Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 6
That One With Emma's Past


Notas iniciais do capítulo

Ola ola, eu tinha algo para dizer nessa nota inicial mas acabei esquecendo, enfim...
Boa leitura.



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— Agora me diga o que está acontecendo, Em? Achei que tínhamos um trato, seríamos cirurgiões sexys, solteiros até que a morte quebrasse o trato! – August andava ao lado de Emma pelos corredores do hospital – Isso não se faz, achei que estávamos juntos nessa. Agora quem vai ser minha companheira? Depois de você ter experimentado com aquele Neal na época da faculdade, você me fez essa promessa, agora está aqui, quebrando-a – Emma gargalhou alto com a dramatização do amigo.

— Deixa de ser dramático, Gus. Como se você não conseguisse uma garota sozinho. Você é o segundo cirurgião mais gato desse hospital, só perde pra mim – respondeu dando um soco no braço do amigo.

— Sabe, sempre achei que quando você fosse deixar essa vida de vadiação seria por alguém mais sabe?

— Mais? – repetiu Emma não entendendo a explicação do amigo.

— É, alguém mais. Alguém que fizesse você ir à loucura e ao mesmo tempo cair de amores, alguém que não tivesse medo de dizer quando você está sendo um pé no saco, que não tivesse medo de te enfrentar sabe? Essa era o tipo de mulher que eu achava que você acabaria se amarrando e não com alguém como a Lilith, ela é tão normal e sem graça, não é bem seu tipo – Emma não pôde deixar de gargalhar com a percepção do amigo.

— Acredite Gus, eu não iria namorar uma pessoa que você acabou de descrever. Não preciso de mais pessoas para me levar a loucura, minha vida já é uma – respondeu ainda sorrindo do seu amigo.

— Você realmente ama essa garota? – Emma olhou para o amigo, August Booth sempre fora seu companheiro desde a faculdade, ele a conhecia melhor do que ninguém.

— Eu definitivamente tenho uma conexão com ela. Vamos ser honestos aqui Gus, eu não sou o tipo de garota que ama. Lily é ótima, nós temos essa ligação extraordinária, já está na hora de eu parar de correr atrás de casos superficiais. Eu não posso deixá-la escapar, acho que essa mudança será boa – respondeu fugindo da palavra eu te amo.

— Você tem certeza disso Em? – August parou a amiga, impedindo-a de seguir para a sala do paciente – Não estou perguntando isso como um amigo desesperado porque vai perder sua companheira, estou perguntando como um amigo preocupado com sua melhor amiga. Você tem certeza de que vai seguir com isso? Essa garota simplesmente não me entra – Emma estava para responder o amigo, quando sentiu mãos conhecidas agarrarem sua cintura.

— Já está enchendo a cabeça da minha namorada, Booth? Já disse, você perdeu essa. Amanhã eu e Em partiremos para New York – disse Lily sorrindo para o cirurgião.

— Não custa nada insistir, enfim, preciso ir. Já que você vai mesmo fazer isso, mais tarde teremos nossa despedida e nem pense em impedi-la, Page – August beijou o rosto da amiga e seguiu para sua cirurgia.

— Esse seu amigo me irrita, sabia? O que eu fiz para ele me odiar assim? – indagou Lily ainda olhando a figura do homem que andava pelo o corredor – Quem diria que eu iria conseguir prender Emma Swan, eu sou uma garota de sorte – respondeu capturando os lábios de Emma, a loira afastou-se um pouco, não queria que as pessoas do hospital ganhassem um show das duas.

...

— Eu amo vocês. – Henry já havia se despedido de toda a cidade, de seus avôs, de suas tias e primos, dos amigos, demorou uma hora para seu melhor amigo Nick parar de chorar, havia se despedido de todos, mas a pior parte era essa, despedir-se de suas mães e irmãs.

— Vai ficar tudo bem, companheiro. Você vai ser incrível em qualquer coisa que fizer, nos avisem quando chegarem em New York – respondeu Emma abraçando seu filho enquanto segurava a pequena Alison nos braços, a xerife então foi falar com Grace que estava um pouco distante da família.

— Amo você Hen – respondeu Clarke abraçando seu irmão, o garoto beijou o rosto da irmã e enxugou a lágrima que caia do olho da pequena.

— Amo você, Clarkie. Cuida dessas duas – respondeu apontando para suas duas mães – Se alguma coisa acontecer, ou estiver precisando de algo me liga. Okay? – a garotinha afirmou com a cabeça e Henry deu mais um abraço na irmã – Fee? – chamou Henry, Felicity cruzou os braços em uma posição de poucos amigos.

— Não vou abraçar você, você não passa de um grande abandonador! – respondeu abraçando as pernas de sua mãe Regina.

— Fee, já conversamos sobre isso. Eu volto em alguns meses para as férias, e mamãe prometeu me visitar não foi? Logo nos veremos novamente – Henry se aproximou e conseguiu tirar sua irmã que estava abraçada as pernas de Regina – Amo você – Felicity ao ouvir começou a chorar e abraçou o irmão, Regina levantou a cabeça e respirou fundo, prometera a si mesma que não iria chorar.

