Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 4
That One With The New Doctor


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Boa leitura!



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...

— Por que mamãe está demorando? – perguntou Clarke puxando a jaqueta de Emma, chamando sua atenção.

— É uma ótima pergunta, meu amor – respondeu Emma já cansada de esperar, já estavam ali há quinze minutos e Regina ainda não tinha saído, Ashley havia dito que a prefeita estava em reunião, mas Emma duvidava daquilo. Regina não era de gargalhar em reuniões – Vou entrar –levantou-se e foi até a porta.

— Não, xerife. Não pode interromper – disse Ashley ficando na frente da mulher.

— Sério, Ashley? Você já deveria está acostumada com isso – Emma desviou da secretária e abriu a porta, imediatamente os olhos de Regina buscaram quem havia lhe incomodado – Oh, não sabia que estava com visitas, desculpe – respondeu Emma tentando convencer de que não sabia que Regina estava acompanhada, a prefeita sorriu e levantou-se.

— Entra, você está com as meninas? – perguntou Regina, a xerife apenas concordou e chamou as duas filhas – Quero apresentar vocês uma pessoa.

— MAMÃE! – Clarke e Felicity disseram ao mesmo tempo e correram para abraçar Regina, Emma sorriu com a cena e depois olhou para a estranha que também estava ali.

— Srta. Fish – Ariel deu um olhar desaprovador para Regina que sorriu – Ariel – corrigiu-se – Ariel esta é minha família: Emma minha esposa, e essas duas garotinhas aqui são Felicity e Clarke. Está faltando uma, mas logo você a conhecerá – Regina voltou sua atenção para Emma que parecia não entender nada – Meus amores, essa é Ariel Fish, a nova babá.

— É um prazer conhece-la, Sra. Swan Mills – respondeu Ariel direcionando gentilmente sua mão para cumprimentar Emma.

Quando Emma cedeu ao cumprimento da ruiva e seus olhos se encontraram algo aconteceu, os olhos das duas em sincronia adquiriram uma cor mais clara, durou uma fração de segundos, o que passou despercebido por Regina que estava ocupada demais enchendo suas filhas de beijos.

— Igualmente – respondeu Emma sem demostrar nenhum tipo de animação com a notícia.

— E essas princesinhas? – Ariel se aproximou de Regina e sorriu para as duas garotinhas – Acho que vamos nos dar muito bem, não é mesmo? – Felicity sorriu e concordou com a cabeça, já Clarke parecia mais desconfiada com a garota. Emma acompanhava a cena com uma certa distância, não havia gostado daquela garota.

— Bom, Ariel, você pode começar amanhã mesmo. Esteja na minha casa às 07h00 e você irá saber mais do que pode ou não em relação às garotas, tudo bem? – perguntou Regina colocando as filhas no chão.

— Tudo bem, Regina. Obrigada pela oportunidade, cuidarei dessas princesinhas como se fossem minhas próprias filhas – disse ganhando alguns pontos a mais com Regina – Enfim, tenho que ir. Tchau lindinhas – respondeu para as duas loirinhas ao chão, cumprimentou Regina e depois foi para Emma – Até logo, Sra. Swan Mills – respondeu Ariel para a xerife, Emma lhe deu um sorriso forçado e observou a ruiva ir embora.

— Onde você encontrou essa figura? – perguntou Emma apontando para a porta onde Ariel havia passado.

— Você sabe que eu já estava à procura de alguém para babá, então ela apareceu. Tenho que dizer que essa garota me surpreendeu, educada, gentil, inteligente, já trabalhou como babá antes, é ótima com crianças, paciente e ainda fala francês, ela pode ensinar um pouco para as garotas – Regina falava empolgada enquanto guardava algumas coisas em sua bolsa.

— Achei que iríamos fazer isso juntas, escolher a pessoa certa para cuidar das garotas –Emma não estava gostado nada da atitude de sua esposa. Clarke e Felicity saíram já percebendo o que estava por vir, preferiam ficar ouvindo Ashley contar baboseiras a ouvir uma discussão entre suas mães.

— Você está chateada por que não lhe consultei? Emma, eu não poderia deixá-la escapar, você já percebeu quantas crianças têm em Storybrooke? Parece uma epidemia. Se eu esperasse mais, certamente alguém iria contratá-la. – Regina pegou sua bolsa e se aproximou da xerife, que ainda parecia chateada – Meu amor, ela é perfeita, ela não irá fazer nenhum mal para as garotas, tenho certeza de que ela sabe de quem é as filhas que irá cuidar, da Rainha Má e da Salvadora. As garotas estão em boas mãos – respondeu dando um beijo no rosto de Emma, entrelaçou seus dedos e depois caminharam até a saída do escritório – Ashley, pode fechar tudo e ir embora. Ah e obrigada por ter me apresentado Ariel – Emma semicerrou seus olhos para Ashley ao saber que ela havia sido a culpada.

