Carrossel: Órfãos e Perdidos escrita por Gronk Spike


Capítulo 16
Capítulo 15 - A comemoração


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! Estou aqui com mais um capítulo pra vocês! Muito obrigado a todos vocês por cada comentário nos capítulos anteriores, já chegamos na marca de 130 reviews em apenas 14 capítulos! Só me resta a agradecer vocês. Bem, espero que gostem desse de hoje e me desculpem caso eu tenha demorado. Boa leitura!



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Maria Joaquina esperou que Bibi se distanciasse para poder falar com Daniel. Quando a ruiva já estava longe o suficiente, ela se aproximou do Zapata com Jorge em seus calcanhares.

— Parabéns pelo gol e pela vitória — Ela disse tentando sorrir.

— É, você jogou muito bem — Jorge diz, só que rindo espontaneamente.

— Obrigado — Daniel agradeceu um pouco seco.

Logo após um tempo Davi e Valéria chegaram também.

— Gente, acho melhor irmos pra casa, tá ficando meio tarde — Valéria opinou olhando as horas em seu celular.

— É verdade, só que antes temos que passar na enfermaria pra poder buscar o Paulo — Daniel diz e todos concordaram.

Majo se despede rapidamente de Jorge e eles vão em direção à enfermaria.

(...)

— Então Alicia, o que você tá fazendo aqui? — Paulo repete a pergunta ainda estranhando a presença da Gusman ali.

— Eu? — Ela indaga gaguejando.

— É claro que é você, tem mais alguém aqui por acaso? — Paulo rebate irônico.

— A enfermeira? — Alicia diz tentando fugir daquele assunto.

— Ela ainda não chegou. Ah, Alicia. Deixa de enrolação e fala logo — Paulo fala já impaciente.

— Ah, ok. Eu só vim ver como você estava — Alicia diz e Paulo arregala os olhos em sinal de surpresa.

— Isso é sério? — Ele indaga ainda surpreso e Alicia assente.

— Mas não vai se animando não. Eu não vim por livre e espontânea vontade — A Gusman diz tirando o ânimo do Guerra

— Ah, não? — Paulo questiona um pouco decepcionado.

— Não. Quem me pediu pra eu vir aqui ver como você estava foram os meninos. — Ela responde mentindo.

— Ah, que ótimo — Paulo murmura para si mesmo, se lamentando.

Um longo e constrangedor silêncio estabeleceu-se entre eles, até que a enfermeira entra no local e começa a examinar Paulo.

Não demorou muito e o restante dos órfãos entrou na enfermaria para levarem Paulo para casa.

— E aí, enfermeira? É algo muito grave o que aconteceu com Paulo? — Daniel pergunta.

— Nada demais. Foi apenas um susto, vai dá pra ele jogar tranquilamente as quartas de finais — A mulher responde e Paulo suspira aliviado.

— Ótimo! Mas se eu pego o filho da puta que fez aquela falta em mim — Paulo esbraveja e todos no local riem.

— Nem pensar, Paulo. Chega de confusão por hoje, e, aliás, o time adversário já foi embora — Davi comenta e Paulo bufa irritado.

— Ok, mas e aí, vencemos o jogo? — Paulo pergunta já mais calmo.

— Sim, 4x3. Daniel marcou o gol final de pênalti — Davi responde.

— Af, ainda tomamos mais um gol, quando eu saí tava 3x2 pra gente — Paulo comenta indignado — Deve ter sido culpa do Adriano.

— Paulo, a culpa do gol não foi dele, e o que importa é que vencemos, agora vamos pra casa — Daniel diz e o Guerra se levanta ainda mancando um pouco.

Valéria e Majo foram indo na frente, ainda estavam com um clima estranho com Davi e Daniel, respectivamente. Porém Alicia ficou junto com os meninos, e uma pergunta de Paulo a fez estremecer.