— Henry? Acho que está na hora – alertou Grace. Regina semicerrou os olhos para a garota e Emma ao ver a cena apenas girou os olhos. Henry soltou a irmã e olhou para a mulher a sua frente.

— Não ganho um abraço? – perguntou Henry tocando o braço de sua mãe que estava cruzado sobre seu corpo – Mamãe? – Regina virou seu rosto para não olhar para o filho – Tudo bem. Amo você – respondeu magoado por aquilo está acontecendo, virou-se e fez seu caminho até a namorada.

— Henry... – Henry parou e virou-se. Regina parecia um personagem de um desenho, as lágrimas caiam como se fossem uma corrente de água que não parava. Henry voltou para sua mãe e a abraçou – Achei que esse dia nunca iria chegar, o dia em que eu iria me despedir do meu pequeno príncipe – Henry sorriu e apertou o abraço, o garoto já passava de sua mãe.

— Você não está se despedindo de mim, mamãe. Eu só estarei a alguns quilômetros de distância. Não se preocupe, estarei bem e manterei vocês informadas – respondeu soltando-se do abraço apenas para olhar nos olhos encharcados de sua mãe.

— Amo você, meu amor – disse Regina enxugando suas próprias lágrimas.

— Abraço em família – disse Emma emocionada. Felicity e Clarke correram e abraçaram os dois e por ultimo Emma com Alison se juntaram ao grande abraço – Família Swan Mills – disse Emma sorrindo com sua família, nada lhe dava mais alegria do que aquelas pessoas naquele circulo de abraço. Grace sorria com a cena enquanto deixava suas lágrimas caírem.

— Já está na minha hora – respondeu Henry beijando cada uma das garotas – Aviso quando chegar – respondeu o garoto indo em direção a Grace.

— Ei – Emma chamou o garoto, a xerife pôs sua mão no bolso e jogou algo para o filho – É seu – Henry sorriu e voltou para abraçar sua mãe novamente – Cuida bem do meu carrinho – respondeu chorando por está abrindo mão dele.

— Mãe? Tem certeza? – perguntou vendo o quão Emma parecia triste.

— Claro, agora vão... – respondeu. Regina sorriu, pelo menos algo de bom na partida de Henry, ela iria se livrar daquela maquina mortífera de Emma.

— Sabe, New York é um caos para andar de carro. Não vou precisar dele lá – Henry devolveu a chave para a loira, ele queria o carro, era algo simbólico, mas sabia o quão importante ele era para Emma – Se você ainda estiver disposta a me dar quando eu voltar para a cidade, eu não irei recusar – Emma sorriu e beijou a testa do filho – Cuide bem da família, xerife – respondeu Henry fazendo todos sorrirem – Amo vocês – e com essas ultimas palavras Henry entrou no carro de Jefferson que iria levá-los até o aeroporto.

— Ei, vai ficar tudo bem, meu amor – disse Emma beijando o rosto de Regina – Você o criou para ser magnifico, ele só está seguindo os passos para isso – Regina sorriu mesmo com a dor no peito, era como se parte dela estivesse sido arrancado.

— Mamy? Estamos atrasadas para o colégio – respondeu Felicity puxando a calça da xerife.

— Não se preocupe, eu as levo – respondeu Emma dando Alison para Regina – Te vejo mais tarde? – perguntou.

— Certamente. Ah, não esqueça de que você me deve uma história – lembrou Regina, Emma sentiu um leve desconforto com a menção da conversa, porém balançou a cabeça afirmando. Não sabia por que estava nervosa, nada demais havia acontecido entre ela e Lily – Tenham um bom dia, meus amores. Ah, Ariel irá buscá-las. Mamãe não poderá almoçar com vocês hoje, se comportem com ela, okay? – as duas garotinhas balançaram a cabeça afirmando e seguiram com Emma até o carro.

...

— Eles são realmente incríveis, Ingrid. – respondeu Ruby ao provar os sorvetes – Bom, agora o contrato está mais do que selado. Com certeza você irá fornecer para Granny’s – Ingrid sorriu com o comentário.

— Que bom que gostou.

— Posso perguntar algo?

— À vontade – respondeu Ingrid direcionando Ruby para uma das mesas de sua sorveteria.

— Você claramente não é uma simples moradora de Storybrooke. Por que resolveu vir para cá? Sua família mora por aqui? Seus filhos?

— Hum, é uma história complicada – respondeu abaixando a cabeça, lembrar-se de sua história não era nada agradável.

— Droga! Perdoe-me Ingrid, eu não queria me intrometer – disse Ruby sentindo-se culpada pela mudança repentina no humor de Ingrid.

— Não, tudo bem. – Ingrid levou sua mão até Ruby, mostrando que estava bem – Minha história não é como a de muitos, que termina com um feliz para sempre. Eu sou de um reino muito, muito distante. Fiz algumas coisas na qual não me orgulho, o que acabou custando minha própria filha – Ruby conseguia ver as lágrimas se formando nos olhos de Ingrid, mas pareciam que elas estavam presas nos olhos da mulher, estavam lá, mas não caiam.

— Ela... Ela morreu?