— Tchau Ash – disse Felicity beijando o rosto da mulher e descendo da mesa.

— Até mais Ash – respondeu Clarke repetindo a ação de sua irmã.

— Até mais Família Swan Mills – disse Ashley para todas.

...

— Ah deixa eu te contar uma coisa – respondeu Ruby correndo para sentar ao lado de Elsa no sofá – Sabe Ingrid? Aquela que você conheceu hoje? – Elsa se lembrou do acontecido e ficou alguns segundos devaneando com o que sentiu quando tocou na em Ingrid – Amor? – Elsa balançou a cabeça voltando a prestar atenção em Ruby – Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

— Não, só me lembrei de algo aqui, mas o que você estava dizendo? Algo sobre Ingrid.

— Sim, você não vai acreditar, ela está interessada na Maleficent! – respondeu gargalhando ao se lembrar de como pegou Ingrid olhando para a mulher.

— Sem chances! – respondeu Elsa surpresa – Ela falou algo?

— Não, mas quando ela estava indo embora ficou olhando diretamente para a mesa onde Maleficent estava, eu estava começando a me preparar para segurá-la, caso ela voasse sobre Jefferson – Elsa gargalhou junto a Ruby ao ouvir a revelação.

— Agora só me lembra mais uma vez porque tivéssemos que vir para seu antigo apartamento? – perguntou Elsa já impaciente com aquilo.

— No site dizia que não há uma loja aqui em Storybrooke, é apenas o site e uma representante iria até sua casa. Nós não conhecemos essa gente, não queria que fossem até minha casa – respondeu Ruby já começando a se irritar com a demora.

— Estranho... – respondeu Elsa, assim que terminou de falar, ouviu a companhia tocar e olhou para Ruby. A morena levantou-se e animada foi abrir a porta.

— Alguém aqui chamou por diversão? – Ruby ficou paralisada ao ver quem era, assim como as duas pessoas que estavam do outro lado.

— Maldição! Eu disse que isso não era uma boa ideia, Cruella! – Cora não sabia onde esconder tanto constrangimento.

— Não... Não me diga que... – Ruby levou uma mão à boca em espanto e foi quando Elsa decidiu ver o que estava demorando tanto.

— Cruella? Cora? O que estão fazendo aqui? – perguntou curiosa.

— Ossos do oficio, queridinha – respondeu Cruella para Cora, a mulher entrou no apartamento sem a permissão e se acomodou no sofá – Vocês são as primeiras clientes da “Devilicious”

— Devilicious? – perguntou Ruby para Cruella – Bem original – respondeu com um certo sarcasmo.

— Não me culpe, eu queria que fosse Sexo com Cora e Cruella, mas Corinha achou muito sugestivo e imoral – disse acedendo um cigarro.

— Espera, você tem um sex shop? – Elsa não conseguia acreditar.

— Não, não, queridinha. Corinha também. Nós duas temos – Elsa e Ruby olharam ao mesmo tempo para Cora que parecia bem envergonhada com aquela situação.

— Eu disse Cruella, por que eu fui escutar você? Isso é uma humilhação – respondeu a mulher não conseguindo encarar Ruby.

— Por isso que a loja é só virtual, vocês não queriam se expor – comentou Elsa sorrindo ainda não acreditando naquilo.

— Vocês iriam se expor de qualquer forma na visita aos clientes – disse Ruby fazendo Cruella lembrar do detalhe.

— Porém nossos clientes têm que assinar um papel dizendo que irá manter nossa identidade, não sairá por aí contando – retrucou Cruella – Agora, vocês querem ou não ver o que tenho nessa bolsa? Tenho certeza de que vocês lesbianas irão aproveitar muito meus brinquedinhos – Ruby girou os olhos e sentou-se ao lado de Cruella. A mulher abriu sua bolsa e começou a mostrar o que tinha – Ah esse é meu favorito, e o da Urs também, na verdade usamos ele ontem – Ruby soltou o vibrador da mão como se estivesse pego em veneno.

— Eca! Você está vendendo coisas usadas?! – perguntou Ruby limpando sua mão no casaco da mulher.

— Claro que não – disse Cruella e depois piscou para Cora que girou os olhos.

— Vocês têm que prometerem não contar isso para ninguém, principalmente para Regina e Emma, e Zelena também – pediu Cora.

