Carrossel: Órfãos e Perdidos escrita por Gronk Spike
Notas iniciais do capítulo
Obrigado a todos os outros comentários nos capítulos anteriores. Mais um capítulo aqui e dessa vez ocorrem grande parte dos convites para o baile, Boa leitura! xD
Durante todo o outro dia, o assunto mais falado da escola inteira era o sobre o baile de boas vindas. Os alunos estavam muito ansiosos e não viam logo a hora de chegar, era gente sendo convidada, gente convidando, enfim. A próxima aula para os órfãos era educação física, os meninos se encontravam no vestiário masculino se trocando, ao mesmo tempo em que discutiam a respeito do baile.
— Já sabem quem vão convidar para o baile? — Paulo perguntou enquanto trocava-se.
— Eu não sei, não vou poder convidar a Valéria, e espero que ela me entenda — Davi responde com o olhar distante, prevendo uma futura briga com a amada.
— Eu já sei quem vou convidar. — Daniel diz e chama a atenção dos amigos que arqueiam a sobrancelha.
— E quem vai ser? — Paulo questiona curioso.
— A Majo — Daniel responde calmamente, e só deixa os amigos mais surpresos.
— Oi? — Davi indaga confuso — Tem certeza? Será que não vai expor muito o nosso segredo?
— Não. Eu, diferente de vocês, sei agir civilizadamente, ninguém vai desconfiar de nada, agora se me derem licença, tenho um convite a fazer. — Daniel completa enquanto termina de se trocar e sai do vestiário a procura de Majo
(...)
No vestiário feminino, as meninas faziam o mesmo, porém Alicia parecia pouco interessada no assunto.
— Vocês vão convidar alguém, ou vão esperar? — Valéria pergunta aparentando estar bem ansiosa.
— Eu vou esperar, acho bem melhor os meninos convidarem — Maria Joaquina responde também empolgada.
— É Século XXI, minha gente — Alicia comenta — Deixem dessa baboseira toda e convidem vocês mesmo.
As outras duas pareceram apenas ignorar o comentário dá amiga e deram de ombros.
— Eu vou esperar o Davizinho me convidar — Valéria diz.
— Pois vai morrer esperando — Alicia debocha — Duvido muito que ele vá te convidar, ele é sensato e não vai fazer isso, deixaria o segredo muito exposto.
— É, nessa eu tenho que concordar com a Alicia — Majo responde.
Valéria apenas suspira, por mais que não desse o braço a torcer, sabia que era verdade.
As meninas saíram do vestiário, e foram em direção ao centro da quadra para se alongar, o professor tinha anunciado que eles jogariam queimada. Majo ia com as amigas quando é parada por Jorge.
— Posso falar com você? — O Cavalieri pergunta.
— Claro. Menina encontro vocês depois? — Maria Joaquina questiona virando-se para as amigas.
— Sim, pode ir lá — Alicia diz e se retira com Valéria.
Maria e Jorge andam pra perto da arquibancada e se sentam por lá.
— Então, Jorge. O que queria falar comigo? — Majo pergunta curiosa.
— Bem, eu queria saber se você aceita ir ao baile comigo. — Ele termina deixando o convite no ar.
— Sério? — Majo pergunta, surpresa pelo convite.
— Muito sério — Jorge responde com um sorriso.
— Mas porque eu? Sei lá tipo, tem tantas garotas aqui na escola... — Majo volta a perguntar, dessa vez estranhando.
— Porque você é diferente delas. Lê livros, é bem educada e me parece bastante culta. Então queria saber se me daria a honra de ir ao baile de boas vindas com você — Jorge responde.
Majo cora com aquelas palavras de Jorge. Ela pensa bem, analisa toda a situação e conclui que não haveria outra melhor opção do que Jorge.
— Tudo bem, eu aceito seu convite, vou ao baile com você. — Majo diz, sorridente.
