido para que ela ficasse mais tempo com ele e continuasse a procurar algo melhor, mas a mulher era teimosa.

— Pô, Sampa. O que tem nessa caixa aqui? – ele perguntou, bufando e deixando a caixa no chão, exausto. – Pedra?!

— Não, meus livros...

— Vou te comprar um leitor digital. O planeta agradece e as minhas costas também.

Ela riu.

Samanta e Daniel passaram o dia inteiro montando móveis, mudando eles de lugar, botando roupas no armário e os livros nas estantes. Para um apartamentinho de trinta metros quadrados, eles ficaram surpresos com o trabalho que deu deixar tudo do jeito que tinha que ficar. Quando terminou, já depois das sete da noite, eles abriram a geladeira e pegaram a cerveja que tinham colocado para gelar quando tudo começou, e fizeram um brinde.

— Ao bendito homem que inventou a cerveja — disse ele.

— E ao brasileiro que pensou que ela seria melhor gelada.

Os dois riram e beberam.

— Dan, meu... Você não tem ideia de como é que eu estou me sentindo agora, de verdade. Acho que eu nunca estive mais realizada.

— Jura? Nunca?

— Nunca...

Ele bebeu mais um gole da cerveja, calando o que pensou. Ela percebeu.

— O quê? Fala!

— Não é nada, deixa quieto...

— Sério, pode falar. O que quiser...

Ele respirou fundo, sem saber bem por onde começar.

— Quer dizer então que você está bem assim? Não quer mais nada? Quando você vai ligar para o David e contar para ele que voltou?

Samanta não escondeu a surpresa com o assunto. Não esperava, mas teve de reconhecer que deveria ter esperado. Era realmente algo difícil de entender. Ela mesma estava tendo alguma dificuldade.

— É claro que eu vou contar para ele. Talvez a gente ainda possa ficar junto. Eu não sei...

— Eu sei. Mas você fica aí insistindo em dizer que não voltou por isso. Até me bateu quando eu disse que você voltou por ele...

— Ora, eu gosto dele. Sei lá, talvez ainda o ame. Mas eu não voltei por ele. Eu sei, é difícil de entender...

—Talvez a cerveja ajude – ele disse, tomando mais um grande gole e arrancando risadas da amiga.

Ela se sentia confortável ali. Com seu amigo, em sua nova casa, mesmo que o assunto não fosse assim tão confortável. Realizada, feliz, cansada depois de um dia de trabalho árduo e tomando uma cerveja gelada. Era quase impossível controlar para onde sua mente viajaria, se ela deixasse.

—Dan, você acha que eu sou egoísta?

—Claro que não. Pirou? Você passou mais de um ano trabalhando de graça para mim, me ajudando...

— Meu, isso foi uma das coisas mais egoístas que eu já fiz na vida...

— Ok, então você está mesmo louca...

— É sério, Dan. Todo mundo é egoísta. Você é egoísta, e eu fui muito egoísta quando trabalhei de graça para você. Todo o tempo que eu gastei com você eu podia estar gastando com quem me pagava, no escritório, ou com quem gostava de mim e queria ficar comigo, como o seu amigo aí, que você insiste em trazer para o assunto. Eu tinha milhões de coisas para fazer por quem fazia alguma coisa por mim, e eu decidi fazer o que eu queria fazer, sem pedir nada em troca.

— Mas, se você pensar assim... – ele começou.

— Todo mundo é egoísta, eu sei. É justamente o que eu estou falando. A gente só quer ser feliz, Dan. E não existe felicidade no mundo que não venha de nós mesmos. Está tudo dentro da gente, então, no final, a gente faz por si mesmo. Mesmo quando a gente está se sacrificando pelos outros. É aquela máxima que minha vó dizia: “se o homem egoísta soubesse como é bom fazer o bem, ele seria bom por egoísmo”.

— Sabe, tem um programa desses de comédia na TV que fala isso num episódio. Que não existe boa ação que não seja egoísta – respondeu o amigo, finalmente entendo um pouco do que ela estava tentando dizer.

Samanta riu. Ela se lembrava do episódio. Amava aquele programa de paixão.

— Exatamente... – ela continuou. – Mas então vamos pensar. Mesmo quando eu faço algo que supostamente é pelo David, eu estou fazendo por mim, certo?

— Certo – ele disse.