— É verdade que vocês mandaram a Alicia vim aqui ver como eu tava? — O Guerra perguntou e Davi e Daniel se entreolharam confusos, afinal não tinham pedido nada.

Alicia, por outro lado, suou frio. Paulo logo descobriria que ela tinha ido por que queria e ele ficaria a provocando. Em um último momento de esperança, A Gusman olhou pra Davi e Daniel, como se dissesse: “Por favor, não digam a verdade”. Os dois pareceram entender.

— É verdade sim, Paulo. Como não podíamos sair do jogo, pedimos pra Alicia ver como você estava — Daniel responde e Davi concorda.

Alicia lança um olhar pros amigos agradecendo e Paulo finalmente acredita, mas ainda um pouco decepcionado. Para ele, teria sido bem melhor se Alicia tivesse ido por vontade própria.

(...)

Não tardou muito e logo eles chegaram em casa.

— E aí, como foi a aula e o jogo meninos? — Helena perguntou.

— Ah, foi bem. Vencemos — Davi respondeu.

— E o Paulo se machucou no jogo — Valéria comenta.

— Mas já to ótimo. E quer saber? Vai ser um saco esse trabalho em dupla — Ele diz e sobe as escadas indo pro seu quarto.

Todos se entreolham confusos.

— Gente, o que deu no Paulo? — Helena perguntou preocupada.

— Ah, nada demais. Ele deve tá com raiva porque não jogou o fim da partida — Majo diz e todos concordam subindo pros quartos.

(...)

O resto da tarde passou normal, bem entediante na opinião dos órfãos. Eles se encontravam na sala de estar, fazendo as lições de casa. Por incrível que pareça até Paulo estava fazendo.

Há algumas batidas na porta e Majo vai atender deparando-se com Cirilo.

— Ah, oi Cirilo, quer falar com os meninos? — Maria Joaquina perguntou simpática.

— Na verdade com todos vocês — Ele respondeu sorridente e Majo deu espaço para que ele entrasse na mansão.

— E aí, Cirilo?! Veio fazer as lições de casa com a gente? — Paulo questiona irônico.

— Ah, não. — O garoto responde — Vim convidar vocês pra uma festa. Meu pai tá organizando uma pequena comemoração pela primeira vitória da Escola Mundial, e todos vocês tão convidados.

— Woow, to dentro, porque aqui tá um tédio — Paulo comenta.

— Obrigada pelo convite, Cirilo. Estaremos lá — Valéria diz e o garoto se retira.

— O pai do Cirilo organiza muitas festas — Davi diz rindo.

— É, e isso é ótimo. Melhor do que ficar aqui sem fazer nada — Paulo fala.

— Você vai, não é Daniel? — Davi pergunta.

— Talvez... — O Zapata responde olhando pro seu celular — Vou aqui atender volto já.

Maria Joaquina olha incomodada ele se levantar e ir atender em outro lugar.

— Ah, oi Bibi — Daniel responde ao atender.

— Oi, queria saber se a gente pode sair mais tarde — Ela diz

— Ah, Claro. Vai ter uma comemoração pela vitória, mas eu saio com você sim — Ele responde e pôde ouvir Bibi rir do outro lado.

Os dois combinam os detalhes finais do passeio e Daniel volta para a sala de estar, só encontrando Paulo por lá.

— Ué, cadê os outros? — Daniel questiona confuso.

— Nem reparei, eu tava terminando aqui e nem vi pra onde foram — Paulo diz finalizando o dever de casa.

— Quem diria, Paulo Guerra fazendo todos os deveres de casa — Daniel diz irônico.

— Haha engraçadinho — Paulo fala revirando os olhos — Mas e aí, quem era no celular?

— Era a Bibi, a gente combinou de sair mais tarde.

— Ué, mas e a comemoração? — Paulo indaga confuso.

— Não vou poder ir — Daniel responde.

— Então ok... — Paulo diz dando de ombros

(...)

Desde que Daniel havia saído para atender a ligação, alguém havia batido na porta novamente.