Daniel, que estava procurando-a, finalmente havia a achado. Porém não ficou muito feliz ao ver Majo conversando com Jorge na arquibancada da quadra. Ele aproximou-se devagar, muito curioso para saber o que estavam conversando.
— Eu posso falar com você? —Daniel pergunta quando chega perto o suficiente dos dois.
— Nossa, hoje todo mundo tá querendo falar comigo. — Maria responde rindo — Mas claro que pode, Daniel. Jorge, te vejo depois. — Finalizou Majo dando um beijo na bochecha do Cavalieri, que apenas sorriu e se retirou.
— O que ele queria com você? — Daniel pergunta cautelosamente, sua curiosidade falou mais alto.
— Ah, ele só queria me convidar para o baile — Maria Joaquina responde rindo — Mas e você, o que quer falar comigo?
A resposta de Maria Joaquina foi como um soco no estômago de Daniel. O pegou de surpresa. O Zapata ficou espantado e começou a gaguejar.
— É..é... — O alto som do apito do professor de educação física salvou Daniel. — Depois eu te falo, o professor tá chamando a gente.
Como o professor havia dito, o jogo seria queimada. O primeiro time ficou:
Daniel
Paulo
Davi
Abelardo
Alicia
Carmen
Bibi
Jaime
Marcelina.
Segundo time:
Valéria
Margarida
Jorge
Maria Joaquina
Adriano
Mário
Laura
Cirilo
Kokimoto.
O jogo estava bastante disputado, com ambos os times perdendo muitos membros de suas equipes. Em um certo momento, Davi tinha que alternar entre jogar a bola em Valéria ou em Margarida, o Rabinovich viu que sua amada estava mais perto, então acabou “queimando-a” para indignação da mesma.
— Caramba, porque ele tinha que acertar em mim sendo que a Margarida estava bem ali? — Valéria pergunta para Majo, incrédula.
— Deixa de drama, Valéria —Majo respondeu — Você tava mais perto.
— Mesmo assim, isso não é desculpa — Valéria comentou ainda brava com Davi.
“A Valéria arruma briga até em um jogo que não vale nada” — Majo pensou, suspirando.
(...)
Passado algum tempo, o time de Davi acabou vencendo. Todos foram ao vestiário se trocar, e antes de voltar para a sala de aula, Paulo decidiu ir ao bebedouro, estava morrendo de sede. Ele andava tranquilamente pelos corredores, até que uma voz o faz parar.
— Paulo! — A voz parecia animada.
O Guerra virou-se e teve uma surpresa, era Carmen. Mas o que ela queria? Era isso que o garoto se perguntava, afinal, os dois mal tinham trocado duas palavras.
— É, sou eu. Posso ajudar? — Paulo perguntou confuso
— Sim, eu queria saber, você topa ir ao baile comigo? — Carmen não quis saber de rodeios e foi direta.
Paulo ficou mais confuso ainda.
— Oi? Sério mesmo isso? Você tá me convidando para o baile de boas vindas da escola?
— Isso mesmo — A menina responde tranquila.
Paulo pareceu pensar. Com Alicia ele não poderia ir, e praticamente não conhecia ninguém. Por fim, decidiu aceitar o convite.
— Tudo bem, eu aceito ir com você — Paulo responde indiferente.
— Ótimo! — Carmen diz empolgada enquanto o beija na bochecha e se retira.
— Estranho... — Paulo murmura para si mesmo.
(...)
Ao chegarem na sala de aula, o professor ainda não se encontrava por lá. Aproveitando-se disso, Valéria resolveu conversar com Davi.
— Não vai me dizer que ficou com raiva por eu ter te acertado na aula de educação física? — Davi indagou.
— É isso mesmo! — Valéria exclama — Poxa, eu sei que éramos de times diferentes, mas você tinha a Margarida pra acertar também.
— Valéria, você estava mais perto — Davi comentou como se fosse óbvio — Acha mesmo que eu iria tentar acertar na Margarida que estava mais longe? E se eu errasse? Eu iria prejudicar minha equipe. E como você mesmo disse, éramos de times diferentes.
