Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 7
That One With The Jealous War


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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...

— Regina... Respira – pediu Emma conforme se aproximava da prefeita.

— Xerife, eu ordeno que você fique exatamente onde está, sem mais um passo – respondeu Regina fazendo Emma parar imediatamente – Agora vire-se e saia do meu escritório – Regina voltou a fingir que olhava alguns papéis sobre a mesa, não queria lidar com Emma agora.

— Xerife? Regina, qual é? - Emma desobedeceu a mulher e seguiu se aproximando – Eu tenho que explicar, quer parar de me interromper?

— Explicar o quê? Não há nada que precise da sua explicação. Sua namoradinha está na cidade, namoradinha no qual eu nunca soube que existia, namoradinha no qual você escondeu de mim, namoradinha no qual quer recomeçar de onde vocês pararam. – Regina estava enfurecida, mas não gritava, o que era muito mais assustador – Viu? Não preciso de explicação, eu entendi tudo. Agora retire-se do meu escritório – ordenou.

— Para ok? Desculpa não ter contado antes, mas achei que não importava. Ela não significou nada Regina, o que tivemos foi há anos, muito antes da minha chegada em Storybrooke, muito antes de eu me apaixonar por você – explicou, mas a prefeita não parecia se importar muito – Eu não tinha ideia que um dia iria voltar a encontrá-la.

— Bom, talvez tenha sido o destino que fez com que vocês se reencontrassem. – Regina respondeu como se estivesse surpresa e empolgada com aquilo, mais uma dose de sarcasmo – Quer saber? Por que não tira o restante do dia de folga? Vai colocar as novidades em dia com sua namoradinha, aposto que ela iria adorar relembrar os bons tempos – sugeriu Regina com um sorriso nos lábios e uma fúria nos olhos, Emma não sabia qual era o mais assustador.

— PARA! ARGH! REGINA! – gritou Emma já se cansando daquela conversa – Eu não sei por que você fala como se eu tivesse alguma culpa, foi você que a trouxe para cá, então isso faz de você a culpada! – respondeu certa de seu argumento, Regina semicerrou os olhos para a esposa, se perguntando se Emma realmente havia se atrevido a jogar a culpa para ela –

— Oh claro, eu fiz uma pesquisa sobre sua vida e achei essa adorável garota e pensei, hum, eu vou trazê-la para Storybrooke, aposto que Emma e ela iriam adorar se reencontrar, quem sabe Emma volte a ficar com ela. Quão incrível seria isso – se perguntassem a Emma o que ela detestava em Regina, ela iria dizer com certeza que era o sarcasmo da mulher.

— Regina... Meu amor – Emma foi até a mulher, apoiou-se na mesa e ficou de frente para Regina – Não precisa ficar com ciúmes, você ainda não entendeu? Não há ninguém nesse universo que me interesse a não ser você. Lily ficou no meu passado e assim continuará sendo – Emma queria beijá-la, mas tinha quase certeza de que não seria um bom momento.

— Lily, oh, vocês tem apelidos carinhosos... Que lindo – Emma girou os olhos ao saber que tudo o que Regina processou de sua declaração foi o pequeno nome que Emma chamava a ex.

— Grita comigo, me bate, faz o que quiser. Só para de fazer isso, eu odeio quando você fica chateada e usa seu sarcasmo porque sabe que me dá nos nervos – Regina encontrou os olhos irritados de Emma, e estava para falar algo quando ouviu sua porta abrindo-se.

— Mamy! – Clarke correu ao ver Emma, a xerife sorriu e pegou a garotinha nos braços, dando uma rápida olhada em Regina, vendo que sua irritação havia se escondido quando viu as filhas – Mamãe! – Clarke abaixou-se um pouco, ainda nos braços de Emma, apenas para dar um beijo na prefeita.

— Olá meu amor – respondeu Regina para a garotinha - Onde está Felicity? – perguntou vendo que só duas de suas filhas estavam ali, Clarke nos braços de Emma e Alison nos de Ariel.

— Ah, ela ficou no restaurante com Elsa e os filhos, como vamos para lá achei que não se importaria, desculpe – pediu a ruiva sentindo-se culpada por não ter consultado Regina antes.

— Não precisa se desculpar Ariel – respondeu Regina sorrindo para Ariel, o que deixou Emma ainda mais irritada – Então, vamos? – Regina levantou-se e pegou sua bolsa, logo tomando sua filha dos braços de Ariel – Clarkie, vem – chamou Regina.

— Vamos Mamy – respondeu Clarke descendo dos braços de Emma e pegando na mão da mesma.

— Emma não vai querida – disse Regina olhando para a esposa.

— Achei que você havia falado mais cedo que não teria tempo para almoçar com as garotas – retrucou Emma ignorando o olhar insistente de Ariel.

— Falei sim, mas Ariel me convenceu do contrário – Regina levou um pequeno susto ao ouvir o barulho de cacos de vidro batendo no chão, olhou para o lado e viu seu espelho quebrado, olhou para Emma e viu a esposa encará-la com irritação – Você não cansa de fazer isso? – Emma parecia adorar quebrar aquele espelho toda vez que tinha alguma discussão com a prefeita.