— Não, eu tive que abrir mão dela para que ela pudesse viver. Anos depois eu a encontrei, ela estava fabulosa, rainha de seu reino, havia se tornado uma mulher extraordinária. Eu queria ter me aproximado, falado com ela, mas eu não pude... Eu não poderia simplesmente aparecer depois de tantos anos e dizer, olá sou sua mãe – Ruby sentiu-se ainda mais culpada por trazer aqueles pensamentos novamente para a mulher – Então desde então eu venho acompanhando-a, de longe, mas sempre por perto para não deixar que nada aconteça com ela – respondeu sorrindo.

— Ela está em Storybrooke? – Ingrid afirmou – Ingrid, você precisa contá-la.

— É tarde demais querida – respondeu com coração já acelerado.

— Não, não é. Se suas intenções foram boas ao abandoná-la, se você realmente tiver um bom motivo não é tarde demais. Você não acha que ela deve saber a verdade? Eu não conheço você há muito tempo, mas pelo o pouco que conheço você me parece uma pessoa que tem um bom coração – Ruby levantou-se e a mulher fez o mesmo, Ingrid a abraçou e então Ruby sentiu as lágrimas caírem sobre sua blusa - Se precisar de mim, por favor, não hesite em me procurar – Ruby soltou-se do abraço e viu um pequeno sorriso se formar nos lábios de Ingrid – Agora preciso ir. Até mais Ingrid – Ingrid respirou fundo e observou a mulher sair de seu estabelecimento.

...

— Olá, eu sou – Lily não deixou o homem falar e foi logo procurando por sua mãe.

— Mãe? Tem um garoto na porta procurando por você – respondeu Lily enquanto voltava a organizar tudo o que precisaria para seu primeiro dia no hospital.

— Garoto? Lily eu – Maleficent parou de falar ao ver quem era.

— Homem. – corrigiu Jefferson – Eu estava ligando para seu telefone, mas não atendia, então resolvi aparecer.

— Por favor, entre – pediu Maleficent com um sorriso bobo.

— Que tal uma volta? – Lily girou os olhos e ouviu sua mãe lhe desejar um bom dia, para logo em seguida sair – Então, eu estava me perguntando quais as possibilidades de você aceitar jantar comigo hoje à noite – Jefferson caminhava sem tirar os óculos escuros, o sol de Storybrooke era cruel para os olhos do homem.

— E qual foi à conclusão?

— Isso só você poderá me dizer – retrucou parando os passos – Eu gostaria muito de conhecer você melhor, Maleficent... Você me daria à honra de sua companhia em um jantar? – Maleficent sorriu. Achou que demoraria mais para o homem lhe fazer algum pedido como aquele.

— Um jantar não mataria ninguém – respondeu dando de ombros.

— Ótimo. Ás 20h00 está bom para você? – perguntou levantando os óculos para olhar nas orbitam claras da mulher.

— Estarei pronta – Jefferson sorriu e pegou a mão da mulher para beijar, como os cavalheiros fazem. O homem se despediu e voltou para sua casa, Maleficent ficou por mais um tempo olhando para um ponto fixo a sua frente, alguns metros de distância Ingrid conversava com algum morador irrelevante – Cruella estava certa sobre Jefferson, mas sobre Ingrid não... – Maleficent suspirou, balançou a cabeça tirando os pensamentos que já estavam se formando, Jefferson era um bom rapaz.

...

— Devo me preocupar com sua visita? – perguntou Regina levantando seu olhar para a visita, quando Ashley avisou quem estava ali para ver a prefeita, Regina logo pediu para deixá-lo entrar.

— Um bom dia é uma saudação bem melhor, deveria tentar algumas vezes – respondeu Gold sentando-se diante da mulher – Como está à vida, querida? – perguntou.

— Rumple, o que está havendo? Não tenho tempo para decodificar suas palavras e intenções – Regina sabia que aquela visita não era apenas para perguntar como estava sua vida, conhecia aquele homem, algo havia acontecido ou estava para acontecer.

— Você deveria ser mais gentil com a pessoa que lhe ajudou diversas vezes.

— Você me ajudou com os meus poderes, apenas isso – retrucou gargalhando.

— Oh, querida. Eu lhe ajudei muito mais do que você imagina, se não fosse por mim, você provavelmente não seria feliz como é hoje, pelo menos não com a Salvadora – Regina franziu a testa, se perguntando o que aquele homem queria dizer – Sabe, eu realmente adoro morar em Storybrooke, principalmente agora com minhas filhas. A Floresta Encantada ainda é habitada por muitos inimigos que certamente iriam caçar a mim e a minha família.

— Você está enlouquecendo – respondeu Regina não entendendo nada daquela conversa do homem.

— Regina, eu não lhe ajudei tantas vezes para ver minha vida voltar a ser um inferno – Rumple levantou-se e pôs suas mãos sobre a mesa de vidro da prefeita – Olhos abertos nesses novos moradores, eles podem ser sua ruína e como consequência, ser a minha também. – disse por fim. O homem depois de olhar fixamente para Regina saiu do escritório, deixando a mulher ainda mais confusa.

— É, a loucura realmente chega com a velhice – comentou para si.

...

