Carrossel: Órfãos e Perdidos escrita por Gronk Spike


Capítulo 15
Capítulo 14 - O primeiro jogo


Notas iniciais do capítulo

E ai, queridos leitores? Tudo bem com vocês? Estou aqui com mais um capítulo! Obrigado a todos pelos comentários no capítulo anterior! Espero que gostem desse de hoje, me perdoem se eu demorei e boa leitura!



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— O que foi, Maria Joaquina? — Indagou Jorge sem entender — Algum problema?

— N-não — Ela gaguejou — Tá tudo bem. Tchau, Jorge. Nos vemos depois.

Majo se despede e entra em casa ainda processando toda aquela situação. Jorge, por outro lado, ficou muito confuso e sem entender absolutamente nada. Será que ela não havia gostado do beijo? Perdido em pensamentos, ele virou-se e voltou a caminhar pela rua em direção à sua casa.

Maria Joaquina, ao entrar em casa, se jogou no sofá da sala de estar. Pegou uma das almofadas e cobriu o rosto, ao mesmo tempo em que a mesma pergunta de alguns segundos atrás voltou para sua mente.

“O que tá acontecendo comigo?”

Ela ouviu um barulho vindo da cozinha e levantou-se assustada. A garota foi andando lentamente até o local, mas antes de chegar, a voz de Alicia se fez presente assustando-a.

— Procurando algo, Majo? — A Gusman pergunta rindo da reação da amiga.

— Que susto, Alicia. Isso não se faz — Maria repreendeu enquanto levava a mão ao peito.

Alicia riu mais ainda e sentou-se no sofá logo sendo acompanhada por Majo.

— Então, como foi o passeio? — Alicia perguntou e Maria Joaquina começou a suar frio.

— F-foi bom — Ela respondeu balbuciando as palavras.

Alicia arqueou uma sobrancelha, o que teria acontecido pra ela gaguejar daquele jeito?

— Tá tudo bem? O que aconteceu pra você gaguejar desse jeito?

— Não é nada — Majo disse tentando mudar aquele assunto.

— Eu sei que aconteceu algo, seu rosto entrega.

Alicia era realmente muito perspicaz, era difícil esconder algo da Gusman. Maria Joaquina pensou, pensou e pensou, até que veio o pretexto perfeito em sua mente para tentar enganar a amiga.

— É que bem, eu prometi ao Daniel que iria ao treino dele e não fui. Foi isso que aconteceu — Majo mentiu e esperou que Alicia acreditasse.

— Ah, era isso? — Alicia questiona e Majo assente — Bem, é só se desculpar com ele. Daniel é muito sensato e vai entender.

— É, eu espero que sim — Maria Joaquina murmura — Mas e você, porque não foi para o treino deles?

Automaticamente Paulo invadiu os pensamentos de Alicia, uma lágrima tentou cair, mas ela se manteve forte e não deixou.

— Eu estava cansada, apenas isso, mas Valéria foi. Eles devem chegar daqui a pouco — A Gusman responde e Majo concorda.

Dito e feito, dentro de poucos minutos, os meninos e Valéria chegaram do treino. Eles pareciam cansados, já Valéria por outro lado não, pulava e cantarolava alegremente, conseguindo irritar Davi.

— Sua hora de se desculpar — Alicia sussurra bem baixinho no ouvido de Maria Joaquina.

Paulo e Davi rapidamente sobem as escadas alegando que vão tomar banho. Alicia vai em direção à cozinha e Valéria lhe segue. Daniel também iria subir as escadas, mas Majo o impede.

— Espera, Daniel. Eu queria falar com você — Ela diz e o Zapata suspira assentindo.

Ele já sabia o que ela queria, mas resolveu não falar nada.

— Claro, diz aí — Ele responde esperando que ela começasse a falar.

— Bem, eu queria pedir desculpas por não ter ido ao seu treino. Eu sei que prometi e não cumpri, é que naquele dia que estudamos, eu desmarquei um compromisso com o Jorge e pra compensar fomos hoje, me desculpa mesmo — Majo implorava e falava tudo muito rápido.

— Maria Joaquina, não precisa pedir desculpas, eu entendo. Nada mais justo você ter saído com ele hoje já que eu atrapalhei vocês no outro dia. Mas, da próxima vez, analise a situação antes de prometer algo — Daniel responde e começa a caminhar, mas Majo o impede novamente.

— Ah, Daniel. Por favor, me desculpa mesmo. Vamos fazer assim, como um pedido de desculpas, que tal sairmos qualquer dia desses?

A proposta pareceu o animar, mas ele não queria ser tratado como segunda opção. Afinal, ela já estava saindo com o Cavalieri.

— Eu aceito suas desculpas, mas não precisamos sair. — Ele termina e se retira do local deixando Maria Joaquina aliviada, mas se perguntando o porquê dele não ter aceitado seu convite.