— Eu também vou – impôs-se Emma.

— Não, não vai. Preciso que você me envie os relatórios semanais que estão atrasados há três semanas, assim que eu voltar do almoço quero esses relatórios na minha mesa, xerife – ordenou Regina, Emma olhou rapidamente para Ariel que havia deixado um sorriso escapar.

— Regina! Isso não é justo.

— O que não é justo é você não exercer seu trabalho com competência, estou falando sério xerife, se esses relatórios não estiverem na minha mesa as duas, você será substituída. Não pense por um segundo que não farei isso – Clarke tinha a boca aberta em espanto, sabia que suas mães haviam discutido. Ariel segurou o sorriso e continuou a assistir a cena, Regina e Emma pareciam não quebrar o contato visual, a xerife estava tão irritada quanto a própria Regina.

— Okay. – Emma foi até Regina e pegou Alison de seus braços, logo desaparecendo em sua fumaça. Regina gritou o sonoro SWAN ao ver que ela havia levado sua filha, cinco segundos depois Emma apareceu – Esqueci disso – respondeu pegando a bolsa do ombro de Ariel, tudo que Alison precisaria estava ali.

— Ah Swan... – respondeu Regina controlando sua irritação.

 

— Mamãe... Mamy está bem? – perguntou Clarke preocupada, Regina sorriu e pegou sua filha nos braços.

— Está tudo bem, minha pequena – Regina deu um beijo no rosto da filha e olhou nos olhos que tanto amava – Agora vamos – respondeu Regina para Ariel, a garota sorriu e acompanhou a prefeita.

...

— Onde está? Onde está? – Belle procurava por cada prateleira o livro.

— Belle? O que aconteceu? – perguntou Glinda vendo a aflição da amiga.

— Não consigo achar o livro – respondeu Belle sem tirar atenção do que estava fazendo.

— Posso ajudar? Qual é o livro? – perguntou.

— É um livro de contos, nossos contos. Esse livro era do Henry, porém Rumple acabou ficando com ele. Eu tenho certeza de que tinha deixado-o aqui. Ele é grande, o nome é Once Upon a Time – Glinda então lembrou-se.

— Belle, esse livro eu achei e levei para meu filho dar uma olhada, desculpa por isso. Hoje mesmo eu pego de volta – Belle parou de procurar e respirou aliviada, se tivesse perdido Rumple iria ficar irritado.

— Não, tudo bem. Traga ele amanhã, preciso entregar a Rumple.

— Mas o que tem de tão importante nele? Achei que era apenas nossas histórias, nada de mais nisso – respondeu Glinda não entendo a importância do livro.

— Rumple disse que se esse livro cair nas mãos erradas pode causar um caos em Storybrooke, também não entendi o porquê – respondeu Belle dando de ombros.

...

— Hook? – Zelena entrou na casa de sua mãe e procurou pelo o homem, Karma logo se soltou da mão de sua mãe e correu para a piscina – Ezra, olho nela – pediu Zelena para o filho, o garoto concordou e correu para onde sua irmã havia ido – Hook? – Zelena ouviu barulhos estranhos e seguiu, encontrou Hook assistindo algum filme e se desmanchando em lágrimas – Hook?

— Ruivinha! – Hook assim que viu a mulher voltou a chorar ainda mais, Zelena preocupada e assustada foi até o homem.

— O que houve? Porque está chorando? – perguntou preocupada, pegou o lenço da mão do pirata e limpou o borrão que estava por causa do lápis de olho – Já disse Hook, usa a prova d’água – respondeu vendo a catástrofe que estava o rosto do homem.

— Sabe, aquela tábua dava para os dois... – Zelena franziu a testa e olhou para o rapaz.

— Hook? O que você tomou? Do que está falando? – perguntou, Hook apenas apontou para televisão.

— Jack poderia ter subido na tábua com Rose, eles poderiam ter ficado juntos. Por que ela o deixou morrer? Isso não é justo, um amor tão lindo – respondeu sentindo as lágrimas caírem.

— Se você não estivesse casado com minha mãe, eu diria que você é gay. – comentou para si, logo girando os olhos.

— Por que todo mundo continua a dizer isso? Só porque eu sou um homem sensível? Não passam de preconceituosos invejosos – respondeu – Sabe, aquele barco afundando representa meu relacionamento com sua mãe, estamos afundando em um mar negro.

— Do que está falando, Hook?

— Sua mãe está apaixonada por outro – lamentou o pirata.

— O QUÊ? SEM CHANCES! – Zelena não acreditava que aquilo pudesse ser capaz, Cora amava o pirata, e Hook era devotamente apaixonado pela a Rainha – De onde você tirou isso?

— Eu sei que está, ela não admite, mas está. Está sempre de segredinhos, fica nervosa quando eu a questiono, ontem ela saiu a noite e disse que iria encontrar Cruella. Mentira! Eu a segui e a vi entrando em um apartamento, não consegui ver quem era, mas provavelmente era seu amante – Hook levou sua mão rapidamente ao rosto, enxugando algo nos olhos – Eu a amo tanto, Ruivinha. O que eu devo ter feito errado? – perguntou em busca de algo que esclarecesse a decisão de sua esposa.