— Deixa que eu atendo de novo, deve ser o Cirilo, provavelmente esqueceu de avisar alguma coisa — Maria Joaquina diz indo rumo à porta.

Só que ao abrir, ela depara-se com outra pessoa.

— Jorge? — Ela indaga confusa.

— Eu mesmo — Ele responde com um sorriso.

— O que veio fazer aqui? Falar sobre o trabalho? — Majo volta a perguntar.

— Não exatamente. — Ele diz e só a deixa mais confusa ainda.

— Então... — Ela o incentiva a falar.

— Eu tava pensando aqui, não quer ir dar mais um passeio comigo? Eu estava pensando em te levar lá em casa e tal, o que me diz?

Maria Joaquina fica atordoada. Estaria indo rápido demais se aceitasse o convite dele, mas também não queria decepciona-lo.

— É, você me deixa pensar? — Ela fala sem graça.

— Claro, aí a gente aproveitaria e combinaria os detalhes finais sobre o trabalho em dupla. Qualquer coisa me manda uma mensagem ou me liga que eu venho aqui te buscar.

Eles de despedem com um abraço e Majo volta para casa subindo as escadas e indo para seu quarto.

(...)

Davi tinha acabado de resolver suas lições de casa e subiu as escadas apressadamente. Arrumou seu material escolar dentro da mochila e resolveu que iria tomar um banho, mas antes de poder entrar no banheiro, seu celular vibra indicando que havia chegado uma mensagem.

Oi Davi, é a Margarida aqui. Será que você poderia me encontrar na pracinha aqui do bairro dentro de uma hora? Acho melhor a gente combinar logo sobre o trabalho, quanto mais rápido, melhor! Bjs”

Davi ficou meio dividido ao ler a mensagem. Dentro de uma hora seria a comemoração que Cirilo havia dito, mas achou melhor aceitar o convite de Margarida, afinal ela tinha razão, quanto mais rápido fizessem o trabalho, logo estariam livres.

“Claro, Margarida. Te encontro lá, bjs”

Ele envia a mensagem e finalmente entra no banheiro de seu quarto para poder tomar banho.

(...)

A hora da festa de comemoração finalmente estava bem perto. Paulo era o mais animado entre os órfãos, não era novidade pra ninguém que ele adorava essas festas.

Davi arrumou-se e saiu de fininho em direção à porta da mansão, não queria ter que avisar a ninguém que estaria indo se encontrar com Margarida. Mas seu plano falhou, ao tocar a maçaneta, ele escuta uma voz atrás de si o parando.

— Aonde vai hein senhor Davi? — A voz exclama e o Rabinovich se vira, deparando-se com Alicia.

— Ah, o-oi Alicia — Ele balbuciou as palavras.

— Aonde você tá indo? — Ela repetiu a pergunta.

— Pra festa de comemoração — Ele responde ainda incerto e gaguejando um pouco.

— Agora? Mas ainda faltam uns 10 minutos pra festa. — Alicia diz e Davi só fica mais nervoso ainda.

— Tá bom, vou dizer a verdade. É impossível mesmo esconder algo de você — Davi murmura essa ultima parte, mas Alicia escuta e sorri.

— Pois comece.

— Bem, é que combinei com a Margarida de me encontrar com ela na pracinha aqui do bairro, a gente vai falar sobre o trabalho, nada mais que isso — Ele responde nervoso e apressadamente.

— Hm, a Valéria não iria gostar nada de saber disso — Alicia fala ameaçadoramente.

— Ah, por favor, Alicia. Não conta nada pra ela — Davi suplica.

— Me dê um bom motivo, que eu não conto.

Davi começa a pensar até que vem o pretexto perfeito.

— Eu e o Daniel ajudamos você mais cedo encobrindo aquela sua mentira de que fomos nós que pedimos pra você ver como Paulo estava. Nada mais justo que você agora quebrar essa pra mim — Ele responde pegando a Gusman de surpresa.