— Não se preocupe, nenhuma palavra sairá da nossa boca – garantiu Elsa.

...

— Obrigada mais uma vez por me deixar ficar aqui, tia – comentou Ariel caindo sobre a cama macia do quarto.

— É o mínimo que posso fazer – respondeu Úrsula parada na porta observando a pequena sereia, se aproximou o suficiente para poder olhar diretamente nos olhos da garota – O que está querendo em Storybrooke, Ariel? – Ariel sentou-se e olhou para sua tia.

— Como assim? Não posso querer visitar o reino onde minha tia vive?

— Eu conheço você muito bem, é do meu sangue. Agora desembucha – pediu enquanto observava a garota – Não veio atrás daquele rapaz Eric, não é mesmo? Garota, eu já falei que ele é um canalha, quantas vezes precisará ser traída para perceber isso?! – Úrsula odiava quando faziam sua sobrinha de boba, Ariel era como uma filha para ela.

— Não tia, não estou em busca de Eric, ele ficou enterrado no meu passado, ou melhor...afogado – disse dando um sorriso malicioso para Úrsula que sorriu entendendo o que ela queria dizer – Só quero explorar sabe? Não pretendo ficar muito tempo por aqui.

— E o que vai fazer? Apenas explorar Storybrooke?

— Eu consegui um trabalho, acredita? E paga muito bem – respondeu animada – Vou ser babá das filhas da prefeita.

— ARIEL! – disse pegando sua sobrinha de surpresa – Regina? Não sei o que está passando por essa sua cabecinha, mas se estiver planejando algo, sugiro que desista imediatamente, você não vai querer mexer com aquela família. – alertou preocupada, conhecia Ariel e ela de repente aparecer em Storybrooke era motivo de desconfiança.

— Tia, não estou planejando nada, aliás, estou sim, passarei algum tempo por aqui, cuidarei das filhas da prefeita, ganharei bem com isso e depois irei embora. Não tenho nenhum plano maligno, pode ficar calma. – respondeu girando os olhos com a desconfiança de Úrsula.

— Me deixa contar um fato curioso. Regina é a Rainha Má, a mãe dela é a Rainha de Copas, a irmã é a Bruxa Má do Oeste, a cunhada a Bruxa Boa, o sogro é o Príncipe Charming, a sogra é Snow White, e a esposa é a maldita Salvadora, então pensa bem antes de fazer alguma coisa, okay? Esses olhinhos não me enganam – disse a mulher logo saindo e deixando a sobrinha sozinha. Ariel apenas deu de ombros, ignorando a desconfiança da tia. A sereia levantou-se e foi até a porta, olhou para os lados para ter a certeza de que sua tia não estava por perto, fechou a porta ao ver que Úrsula não estava por ali e pegou seu celular para fazer uma ligação.

— Só liguei para avisar que a encontrei. Claro que é ela, meu feitiço nunca falha, quando fiz aquela poção e lancei o feitiço, os olhos dela me guiaram, e quando a encontrei eles ficaram exatamente como imaginava, nossos olhos mudaram quando nos conhecemos, é ela. Certeza absoluta de que é ela, a não ser que exista outra xerife na cidade que tem uma esposa prefeita, que por sinal é de tirar o fôlego – comentou ao lembrar-se da mulher – Mas enfim, quando podemos nos encontrar? Eu sei, eu sei, não podemos ser vistas juntas... okay, vou esperar você me procurar. – Ariel girou os olhos e foi até sua janela, olhando a cidade – Okay, até mais – Ariel desligou e jogou o celular na cama.

...

— Quem era? – Charming pausou seu jogo e olhou para Snow que parecia nervosa.

— Hum, Emma – respondeu Snow mentindo, Charming olhou para sua mulher e semicerrou seu olhar, sabia que estava mentindo.

— Snow, quem era no telefone? – perguntou novamente.

— Era Emma meu amor, ela só ligou para avisar da festinha da Amy, ela que está organizando. Só estou preocupada com o que nisso vai dar, lembra no casamento dela? – Charming sorriu ao lembrar-se do erro que a filha havia cometido com a data de seu próprio casamento.

— Papai! Você pode pausar quantas vezes quiser, isso não vai me impedir de ganhar de você – Neal disse sorrindo, Charming olhou para o filho e depois deu o play no jogo.

— Vamos ver quem ganhar, espertinho – era a terceira vez que Charming perdia e pedia revanche para o filho, ele não era bom naqueles jogos de corrida. Snow sorriu para os dois e foi para o quarto, aliviada por Charming não lhe fazer mais perguntas sobre a ligação que recebera.