— Hook para com isso, minha mãe jamais te trairia, ela te ama demais para isso e outra, você é o homem mais sexy e charmoso dessa cidade, ela seria louca se te deixasse escapar – Zelena não acreditava que o casamento de sua mãe estava passando por momentos difíceis.

— Sério? Mais charmoso e sexy do que o Charming? – perguntou com um sorriso bobo, Zelena girou os olhos e confirmou com a cabeça, mesmo sua opinião sendo outra, definitivamente Charming era o homem mais lindo de Storybrooke, mas Hook precisava de algum elogio no momento.

— Sem dúvidas, agora para com essa paranoia, mamãe adora você – Zelena estava para falar mais alguma coisa quando foi impedida por uma voz que chamou sua atenção, olhou para trás e sua mãe falava com alguém ao telefone.

— Hoje? Mas ontem não foi o bastante? Tudo bem então... Estarei sim, mas não posso demorar ok? – Hook trocou olhares com Zelena e a ruiva pôde ver que o pirata a qualquer momento voltaria a chorar – Oh, queridos. Não vi vocês – respondeu Cora com um sorriso trêmulo nos lábios, claramente mostrando seu nervosismo.

— Com quem estava falando, mamãe? – perguntou Zelena, o pouco que ouviu da conversa entendeu o porquê de Hook está tão paranoico.

— Hum... Ninguém, quer dizer, Cruella... – Hook olhou para Zelena, enquanto Cora se perdia nas palavras – Hum, aquela é Karma e Ezra? Com licença, vou ver meus netinhos.

— Ok, agora entendi o que você quis dizer – respondeu Zelena – Se mamãe está tendo um caso nós iremos descobrir. Assim que ela sair hoje você me liga e nós iremos atrás dela.

— Não sei Ruivinha, não sei se vou aguentar ver com quem ela está – respondeu abaixando a cabeça.

— Não importa, iremos descobrir. Você é de longe o melhor padrasto que tive, mamãe não pode fazer isso com você – Hook abraçou a mulher ao ouvir o que ela acabara de dizer, sorriu e apertou ainda mais o abraço – Okay Hook, já chega de abraço – Zelena levantou-se para ir ver as crianças, mas antes apontou um dedo para Hook e depois para a televisão que mostrava em pausa, Jack e Rose – Não assista mais isso, é muito triste Hook. Sabe o que deveria começar a assistir? Um negócio chamado Greys Anatomy, nunca mais irá chorar – respondeu piscando para o homem e saindo da sala.

...

— Eu sei, eu sei o que ela está querendo – Emma andava de um lado para outro na delegacia e sua filha, de um ano e alguns meses, tentava acompanhar sua mãe em pequenos passos, quando Emma estava indo, ela estava voltando – Ela quer me fazer ciúmes, está vendo o que tenho que aguentar Ali? – Alison gargalhava toda vez que corria para tentar pegar sua mãe que não parava de andar de um lado para o outro – Ariel me convenceu o contrário – Emma imitava exatamente como Regina havia falado, o que fez Alison gargalhar alto e Emma parar de andar – E você rir, não é Regina Jr? – Emma não pôde deixar de sorrir com o rosto angelical de sua filha, sentou-se ali mesmo e sua filha sem nenhum pedido, abriu os braços e se aproximou de Emma, a xerife com um sorriso bobo abraçou a garotinha – Você bem que podia já falar não é? Aí poderia me dizer tudo o que aquela ruiva flertadora faz quando está com você e suas irmãs – Alison sentou sobre as pernas de sua mãe e parecia bem confortável ao ouvi-la reclamar – De onde raios aquela garota saiu? Argh! Ela pensa que não percebo aquele sorrisinho flertador, e aquela coisa que ela faz com o cabelo que acha que é atraente – Alison olhou para sua mãe como se estivesse algum questionamento – O quê? Aquilo que ela faz no cabelo, assim – Emma tirou sua filha de suas pernas e a sentou no chão ao seu lado para fazer sua imitação de Ariel. A xerife levou as costas de sua mão e passou pelo cabelo, como aquelas mulheres de propaganda de shampoo fazem quando seus cabelos estão magicamente lindos – Quem ela pensa que é? Alguma modelo de propaganda de cabelo? Regina nem ao menos gosta de ruivas, sua irmã é uma prova disso – Emma estava explodindo de ciúmes – Sabe o que é pior? Sou eu que sempre sofro com os ciúmes. Vamos começar lá do início – Alison balbuciou algo e Emma abriu a bolsa da garotinha, pegou a mamadeira com leite que assumiu ser o almoço da filha e deu para a garota, Alison deixou sua cabeça cair sobre as pernas de sua mãe e segurou a mamadeira levando-a a boca – Primeiro teve o Graham, eles certamente tiveram algo o que me deixou uma fera no começo e eu nem ao menos sabia ao certo o que sentia por ela, depois teve aquele Sidney, okay, ela não dava bola para ele, mas não me impedia de sentir ciúmes daquele louco. Aí veio o homem que eu mais odiei em toda minha vida, um rapaz chamado Robin Hood, nunca fui com a cara dele, nem mesmo nas historinhas, roubar dos ricos para dar para os pobres, sei... Enfim, voltando, depois quando eu achei que estava tudo bem, aparece Daniel, o segundo homem que eu mais odiei em toda minha vida, aquele bastardo dos infernos... – Emma viu sua filha jogar a mamadeira e ficou impressionada com a rapidez que a garotinha bebeu. Alison voltou a se sentar com ajuda da loira, ao redor da boca uma pequena mancha branca do líquido – O que devo fazer, Ali? – Emma voltou a colocar sua filha sobre suas pernas, a garotinha murmurou algo – Claro que já tentei, mas ela me ouve? Não, ela não me ouve, prefere jogar a culpa para cima de mim, prefere encher o ambiente de sarcasmo e ser fria comigo. – Alison deu um grito que fez Emma olhar estranho para a filha – Desculpa. Eu tenho que fazer o que sempre faço, não é? Tentar até ela baixar a guarda. Sua mãe me deixa louca, sabia? Sorte dela que é linda – resmungou Emma beijando sua pequena princesa e depois limpando a boca da garotinha que ainda estava suja.