— Errado! Eu fiz coisas pelos outros a vida toda, Dan. Eu fui à escola, escolhi a minha faculdade, aceitei um bom emprego e um bom apartamento... Eu achava que estava fazendo tudo aquilo por mim, por que me falaram que eu estava, mas na verdade estava fazendo aquilo por era o que esperavam que eu fizesse, e eu acabei aceitando que deveria esperar isso também. Até quando voltei para São Paulo e deixei o David aqui... Eu pensava em ficar por causa dele. Porque não queria vê-lo triste... — Ela suspirou, mas não queria deixar o amigo interromper antes de concluir o pensamento — Ainda bem que eu não fiquei. Isso não seria um motivo bom suficiente para me prender aqui. E o que se esperava de mim não foi forte o suficiente para me prender em São Paulo.

— Você me perdeu de novo – ele disse, rindo, quase desistindo daquela conversa. Tinha a impressão de que a menina estava falando mais consigo mesma do que com ele.

Só conseguia pensar que se ela já estava assim sóbria, quando bebesse mais umas cervejas iria pirar. Enquanto isso, Samanta riu, e continuou a falar sem pestanejar, parecendo que ia finalmente entendendo tudo que ela sempre soube. As peças iam se encaixando na sua cabeça à medida que ia falando, como se a mente finalmente estivesse compreendendo o que estava fazendo o coração sentir.

— O meu problema era que eu não era egoísta, Dan. Eu tinha tudo o que alguém poderia pedir para seguir por um determinado caminho, menos a minha genuína vontade. Você pode passar a sua vida inteira fazendo a coisa certa, mas se não estiver fazendo a coisa certa por você mesmo, por que você quer, vai ser infeliz. E se você passar a fazer umas coisas erradas, mas fizer elas por você... Bem, aí você fica com um sorriso do tamanho do meu aqui. Bem maior do que o apartamento onde eu moro.

— Ou do que o seu salário... – ele riu, levantando a garrafa, brindando aquele momento.

Ela brindou com o amigo e bebeu novamente, finalmente se dando por satisfeita e se calando. Mas Dan resolveu voltar ao assunto que estava na sua cabeça.

— Boa tentativa, mas você fugiu da pergunta. Quando é que você vai ligar para o David?

Ela riu novamente, rolando os olhos para cima.

— Dan, algum dia o David já virou para você e falou “precisamos conversar”?

Foi a vez de Daniel revirar os olhos, revoltado com a nova esquiva da amiga paulista. Nessas horas ele sentia uma raiva enorme daquele estado de metidos a burgueses e intelectuais.

— Sei lá, Sampa... Por quê?

— Porque para ele isso não quer dizer a mesma coisa que para todo mundo...

—É, eu sei... Ele é meio maluco com essas coisas. Cisma com alguma coisa e passa a viver como se aquilo fizesse sentido. Muda o sentido das palavras e tudo. Vou te contar, se você me disser que não quer voltar com ele por causa disso, eu juro que acredito.

Samantha gargalhou alto, vendo que o amigo estava começando a ficar irritado com ela. Decidiu encurtar as coisas e ir direto ao ponto.

—Não, não... eu amo isso nele, de verdade. Ele vive do jeito que ele acha que tem que viver, foda-se o resto. Já parou para pensar no quão egoísta é isso?

— Egoísta?

—É! Eu pensava isso de vez em quando, em uns momentos de irritação. Ele não liga para o que os outros entendem. Mal se explica... Simplesmente muda o significado de algo e foda-se...

— Uhm... e o que isso tem a ver com quando você vai ligar para ele?

— Eu meio que já liguei – ela falou, fazendo ele pular da cadeira.

— O quê?! E por que você está me obrigando a esconder isso dele então? Pelo amor de Deus, mulher, isso não se faz. O cara é meu melhor amigo. Ele deve estar querendo me matar!

— Calma! Calma! – ela disse, rindo. – Eu disse que liguei para ele, não que eu tinha falado com ele. Eu liguei para ele ainda de São Paulo, antes de eu decidir voltar. Foi sem querer. Eu estava tentando ligar para você, de madrugada.

— É, você falou algo sobre isso no dia, eu acho.

— Então, eu apertei o botão errado e acabei ligando para a casa dele. A secretária dele me atendeu.

Ela disse aquilo rindo, sabendo que Dan achava aquele lance de secretária eletrônica ridículo.

— Então você ouviu o P.S.? – perguntou o homem. – Ele deixa aquilo ali desde que você saiu. Já disse para ele que é deprimente, mas ele sempre diz que eu não entendia o que ele queria dizer.

— Pois é, você não entende mesmo, mas deixa para lá.

Daniel estreitou os olhos, fixando-os na amiga com uma ferocidade que seria ameaçadora, não fosse cômica.