...

Emma entrou no quarto que dividia com Regina, já havia feito as filhas dormirem, já tinha checado se Henry estava no quarto e finalmente já estava ali, pronta para dormir. Regina parecia entretida com o livro que estava lendo, Emma se aproximou e deitou no seu lado da cama, geralmente ela tirava o livro de Regina e a beijava até os beijos não serem o suficiente e elas acabassem a noite em um sexo magnifico, mas aquilo não aconteceu, o que Regina estranhou, na maioria das vezes ela fingia que estava lendo apenas para que Emma fizesse o seu ritual: Tirar o livro de suas mãos. Beijá-la. Sexo maravilhoso. Mas tudo o que aconteceu foi Emma deitar e não lhe desejar nem ao menos uma boa noite. Regina fechou o livro e tirou seus óculos de leitura, se aproximou de Emma e beijou seu rosto, descendo lentamente para o pescoço da xerife.

— Não Regina, hoje não – murmurou Emma tentando ao máximo não ceder as caricias da mulher.

— Emma, o que está acontecendo? – perguntou Regina parando o que estava fazendo, porém Emma continuou na mesma posição.

— Não estou me sentindo bem – respondeu de olhos fechados.

— Quer que eu ligue para o Whale? Aonde dói? – perguntou preocupada, Emma levantou um pouco seu corpo, apenas o bastante para ficar sentada.

— Regina, esqueceu quem foi a médica que salvou sua vida? Eu. Acredite, eu sei me cuidar – respondeu olhando para a mulher que ficou sem palavras com a resposta da xerife, seu tom havia sido totalmente rude. Emma não percebeu em como tinha falado e voltou a deitar-se – É só uma dor de cabeça chata – respondeu já fechando os olhos.

— Boa noite – Regina fez questão de mostrar em seu tom de voz a rispidez do quanto estava chateada, sabia que Emma não estava sentindo nada, era apenas mais uma de suas birras pelo o que aconteceu mais cedo, por causa da nova babá. Regina não entendeu o porquê da implicância de Emma se ela nem ao menos conheceu Ariel direito, a prefeita não iria ceder aos caprichos de Emma, principalmente um tão bobo quanto aquele. Ariel iria cuidar de suas filhas e ponto final.

...

— Pelo que vejo você seguiu meus conselhos não é? Agora me diz com quem foi? Jefferson ou Sorvetinho? – Maleficent girou os olhos mesmo usando óculos escuros, o verão em Storybrooke era horrível. A mulher continuou a andar com um sorriso que parecia não sair de seus lábios.

— Cruella – repreendeu Úrsula.

— O quê? Nenhum dos dois Cruella, não fiz sexo com nenhum dos dois, pervertida – respondeu enquanto caminhavam para entrada de Granny’s.

— E por que esse sorriso no rosto, queridinha? O único motivo que consigo imaginar é por sexo – respondeu Cruella passando pela porta do restaurante que Úrsula gentilmente abriu para a mulher entrar primeiro.

— Quer saber o motivo? Que tal aquele? – Maleficent tirou os óculos escuros ao entrar no lugar e olhou para frente ainda com o sorriso irritante no rosto, Cruella e Úrsula olharam para a mesma direção e seus olhos saltaram, definitivamente não esperavam por aquilo.

...

— Está melhor da dor de cabeça? – perguntou Regina ao ouvir a porta atrás de si abrindo, sabia que era Emma, porém não tirou sua atenção de Alison que estava se divertindo na pequena banheira.

— Estou. Desculpa por ontem, não tenho o direito de ser rude com você – pediu se aproximando das duas, Regina não tirava sua atenção de Alison e ignorava o olhar de Emma – Regina... – Alison bateu suas mãos na água fazendo espirrar em Emma alguns pingos – Isso é não é legal, Ali – disse Emma plantando um beijo na cabeça molhada da garotinha que agarrou os cabelos loiros de sua mãe.

— Que bom que está melhor – Regina tirou as mãos de sua filha dos cabelos de Emma e a tirou da água, pegando a garotinha. Emma fechou os olhos por alguns segundos, odiava quando Regina ignorava-a.

— Regina, o que foi? Está chateada porque neguei a você uma noite de sexo? – Regina virou-se imediatamente não acreditando que Emma havia falado aquilo na frente de Alison – O quê? Ela não entende nada – respondeu sabendo o motivo daquele olhar desaprovador da prefeita.