— Ma...ma... – saiu da boca da garotinha sendo seguido por gargalhadas – Ma... – repetia Alison. Emma abriu a boca, mas nada saia. Alison já falava, ou melhor, resmungava algumas coisas indecifráveis, mas essa era a primeira vez que saia um possível “mãe”.

— O que você falou Ali? Repete meu amor – pediu Emma sorrindo como uma boba, levantou-se e pôs Alison nos braços – Repete meu amor – a garotinha balançava os braços em animação.

— Ma... Ma – repetia Alison toda vez que Emma gargalhava.

— VOCÊ ME CHAMOU DE MA! – Emma rodava com a garotinha nos braços, não se sabia qual era a gargalhada mais gostosa, de Emma ou Alison – Repet – antes de Emma terminar a palavra, Alison agiu, tudo que havia ingerido estava agora sobre a jaqueta de Emma, todo o giro que a xerife havia feito causou algo na garotinha, fazendo-a vomitar – ALI! – lamentou Emma olhando para sua própria jaqueta.

...

— Mamãe? Já acabamos, podemos brincar com Oli e Amy? – perguntou Felicity interrompendo a conversa de sua mãe e a babá. Regina olhou para o prato da filha e balançou a cabeça, deixando-a ir – Vamos Clarkie, deixa a sobremesa para depois... – pediu Felicity puxando a irmã pela blusa, enquanto Clarke tentava terminar sua sobremesa.

— Fee! – bronqueou a outra Swan Mills. Clarke levou a ultima colher de sobremesa à boca e saiu junto com a irmã.

— Espero que elas não estejam dando muito trabalho a você, Ariel – comentou Regina vendo suas filhas correrem para onde os irmãos Lucas estavam.

— Trabalho nenhum, suas filhas sãos uns anjos Regina. Me divirto muito com elas – retrucou Ariel nunca deixando o sorriso desaparecer, a prefeita deu um leve sorriso orgulhosa das filhas e levou a xícara de café a boca – Você parece preocupada, chateada. Aconteceu algo? – perguntou Ariel levando sua mão até a da prefeita que repousava sobre a mesa.

— Nada importante, trabalho demais, só isso – respondeu a prefeita não querendo entrar em detalhes.

— Desculpa me intrometer, mas, você deveria descansar um pouco sabe? Você comanda uma cidade, cuida da sua casa, das filhas, tem que lidar com diversos problemas o dia todo, todo dia. Você precisa respirar Regina – Regina guardou alguns momentos para encarar a ruiva a sua frente, querendo saber o motivo do conselho.

— Eu dou conta de tudo, agradeço a preocupação, querida – respondeu lhe dando um sorriso amigável.

— Não precisa agradecer. – retrucou a ruiva olhando de canto de olho rapidamente para a pessoa que passara por ela.

— Ótimo. Exatamente quem eu precisava ver nesse momento – comentou Regina girando os olhos e voltando a sua pose de poucos amigos.

— Quem é? – perguntou Ariel curiosa, Regina olhou mais uma vez para a mulher e Ariel acompanhou seu olhar – Ah sim, eu a vi hoje cedo com a xerife... – comentou a ruiva lembrando-se de mais cedo, Regina imediatamente olhou para Ariel.

— Emma? Como assim? – Regina tentou não parecer desesperada com a pergunta.

— Eu tinha ido buscar as garotas na escola e vi as duas conversando, assumi que fosse amiga da xerife, já que dava para perceber que tinham bastante intimidade – respondeu dando de ombros e dando atenção a sua sobremesa que havia ficado de lado.

— O QUÊ?! – a pergunta saiu um pouco mais alta do que ela gostaria.

— Regina? Está tudo bem? – perguntou a ruiva preocupada.