— Como você deixou isso acontecer? – August olhou para o lado ao ouvir aquela voz que sempre o deixava apreensivo, bebeu o liquido do copo e pediu para o bartender encher o copo novamente.

— Eu tentei okay? Mas ela parece não me ouvir – respondeu August, procurou com o olhar por Emma e a encontrou conversando com alguns colegas ao fundo do bar.

— Você falhou. Se Emma sair de Boston, mudará o plano inteiro, esse relacionamento com essa garota tem que terminar o quanto antes. A hora da Salvadora está chegando. Você não quer ver seu pai novamente? Ou melhor, não quer que ele se lembre de você?

— O que eu devo fazer, Rumple? Ela parece enfeitiçada por aquela garota, estou de mãos atadas – respondeu mantendo sua voz baixa.

— Lembra quando seu pai colocou você junto com a Salvadora naquela espécie de armário para que você pudesse ter uma chance? – August tomou novamente o liquido de seu copo, sabia onde aquele argumento de Rumple daria – Lembra também de que eu sabia disso o tempo todo e poupei sua vida e a de seu pai? Agora me diga Sr. Booth, você lembra o que eu pedi em troca?

— Sim, que eu ajudasse Emma a chegar a Storybrooke e quebrar a maldição. Sem mudanças de planos – respondeu vendo a amiga gargalhar por algo que algum dos amigos havia dito.

— Pelo que sei, a Salvadora não suporta traições e desonestidade. – Gold olhou para o homem e sorriu.

— Ela não me perdoará se eu fizer isso, como poderei ajudá-la com o restante? Quem a guiará para Storybrooke se eu trair sua confiança? – perguntou August.

— Ah rapaz, eu sempre tenho uma carta na manga. Alguns destinos já foram traçados, alguém bem melhor do que você mostrará a Salvadora quem ela realmente é. Digamos que no seu vigésimo oitavo aniversário, ela terá uma surpresinha. – August não entendeu nada do que Rumple havia falado, olhou mais uma vez para Emma. Teria que cumprir seu trato, mesmo que arruinasse sua relação com a amiga, sabia que ela estava destinada a quebrar a maldição que prendia todos seus amigos e familiares, ele precisaria impedir que os planos mudassem, precisaria impedir que Emma continuasse com Lily – Nenhum filhote de dragão irá arruinar meus planos, Emma é a única que poderá quebrar a maldição, ela é única que poderá trazer as memórias de todos de volta – respondeu pensando unicamente em uma pessoa, Belle – Faça com que a garota beba isso, e faça o seu trabalho. Esse líquido fará com que ela jamais consiga encontrar a Salvadora novamente, pelo menos não por conta própria – Rumple deu um frasco com liquido negro e saiu do bar, dando uma ultima olhada em Emma – Vejo você em alguns anos, Salvadora – disse para si e saiu.

— Ei, tenho que ir. Lily acabou de me enviar uma mensagem pedindo para que eu fosse ao seu apartamento amanhã bem cedo, provavelmente para ajudá-la com as malas, preciso está sóbria, o que significa que preciso ir antes que vocês me embriaguem – Emma parou de falar ao ver como o amigo estava sério.

— Eu amo você, sabe disso não é? – Emma arqueou uma sobrancelha – Você tem sido minha família nesses últimos anos – August abraçou a garota e beijou sua testa.

— Cara, você está bêbado. Enfim, não esqueça que vai me encontrar no aeroporto amanhã, okay? Preciso me despedir do meu melhor amigo antes de ir – August não respondeu, apenas deu outro beijo na garota – Okay... Até mais, Gus – Emma saiu do bar e deixou o homem ali.

— Você ainda irá me agradecer por isso, Em... – August pegou o frasco que Rumple havia lhe dado e saiu em busca de um táxi, precisava encontrar Lily.

...

— JÁ VAI! JÁ VAI! – gritava Lily, estava amaldiçoando quem estivesse naquela porta lhe enchendo o saco – O que está fazendo aqui?! – perguntou ao abrir.

— Posso entrar? – pediu August, Lily hesitou um pouco e deu espaço para o homem entrar.

— Olha aqui Booth, se você veio aqui para me convencer de não viajar com Emma, está perdendo seu tempo, eu a amo e acho que será melhor nos mudarmos de Boston, aqui ainda trás lembranças ruins para ela – respondeu. August engoliu a seco, não queria fazer aquilo.

— Eu sei, por isso que estou aqui. Quero pedir desculpas por toda a minha implicância, Emma é a única coisa que tenho que se aproxime de família, e vê-la com você me faz pensar que tudo mudará, vê-la longe de mim me assusta – Lily baixou a guarda quando ouviu o que August falou, ele só estava com medo.

— Emma ama você, August. Nada mudará – Lily foi até a cozinha sendo seguida pelo homem – Aceita? – perguntou mostrando a garrafa de whisky. O homem afirmou e esperou por seu drink.

— Desculpa por isso? Prometo não me intrometer mais nada vida de vocês – Lily virou-se para pegar gelo e foi quando August agiu, colocando o liquido do frasco em um dos copos – Eu estou bem sem gelo – August pegou logo o copo para não se confundir, Lily deu de ombros e colocou gelo em seu copo – À felicidade de Emma, e a sua – propôs o brinde, Lily brindou e bebeu o liquido junto com o rapaz.

