Terra da Neve escrita por ACunha


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Vai ficando mais interessante...



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Na manhã seguinte, acordei e fiz meu ritual matinal. Abri as cortinas, tirei neve da janela, suspirei ao olhar para o branco novamente e me tranquei no banheiro. A água quente foi uma bênção. Vesti uma camisa limpa e branca, de um tecido grosso, coloquei calças pretas, e minhas botas de couro preto. Vesti um suéter vermelho por cima da blusa, e ainda um casaco grande e preto. Toda essa neve não era mole não.

Desci com o estômago roncando e fiquei surpresa ao ver mamãe sentada à mesa, com Alex na sua frente, os dois tomando café com leite.

–Não ia trabalhar hoje? - perguntei enquanto me servia de café.

–O tempo está pior - ela respondeu olhando melancolicamente para a janela fechada. - O rei quer que fiquemos em casa nas próximas semanas, para não pegarmos nenhuma doença. Ele se preocupa com a nossa saúde.

Essa foi boa.

–Deixa eu adivinhar - eu sorri. - A princesa Lily está de TPM?

Mamãe tentou esconder, mas deixou escapar um riso baixo.

–Ela sempre me odiou! - suspirou revirando os olhos. O incidente de ontem à noite estava completamente esquecido, como sempre.

–É só porque ela está ficando velha e ainda não achou um marido - debochei.

–Velha? - mamãe riu. - Ela é dez anos mais nova que eu, querida. E tenho certeza que Lily precisa de um marido tanto quanto Alex precisa de uma esposa.

Nós duas olhamos para Alex, que agora havia parado de comer imediatamente e arregalava os olhos na nossa direção. Fingiu que ia vomitar, colocando a mão na boca, e revirou os olhos.

–Eca - ele soltou. - Nunca vou me casar!

Bati carinhosamente no topo da sua cabeça.

–É claro que não - sussurrei sarcástica. - Vamos fingir que é verdade.

Um barulho na porta nos assustou. Parecia algo pesado batendo contra a madeira. Corri até lá para olhar, com mamãe me seguindo de perto.

Abri a porta, mas não havia nada lá. A neve começou a entrar em casa, e tive que apertar os olhos naquela luz branca. Olhei para baixo e vi o jornal jogado de qualquer jeito no chão da varanda. Bufei de frustração por algo tão insignificante me deixar estressada logo de manhã, e me abaixei para pegá-lo.

–Era o jornal - resmunguei entrando em casa e jogando o bolo de papeis em cima da mesa. Mamãe abriu a primeira página e leu as manchetes.

–Neve por todo lado - ela recitou. - Aconselha-se ficar em casa até amanhã.

–E os editores do jornal mais uma vez acertaram o óbvio! - comemorei sarcástica.

Alex me deu um peteleco e afastou o cabelo castanho claro dos olhinhos verdes. Ele estava ficando cada vez mais parecido com papai. Procurou no meio das folhas do jornal e por fim puxou um artigo específico.

–Quadrinhos! - exclamou alegremente. - Alice, lê pra mim?

Fiz uma careta para ele.

–Mais tarde - menti. - Vou na casa de Hayden.

–Não ouviu o que acabei de ler? Não devemos sair de casa - mamãe me lembrou.

–Assim como não devemos comer doces depois das oito, assim como não devemos deixar velas perto de cortinas. Acha mesmo que alguém vai obedecer ao jornal? - perguntei retoricamente e peguei minhas luvas pretas de cima da mesa.

Mamãe suspirou.

–Pelo menos use seu gorro - ela pediu.

Assenti, pegando o gorro preto pendurado na parede da sala, e dei um beijo na bochecha dos dois.

–É rapidinho - garanti. - Volto para o jantar.

–Você chama isso de rapidinho?

–Tchau! - gritei por cima do ombro, sorrindo comigo mesma e saindo antes que pudessem me impedir.