— Desculpa, estou ótima. Enfim, preciso ir. Leve as crianças okay? Não se esqueça de buscar Alison – disse Regina deixando o dinheiro sobre a mesa e saindo em seguida, esbarrando acidentalmente em Lily que também parecia ir para a saída – Mais cuidado por onde anda – respondeu em um tom longe de ser amigável, Lily sorriu e concordou com a prefeita.

...

A noite já havia chegado e Jefferson estava parecendo um adolescente nervoso por está tendo seu primeiro encontro, checou umas três vezes no espelho se estava atraente o bastante, na sua cozinha tudo estava pronto, a mesa posta aguardando apenas a comida, as velas para criar um ar romântico, Elvis Costello tocava ao fundo, tudo parecia perfeito para uma noite perfeita. Jefferson olhou para o relógio e viu que faltavam vinte minutos para as 20h00, respirou fundo e saiu, em dez minutos chegaria à casa de Maleficent.

Enquanto dirigia o homem se perguntava como não tinha reparado em Maleficent antes, estava ansioso para saber onde aquilo daria, havia tido varias relações de apenas uma noite, Ashley, Ruby (muito antes de Emma chegar a Storybrooke), Tinker... Mas Maleficent ele queria que fosse diferente, estava louco para conhecer mais da figura encantadora. Saiu do carro ao chegar à casa da mulher, arrumou mais uma vez o cabelo, deu um leve sorriso e saiu do automóvel. Sua mente lhe encorajando, dizendo que tudo daria certo o acompanhou até a porta, tocou a campainha e esperou intermináveis dez segundos para que alguém abrisse a porta.

— Santo Rei... – disse Jefferson lhe faltando ar – Você... Você está magnífica – disse o homem beijando a mão de Maleficent, a mulher sorriu, mas não se deixou corar com o elogio.

— Você também não está tão ruim assim – respondeu piscando. Jefferson sorriu e deu seu braço para ela o pegar – Onde vai ser o jantar?

— Por favor, não pense que tive segundas intenções ao fazer isso, mas, o jantar é em minha casa. – respondeu receoso por Maleficent lhe achar algum tipo de pervertido que só quer levá-la para cama.

— Estou decepcionada – confessou Maleficent. Jefferson parou os passos e olhou para a linda mulher, tentando encontrar algum modo de se desculpar – Esperava que você tivesse segundas intenções para esse jantar – Maleficent piscou e Jefferson engoliu a seco, tentando ignorar um leve desconforto em seu jeans – Podemos? – perguntou apontando para o carro, Jefferson correu e abriu a porta para mulher e foi para o seu lado.

...

— O quê? Hook o que é isso no seu rosto? – sussurrou Zelena para o homem.

— Camuflagem, para ninguém me ver. Vi isso em um filme – respondeu o pirata que tinha o rosto pintado de verde e marrom, como alguns militares em missão.

— Você acha mesmo que um homem da sua altura, com um gancho na mão, vai conseguir se esconder por causa de uma pintura no rosto? – Zelena não aguentava algumas coisas do pirata, não sabia se ria ou batia no homem – Estou começando a entender os motivos de mamãe – Hook abaixou a cabeça com o comentário e Zelena girou os olhos com a cena – Olha, lá vai ela – sussurrou apontando para Cora que andava como culpada, olhando de um lado para o outro.

— Anda como culpada, fala como culpada, é culpada – comentou Hook vendo Cruella também sair do carro e acompanhar Cora - Não! Não! Não! – Hook repetia tentando manter a calma – Cora está me traindo com a Cruella?

— Claro que não, gafanhoto. – respondeu Zelena não se aguentando ao olhar novamente para o rosto de Hook – Eu e Regina podemos até ter nosso pé no arco-íris, mas mamãe? Mamãe passa longe, então não, não é Cruella – Hook respirou aliviado e saiu de trás do arbusto junto com Zelena.

— Não sei se isso me deixa aliviado ou mais nervoso. – comentou – Vamos, elas entraram ali – Hook e Zelena andavam olhando para todos os lados, não queriam ser pegos – Espera, eu sei quem mora ali... – disse o pirata já tirando conclusões precipitadas.

— Hook. Vem! – Zelena puxou o homem de volta para o arbusto quando viu Cruella saindo do local.

— Por que Cruella saiu? Ela deve ser apenas um álibi. – respondeu o pirata começando a ligar os pontos. Cruella ficou no carro, o que parecia esperar por Cora.

...

— Querida, por que fez isso? – perguntou Cora.

— Sério? Até hoje ela faz piadas idiotas sobre meu livro naquele dia da competição, prefiro que ela fique longe quando eu estiver escolhendo minhas coisas – respondeu Snow irritada. Cruella mal tinha entrado em sua casa e já estava fazendo piadinhas que deixavam Snow furiosa.

— Tudo bem então. Qual foi o problema? Ontem nos encontramos e você parecia bem decidida do que queria, o que aconteceu? – perguntou Cora abrindo a bolsa que Cruella havia deixado antes de sair.

— Eu quero algo a dois sabe? Eu e Charming estamos dispostos a experimentar coisas novas, ontem foi meus brinquedinhos, mas hoje é para o casal. Então, Cora, o que você tem para mim? – perguntou animada. Charming tinha saído com Neal, provavelmente tinha pouco tempo até os dois chegarem então teria que ser rápido.

