A Filha Do Lord Voldemort escrita por G Guedes


Capítulo 4
Capitulo Quatro


Notas iniciais do capítulo

Voltei amores!! tá ai mais um capitulo pra você e acho que dessa vez vocês irão ficar de boca aberta *0* sem mais delongas... Boa leitura!



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Agora...

Lá estava eu sentada na cama do meu quarto, olhando pro nada... Tedio, tedio total... E ah, e um pouquinho de fome, desci as escadas e quando ia virando o corredor, parei assim que ouvi a voz do meu pai... Uma voz preocupada, e cansada que só de escutar me causava um incomodo, não gosto de ver meu pai assim...

– Por favor... Harry por favor você precisa me ajudar.- implorou meu pai pra um homem que eu nunca tinha visto. Um homem alto e usava oculos(Muito fora de moda devo dizer), o resto eu não vi (estava ocupada demais tentando me esconder em um lugar que desse para ver e ouvir eles sem ser vista)

– Duda eu...

– Harry, olha, eu sei que fui um idiota, mas eu... Olha eu sinto muito tá? Eu pisei na bola com você eu sei. Mas... Tem acontecido coisas estranhas... Coisas que... Eu... A minha filha... Olha algumas... Coisas têm acontecido com minha filha.

Coisas? – Perguntou o homem com uma cara de confuso (acho que é o nome dele Harry)

– É, coisas. Ela acha que é uma... uma.... – Acho que papai estava com uma certa dificuldade de terminar a frase, parece que ele ia explodir se completasse...

– Uma?- Perguntou Harry ainda confuso

– Lembra no meu aniversario de 11 anos... No zoológico?

O Harry afirmou com a cabeça...

– Você fez com que o vidro sumisse... e... a cobra saiu... e eu fiquei lá dentro.

Como assim? O Harry fez o vidro sumir? QUE? Tô boiando...

– Lembro... Mas... o que isso tem haver com a sua filha...

Papai suspirou e olhou pro Harry e ai ouve um silencio na sala... um silencio que durou uns 2 ou 3 minutos .

– Ela é uma...? – Perguntou Harry ainda olhando pro meu pai que agora está afirmando com a cabeça

Outro silencio se estendeu na sala...

– E é ai que você entra... Preciso de você... Eu sinto que vai acontecer alguma coisa... Alguma coisa com migo e com minha mulher, e se isso acontecer... Preciso que cuide dela.

– O que? Como...

– Só, por favor, me prometa... Preciso ter essa certeza Harry, preciso saber que se eu parti vai ter alguém em que possa cuidar dela... Alguém em que eu possa confiar... Preciso ter essa certeza Harry... Por favor, Harry... Por favor... Ela é a minha vida... Preciso que cuide dela, farei o que você quiser, mas me prometa que vai cuidar dela.

– Duda eu... não... - Harry soltou um longo suspiro olhou pra baixo e balançou a cabeça depois levantou e olhou o meu pai – Eu prometo. Prometo que se alguma coisa acontecer cuidarei dela... Como se fosse minha filha.

Papai fechou os olhos e suspirou, como se estivesse mais calmo... mais tranquilo, sorriu pro Harry.

– Obrigado... Obrigado mesmo...

Então quando eu ia voltando de fininho pro meu quarto (sem querer) esbarrei na estante que tinha um vaso de vidro (presente da vovó Petúnia) e essa estante balançou fazendo com que, o vaso caísse no chão com um barulho enorme. É, eu não mereço.

Papai parou o que estava falando e olhou pro local onde eu estava e nesse exato momento minha mãe entrou em casa.

– Oh... lá se vai o vaso que sua vó me deu. – Falou mamãe olhando o vaso (os cacos do vaso, que dizer)

Papai estava me encarando com os olhos arregalados e o Harry estava com um sorriso no rosto (um sorriso enorme!)

– Está ai a muito tempo Anna? – Perguntou papai ainda me olhando com uma cara tipo 0_0

– Não. Cheguei agora. – Menti. Acho que ele acreditou. Sou ótima em mentir...

Olhei pro Harry e sorri também

– Oi. – Falei pra ele ainda sorrindo

– Oi. – cumprimentou ele sorrindo ainda mais (se é possível)

Mamãe olhou pro Harry e arregalou os olhos (o que tá dando nesse povo? Tá todo mundo arregalando os olhos? Virou moda?) Harry olhou pra minha mãe sorriu e levantou a mão pra cumprimentá-la

– Oi. Meu nome é Harry. Harry Potter.

Minha mãe apertou a mão dele.

Harry Potter... Eu já ouvi esse nome... Ho Deus! Ele é o... Ele é... Céus! Ele é o cara que a vovó disse no jantar! Escola de bruxos! Ele é um... aaahhh gente!!!