— Fico feliz que tenha vindo, August. Acho bom que fiquemos bem, Emma gosta de nós dois e nos ver brigando e implicando um com outro só a deixa em uma posição difícil – comentou. Lily olhou para seu copo e encheu-o novamente. August sorriu para mulher, seria mais fácil do que ele pensava.

...

— NÃO! – respondeu Cruella em um tom alto o suficiente para que todos do parque a olhassem desconfiados.

— Você pode falar um pouco mais alto, acho que Regina não conseguiu ouvir da prefeitura! – Maleficent beliscou o braço da amiga por ela ser tão escandalosa.

— Isso está me cheirando à confusão. Quando Regina descobrir... – refletiu Úrsula com a notícia.

— Isso me deixa em uma posição difícil, Regina é minha melhor amiga – Cruella e Úrsula olharam para a amiga ofendidas com o comentário – Uma das minhas melhores amigas – corrigiu girando os olhos – Eu a incentivei a ficar com Emma, a dar uma chance a ela. Agora eu descubro que minha filha e Emma têm um passado, e acho que o real motivo pelo qual ela resolveu vir para Storybrooke foi por causa da xerife.

— Você acha? – Úrsula olhou para amiga se perguntando se ela só se deu conta das intenções de Lily agora – Garota, sua filha não veio por sua causa, ela veio com intenção de infernizar a vida de Emma.

— Úrsula! Eu não colocaria desse jeito, Lily pode ser minha filha, mas a índole dela é bem diferente da minha, tenho certeza de que ela não fará nada para prejudicar Emma e sua família – respondeu Maleficent incomodada com o posicionamento de Úrsula.

— Mal, um conselho de amiga. Não entre nessa guerra. Regina é sua melhor amiga, Lily é sua filha. O melhor que você tem que fazer é ficar longe disso... Se você tomar alguma posição, certamente irá magoar alguém que você ama – aconselhou Cruella, sabia que seria algo difícil para Maleficent – Queria eu ter andado por Boston mais vezes – comentou Cruella para si, agradecendo por Úrsula não ter escutado.

— Regina ama Emma como nunca amou ninguém, ela faria tudo para protegê-la. Agora com crianças, isso foi para um nível muito maior, se sua filha tentar algo, pode ter certeza de que Regina não irá ter pena e atacará Lily – Úrsula havia dado o mesmo discurso para sua sobrinha: Não se intrometa com a família Swan Mills.

— Eu disse, falei para Lily ficar longe de Regina e Emma. Ela pareceu compreender, disse que ainda a amava, mas não iria tentar nada com Emma. Ela me prometeu – Úrsula e Cruella trocaram olhares cumplices com o que acabaram de ouvir da amiga.

— Será que Regina já sabe sobre isso? – indagou Úrsula.

— Storybrooke ainda está calma, nenhum tremor ou céus caindo. Regina ainda não sabe – concluiu Cruella gargalhando, adoraria ver a reação da amiga quando soubesse – Hum... Tenho que ir, preciso resolver algumas coisas – Cruella levantou-se e saiu, causando desconfiança nas mulheres. Cruella precisava fazer uma visita a uma certa amiga prefeita da cidade.

...

— Você anda estranha esses dias, Emma... Fala comigo – pediu Charming arrastando sua cadeira para o lado de Emma – Confia em mim... – Emma levantou seu olhar para o pai e respirou fundo.

— Alguém do meu passado voltou – respondeu sem olhar para o homem.

— Emma? Não quero pedaços, quero saber o que está acontecendo que está deixando minha filha mal.

— A nova médica da cidade, ela é do meu passado, namorávamos e... Ela foi muito especial para mim na época, nós iríamos começar uma nova vida em outra cidade, onde eu pudesse recomeçar sem as lembranças da minha infância, porém houve alguns problemas e terminamos, eu fiquei destruída, passei por momentos difíceis, tomei decisões trágicas e até acabei prejudicando a vida de outra pessoa por causa disso, eu tentava ao máximo fugir da lembrança dela. Céus! Não nos vemos há mais de dez anos e agora ela simplesmente aparece aqui em um passe de mágica. Como acha que estou lidando com isso, pai?

— Emma. Olha para mim – Charming fez com que a filha lhe encarasse – Olhe no fundo dos meus olhos e me responde, você ainda sente algo por essa mulher? – Emma sem desviar seus olhos pensou naquela resposta.

— Não.

— E porque está tão nervosa com isso? Como você mesma disse, já passou mais de dez anos, o que te incomoda?

— Lily é o tipo de pessoa que não mede esforços para conseguir o que quer, isso que me incomoda pai, não acredito que o destino a tenha trazido até Storybrooke. – respondeu. Tinha medo de que Lily tentasse algo que prejudicasse sua família.