— Claro que temos, querida. Só escolher – Cora esperava pacientemente enquanto Snow olhava cada um dos brinquedos e acessórios, fazendo pequenos monólogos sobre cada um e várias perguntas – Querida, Cruella saberia responder suas perguntas. Você pode, por favor, escolher e depois mandar um e-mail para ela pedindo informações? – pediu delicadamente, o que não deixou de ser rude para Snow.

...

— Não entendo, mamãe está lá a mais de trinta minutos e Cruella no carro. O que está havendo? – até Zelena não estava aguentando de curiosidade – Olha lá – Cora estava indo em direção ao carro de Cruella, um sorriso que poderia ser reconhecido a distâncias.

— Ela está me traindo... e com ele – Hook sentiu seu coração partir ao se dar conta.

— Hook, ainda não temos certeza – respondeu Zelena tentando fazer com que o pirata não chorasse.

— Claro que temos, ela está me traindo, Ruivinha. Está me traindo com Charming! – concluiu um pouco alto. Hook sabia exatamente que aquela era a casa dos Charmings, a única explicação era essa – Eu vou cortar a garganta daquele crápula com meu próprio gancho, ele nunca mais irá fazer indecências com minha amada.

...

— Espera... Espera... Eu não quero que seja assim – respondeu Jefferson tentando ao máximo parar o que estava prestes a fazer.

— Eu tenho que experimentar antes para saber se vale a pena – respondeu Maleficent voltando a atacar os lábios do homem, Jefferson deixou sair um gemido grutal. Afastou-se um pouco da mulher e jogou tudo que estava sobre a mesa no chão, arranjando espaço para deitar a mulher ali. Maleficent sorriu e abriu a blusa do homem, ouvindo os botões colidirem com o chão. – Me mostre porque te chamam de maluco, querido – Jefferson sorriu maliciosamente e atacou os lábios da mulher, ficando sobre ela na mesa.

...

— Meu amor? – Emma entrou em sua casa, já procurando por Regina, nas mãos havia um buquê de flores.

— Hum, ela ainda está no escritório – respondeu Ariel vendo Emma se aproximar dela e das crianças.

— Ainda? Mas são quase nove horas. – Emma respirou fundo, aquilo ainda era sobre Lily – Você pode deixar as crianças na Cora e ir embora Ariel, vou buscar Regina – respondeu Emma saindo.

A loira não fez questão de dirigir até a prefeitura, desapareceu em sua fumaça, segundos depois aparecendo na prefeitura. Aquilo já estava começando a irritá-la.

— Você, vá embora! – Emma apontou para Ashley, pela primeira vez a secretária obedeceu, Emma quando estava furiosa era até mais assustadora do que Regina. A xerife abriu a porta com uma certa força que fez o objeto quebrar.

— Ótimo, mais uma coisa que sairá do seu salário – respondeu Regina ao ver sua porta no chão.

— Podemos ir embora? – perguntou Emma ainda com uma expressão de poucos amigos, as flores que estavam na sua mão foram jogadas antes dela entrar no escritório.

— Não preciso que você venha me buscar, eu sei exatamente meu caminho de volta – respondeu no mesmo tom, ignorando Emma e voltando sua atenção para a papelada. Emma fez um movimento com a mão e todos os papéis que estavam na mesa da prefeita voaram pela janela – EMMA!

— Você não acha que está na hora de parar de agir como uma adolescente insegura? – Regina levantou-se, mas não se moveu, estava com tanta raiva de Emma por tudo que havia acontecido, sabia que não deveria, mas era incontrolável.

— Adolescente insegura? Bom, se você acha que estou agindo desse modo, é porque tem uma explicação. O que você estava fazendo com aquela mulher?

— O quê? Eu não estava com Lilith, Regina. De onde você tirou isso?

— Ariel viu vocês duas conversando e pareciam bem intimas! – retrucou já sentindo um calor pelo seu corpo.

— ARIEL? CLARO QUE FOI ELA. VOCÊ NÃO ESTÁ VENDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO REGINA? ESSA GAROTA ESTÁ QUERENDO ACABAR COM NOSSO CASAMENTO – Emma tinha perdido o controle, sua voz estava alta o bastante para os vizinhos ouvirem, os livros da estante foram todos para o chão com o descontrole de Emma.

— Ariel? Ariel que está querendo acabar com nosso casamento? Tem certeza? Porque até onde eu sei ela não é minha esposa que fica de papinho com a ex apaixonada.

— ARGH! – Emma grunhiu frustrada, as mãos batendo na mesa de vidro da prefeita, imediatamente quebrando com o toque da xerife – EU AMO VOCÊ, REGINA! NÃO TENHO MOTIVOS PARA OLHAR PARA NINGUÉM, VOCÊ NÃO CONFIA EM MIM? – Regina se afastou da mesa em cacos e foi para outro canto da sala, com Emma a seguindo – Não confia? – insistiu – Eu não fiz nada com Lily e nem pretendo, não sou como você que quando um ex aparece fica balançada e cumprimenta com beijos – Regina olhou para a mulher, não acreditava que Emma havia passado aquilo em sua cara, a única coisa que Emma recebeu em resposta foi um belo e firme tapa no rosto, a aliança de Regina pegando bem em seus lábios, deixando um leve gosto de sangue na boca de Emma.