Valéria apenas bufou.
— Você tá fazendo uma tempestade em um copo d’agua — Davi completa e vai se sentar ao ver o professor entrar na sala de aula.
— Ele não podia ter me ignorado assim — Valéria sussurra e vai para sua cadeira também.
(...)
Durante todo o intervalo, no refeitório, Daniel parecia que estava com a cabeça longe, seu olhar distante denunciava. Seus amigos não deixaram isso passar despercebido.
— Tá tudo bem com você, Daniel? — Davi perguntou.
— Ah, tá sim — Daniel respondeu.
— Você tá estranho — Paulo comentou — O que foi? Vai dizer que não conseguiu ainda convidar a Majo?
— Pior que isso... — Daniel disse.
— E o que poderia ser pior que isso? — Davi volta a questionar.
— Talvez outra pessoa já tenha convidado a Majo antes — Paulo diz dando de ombros, acertando na mosca.
— Incrível sua percepção, Paulo — Daniel diz rindo — É isso mesmo que você disse.
— Não fica assim, Daniel — Davi tentava consolar — Logo mais você consegue outro par, o que não falta por aqui é garota.
— É, nisso eu concordo — Paulo disse —E, aliás, se eu contar vocês não vão acreditar.
— Deixa de suspensa e conta logo — Davi fala já impaciente.
— A Carmen me convidou para o baile — Paulo diz tranquilo.
Daniel e Davi ficam surpresos.
— A Carmen? Da nossa sala? — Daniel pergunta.
— A própria. — Paulo responde
— Estranho — Davi diz — Vocês mal se falaram desde que chegamos aqui.
— Foi o que eu pensei — Paulo responde — Mas querem saber? Eu vou com ela mesmo, pra mim tanto faz. Mas e vocês? Nada ainda de decidir quem vão convidar?
— Eu acho que vou convidar a Margarida. — Davi fala — Ela me parece uma boa pessoa, e eu esbarrei com ela naquele dia.
Daniel e Paulo apenas se entreolharam preocupados.
— O que foi? Porque esses olhares? — Davi indaga alternando o olhar entre os amigos.
— Se a Valéria já ficou com raiva por causa de um jogo, imagina se ela descobrir que você vai ir ao baile com a Margarida. — Paulo comenta.
— Primeiro de tudo, não tem porque a Valéria ter ciúmes, só vou ao baile dançar com ela, e segundo, a Margarida nem aceitou ainda — Davi responde.
—Sei não, hein?! — Paulo volta a falar —Já to me preparando para mais uma discussãozinha de vocês.
Davi apenas revira os olhos e se retira do refeitório.
(...)
— Meninas, o Jorge me convidou para o baile e eu aceitei — Majo fala para as amigas enquanto anda com as mesmas pelos corredores da escola.
— Sério? —Alicia indaga
— Seríssimo — Maria Joaquina responde.
— Sorte a sua, nada de ninguém me convidar até a agora — Valéria suspira.
As três viram o corredor, e Valéria vê algo que a enfurece. Parados enfrente a sala de aula, estavam Davi e Margarida, conversando algo que Valéria não pode identificar, e ela nem fez questão, apenas virou as costas e saiu andando, sendo acompanhada por Majo e Alicia.
— Tem certeza de que sua prima ficará bem se eu aceitar o convite? — Margarida pergunta receosa.
— Eu já disse que sim, ela vai entender.
Margarida ainda pensava se era uma boa escolha.
— Aceita?
— Tudo bem, eu aceito — Margarida responde e Davi abre um sorriso.
(...)
O resto das aulas passou normal, tirando o fato de que o baile ainda era o assunto mais comentado do momento. Ao chegarem em casa, Valéria subiu rapidamente para seu quarto, nem dando chances de Davi falar algo.
— Daniel, será que você poderia avisar a Valéria que eu quero falar com ela na lanchonete do pai do Cirilo? — Davi pediu ao amigo.