De fato era verdade, os dois haviam livrado Alicia e ela devia isso a eles.

— Tudo bem, então eu não conto nada pra Valéria — Ela suspira derrotada.

Davi agradece e sai de casa indo em direção à praça.

(...)

O resto dos minutos que faltavam para a festa de comemoração haviam passado. Daniel já tinha saído com Bibi. Alicia, Paulo e Valéria eram os únicos arrumados de fato para irem. Majo disse que preferia ficar em casa mesmo.

Valéria estava aflita, procurava Davi por todos os lados da enorme mansão, mas não o achava em lugar nenhum.

— Paulo, tem certeza que não viu o Davi por aí? — Valéria perguntou pela milésima vez ao Guerra.

— Eu já disse que não, Valéria — Paulo respondeu — Ele não avisou pra mim aonde iria.

— E o Daniel? Não sabe aonde o Davi foi? — Valéria volta a questionar, estava muito apreensiva.

— O Daniel saiu com a Bibi, duvido muito que ele saiba onde o Davi foi — Paulo responde.

— E você, Alicia? — Valéria pergunta olhando pra Gusman.

— Eu o quê? — Alicia pergunta um pouco nervosa.

— Não viu o Davi?

— Não. Não vi ele — Alicia responde com um pouco de dificuldade, não gostava de mentir para suas amigas, mas foi necessário, já que devia essa pra Davi.

Valéria sobe as escadas apressadamente deixando na sala de estar Paulo e Alicia sozinhos.

— Amiga, você não viu o Davi por aí não? — Valéria questiona ao entrar com tudo no quarto de Majo, assustando a garota.

— Que susto, Valéria! Bate na porta antes — Maria Joaquina fala assustada.

— Desculpa — Pediu Valéria — Mas você não viu o Davi não?

— Não, já perguntou para os meninos? — Majo responde.

— O Paulo disse que não sabe e o Daniel saiu com a Bibi, perguntei até pra Alicia, mas ela, obviamente, não sabe — Valéria diz ainda aflita.

O mundo havia parado pra Maria Joaquina, ela só havia escutado a parte: “e o Daniel saiu com a Bibi” Ela não conseguia acreditar nisso. Daniel tinha conhecido Bibi a muito pouco tempo e dois já haviam saído?

— Vai ver ele já foi pra festa antes, talvez ajudar o Cirilo ou algo assim — Maria Joaquina opina ainda atordoada e Valéria concorda.

— É, acho que você tem razão — Valéria respondeu se retirando do quarto.

Majo esperou que Valéria se retirasse de seu quarto. Quando finalmente a amiga já tinha saído, ela pegou seu celular e enviou uma mensagem para Jorge.

“Eu aceito seu convite”

(...)

A festa, por outro lado, estava bem animada. Cirilo não havia convidado muita gente, apenas os jogadores do time e sua turma da escola.

Alicia conversava com Abelardo, e o que só conseguia irritar mais ainda Paulo. Falando no Guerra, ele não estava com a mesma animação de antes, parecia que estava era em um velório.

— Paulo? Cadê a animação? — Mário perguntou sentando-se do seu lado, em um canto mais isolado.

— Sei lá. Acho que morreu — Paulo responde indiferente.

— Desse jeito, parece até que perdemos o jogo — Mário comenta.

Paulo apenas ficou calado observando o movimento da festa.

(...)

Valéria pouco se divertia na festa de comemoração, estava mais preocupada com Davi. A garota avista Jaime roubando alguns salgadinhos e se aproxima dele.

— Oi, Jaime — Ela cumprimenta rindo do colega que não parava de comer.

— Ah, oi Valéria — Ele responde de boca cheia.

— Você viu o Davi por aí? — Ela pergunta sendo direta.

— Não. Eu tava aqui desde o começo recepcionando os convidados e não me lembro de ter visto ele — Jaime responde tentando se lembrar se avia visto o garoto.