 

Regina ficou surpresa com o que acabara de fazer, não tinha intenção, os olhos de Emma foram para a prefeita, a respiração pesada, a frustração, não sabia o certo o que estava sentindo. Regina estava para pedir desculpas, mas não o fez. Emma não desviava os olhos de Regina, parecia que estavam colados na mulher, a prefeita não ousou quebrar o contato visual, queria saber se Emma teria a coragem de revidar.

Foi então que Emma a beijou, sua mão direita indo para a nuca da prefeita, trazendo-a para mais perto, os beijos eram vorazes, como se elas estivessem esperado por tanto tempo por aquele momento, como se fosse a primeira vez que se beijavam com tanta luxúria e paixão. A língua da loira mergulhou na boca de Regina que sentiu sua excitação começar entre suas pernas. Os dentes da morena beliscaram os lábios inferiores de Emma, que soltou um leve gemido, uma mistura de dor e excitação, já que o lábio da xerife estava um pouco machucado, então todos os pensamentos coerentes de Regina foram embora como a irritação que sentira há pouco tempo. Seu gemido foi engolido pela loira que voltou a beijá-la, o gemido de Regina havia sido por sua vez abafado dentro da boca da outra. Suas línguas lutavam como em uma guerra desnecessária que resultou em gemidos ainda mais urgentes. Então Regina quebrou o contato, ofegante, com suas testas conectadas.

— O que está tentando com isso? - Regina sussurrou.

A respiração de Regina ainda estava ofegante quando Emma capturou seus lábios mais uma vez, ignorando a pergunta da esposa. Suas mãos trabalharam rapidamente para puxar o vestido de Regina, já impaciente, Emma desistiu de tirá-lo delicadamente e apenas o rasgou, Regina quebrou o beijo ao perceber o que tinha acontecido, olhou para Emma e estava para questioná-la, porém Emma foi mais rápida, levantou a mulher um pouco e Regina entrelaçou suas pernas em volta da cintura da loira, Emma apertou as coxas da esposa e deslizou suas mãos até o traseiro da mulher, causando outro som excitante em Regina, Emma arrancou o sutiã da mulher e deslizou sua mão sobre o seio da prefeita. Regina deixou sua cabeça cair para trás quando sentiu os dedos de Emma brincarem com um de seus mamilos, que enrijeceu sob seu toque. Emma foi até o sofá do escritório e jogou Regina sobre o móvel macio, Regina com a sensação pulsante entre suas pernas desejava ainda mais Emma, poucas vezes tinham momentos assim, como se estivessem no limite, e quando isso acontecia o sexo era incontrolável. Regina elevou os quadris, mostrando que precisava de mais contato, Emma pôs-se entre as pernas da esposa e levou seus lábios machucados, moveu-os para o pescoço da morena, saboreando-a com uma agressão tamanha. Regina estava com aquela famosa sensação de prazer ao sentir os lábios conhecidos em sua pele, mordendo e marcando seu pescoço como se quisesse que aquela marca realmente ficasse ali, para todos verem, Regina no momento não se importava com aquilo, ela iria se preocupar com isso amanhã. A mão de Regina puxou a jaqueta de Emma e assim como a loira, ela a arrancou do corpo da esposa, Emma parou seus lábios e voltou a olhar para a mulher sob si, um sorriso de canto se formou no rosto da loira, aquele tipo de sorriso que ganhava qualquer pessoa que ela quisesse, Emma era tão sedutora que Regina sentiu sua excitação aumentar.

Não demorou muito para que as roupas de ambas fossem parar no chão, não se importando onde estavam. Regina admirou o quão bonita era Emma, não se cansava de admirá-la, o corpo atlético, seu traseiro firme, mas principalmente, seus olhos, ela nunca poderia descrever o quão bonito aqueles olhos eram. Eles foram escurecidos com luxúria enquanto Emma voltou a avaliar o corpo sob seu. Seu corpo. O corpo de Regina. Sua Regina e de mais ninguém.

— Emma - a voz de Regina era rouca e Emma sentiu espasmo na forma em que seu nome estava rolando na boca da esposa.

— Você não pode fazer isso, Regina... - Emma sussurrou bem próximo da orelha de Regina, sua respiração era quente no pescoço da morena - Quantas vezes vou ter que lembrar? Você é minha, Regina. Eu arranco o coração de quem tentar me tirar de você.. - a excitação entre as pernas de Regina e o frio no estômago estava fazendo a prefeita perder os sentidos - Você está entendo, Regina?

Regina queria responder, mas a mão de Emma estava se movendo em direção a seu peito e sentiu seu coração bater descontroladamente em antecipação. Quando a língua da xerife rodou em torno de seu mamilo antes de sugar-lo, um grutal gemido ecoou pelo escritório.