(...)

Davi havia acabado de tomar banho e estava falando com alguém em seu celular. Valéria, que passava por perto, ouviu o menino e deduziu que ele estava conversando com outra pessoa. Devagar, se aproximou para tentar escutar o que diziam. Pareciam combinar algo. Ao terminar, Davi ia saindo, mas Valéria foi mais rápida, o puxou pela gola da camisa e o encarou.

— Com quem você tava conversando, Davi? — Ela perguntou autoritária.

— Ué, agora você se interessa por mim? — O Rabinovich rebate irônico, porém feliz em saber que Valéria ainda se incomodava por ele.

— Deixa de enrolação e diz logo — Valéria volta a falar.

— Eu só resolvi seguir o seu conselho, e pedi pra Margarida me incentivar amanhã no jogo da escola — Ele responde fazendo o sangue de Valéria ferver de raiva.

Valéria nada responde, apenas dá um sorrisinho debochado para o garoto e sai andando, o deixando muito confuso.

(...)

Alicia estava sentada no sofá da sala de estar sozinha. A Gusman ouvia música em seus fones de ouvidos e com os olhos fechados. Passado um tempo, ela sente o sofá afundar, logo pensou que alguém havia sentado ao seu lado, mas resolveu ignorar.

Paulo não perdeu tempo e logo tirou os fones de ouvido da garota, enfurecendo-a.

— O que você quer, Paulo? Não dá pra me deixar em paz não? — Ela indagou tomando os fones das mãos dele.

— Nada. Eu só queria saber por que você não foi ao nosso treino — Ele diz cínico e rindo.

— Ah, Paulo sério isso? Não te devo satisfação — Ela responde se levantando.

— Foi por causa do meu beijo com a Carmen, não é? — O Guerra pergunta de propósito apenas para provoca-la e Alicia se segura para não estapear Paulo ali mesmo na sala de estar.

— Óbvio que não, eu não me importo com isso. Afinal eu beijei o Abelardo e o Mário, lembra? E por sinal, eles beijam muito bem — Alicia devolve na mesma moeda e Paulo se enfurece também se levantando e indo embora da sala de estar.

“Um para Alicia Gusman, zero para Paulo Guerra” — Ela pensa consigo mesma enquanto ria do garoto.

(...)

No outro dia, na escola, estava tudo muito bonito e decorado. Pra todo lado havia cartazes e faixas com o nome da escola incentivando-a para o jogo de logo mais. Os órfãos rapidamente chegaram na escola, ainda com um clima estranho entre eles. Ao entrarem, Jaime vem logo de encontro aos meninos junto com Mário e Cirilo.

— E aí, preparados? O jogo é hoje — Jaime diz.

— Eu sempre estou preparado — Paulo responde se gabando.

— É, eu também — Davi responde com dificuldade.

— Vou dar meu máximo hoje — Daniel fala olhando do outro lado do pátio Majo conversar com Jorge.

— Mas que horas que vai ser? — Davi pergunta.

— Vai ser depois das aulas — Mário responde.

Logo o sino toca e todos vão para sala de aula, mas antes de chegar Daniel acaba esbarrando numa garota, ela era ruiva e muito bonita.

— Me desculpe — Ele pede enquanto a ajuda a pegar suas coisas.

— Ah, não tem problema — Ela responde simpática e só agora havia reparado que era Daniel.

— Espera, você não é o Daniel? Da minha sala? — Ela indaga e ele assente.

— Sim, sou eu. E você?

— Eu sou a Bibi, nós somos da mesma sala, mas acho que nunca conversamos antes.

— Ah, claro somos da mesma sala, eu agora me lembro de você.

Os dois foram conversando até a sala de aula, Daniel a achou muito bonita e divertida. Rapidamente os dois adentraram a sala de aula recebendo olhares de Maria Joaquina, que parecia incomodada.

“O que ela tá fazendo com o Daniel?” — Majo se perguntou enquanto não tirava os olhos dos dois.

— Tá tudo bem? — Jorge indaga vendo uma certa irritação no rosto da garota.

Maria Joaquina nada responde e apenas assente finalmente focando no professor a sua frente.

(...)

A aula ocorria normalmente, até que o professor faz um anuncio.

— Bem, galera. Vou passar um trabalho em dupla pra vocês — Ele diz e os jovens suspiram desanimados.

— Mas vejam pelo lado bom — Continuou o professor — Deixarei vocês escolherem com quem irão fazer o trabalho.

Logo os alunos vibraram e gritaram fazendo o professor rir.

— Bem, decidam as duplas e me digam pra eu anotar, logo em seguida passarei o trabalho.

A sala de aula rapidamente virou um tumulto, com várias pessoas chamando outras para serem sua dupla. Era uma gritaria muito grande, o professor temia que chamasse a atenção da diretora.