— Você já contou a Regina? – Emma negou – Emma! Você deveria ter feito isso antes mesmo de casar, vocês não tiveram aquela conversa de quantos parceiros tiveram? – Emma arqueou uma sobrancelha desconfiada – Elas podem até negar, mas Regina e Snow são bastante parecidas em alguns aspectos, e acredite, elas odeiam quando escondemos algo delas. Conte a Regina antes que alguém saiba e a conte primeiro do que você – aconselhou o homem. Emma levantou da cadeira e saiu correndo, seu pai tinha razão, não poderia mais adiar aquela conversa. Porém, precisava fazer uma pequena parada antes da prefeitura.

...

— Lil? Amor? – Emma entrou no apartamento da namorada, ainda bem que tinha sua chave, Lily quando dormia parecia não acordar mais – Lily? – Emma abriu a porta do quarto e sorriu, porém o sorriso logo despareceu ao ver a cena. Lily e August juntos, pelados, entrelaçados um no outro – LILY! – August abriu os olhos automaticamente, nem ao menos piscou, como se fosse algo realmente automático, nem um bater pálpebras.

— Em?! – August poderia ver o pavor nos olhos de Emma – Emma eu posso explicar...

— O QUE? VOCÊS...! O... – Emma não sabia o que falar, era muito para digerir, encontrar sua namorada pelada na cama como seu melhor amigo não era algo agradável.

— Amor? O que está fazendo – Lily parou de falar ao ver a situação, ela nua com August em pé nu, e Emma a sua frente como se estivesse prestes a matá-lo – EMMA...NÃO... NÃO PENSE QUE EU E ELE NÓS...

— CALA BOCA! VOCÊ NÃO PASSA DE UMA... UM... – Emma estava sem palavras - LILITH! COMO EU PUDE SER TÃO IDIOTA?

— EMMA! – gritou August.

— VOCÊS DEVEM ESTÁ RINDO DE MIM NÃO É? FINGINDO QUE SE ODIAVAM, MAS NA VERDADE ME TRAIAM PELAS COSTAS. PARABÉNS! CONSEGUIRAM ME FAZER DE IDIOTA!

— EMMA, NÃO FAZ ISSO. EU... EU NÃO SEI O QUE ACONTECEU, EU... NÓS NÃO FIZEMOS NADA. MEU AMOR, VAMOS RECOMEÇAR NÃO LEMBRA? NEW YORK? – Lily chorava com o pensamento de perder Emma, a loira empurrou Lily com força contra a cama.

— EU NÃO QUERO VER SEU ROSTO NUNCA MAIS. NUNCA LILITH! – Emma foi até August que ficou calado o tempo todo, apenas observando enquanto Emma começava lhe odiar. A médica se aproximou ainda mais e deu um soco no homem, fazendo-o cuspir sangue – Achei que éramos família – lamentou a loira – EI, VOLTEM A FAZER O QUE ESTAVAM FAZENDO, NÃO QUERIA TER INTERROMPIDO. ESPERO QUE VOCÊS SEJAM FELIZES – Emma saiu fechando a porta e Lily tentou correr, porém August a impediu. Nada poderia ser feito.

— Você destruiu minha vida! – Lily começou a bater em August enquanto suas lágrimas caiam violentamente – Você destruiu minha vida! – repetia enquanto fazia os mesmos movimentos, August não fazia nada, merecia aquilo. O destino de Emma não era aquele, não era com Lily e não era em New York, nem ao menos em Boston, era em Storybrooke. – Por que...? Por quê? – Lily caiu ao chão, sentindo suas forças irem embora, não poderia acreditar naquilo, não se lembrava de nada, mas certamente não teria transado com August.

...

Emma sentia a fúria tomar conta de seu corpo, esse era um dos motivos no qual ela não namorava, relacionamento era necessário confiança e todas as vezes que Emma confiava, em algum momento era traída, e nesse caso pela as duas pessoas no qual ela mais se importava. Sentiu um nó se formar na garganta, mas não se permitiu chorar, não iria derramar uma lágrima por Lilith. A médica entrou no carro e foi para o seu refugio, o hospital, era o único lugar que iria se sentir bem. Sua cabeça mostrava como em uma apresentação de slide as cenas de Lilith e August, os momentos em que passara com ela, chegou até pensar que Lily seria a garota certa, que finalmente teria encontrando alguém para sua vida, mas novamente se enganou.

— Não vou me apaixonar novamente. Nunca mais! – prometera ao se olhar no espelho do carro, era uma promessa que iria cumprir fielmente.

Ao chegar ao hospital a garota começou a andar a passos largos, recebendo olhares confusos e ignorando os bom dia que era lhe dado.

— Dra. Swan? Achei que estaria em N

— Achou errado. O que temos aqui? – perguntou Emma se aproximando da maca que seguia deslizando pelos corredores com paramédicos ao lado.

— Hum... Adolescente de dezessete anos baleada na altura do tórax, sinas de esfaqueamento na lateral da perna.

— Coloquem-na na sala, estarei em dez minutos. Prepare a equipe! – ordenou Emma. A enfermeira olhou para a doutora, Emma estava estranha, suas mãos tremiam e ela parecia nervosa – O que está esperando?! Faça o que mandei! – Emma havia sido extremamente rude ao falar com a mulher.