— Ok então. Se você vê-lo por aí ou souber de algo, me avisa — Valéria completa se retirando e Jaime assente.

(...)

Desde que Maria Joaquina havia aceitado o pedido de Jorge, ela estava insegura. Admitia que estava indo rápido demais e que só tinha aceito porque Daniel tinha saído com Bibi. Infantilidade, ela sabia, mas mesmo assim o fez.

Quando chegou na porta da mansão de Jorge, maravilhou-se. Era imensamente grande, o que a fez se perguntar se era maior que a mansão de Helena. Os dois desceram do carro e adentraram o imenso local. Jorge foi de fininho levando Majo para seu quarto, mas a voz de um homem o fez para-los.

— Não vai me apresentar sua amiga, Jorge? — A voz perguntou e Jorge virou-se.

— Ou seria namorada? — Uma outra voz perguntou, só que dessa vez de uma mulher.

— E desde quando vocês se importam com quem eu trago aqui em casa? — Jorge pergunta revirando os olhos.

— Mais respeito, Jorge — O homem bradou.

— Maria Joaquina, esses são meus pais, Alberto e Rosana Cavalieri. — Jorge diz apontando para os dois.

— Oi, muito prazer — Majo diz envergonhada.

— O prazer é nosso, querida. Fique a vontade — O pai de Jorge diz.

O garoto não deixou seus pais falarem mais nada e subiu com a garota para seu quarto. Eles passaram alguns minutos conversando e Jorge percebeu que a garota estava estranha e diferente.

— Tá tudo bem, Majo? Você parece meio distraída — Jorge diz.

— Ah, tá tudo bem sim, só tava pensando aqui sobre o trabalho — Ela responde mentindo e os dois voltam a conversar.

(...)

Daniel se divertia muito com Bibi no cinema, a garota era de fato muito divertida e simpática, mas o Zapata se sentia um lixo por ter que “usa-la” para tentar esquecer Maria Joaquina.

Após um longo tempo de diversão, o garoto a levou para casa.

— É, hoje foi bem divertido — Ela comenta alegremente.

— Pois é, foi uma boa comemoração pela nossa vitória no jogo — Ele diz.

— Sim, temos que repetir isso mais vezes — Ela sugere e ele assente.

— Claro, porque não?! — Ele responde retoricamente.

A ruiva vai aproximando-se devagar da boca do Zapata, mas ao tentar beija-lo, ele desvia o rosto e os lábios de Bibi acertam sua bochecha.

— Até amanhã — Ele se despede sem dar tempo para a ruiva responder e volta a caminhar pela rua.

Por mais que quisesse, não conseguia tirar Maria Joaquina da cabeça, então resolveu não beijar a garota. Se sentiria pior ainda se a beijasse pensando em Majo.

(...)

Valéria já não conseguia pensar em nada, seus pensamentos estavam apenas em Davi e em onde o menino poderia estar. A garota resolveu voltar pra casa, não adiantaria de nada ficar na festa se mal conseguia se divertir.

Ela andava indo em direção à saída quando escuta a voz de Jaime falar sobre Davi, a garota sem perder tempo se aproxima devagar para tentar escuta-lo, o garoto conversava com Mário, Adriano e Cirilo.

— É uma mensagem do Davi, ele me disse que tá com a Margarida aqui na praça do bairro e que por isso não veio pra festa de comemoração — Jaime diz tranquilo.

— E você não vai avisar pra Valéria? — Adriano pergunta estranhando.

— Davi me pediu pra não avisar, não entendi o porquê, mas não vou dizer nada. — Jaime responde.

“Que grande amigo você é, hein Jaime?!” — Valéria pensava enquanto seu sangue fervia de raiva.

A garota não perdeu tempo e saiu em disparada rumo à praça.

“Agora o Davi me paga”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido! Obrigado mais uma vez a todos! Me perdoem qualquer erro ortográfico e até o próximo! :D