– Prazer em te conhecer. – disse minha mãe ainda encarando ele.

– O prazer é todo meu. – Harry olhou de novo pra mim e sorriu – Então... Eu tenho que ir. Nos falamos depois? –perguntou Harry pro meu pai.

– Ok. Nos vemos depois – assentiu meu pai, meu pai levou o Harry lá pra fora e demorou muito pra ele voltar, acho que eles estavam conversando, tentei ir lá, mas minha mãe me prendeu no corredor dizendo que, se eu não limpasse a bagunça que eu fiz (o vaso de vidro que eu quebrei) não iria sair dali. Fiquei enrolando mas não adiantou de nada... Quando terminei de limpar já era tarde demais, meu pai já estava no escritório. Droga!

*~*~*~*~*

2 de maio de 1998...

– O que você disse?- sua voz estava severa e fria, mas a fúria e medo queimavam dentro dele. a única coisa que ele tinha temido, mas não podia ser verdade, ele não podia ver como... o duende estava tremendo, incapaz de encontrar os severos olhos vermelhos acima dele.- Diga novamente! –Murmurou Voldemort. - Diga novamente!

– M-meu lord,- gaguejou o duende, seus olhos pretos cheios de terror.- M-meu Lord... nós t-tentamos p- para-los... im- impostores, meu Lord... arrombaram... arrombaram o... o cofre dos Lestrages...

– Impostores? Que impostores? Eu pensei que Gringotes tivesse meios de revelar impostores? Quem eram eles?

– Era... era... o m-menino P-Potter e os dois cumplices...

– E eles pegaram? – ele disse, sua voz elevando-se, um terrível medo invadindo-o – Conte-me! O que eles pegaram?!

– Um... um p-pequeno c-calice dourado m-meu Lord...

O grito de raiva, de recusa saiu dele como se fosse de um estranho. Ele estava enlouquecido, nervoso, não podia ser verdade, era possível que o garoto tivesse descoberto o seu segredo?

A Varinha Mestra cortou o ar e uma luz verde atravessou a sala o duende ajoelhado rolou morto, os bruxos que observavam dispersaram-se diante dele, apavorados. Bellatrix e Lúcio Malfoy empurraram os outros pra trás na sua corrida pra porta, e repetidamente a varinha cortou o ar, e aqueles que ficaram pra trás estavam mortos, todos eles, por trazer a ele aquela noticia, por ouvirem sobre o cálice dourado.

Sozinho entre os mortos ele andou para cima e para baixo, e ele viu passar diante dele: suas riquezas, seus meios de segurança, suas fontes de imortalidade – o diário estava destruído e o cálice foi roubado(...) e Hogwarts... mas ele sabia que essa Horcrux estava segura; era impossível para Potter entrar em Hogsmeade sem ser descoberto, deixar a escola sozinho. No entanto, seria prudente alerta Snape do fato que o garoto provavelmente tentaria entrar no castelo... contar a Snape por que o garoto retornaria seria ridículo, é claro; tinha sido um grande erro confiar em Bellatrix e Malfoy (...)

Enquanto pensava o que fazer percebeu que estava sendo observado. Mas Voldemort estava sozinho na sala, a não ser por Nagini que se banqueteava com os corpos no chão. Olhou por todos os lados esperando ver Bellatrix ou Lúcio espionando pelo feixe da porta mas não viu nada. E de repente percebeu que não estava sendo observado por fora. E sim por dentro. Não dentro da sala. Dentro da sua própria cabeça.

Ele havia se descontrolado de novo, havia desprotegido sua mente,, permitindo o garoto Potter viajar dentro de sua cabeça e agora, ele havia visto, ele sabia, ele estava vendo. Vendo cada pensamento de Lorde Voldemort.

Urrou de raiva, tão alto que Nagini se deu ao trabalho de erguer a cabeça de sua janta para obseva-lo. A raiva estava visível em seus olhos que passaram do vermelho sangue, e sua face naturalmente pálida estava corada pelo ódio. Como foi tão tolo ao ponto de deixar revelar a Potter o seu ultimo esconderijo? Como foi tão descuidado para deixar Potter entrar em sua mente? Respirou fundo fechou os olhos tentou visualizar Potter, mas o garoto estava com a mente fechada, bloqueada pela Oclumência, e Voldemort tratou de fazer a mesma coisa.

(...)

Ele não tinha tempo a perder. Estava correndo perigo. Convocou uma reunião com todos os comensais que estavam na mansão nesse momento, não poderia se dar ao luxo de chamar e esperar todos os outros chegarem. Uma dúzia deles bastava depois, eles dariam um jeito de se virar e passar o decreto a todos os outros.


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Notas finais do capítulo

Até logo...



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