Desci as escadas da varanda enquanto enfiava o gorro de qualquer jeito na cabeça, e levantava o capuz do casaco para me proteger da neve. Acabou que eu estava enganada; todos haviam mesmo obedecido ao jornal, pois não havia uma alma viva nas ruas. Era o que acontecia quando algo novo ou ameaçador aparecia por lá. Todos se encolhiam de medo e obedeciam até a morte. Imagino o que o rei devia estar pensando sobre isso agora, enquanto ouvia a princesa Lily reclamar que não tinha vestidos de inverno suficientes para agradar seus pretendentes.

A realeza era um saco.

Virei na esquina da loja de Hayden e bati na porta. Ninguém atendeu, e eu não esperava diferente. Mas a porta estava trancada, o que me fez pensar que Hayden também estava dando mais importância ao jornal do que ao lucro da loja. Continuei andando e virei na rua à direita. A casa de Hayden era grande, de madeira, resistente a qualquer tempestade que ousasse nos perturbar. Diferente da minha, que era de concreto, mais moderna, mas com lareiras que não funcionavam, manchas em todo lugar, um acabamento mal feito. A neve, por incrível que pareça, ajudava a disfarçar, deixando a casa com um aspecto melancólico e atraente. A casa de Hayden parecia apenas a imagem do conforto.

–Hayden! - gritei batendo na porta, mais alto do que o vento que rugia nos meus ouvidos.

Depois de cinco segundos, a porta se abriu, revelando a Sra. Knight. Loura, alta, certamente muito grande. Em todos os aspectos. E com dois olhos verdes que podiam arrancar minha alma sem dó nem piedade. Usava um casaco de pele branco e marrom por cima de um vestido preto e colado até os tornozelos. As botas marrons que usava eram uma lembrança do tempo em que ela e minha mãe ganhavam várias corridas de cavalos.

–Alice - ela me cumprimentou friamente.

É, nem todos os adultos gostavam de mim.

–Hayden está? - perguntei rapidamente.

Ela revirou os olhos e saiu do caminho, mostrando a sala. Hayden estava jogada em uma poltrona vermelha, com o nariz enfiado em um livro novo, coberta por camadas e mais camadas de agasalhos. Quando me viu, abriu um grande sorriso.

–Estou quase acabando! - ela exclamou animada mostrando o livro em suas mãos. Assenti sorrindo e entrei na sua casa.

–Ele ficou com a mocinha? - perguntei sarcástica. - E foram felizes para sempre?

–Não - ela suspirou tristemente. - Os dois morreram. Juntos. Agora descansam em paz, um ao lado do outro.

–No... Cemitério - comentei meio cética.

–Sim - ela assentiu e fechou o livro. - Por quê?

Balancei a cabeça negativamente e li a capa do livro. Romeu e Julieta. Uma lembrança de um cara antigo chamado... Alguma-Coisa Shakespeare, da época em que o mundo era recheado de povos das mais variadas etnias e culturas. Quando tudo pegou fogo, como todos diziam, poucas coisas foram preservadas, como alguns inventos para fazer nossas roupas e comidas e, recentemente, aquela curiosa máquina de escrever. Muitos livros foram salvos, é claro.

–Qual é a moral desse livro? - perguntei sentando ao lado dela. - Pensei que romances sempre tivessem finais felizes.

–É muito mais do que um final feliz! - ela suspirou sonhadora. - O amor deles era impossível... Suas famílias se odiavam... Mas, mesmo assim, eles lutaram contra tudo e todos, se casaram... - seus olhos brilhavam.

–E... Morreram - completei.

Hayden deu um tapa no meu joelho.

–Um dia, Alice, você vai se apaixonar... - ela me alertou, fixando seus olhos nos meus. - E vai saber do que estou falando.

Revirei os olhos e mudei de assunto.

–O que vamos fazer hoje?

–Ah... Nada? - ela franziu a testa. - Está nevando. O que poderíamos fazer?

