O homem saltou desviando do ataque eminente, olhou para o símbolo existente em sua mão esquerda, apenas uma pétala restara ali em meio aquele desenho que lembrava uma rosa. Significava que só restava ele, ele era o único que poderia impedir que o caos completo caísse sobre o mundo, os outros cinco haviam morrido, um deles, antes mesmo de conseguir chegar ao ponto de encontro, e os outros durante as lutas que travaram até conseguirem chegar a Terra dos Demônios, e agora quando estavam chegando bem perto do seu maior inimigo, os outros foram tombados, ele era o único sobrevivente. Os demônios avançavam sobre ele, mas ele desviava de todos os ataques, saldando, girando e cortando tudo o que via pela frente, criando uma chuva de sangue.

O que fazer? Seus companheiros mortos, suas forças esgotadas, suas armas comprometidas e tantos inimigos. O mundo só contava com ele e ele não podia contar com mais ninguém, estava tudo em suas costas e somente em suas costas. Sorriu levemente enquanto golpeava as criaturas que saltavam em sua direção. Ele não poderia desistir, não enquanto ainda tivesse aquela carta escondida em sua manga.

Ele iria sair dali.

Iria até o Arquidemônio.

E iria permitir que o mundo continuasse, mesmo que sem ele.

Ele seria a esperança de todos.