— Claro, vai lá tranquilo que eu aviso a ela — Daniel disse.
Davi apenas agradeceu, jogou a mochila no sofá da sala e saiu em disparada para a lanchonete. Daniel sobe as escadas rapidamente e vai em direção ao quarto de Valéria.
— Valé... — Porém antes de poder completar, o garoto só vê Majo no quarto da amiga. — Ah, desculpa Majo, você viu a Valéria por aí?
— Ela tá no banheiro. — Majo responde.
— Ah, tudo bem. Será que você pode avisar que o Davi tá na lanchonete aqui da rua esperando por ela? — Daniel perguntou.
— Claro! — Maria Joaquina responde sorridente.
Daniel agradece e quando se vira pra sair, a voz de Majo volta a se fazer presente, fazendo-o parar.
— Espera Daniel — Ela pede.
O Zapata dá meia volta e a encara.
—Algum problema? — Ele pergunta.
— O que você queria falar comigo mais cedo hoje na escola? — Majo indaga — O professor apitou e nem deu tempo de você falar.
“Rápido, Daniel. Pensa em alguma coisa” — Era o que se passava na mente do garoto.
—Bem, é que... — Ele gaguejava enquanto evitava o contato visual com Maria Joaquina.
— É que... — Majo o incentivava a falar.
— Não era nada demais, sério. — Daniel respondeu nervoso.
— Ah vai, diz. — Majo falou.
— Era só algo sobre a lição de casa, eu não sabia a resposta de uma questão e queria que você me ajudasse, besteira mesmo — Daniel respondeu, mas não confiando cem por cento naquela resposta.
Majo arqueou a sobrancelha, estranhando a resposta dele.
— Ah, então tudo bem, depois você me diz o que é e eu te ajudo.
— Ótimo, muito obrigado — Daniel diz com falso entusiasmo e quando vai se virar para sair, a voz de Maria Joaquina o faz parar novamente.
— Espera de novo, Daniel — Majo fala e Daniel para — Queria te perguntar uma coisa.
— Ah, claro. Vai em frente — Daniel diz incentivando-a.
— Você acha que eu fiz bem em aceitar o convite do Jorge? — Majo perguntou mordendo os lábios.
“NÃO” — Foi o primeiro pensamento de Daniel, mas ele não responderia aquilo, Maria Joaquina aparentava estar muito feliz com o baile e ele não queria tira-la toda a empolgação.
— Ah, acho que sim. O Jorge parece uma boa pessoa — Daniel respondeu com dificuldade, e Majo apenas agradeceu com um sorriso.
(...)
Lá embaixo na sala de estar, Paulo e Alicia estavam apenas sentados no sofá, sem absolutamente nada para fazer. Há algumas batidas na porta, e dois se encaram, como se pedisse para o outro ir atender.
— Você pode atender, por favor, Paulo? — Alicia pergunta
— Eu não, vai você — Paulo responde indiferente.
Alicia apenas revirou os olhos e foi em direção à porta, ao abri-la se surpreende quando vê Mário parado em frente ao casarão.
— Mário? — Ela pergunta ainda surpresa.
— Eu mesmo. — Ele responde.
— O que faz aqui? Quer falar com um dos meninos? — Alicia deduz.
— Não, eu quero falar com você mesmo. — Mário diz deixando-a mais confusa ainda.
— Comigo? — Ela indaga e ele assente — Claro, entra aí. — Ela termina dando espaço para ele entrar.
Pela primeira vez Mário havia entrado na casa dos órfãos. O Ayala não deixou de dar uma boa olhada no local e perceber o quão era bonito, ficou admirando por alguns segundos.
— Mas então, o que queria falar comigo? — Alicia volta a perguntar.
Mário nada responde e olha para Paulo, como se estivesse incomodado com a presença do mesmo ali.
— Paulo, será que daria pra se retirar da sala? Estou conversando com a visita. — Alicia pede.
Paulo apenas bufa e sai andando para fora da sala, porém ao virar o corredor, ele fica perto da parede, para tentar ouvir o assunto.