–Está sempre nevando! - exclamei exaltada. - Se não acharmos algo pra fazer, eu vou me matar antes do verão.

–Deixe de ser dramática, Alice - ela disse com uma risada baixa.

Encostei minha cabeça nas almofadas fofas e olhei para o teto. Respirei fundo. Meus pensamentos voaram para diversos assuntos: o jornal inútil, o rei e a princesa do gelo, o paradeiro de Leo (não que eu me importasse). Depois de alguns minutos em silêncio, a Sra. Knight apareceu com uma bandeja de chocolate quente para nós.

–Não beba muito, querida - ela disse para Hayden. - Tem que manter o corpo em forma para caber no vestido de noiva.

–Mãe... - Hayden sussurrou corando, como sempre fazia quando mencionavam o casamento. Senti um aperto no coração, mas balancei a cabeça. Era inútil discutir.

Peguei minha xícara e dei um grande gole que queimou minha língua, mas não me importei. Estava com tanto frio que jogaria o líquido inteiro na minha cabeça sem reclamar. Afundei mais no sofá, no meio das almofadas macias e aquecidas.

Subitamente, como uma faca perfurando minha consciência, eu me lembrei da existência de Darren. O dia anterior tinha parecido um sonho. Será que ele era mesmo real, ou apenas um fruto da minha imaginação fértil? Ele disse que iria ficar na cabana do lago. Alguma coisa há muito tempo enterrada se agitou dentro de mim, me fazendo morder meu lábio inferior e contorcer os dedos dos pés. Percebi que, pela primeira vez em anos, eu me sentia realmente animada com alguma coisa.

–Vamos ver Darren - sugeri, querendo loucamente que Hayden concordasse. Felizmente, seu olhar se iluminou.

–Sim! - ela sorriu, mas logo deixou a expressão escurecer. - Ah, não posso. Disse a Leo que o ajudaria na edição do jornal da próxima semana.

–Mas é só para a próxima semana! - reprimi a vontade de jogar meus braços para o alto.

Ela se encolheu, mas me lançou um sorriso secreto.

–Alice Luminatte, quem diria - murmurou sarcástica. - Querendo desesperadamente encontrar um garoto. Estou chocada.

–Não estou desesperada - afirmei calmamente.

Ela riu e empurrou meu braço.

–Tudo bem, Leo pode esperar. Não é todo dia que vejo você assim, toda corada.

–Não estou corada! - exclamei sentindo meu rosto esquentar. Cobri minhas bochechas com as mãos e bufei. - Hayden Knight, quem diria. Disposta a deixar Leo esperando para visitar outro garoto.

Ela me fitou com os olhos apertados com os de um gato, mas ainda sorria.

–Vamos, levante daí – ela ordenou ficando de pé e pegando seu casaco. – Antes que eu mude de ideia.

×××

A cabana do lago estava quase invisível no meio de tanta neve. Novamente, Joe estava me levando até lá, ainda que meio relutante, enquanto eu me encolhia em camadas e camadas de roupas. Hayden vinha logo atrás, trazendo cobertores e uma garrafa de chocolate quente para Darren.

Paramos a uns dois metros da cabana. Desci das costas de Joe e lhe dei uma maçã quase congelada como agradecimento. Ajudei Hayden com os cobertores e fomos até a porta.

Realmente, chamar aquilo de casa não era adequado. Era feita toda de madeira escura, com um teto em forma de V ao contrário, e uma varanda estreita com escadas caindo aos pedaços. A porta, no entanto, estava firme e forte. Bati na madeira oca três vezes, cautelosa e ansiosa, com o coração martelando de expectativa.

Primeiro, nada aconteceu. Olhei para Hayden com o pensamento terrível de que Darren tivera sido apenas nossa imaginação, e depois me repreendi por soar tão infantil. Bati novamente na porta. Dessa vez, ela se abriu tão rápido que não tive nem tempo de respirar. Minhas palavras ensaiadas cuidadosamente haviam desaparecido.