— Emma! Céus... Não ... Não pare - Regina implorou entre pausas, balançou seus quadris contra Emma que sentiu a umidade contra sua coxa.

Regina gemeu e suas mãos foram contra traseira de Emma e empurrou com força contra ela, fazendo o joelho de Emma colidir com seu centro. Ela fechou os olhos, enquanto jogou a cabeça para trás ao sentir um dedo de Emma entrar sem nenhum aviso em seu centro, Emma ordenou que Regina abrisse os olhos e com dificuldade ela obedeceu, deu de cara com um sorriso confiante de Emma, ela estava tão sexy.

— Em.. mais... - implorou.

— Eu sou a unica que te deixa assim, que deixa você implorando... E vai continuar assim - Regina gemeu e sentiu seu estômago se apertar com força, Emma havia inserido outro dedo com um ritmo que estavam indo e voltando, em um ritmo lento, fazendo Regina arquear as costas e empurrar seus quadris para frente. Um gemido escapou de seus lábios sedutores como um choque de eletricidade que disparou através dela. Ela sentia como se estivesse drogada.

— Emma...estou perto! Emma! Mais rápido - sua voz era uma oitava abaixo e suas mãos caíram sobre o tecido do sofá tentando agarrar aquele material, a qualquer momento ela iria explodir.

Emma com o polegar passou a brincar com o clitóris de Regina, enquanto aumentava seu ritmo dentro da esposa, sabia exatamente do que sua esposa precisava e gostava. Emma não conseguia desviar o olhar e sorriu satisfeita ao ver sua esposa ofegante, vendo as lacunas de ar que saiam da boca de Regina. A boca de Emma estava a polegadas de distância e ela queria tocar aqueles lábios mais do que qualquer coisa, mas Regina estava apenas olhando para ela enquanto tentava acalmar seus nervos. Mesmo sabendo que Regina já havia chegado ao orgasmo, os dedos da xerife continuavam em Regina, e a morena não parecia se incomodar.

Emma sorriu orgulhosa e se inclinou para baixo, o estômago de Regina apertou perigosamente. Espasmos juntamente com êxtase dentro dela e seu corpo ficou tenso com ondas e ondas de prazer voltando a tomar conta de seu corpo, Emma voltou a mover seus dois dedos dentro da mulher, a outra voltou a ofegar e não pôde impedir sua cabeça de cair para trás, finalmente quebrando o contato visual. Os dedos curvados dentro de Regina lhe proporcionava ainda mais prazer do que antes, Emma certamente tinha mágica no toque, a boca da loira percorreu o pescoço de Regina e foi descendo para um dos mamilos, passou pelo abdômen e desceu ainda mais, chegando ao clitóris da morena, Regina poderia jurar que a qualquer momento desmaiaria de tanto prazer. Em seguida, Emma ouviu Regina gemer abaixo dela e seu corpo se estremeceu quando seu orgasmo explodiu. Gemidos de prazer e o cheiro de sexo pairavam no ar. Poucos segundos depois, Emma entrou em colapso em cima de Regina colando seus corpos, estava ofegante, mas não tanto quanto Regina que parecia fora de órbita, Emma a beijou segundos depois, percebendo os lábios de Regina se moverem sobre os seus, Regina girou um pouco e acabou caindo com Emma no chão, esquecendo de onde estava.

— Desculpa. - saiu dos lábios de Regina, sua voz estava cheia de excitação pós-sexual. Emma não respondeu, voltou a beijar Regina, deixando suas mãos explorarem o corpo da morena, porém Regina a parou - Desculpa... - insistiu.

— Eu amo você, isso é o bastante? - perguntou sem se mover, Regina estava sobre ela, há centímetros de distância.

— Mais do que suficiente, desculpa pelo meus ataques - Emma sorriu e beijou o rosto da morena.

— Vamos para casa - pediu Emma. Regina deu uma boa olhada na situação, suas roupas no chão, o vestido rasgado, sua mesa quebrada, os objetos no chão e a porta aberta. Regina deixou sua cabeça cair sobre o peito de Emma por alguns momentos.

— Eu amo você - confessou com um sorriso bobo sobre o corpo de Emma, a loira apenas sorriu e ficou assim por alguns momentos.

...

— Eu sei, estou procurando - Ariel falava no celular, enquanto fechava a porta do quarto de Regina - Elas já devem está chegando, não posso ficar mais aqui - Ariel girou os olhos com o argumento que acabara de ouvir - Não se preocupe, prometo que vou encontrar - Ariel desligou a chamada e deixou um grunhido de frustração sair - Onde deve está? - se perguntou enquanto descia as escadas da mansão.

 


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Notas finais do capítulo

...?
Ah, tem uma coisa que eu acho que vocês devem saber, essa fic terá dois momentos. Assim como na passada que teve a parte do Robin e depois Facilier, essa terá a parte da Lily e...bom, nao posso revelar, mas será algo que tenha ligação, tudo tem um por que. Ah esses ultimos caps nao teve mt interaçao dos pestinhas, mas no proximo eles voltam... e é só isso...
Bjors