— Eu te dei emprego. Eu te dei abrigo. Eu montei os seus móveis e carreguei suas caixas. E você quer me dispensar com “deixa para lá”? Você é uma tremenda cara de pau, sabia, Srta. Paolinni?

Ela riu, tomando mais um gole da cerveja enquanto o amigo continuava a lhe fuzilar com o olhar. Tentou imaginar qual seria a melhor maneira de explicar o que queria dizer. Descobriu que não existia uma.

— Quando a gente ainda namorava, uma vez, eu peguei ele saindo do banho, olhando no espelho e falando “precisamos conversar” para o reflexo.

— Você tá brincando?! —Dan quase cuspiu a cerveja que estava bebendo quando riu do que Samanta contava.

— Não, é sério. Ele “precisava conversar” com ele mesmo. Só depois ele foi me explicar isso. Uma verdadeira conversa para ele é necessariamente uma troca, algo que pode ser muito íntimo. Quando ele chama você para conversar, na verdade é uma prova de amizade, pelo menos para ele. Quando ele fala consigo mesmo, é para arrumar as ideias, ou tentar decidir o que fazer. Quando ele me chamava para conversar, ele dizia para interpretar como uma declaração de amor...

Dan fez um gesto com a cabeça que muito lembrou Samanta do que as pessoas fazem quando fingem ter entendido alguma coisa, simplesmente por não querer alongar o assunto.

— Então você ouviu o recado e voltou para conversar com ele? Faz sentido com o que eu estava pensando, mas não com o que você vem dizendo até aqui...

— Não, Dan. Pelo amor de Deus, presta atenção! — Ela bateu com a mão livre na coxa, e o amigo soube que se ele estivesse ao alcance do braço da mulher, ele teria sido o alvo. — Aquilo me comoveu, sim, mas eu não voltei para conversar com ele, se não já teria ido até lá! Aquilo me tocou muito, na verdade, mas por que me fez lembrar de como ele fazia as coisas. Como ele era egoísta e se dava muito bem com isso. E me fez perceber o quanto eu precisava conversar comigo mesma. Me fez perceber o quanto eu estava precisando ser egoísta.

*-*-*-*-*-*-*-*

Daniel foi embora às oito, dizendo que tinha jogo no Maracanã às dez. O David iria e eles tinham marcado de se encontrar oito e meia na estação de metrô. Com a multidão da torcida, se encontrar ia ser um inferno e David tinha ficado muito irritado, mas Daniel disse que tinha um compromisso de trabalho na Tijuca até essa hora e que não tinha nada que ele pudesse fazer.

Quando Dan foi embora do seu apartamento, Samanta sabia que David já deveria ter saído de casa há algum tempo. Sabia que era impossível falar com ele naquela hora, mas toda a conversa com o Daniel tinha deixado o rapaz na cabeça dela, e ela estava cansada de tentar tirá-lo de lá, de esperar a hora certa. Ela já tinha voltado, se estabelecido, já tinha toda a sua vida bem arrumada. Até mesmo o Daniel já havia entendido que ela não estava fazendo isso por ele. Só lhe restava admitir, para o amigo e para si mesma, que, no fim das contas, amava o ex-namorado e queria ficar com ele.

A voz de David dizendo “precisamos conversar” lhe voltou à cabeça, e ela assentiu, como se concordando. Da última vez que ouvira o pedido do rapaz, ela decidira ignorar. Era mais importante conversar com o espelho do que com ele, e não se arrependia. O que não significava que não queria mais conversar com ele.

Não tinha motivo no mundo para ela não ligar para ele naquele momento, a não ser o fato de ele não conseguir atendê-la. Pois é, meio egoísta da minha parte, não é? Ela pensou, rindo, enquanto procurava o contato dele no celular.

Como esperava, o celular dele estava fora de área – provavelmente no subsolo do metrô –, então ela ligou para casa, sabendo que ia acabar falando com a secretária. Não foi meticulosamente planejado, mas achou a situação bastante propícia.

Hey, você ligou para o David Muller.

No momento ele foi para o jogo no Maraca e só deve chegar mais tarde, depois de assumir a liderança do Brasileirão. Se você não quiser ouvi-lo falar do jogo, espera uns dois dias e depois tenta de novo. Se for sobre o carro, manda um e-mail, sério. Eles existem para isso. Se não, espera o sinal tocar. Você já sabe o que fazer depois.

Ah, e P.S.: Sampa, a gente ainda precisa conversar”

Ela estremeceu quando ouviu aquele P.S. novamente, mesmo tendo acabado de repeti-lo para si, mentalmente. O sinal tocou e ela se pegou surpresa por não saber o que dizer. Alguns segundos se passaram em silêncio e se ela demorasse demais, quando ele ouvisse ia achar que era o bolso de alguém, ligando acidentalmente.