— Dra. Swan? Tem certeza de que está em condições de entrar em cirurgia? Parece um pouco alterada – Emma olhou para mulher com tanta fúria que a enfermeira sentiu-se menor, Emma não precisou falar nada e a mulher a obedeceu.

Vez ou outra Emma balançava sua cabeça, por mais que estivesse ali tentando salvar a vida de alguém, sua mente insistia em trazer o acontecimento de mais cedo, parecia que seu corpo estava em piloto automático.

— Pressão caindo! – respondeu um dos médicos. Emma olhou para o monitor e voltou sua atenção para a adolescente – Afastem-se! – o médico com um pequeno equipamento que mais parecia duas colheres, começou a dar leves choques do coração da garota, fazendo voltar ao normal – Estável. Continuem! – ordenou. Emma balançou a cabeça e voltou a fazer seu trabalho.

— Não! Não! – disse Emma ao ver novamente a frequência caindo, a garota estava morrendo – Você não vai morrer, não em minhas mãos! – respondeu sentindo-se culpada por ter errado em algo. Os três médicos juntaram-se para fazer o que podiam para reverter à situação, os pequenos choques já pareciam não resolver mais – Não... Não... – repetia Emma. Quando o beep começou a apitar como se fosse um som infinito os médicos pararam suas mãos – Você não vai morrer... – repetia insistindo na reanimação.

— Dra. Swan, não adianta... Ela se foi. Fizemos o que pudemos, você fez o que pôde – respondeu o homem tocando o braço de Emma.

— Não! Eu não fiz o que pude! – gritou em fúria.

— Hora da morte, 10h13 am – concluiu o outro médico.

— Emma? – chamou o homem, Emma se afastou com sangue nas mãos ainda olhando para a garota. Havia falhado, a garota havia morrido por sua causa e tudo por conta que não estava 100% na cirurgia. – Você fez o que pôde... – insistiu o cirurgião, Emma olhou para o homem com lágrimas nos olhos, nunca havia falhado, sempre conseguia salvar vidas, mas por um deslize havia causado a morte de um inocente.

...

Depois do acontecido Emma resolveu largar a profissão, não queria que outra vida acabasse por conta da sua incompetência, não deveria ter entrado naquela cirurgia quando estava passando claramente por um terremoto em sua vida pessoal. A loira resolveu viajar pelo mundo, queria esquecer Lily e toda sua vida. Depois de quatro anos vivendo de viagens, voltou para Boston, pelo o que sabia Lily ainda trabalhava no mesmo hospital e August havia sumido do mapa. Estava começando uma nova vida em Boston, tinha um emprego totalmente diferente do antigo, agora era uma espécie de caçadora de recompensas, era realmente boa nisso. Sua vida de amores superficiais continuava a mesma, mas estava bem com isso, assim não se machucava.

Depois de mais uma noite de trabalho, havia chegado no seu apartamento, naquelas horas que ela sentia falta de alguém ao seu lado, mais um aniversário em que passaria sozinha. Entrou no apartamento já tirando os saltos que tanto odiava, levou a pequena caixa que carregava até a mesa e tirou um simples cupcake, pegou uma das velas em formato de estrela, que sempre usava em seus aniversários, e acendeu a singela vela, abaixou-se um pouco e descansou seus braços na mesa, cruzando-os e descansando seu queixo no local, olhava para a chama da vela como se esperasse algo acontecer. Respirou fundo e pensou em um pedido.

— Um ano melhor – pediu logo fechando os olhos, não custava nada seguir algumas tradições. Seus olhos imediatamente abriram ao ouvir a campainha tocar, olhou novamente para o bolo e desconfiada foi até a porta. Abriu a porta, mas seus olhos não encontraram ninguém, até que olhou para baixo e encontrou um pequeno garoto de cabelos escuros e cachecol listrado – Hum... Posso ajudar? – perguntou desconfiada.

— Você é Emma Swan? – perguntou o garoto pedindo aos céus que fosse ela, já não aguentava bater em portas erradas.

— É, sou eu. E quem é você? – perguntou intrigada.

— Meu nome é Henry, eu sou seu filho – respondeu sorrindo por ter a encontrado.

...

— Estava me perguntando quanto tempo iria demorar para você me procurar – Lily sorriu para Emma, a xerife manteve sua expressão séria e de poucos amigos, fechou a porta atrás de si impedindo que alguém entrasse no local.

— Você quer me contar o que está fazendo aqui ou eu vou ter que te expulsar antes de uma explicação? – Emma se manteve em pé e longe de Lily, a morena sorriu com algumas lembranças e olhou novamente para Emma – Achei que tinha sido bem clara no nosso ultimo encontro, quando eu disse que não queria ver sua cara nunca mais eu estava falando a verdade.

— Desde daquele mal entendido, não tem um dia em q

— Mal entendido?! Eu peguei você com meu melhor amigo na cama, Lilith! Não existe mal entendido aí – respondeu mantendo seu tom de voz baixo, não queria que alguém do hospital ou qualquer outra pessoa ouvisse a conversa.

— Foi tudo culpa do August! – Emma gargalhou, sabia que a mulher iria tentar tirar a culpa de suas costas – Quando você foi embora naquele dia do meu apartamento eu quase cheguei a tirar minha vida, August então confessou tudo, disse que fez aquilo de propósito para nós terminarmos, nada aconteceu entre nós dois – Lily em passos singelos foi se aproximando de Emma – Ele só armou o cenário para quando você chegasse interpretasse mal.