— Faz comigo? — Jorge pergunta pra Majo que novamente nada responde e apenas assente, a garota não tirava os olhos de Daniel.

Alicia sabia perfeitamente como provocar Paulo, se levantou e foi andando enquanto recebia olhares do Guerra. A Gusman rapidamente se aproximou de Abelardo e perguntou.

— Topa ser minha dupla?

Abelardo ficou confuso. Dias atrás a garota queria mata-lo por causa do beijo no baile e agora estava pedindo para ser sua dupla? Estranho, talvez ela estivesse planejando algo, pensava ele.

— Tá, eu topo — Ele responde desconfiado ao mesmo tempo em que levava sua carteira até perto de Alicia para poderem falar sobre o trabalho.

Paulo ficou abismado, então era assim que ela queria jogar? O Guerra rapidamente se levantou e foi em direção à Carmen.

— E aí Carmen, faz comigo o trabalho? — Ele pergunta e a garota estremece lembrando-se do beijo.

— Ah, Paulo. Eu até gostaria de fazer com você, mas já tenho um parceiro — Ela responde gaguejando e Paulo estranha.

— E eu posso saber quem é? — Ele pergunta e Carmen começa a suar frio.

Marcelina, que andava em direção ao Daniel para pedir que fizesse o trabalho com ela, é rapidamente puxada por Carmen e fica sem entender nada.

— É a Marcelina — A Carrilho responde rindo nervosamente.

Marcelina logo entendeu e riu forçadamente para ajudar a amiga.

— Então ok — Paulo responde ainda estranhando, ele se perguntava o porquê de Marcelina não ter ido “convidar” Daniel para fazerem o trabalho juntos, já que a garota era louca pelo Zapata.

Ao ver Paulo longe o suficiente, Marcelina se desvencilha de Carmen.

— Carmen, o que foi isso? — Ela indagou chateada.

— Desculpa, Marce. É que eu não queria fazer com o Paulo e como eu vi você passando, te puxei. — Carmen responde sem graça.

— Eu ia convidar o Daniel, agora não dá mais, terei que fazer com você — Marcelina diz suspirando e Carmen agradece.

Paulo já havia voltado para sua carteira, sem ideia de quem convidar.

— E aí, Paulo, faz essa porra de trabalho comigo? — Mário, que chegava perto dele, perguntou.

— Pode ser — Paulo responde e logo os dois sentaram-se para discutir a respeito do trabalho, mas o Guerra não tirava os olhos de Alicia e Abelardo do outro lado da sala.

Davi acabou chamando Margarida para fazerem o trabalho, ela obviamente aceitou. E Valéria não hesitou em chamar Jaime, que prontamente topou.

Daniel, por sua vez, se aproximou de Bibi e perguntou se a garota toparia fazer o trabalho com ele. A ruiva aceitou, os dois riram e conversaram bastante causando incômodo em Majo.

“Se já não bastasse a Marcelina, agora essa ruiva...” — Maria Joaquina pensava.

(...)

O resto das aulas havia passado normalmente e era a hora do jogo. A arquibancada estava lotada e o time adversário já havia chegado na Escola Mundial. Os meninos estavam no vestiário masculino junto com o treinador da equipe.

— Bem rapazes, deem o máximo de vocês naquela quadra. Sejam um time, não deixem o egoísmo falar mais alto — O treinador dizia quando foi interrompido por Davi.

— Viu, Paulo?! Essa é pra você — Ele diz e todos os jogadores riem.

— Continuando... — O treinador disse também rindo — Trabalhem em equipe e mantenha os pés no chão, nada de contar vitória antes da hora.

— Pra você de novo, Paulo — Davi diz novamente e todos voltam a rir.

— Tá engraçadinho hoje, hein senhor Davi?! — Paulo diz revirando os olhos.

— Então ok, a formação vai ser aquela que treinamos. No gol, nosso goleiro e capitão da equipe, Jaime. Mais recuado ficam o Mário e o Paulo. E mais a frente, Daniel e Davi — O treinador completa e os jogadores começam a se aquecer.

Eles rapidamente saíram do vestiário indo em direção à quadra. Os órfãos olharam pra arquibancada e avistam ao longe Maria Joaquina, Alicia e Valéria sentadas juntas observando.

A recepção da torcida era muito grande e incentivava os jogadores. Do outro lado, o time adversário entrava em quadra, sendo recepcionado pela pequena torcida deles que havia ido para a Escola Mundial.

(...)

O jogo corria normalmente, até que em uma jogada, o jogador do time adversário dá uma entrada forte em Paulo, e o Guerra sai rolando pelo chão de dor. Logo um tumulto se inicia entre os jogadores da Escola Mundial e os da outra escola. O juiz tentava separar toda aquela situação, enquanto a torcida vaiava fortemente o jogador que havia feito a falta. O treinador implorava pela expulsão do jogador.