— Hey! – ela disse, hesitante. – Me liga ok? – Sua voz tremia enquanto ela tentava dizer o número do seu celular. — Não precisa de DDD, sério. Beijos.

Ela desligou com o coração batendo a mil por hora. Jogou-se na cama, ainda suada da mudança, com a cabeça nas nuvens, sem saber o que pensar. Ela sempre sabia como David iria reagir às coisas, mas daquela vez não conseguia nem imaginar. Era algo completamente imprevisível. Pegou-se com medo de ele estar irritado, nervoso, de não querer mais nada com ela. Sabia que aquilo não era verdade, ele mesmo tinha dito, através da secretária, mas ela se pegou com muito medo.

E assim, girando de um lado para o outro, com o coração a mil, ela nunca soube explicar como conseguira fazer o que fez em seguida. Ela simplesmente dormiu.

*-*-*-*-*-*-*-*

Samanta acordou com o telefone tocando alto, em algum lugar em volta dela. No meio da confusão de lençol, colchão, travesseiro e seus membros ainda meio adormecidos, ela não sabia exatamente de onde estava vindo o som. Já se passava da meia noite e a janela aberta denunciava que estava chovendo. Parte do chão da sua casa nova já estava molhada e ela xingou baixinho.

Só então percebeu quem provavelmente estava ligando, e entrou em desespero, procurando desesperadamente o seu celular. Ele parou de tocar no segundo em que ela o viu jogado no chão, quase embaixo da cama, a poucos centímetros de uma poça de água da chuva. Ela se esticou e o pegou, com o coração na garganta.

Era ele. David havia ligado duas vezes em um intervalo de quarenta e cinco minutos. Merda! Ela pensou. Não conseguia acreditar que tinha dormido.

O telefone vibrou na sua mão novamente e ela pulou. Ele estava ligando de novo. Ela quase apertou o botão de atender, quando uma ideia lhe passou pela cabeça. Começou a rir sozinha e deixou o telefone tocar mais três vezes, enquanto se controlava. Era exatamente o número de toques necessários para que ele caísse na secretária eletrônica. No final do quarto toque, ela atendeu.

—Hey, você ligou para Samanta Paolinni – começou. – No momento estou na minha nova casa, no Rio de Janeiro. Abandonei São Paulo para ser feliz e fazer alguma coisa por mim mesma. Afinal eu sou a pessoa mais importante na minha vida, certo? E o segundo lugar mora no Rio.

Ela respirou fundo, sem saber se ele estava ou não caindo na brincadeira. David não disse nada, mas ela ouviu a sua respiração agitada do outro lado da linha, quase como se estivesse cansado ou com o coração batendo rápido demais.

— Se você está ligando, espero que saiba que eu ainda amo você. Ainda amo você e quero ficar com você. Isso nunca mudou. Eu é que mudei. Eu é que estou mudando. E, quem sabe, às vezes você não ama mais a pessoa que eu me tornei, ou que eu estou me tornando. O ponto é que meu coração ainda é seu, se você quiser. – Ela sentiu as lágrimas surgirem nos seus olhos e deixou-as escorrer, sem vergonha ou pudor. David continuava em silêncio do outro lado da linha.

— Então é isso...

— Não tem sinal? – David finalmente falou.

—O quê? — Ela deu um pulo com a resposta, sem esperar ou entender o que ele queria dizer.

— Você esqueceu o que eu ensinei? Primeiro você fala em terceira pessoa. Seria idiota se você fosse sua própria secretária. – Ele deu uma pausa esperando uma risada que não veio. Samanta não conseguia processar o que estava ouvindo. — E depois que a secretária eletrônica fala, tem um sinal para alguém deixar o recado. Por isso que eu sempre digo “você sabe o que fazer depois do sinal”, ou algo do tipo...

— Não, não tem sinal. – Ela se pegou, finalmente, rindo.

— Ótimo, porque não tem mesmo recado – Ele disse, roubando o ar dos pulmões de Samanta apenas pela primeira vez naquela noite. – Levanta da cama e abre o portão do seu prédio, por que está chovendo muito aqui fora e nós precisamos mesmo conversar...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? A parte mais importante da história termina aqui, mas temos algumas coisas pela frente ainda. Alguém ai entendeu a Samanta? Tomara que sim...hehehehe
Se não, o que vem pela frente ainda por ajudar...

Obrigado de verdade por lerem até aqui. Espero vocês nos comentários! xD



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