Darren estava melhor do que ontem. Suas bochechas pálidas agora estavam meio avermelhadas, e havia uma sugestão de barba por fazer no seu queixo. Os olhos verdes estavam mais claros, e quando nos viu, abriu um sorriso de partir corações.

–Alice - ele pronunciou meu nome com reverência. - Hayden. Que ótimo vê-las novamente.

Tentei assentir, mas meus dentes estavam quase batendo de frio.

–N-nós trouxemos cobertores - consegui falar. Hayden mostrou as mantas vermelhas e marrons que tinha nos braços como confirmação.

Darren riu, e ouvir sua risada fez meu interior se aquecer.

Vocês precisam de cobertores mais do que eu - ele disse suavemente. - Entrem antes que congelem.

Nós entramos. Lá dentro estava mais quente, e percebi que o calor vinha de uma lareira antiga no centro da sala. Era tudo muito rústico, de certa forma, mas muito adorável. Onde deveria ficar a cozinha, havia apenas um forno e uma mesa dobrável de madeira com diversas coisas em cima. Pães, sucos, bebidas quentes. Olhei ao redor e percebi que as paredes de toda a cabana estavam enfeitadas com diversos desenhos. Uma árvore grande no meio da floresta, uma cachoeira enorme com pedras pontudas, fogo crepitando em uma lareira e, por fim, pássaros. No chão, havia um tapete roxo escuro com uma lua crescente cinza no meio.

–Muito bonito - elogiei. - Foi você que fez?

Darren assentiu, ficando mais vermelho que o normal.

Continuei observando. Hayden despejou os cobertores em cima de uma cadeira, também de madeira, e sentou-se em outra. Havia outra mesa bem no centro da sala, e várias prateleiras com vidrinhos de líquidos misteriosos e de todas as cores. Havia velas acesas nos quatro cantos da casa, e uma outra porta escondida atrás da mesa devia dar para o quarto.

–Arrumou tudo isso em uma noite? - perguntei virando para encarar Darren perplexa.

–Chama isso de arrumado? - ele riu. - Está uma bagunça.

Dei mais uma olhada ao redor e cheguei à conclusão:

–Está melhor do que o meu quarto.

Darren revirou os olhos, ainda sorrindo, e arremessou algo invisível para mim. Automaticamente, mesmo que não houvesse nada em suas mãos, ergui meu braço para pegar... Seja lá o que fosse. Mas meus dedos realmente tocaram em alguma coisa, e quando tomei coragem para ver, uma minúscula flor azulada estava ali, na palma da minha mão.

–É uma violeta - ele me informou. - Significa modéstia.

Abafei um riso, assim como controlava meu nervosismo.

–Não sabia que flores significavam alguma coisa - sussurrei observando a violeta.

–Significam muito, desde que se tenha a capacidade de interpretá-las - ele se aproximou lentamente, deu a volta na mesa e parou na minha frente. Pegou a violeta das minhas mãos e fechou os dedos ao redor dela. - É claro que, para você, eu deveria dar algo com muito mais significado.

–Darren... - comecei a negar, mas então seus dedos se abriram e, ao invés da violeta, havia ali uma tulipa, em parte rosa escura com riscos amarelos nas bordas. Meu coração parou.

–O que essa significa? - me ouvi perguntar, sem ao menos pensar.

Levantei os olhos para fitar os seus, e tive certeza de que eles estavam azuis.

–Em geral... Significam beleza - Darren respondeu.

Atrás de nós, na cadeira, Hayden limpou a garganta ruidosamente. Eu dei um passo para trás e acabei derrubando um vidro com algum líquido azul escuro. Ele atingiu o chão com o som horrível de vidro quebrando, e espalhou todo o seu conteúdo pelo chão da sala.

–Desculpe - murmurei surpresa comigo mesma.

–Tudo bem - Darren disse suspirando. - Acontece.

–E aí, qual o lance com o líquido azul? - Hayden perguntou. - Algum ingrediente mágico?