— E então? — Alicia indaga mais uma vez.
— Bem, é... — Mário não sabia com que palavras se expressar.
— Se for pra ficar enrolando, já pode ir — Alicia comenta.
— Espera, é que eu queria te convidar para o baile — Mário finalmente diz.
Alicia fica surpresa.
— Sério isso? — Ela questiona e o garoto assente.
— Então, você aceita? —Mário pergunta.
— Ah, tudo bem, eu não tenho mesmo com quem ir. — Alicia responde e Mário comemora.
— Ótimo! — Ele exclama empolgado e se retira da casa dos jovens.
—Já pode sair daí, Paulo — Alicia diz e Paulo fica sem graça.
O Guerra sai cautelosamente de trás da parede.
— Ouvindo a conversa dos outros escondido, hein?! — Alicia o repreende.
— Não é nada disso — Paulo tentou se defender, mas Alicia voltou a falar.
— Meu querido, devo lhe dizer que você é péssimo na arte da espionagem — Ela diz debochando de Paulo.
— Isso vai debochando mesmo — Paulo comenta — Mas então quer dizer que você vai com o Mário para o baile?
— Vou sim, algum problema? — Alicia rebate.
— Problema nenhum, eu vou com a Carmen. — Paulo responde.
— Ótimo! — Ela diz virando-se e saindo.
— Ótimo! — O Guerra devolve fazendo o mesmo.
(...)
Ao sair da casa dos órfãos, Mário rapidamente retira o celular do bolso da calça e começa a discar alguns números.
— Alô — A voz do outro lado da linha respondeu.
— Oi, Carmen. Sou eu, o Mário. Só liguei pra avisar que já convidei a Alicia e deu certo, ela aceitou — O Ayala responde.
— Que bom — Carmen disse empolgada — Eu me esqueci de te avisar, mas eu convidei o Paulo hoje mais cedo e ele aceitou também.
— Perfeito! — Mário exclamou animado enquanto terminava a ligação.
(...)
— Seja breve, Davi — Valéria diz enquanto senta-se na sua frente em uma das mesas da lanchonete.
Davi estava tão perdido em seus pensamentos que não percebeu Valéria chegar, só após alguns segundos ele se deu conta.
—Ah, desculpe... — Ele pediu.
—Diga logo o que quer, Davi — Valéria volta a repetir.
— Bem, por onde eu devo começar?! —Davi murmura.
— Que tal pelo começo? — Valéria diz irônica.
— É que eu convidei a Margarida para o baile, espero que não se incomode —Davi finalmente solta a notícia.
O Rabinovich, por um momento, fechou os olhos. Estava esperando gritos e xingamentos de Valéria, mas não foi isso que ouviu.
— Eu sei disso, Davizinho! — Valéria responde. Davi ficou em dúvida se havia sarcasmo em suas palavras.
— Sério? — Ele indaga imensamente surpreso.
— Sim, eu vi você conversar com ela perto da sala de aula — Ela comenta tranquila, o que só causa mais espanto em Davi.
— Então tudo bem pra você eu ir com ela? — Davi volta a questionar.
— Desde quando você precisa da minha permissão pra algo? Lembra que eu prometi que tentaria ser menos ciumenta? — Valéria responde e levanta-se para sair, quando é parada pelo braço de Davi.
— Mas espera, com quem você vai? — Ele pergunta curioso.
— Por enquanto não tenho nenhum par, mas vou convidar o Jaime, ele é um grande amigo. Algum problema pra você? — Valéria pergunta, todas suas palavras eram secas e frias.
— Claro que não — Davi responde e Valéria dá um sorrisinho sarcástico.
— Ótimo! — Valéria comenta deixando um Davi surpreso, porém mais aliviado, para trás.
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Por enquanto só sobrou Daniel e Valéria sem par, com quem será que eles vão? Espero que tenham gostado, me perdoem qualquer erro ortográfico e até a próxima! :D