Alicia se levantou de supetão da arquibancada para poder tentar ver Paulo. Estava preocupada, admitia.

— O que foi, Alicia? — Valéria perguntou debochada — Tá preocupada com o Paulo?

— Não é isso, Valéria — Alicia respondeu procurando uma resposta — Eu só queria saber se o ataque foi bem aproveitado e fizeram o gol...

Paulo rapidamente saiu de quadra sendo levado pelos outros jogadores em direção à enfermaria. Ao chegar, ele é colocado em uma das camas do local.

— Então Paulo, eu e os outros vamos voltar para o jogo. Melhoras e nos vemos depois — Daniel diz e Paulo assente contrariado enquanto ficava sozinho no local aguardando pela enfermeira.

Alicia estava muito preocupada com o estado de Paulo, ela pensou em inventar algo para despistar as meninas e poder ir ver como o Guerra estava.

— Meninas, eu vou ali no banheiro e volto já — Alicia mentiu e Majo e Valéria assentiram acreditando na amiga.

A Gusman começou a andar e mudou de direção rumo à enfermaria da escola. Ao chegar na frente da porta, ela hesitou em entrar mas mesmo assim o fez, abriu a porta bem devagar e entrou no local, observando Paulo sentado na cama de costas para ela. Ele resmungava sem parar. Alicia parou e pensou, o que estava fazendo ali? Ela era Alicia Gusman! Não daria o braço a torcer para ver como Paulo estava. Novamente bem devagar, ela começou a fechar a porta para sair, mas ao fazer isso, a porta deu um alto rangido chamando a atenção de Paulo.

— Alicia? O que você tá fazendo aqui? — Paulo indagou ao virar e vê-la.

(...)

No jogo as coisas estavam complicadas, desde que Paulo havia saído, Adriano o substituiu, mas não tinha a mesma qualidade do Guerra. A partida estava empatada em 3x3 e a torcida não parava de apoiar.

Em um lance muito rápido, Daniel disparou em direção gol quando é derrubado. O árbitro assinala pênalti e a arquibancada vai à loucura.

— E aí, Daniel? — Indagou o treinador enquanto o Zapata se aproximava do homem — Vai bater o pênalti mesmo?

— Vou sim — Ele responde confiante.

— Vê lá, hein?! — O treinador continuou — Não vai errar esse pênalti, faltam dois minutos pra terminar o jogo.

— Não vou errar — Daniel respondeu e foi até a marca do pênalti com a bola em mãos.

Ele colocou a bola no local destinado e olhou para a arquibancada. Como se Maria Joaquina fosse um ímã, seus olhos colidiram com o dela. Ela abriu um pequeno sorriso o incentivando, e ele sorriu de volta.

O som do apito do juiz se fez presente indicando que a cobrança do pênalti estava autorizada. Daniel correu em direção à bola e a chutou. Em seguida o barulho que a torcida fez foi ensurdecedora. Lá estava a bola no fundo do gol, indicando 4x3 para a Escola Mundial.

Daniel saiu comemorando com seus companheiros ao mesmo tempo em que procurava com os olhos Majo na arquibancada, porém sem sucesso.

Em poucos minutos o árbitro apitou encerrando o fim da partida. A escola comemorou mais ainda.

— Boa, Daniel! — Jaime parabenizou — Excelente cobrança, estamos nas quartas de finais agora.

O Zapata mal conseguia respirar, toda hora alguém o parabenizava por ter dado a vitória para a Escola Mundial, principalmente as garotas.

Maria Joaquina estava feliz pelo amigo, ela andava em direção ao rapaz para também parabeniza-lo, mas o tumulto era grande e estava muito difícil. Quando a garota finalmente consegue um espaço para falar com Daniel, ela o avista conversando com Bibi.

— Parabéns pela vitória e pelo gol, você jogou muito bem! — Bibi diz sorrindo simpaticamente.

— Ah, muito obrigado! Méritos do time — Daniel diz modestamente.

— Bem que poderíamos sair pra comemorar, não é? — Bibi deixa o convite no ar, ainda sorrindo.

Daniel desvia o olhar e observa Maria Joaquina os olhando. Ele pensa em recusar, mas ao ver o Jorge se aproximar de Majo, ele não pensa duas vezes.

— Claro, qualquer dia a gente combina — Daniel responde e seus olhos vão de encontro aos de Maria Joaquina que apenas o observava fixamente.


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Notas finais do capítulo

Pois é, amigos. O que Alicia respondeu lá pro Paulo, hein?! No próximo capítulo vocês descobrirão! Obrigado a todos que leram, me perdoem qualquer erro ortográfico e até o próximo! :D