Darren riu, mas parecia desconfortável.

–Não vamos falar sobre isso - ele sugeriu. - O que me contam da cidade? Muita neve?

Eu e Hayden nos olhamos e gargalhamos.

–Está falando sério? - perguntei entre risos. - É só isso que há por aqui!

–Vai se acostumando - Hayden completou. - Ah, trouxemos um pouco de café também. Quer?

Ele assentiu e se serviu em uma xícara branca, sem desenhos, larga e funda. Perguntei onde ele havia a conseguido, mas obtive como resposta apenas um balançar de cabeça e uma olhada pensativa pela janela.

–Há coisas que não precisam ter respostas - ele murmurou para ninguém em especial.

Depois dessa, eu fiquei calada. O silêncio entre nós três começou a se tornar desconfortável a medida que a neve ia aumentando. Logo, não havia mais paisagem do lado de fora; o branco havia dominado tudo até onde a vista alcançava.

–Bom, estamos presas aqui - Hayden suspirou e logo se corrigiu: - Quer dizer, não que isso seja ruim, é claro. A menos que estejamos incomodando, é claro...

–Não estão - Darren nos assegurou. - A tempestade vai passar logo. Até lá... - ele revirou sua mochila aberta em cima de outra cadeira, e puxou de lá um aparelho esquisito. Cabia na palma da minha mão, era prateado e fazia um barulho esquisito. Tinha alguns botões com letras e números, e uma tela reflexiva que se iluminou quando Darren apertou alguns botões.

Fiquei maravilhada.

–O que é isso? - exclamei arregalando os olhos.

Ele levantou os olhos para mim. Seus dedos pausaram nos botões.

–É um celular - ele afirmou lentamente, me observando com curiosidade.

–Ah... - assenti suavemente e franzi a testa. - O que é um celular?

–Ah, meu Deus - ele suspirou, exasperado, e guardou o aparelho de volta na mochila. - Esqueci... - murmurou para si mesmo olhando para a parede.

–Sério - Hayden pressionou, tão fascinada quanto eu. - O que é um celular?

–Apenas esqueça que o viu - Darren pediu calmamente e tirou outra coisa da mochila entulhada. - Alguém sabe jogar Imagem e Ação?

×××

Três horas, e quatro partidas de Imagem e Ação depois, meus dedos estavam cansados de desenhar. Não que eu tivesse algum talento; Hayden e Darren tiveram que apertar os olhos para entender meus rabiscos. Isso, tecnicamente, não contava como trapaça da minha parte. Pelo menos minha falta de talento me permitiu vencer.

Como Darren prometera, a tempestade passou rapidamente, mas agora estávamos interessadas demais na companhia dele para ir embora. Ele nos fez algumas mágicas novamente; apenas o básico do básico, como ele dissera. Pombos apareceram do nada, lenços coloridos saíram dos bolsos vazios do seu casaco, baralhos apareceram e desapareceram de suas mãos, e muito mais. Era uma infinidade de truques, um mais complexo que o outro, e eu sentia que meu queixo caía cada vez mais. Hayden mostrava seu espanto através de gritinhos de encorajamento, e não se importava em flertar um pouco com Darren. Fiquei surpresa com isso; Leo não ia gostar nada. Por isso, deixei que ela continuasse. Qualquer coisa para chateá-lo estava no topo da minha lista de afazeres.

Quando comecei a ficar com fome, Hayden leu meus pensamentos:

–Vamos almoçar na cidade? - ela sugeriu. - Abriram uma nova cafeteria.

–Não sei se seria uma boa ideia sair e deixar tudo isso aqui, largado de qualquer jeito... - Darren franziu a testa. - Preciso organizar tudo, colocar meus livros em ordem alfabética, guardar minhas roupas...

–Sério? – franzi a testa.

–Não, eu estava brincando. Vamos.


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Notas finais do capítulo

Ok, no próximo vai ficar mais interessante. Deixem seus comentários!



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