A Filha Do Lord Voldemort escrita por G Guedes


Capítulo 7
Capitulo Sete


Notas iniciais do capítulo

Voltei! confesso que chorei um pouco fazendo esse capitulo...
Boa leitura!



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Parabéns pra você,

Nessa data querida,

Muitas felicidades,

Muitos anos de vida,

É big, é big, é big , é big é big

É hora, é hora, é hora é hora é hora

Rá Tim Bum

Anna! Anna! Anna!

Lá estava eu sentada em frente a uma mesa com todos da minha família em volta cantando parabéns, lembra quando eu disse que ia ser um dia tedioso? Adivinha... eu acertei!

Respirei fundo e assoprei a vela e todo mundo gritou “eehh” e eu estava tão animada quanto um preso indo pra cadeia.

Yiup!

O tempo passou e a festa continuava um tedio... tá na hora de animar isso aqui. Olhei em volta e sorrir ao ver a tia Carmem (Muito chata) em um canto conversando com minha mãe, olhei pro bolo de chocolate e sorri. Fechei os olhos imaginando o bolo de três andares levantando e indo direto para cabeça da tia Carmem, abri os olhos e lá estava ele parado em cima da cabeça dela, e em questão de segundos ele caiu...

Ouve alguns minutos até todos perceberem o que aconteceu (inclusive ela mesma) todos estavam em estado de choque (menos eu que nesse instante estava morrendo de rir) papai olhou pra mim com cara de “não acredito no que você fez” eu apenas fechei os olhos e imaginei tortas voando pra tudo que é lado e quando abri os olhos vi varias pessoas levando tortas na cara ah, isso tá ficando cada vez melhor. Me agachei e fui engatinhando pra um lugar seguro onde não vou levar torta na cara mas que da pra ver tudo...

(...)

Assim que tudo terminou, todos foram embora, só faltava o meus pais. Corri pra abraça-los...

– Prometo que voltaremos assim que amanhecer, nem vai sentir nossa falta. – disse mamãe

– Vocês têm mesmo que ir?-Perguntei

– Sim. Mas voltaremos cedinho ok? – Disse papai me abraçando...

– Madalena, não dá aquele suco que tá na geladeira pra ela tá? E também não dá leite pra ela, ela é alérgica a lactose, deixa ela acordada até as nove mais que isso não deixa, se não ela não acorda pra ir a escola de manhã, se por acaso agente voltar só semana que vem, pode deixar ela acordada até umas dez ou onze hora, mas só sexta feira. O numero do telefone do restaurante que ela mais gosta tá na geladeira, se por acaso acontecer alguma coisa liga pro nosso numero de emergência...

– Mãe! Eu tô bem, serio. Não precisa esquentar a cabeça da Madalena, você só vai ficar fora algumas horas, talvez uns dois ou três dias... Então, relaxa.

– Entendeu tudo não é Madalena? – perguntou minha mãe me ignorando por completo.

– Sim, senhora.

– ok... Vem cá.- Ela abriu os braços pra me abraçar. Fui até ela e nos abraçamos nós três juntos...

– Vamos? Nosso voo vai sai e agente ainda tá aqui...

– Vamos.

E eu fiquei lá... Vendo-os partir...

– Anna? – Ouço Madalena me chamar – Amanhã tem aula... sua mãe disse que era pra você dormir...

– Já entendi Madalena, já tô indo.

Subi as escadas e deitei na minha cama, estou exausta. Então foi fácil, cai no sono assim que deitei na cama.

*~*~*~*~*~*~*

Vi papai entrando no avião com mamãe, eu vi o avião decolar.

O avião estava voando mais rápido do que nunca, o céu estava escuro, nublado. A chuva estava forte, mais tão forte, que parecia estar chovendo pedra. Estava tudo bem, até um raio rachar o céu e bater direto no avião fazendo-o cair direto no mar... Nenhum sobrevivente...

*~*~*~*~*~*~

– Anna! Acorda!

– O que?

– Você estava tendo um pesadelo...