— Chega de mentiras, Lilith! Quer saber? Isso também já não importa mais. Na verdade aquilo foi a melhor coisa que me aconteceu.

— Me deixa terminar de falar! – ordenou causando espanto em Emma – Ele confessou tudo, disse que você estava destinada há outras coisas e que eu só iria atrapalhar tudo, ele mencionou algo de maldição e tudo mais, eu até achei que ele estava sobre efeito de drogas ou algo assim, ele não estava fazendo sentido. – Emma então parou para pensar se August sabia o tempo todo, se sabia da maldição e quem diabos ele era. – Eu procurei você por cada canto da cidade, você havia sumido, não importa por onde eu procurasse, parecia que você tinha sumido do mapa... Eu tinha que te encontrar e dizer que não aconteceu nada, dizer que eu amava você – Emma se afastou com a proximidade da mulher – Dizer que eu ainda amo você.

— Lily para okay?! Você faz parte do meu passado e gosto do jeito que estava.

— Eu estava perdendo as esperanças, até que encontrei minha mãe, caso você não saiba, é a Maleficent – Emma teve que se sentar depois dessa descoberta, isso queria dizer que Lily era uma delas – Eu nunca deixei de te procurar, cheguei até a pensar que você havia morrido ou algo assim, foi quando por destino eu acabei parando em Storybrooke. Destino – sorriu ao ver que Emma parecia presa em algum pensamento.

— Você... Você sabia o tempo todo?

— Que eu era uma criatura mágica? – Lily gargalhou com seu próprio comentário, era ridículo falar aquilo – Claro que não, Maleficent um dia me encontrou e contou toda a história, mas eu não acreditei, até que Cruella me mostrou quem eu era, foi então que entendi o que August havia feito, tudo fazia sentido, ele fez aquilo para você poder cumprir seu destino.

— Como você me encontrou? – perguntou olhando para a garota.

— Como eu disse, destino. Não sabia onde você estava até Whale nos apresentar – Lily estava mentindo, mas era bem melhor dizer que o destino às trouxe para um encontro do que dizer que ela havia usado mágica para isso.

— Não importa – Emma levantou-se – Só quero que você fique longe de mim e da minha família, se você quiser continuar em Storybrooke essa será sua regra a seguir – respondeu Emma olhando fixamente para a garota e fazendo seu caminho até a porta.

— Emma? – Emma parou, mas não se virou – Quando você me deixou, eu tive que guardar meus sentimentos, mas agora que encontrei você não preciso mais fazer isso. Não foi coincidência nos encontramos em Boston – Lily levantou e foi até a garota que estava com a mão na maçaneta da porta – Não foi coincidência termos nos apaixonado, não foi coincidência esse reencontro. Nossa história não terminou – Emma abriu a porta, mas antes de sair olhou para a mulher mais uma vez.

— Você foi apenas um capitulo da minha historia Lilith, o livro já foi terminado e tenho que dizer que meu final não foi ao seu lado – Emma saiu batendo a porta. Lily sorriu, não era de desistir, principalmente de quem ama.

...

— Ei, psiu – Emma estava para abrir a porta do escritório de Regina, quando Ashley a chamou.

— O que houve Ashley? – disse Emma se perguntando até quando a secretária iria lhe impedir de entrar no escritório de sua esposa quando bem entendesse.

— Eu acho que você não irá querer entrar aí, pelo menos não agora – respondeu a garota sussurrando, Emma se aproximou e perguntou o por que – Agora pouco Sra. De Vil entrou no escritório e foi uma discussão escandalosa, a prefeita começou a gritar e Sra. De Vil a gargalhar, e seu nome foi mencionado. Desde essa conversa, a prefeita disse que não queria receber nenhuma ligação ou visita – Emma engoliu a seco, pensando o que deveria ter acontecido entre Cruella e Regina, e o mais importante, por que seu nome estava no meio.

— Não deve ter sido nada demais – disse Emma dando de ombros, porém não acreditando muito em suas próprias palavras.

Emma abriu a porta e logo percebeu que algo estava errado, até o clima no escritório estava tenso, olhou para Regina e pôde ver a veia em sua testa pulsando, algo que só acontecia quando ela estava extremamente irritada ou preocupada. Regina lentamente levantou seu olhar e o fixou em Emma, a xerife engoliu a seco, algo dizia que ela estava em problemas, e pela a fúria nos olhos da esposa, em grandes problemas.

— Oh, veio pessoalmente me agradecer por ter trazido sua namoradinha para Storybrooke? Não precisa, estou feliz por ter proporcionado esse reencontro – comentou Regina com um sorriso nos lábios, aquele que alguém dar quando está prestes a fazer algum mal.

— É Swan, diga adeus a esse mundo – comentou Emma para si, pensando em como iria reverter esse ódio nos olhos da esposa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Meio louco essa historia do passado ne? August, Lily, Rumple aparecendo...eu sei, sou meio louca kkk
Bjors'!