Olhei pra Madalena, cadê meus pais? Onde eles estão?

– Cadê meus pais Madalena?

– Você se esqueceu? Eles estão viajando a negocio. Há essa hora eles devem estar no meio do caminho...

Olhei pra ela e comecei a chorar, não, isso não podia tá acontecendo... Não! Eu só tenho onze anos... preciso da minha família. Preciso da minha mãe pra me dar um sermão por eu não ter arrumado o meu quarto, preciso do meu pai pra me proteger... preciso deles vivos na minha formatura.

– Anna! Calma! Calma! Foi só um pesadelo...

– Não, não foi! Sempre que eu sonho com essas coisas acontecem!!

– Que coisas querida? Vai ficar tudo bem... Tudo bem... Agora deita ai e dorme amanhã seus pais vão chegar e você vai ver que tá tudo bem.

Mas eu sabia que não ia ficar nada bem... Eles não iam voltar, nunca mais... Mas mesmo assim, resolvi fingi que foi só mais um sonho comum, que amanhã meus pais vão chegar, menti pra mim mesma dizendo que estava tudo bem. Era melhor acreditar nisso do que aceitar a ideia de que não tenho pais... De que sou uma garota Órfã, que eu não tenho mais uma família. E pensando nisso eu adormeci.

Acordei com um barulho da porta da sala sendo aberta...

Mamãe! Papai! Eles estão vivos! Foi só um sonho idiota!

Desci as escadas correndo com um sorriso no rosto e paro quando vejo Madalena com lagrimas no rosto, do mais dois passos e vejo quatro policiais falando com Madalena... Meu sorriso se desfeeis.

Eles não voltaram...

– Madalena? O que está acontecendo? – pergunto pra minha babá que está com lagrimas nos olhos.

– Vem cá Anna... – Ela abriu os braços pra me abraçar foi quando eu percebi...aconteceu. corri pra abraça-la e chorei com ela por muito tempo. Ficamos nós duas chorando naquela enorme sala, esperando alguém dizer que era uma brincadeira... Mas isso não ia acontecer. Nós sabíamos disso, mas não deixamos de desejar que minha mãe aparecesse com aquele sorriso que ela dá sempre que tá feliz ou o meu pai atravessasse aquela porta com um sorriso de orelha, a orelha dizendo que era uma pegadinha ou correndo na minha direção pra me fazer cosicas...

Horas se passaram, a campainha tocou e eu levantei pra abrir a porta já Madalena ainda estava em estado de choque. Harry Potter por longo tempo ficou me olhando

– Você tá bem? – perguntou ele ainda me encarando com cara de preocupado, com essa eu não aguentei eu tinha parado de chorar por uns dez minutos, estava sendo difícil segurar. Mas quando ele perguntou, eu não aguentei e chorei, chorei muito...

– Não! Não estou bem! Acabo de descobrir que meus pais estão mortos!

– Anna... Posso? – Perguntou ele abrindo os braços pra me abraçar e eu corri pra abraça-lo

– Não é justo! – falei chorando

– Eu sei Anna, eu sei.

– Eu só tenho onze anos. ONZE! PRECISO DELES COM MIGO! Como eles podem ter me deixado? ELES NÃO PODIAM! NÃO TINHAM ESSE DIREITO! ELES NÃO PODIAM! HARRY, NÃO PODIAM... Eu quero meus pais. Quero meus pais de volta!... Preciso deles Harry, preciso deles.

– Anna, escuta... não foi escolha deles? Isso só aconteceu...

– Por que? porque tinha que acontecer?

Ele parou por um estante, pensando na minha pergunta

– Não sei. Mas... algumas coisas tem que acontecer, você não pode impedir, não importa quem ou o que você é, simplesmente tem que acontecer... É a vida Anna, não podemos muda-la

– Mas eu não quero que seja assim Harry! Eu quero meus pais!

E ficamos ali, abraçados, chorando , tentando me convencer de que eles foram em bora e não tem volta...


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Notas finais do capítulo

até logo...



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