— Óbvio que não é por isso, Swan. – Regina começou a vestir sua filha e Emma seguia ao seu lado – Estou chateada por seus caprichos estúpidos, você não estava com dor de cabeça, você estava chateada por causa da babá. Você pode, por favor, parar com essa implicância, você não a conhece a já está jugando que ela não será boa – respondeu em um fôlego só, Alison olhava para suas mães como se estivesse entendendo toda a conversa. Pela primeira vez naquele dia, a prefeita olhou para Emma.

— Tudo bem, se você diz que ela boa, tudo bem. Sem mais implicância por causa disso – Emma beijou o rosto de Regina como oferta de paz – Desculpa por isso, talvez eu esteja mesmo implicando com a garota sem motivo algum – respondeu.

— Obrigada, Ariel vai chegar a qualquer momento, se importa de ver se Clarke e Felicity estão prontas? – pediu Regina voltando sua atenção para Alison.

— Tudo bem – Emma beijou sua filha e depois capturou os lábios da prefeita, já estava sentindo falta daquela sensação, as duas quebraram o beijo ao ouvir uma gargalhada de Alison, Regina sorriu e deu um rápido selinho em Emma para ela ir e voltou para sua filha.

**

— Eu não quero! Não quero! – Felicity chorava rios de lágrimas enquanto era abraçada por Henry.

— Não chora Fee – pediu Clarke abraçando Felicity também, os braços de Henry agarrando as duas irmãs.

— Eu venho visitar vocês nas férias, não chora Fee – dizia Henry. Felicity havia descoberto que Henry iria morar em outro lugar distante e saber que seu irmão não estaria mais ali, a deixou devastada.

— Ei ei! O que é isso? O que aconteceu aqui? – Emma entrou na sala e viu toda a cena – Clarke? Você quebrou novamente o jogo da sua irmã? – Clarke balançou a cabeça negando o ato.

— Moomy! Não quero que o Hen vá embora, ele é meu irmão, não pode nos abandonar – respondeu dando os braços para sua mãe, Emma pegou a garota em seus braços e a abraçou.

— Meu amor, Henry tem que ir, em alguns meses ele vai voltar para as férias e podemos visitar ele também – Emma beijou o topo da cabeça da filha e sentou-se no sofá ao lado dos filhos.

— E se ele encontrar outra irmã melhor do que a gente? – perguntou Clarke percebendo que isso realmente poderia acontecer, a garotinha pulou no colo do irmão abraçando-o – Não quero que você vá também Hen.

— Eu não vou encontrar outras irmãs, certo mãe? – Emma girou os olhos com a pergunta do filho e lhe deu uma tapa na cabeça – Vocês são minhas irmãzinhas e eu amo vocês, em alguns meses eu volto e prometo passar o mês inteiro brincando com vocês e com Alison, o que acham? – perguntou percebendo que Felicity havia parado de chorar.

— Promete? – perguntou as duas ao mesmo tempo.

— Prometo – respondeu. Felicity pulou de sua mãe para Henry e o abraçou junto com Clarke.

— Vocês não estão ouvindo a campainha? – Regina apareceu descendo as escadas, aparentemente ninguém naquela casa além dela ouviu a campainha. A prefeita foi até a porta com sua filha nos braços e sorriu ao ver quem era – Ariel? Exatamente na hora, gosto de pontualidade. – Emma fez uma careta ao ouvir o nome da mulher, Henry perguntou para sua mãe quem era e a xerife contou que era a babá.

— Essa é Alison? Nossa ela é linda, assim como as outras – respondeu Ariel sorrindo para Alison, Regina sorriu orgulhosa de sua família e pediu para a mulher entrar.

— Tenho que ir – disse Emma saindo do sofá e se aproximando de Regina.

— Mas ainda não tomamos café da manhã – comentou Henry se aproximando de Regina e surpreso com a beleza da mulher – Nossa, quem dera eu ainda precisasse de babá – Emma deu outra tapa na cabeça do garoto pelo comentário.

— Tenho um dia cheio, vou passar na Granny’s e comer alguma coisa, falo com você depois – Emma se despediu de todos os seus filhos com um beijo no rosto e deixou seu melhor beijo para Regina, queria mostrar para aquela ruiva de quem era aquilo tudo – Amo vocês – respondeu e saiu.

— Desculpe por isso – Regina estava constrangida com o acontecido, suas bochechas estavam provavelmente coradas, a prefeita deu sua filha para Henry e começou a mostrar a casa para Ariel.

...

— Então, não sabia que você chegava hoje, mas ainda bem que está aqui – Whale estava sentado em uma mesa, no dia anterior recebeu uma ligação dizendo que o reforço para o hospital estava chegando no dia seguinte, então ali estava Whale fazendo um prévio questionário enquanto saboreava o café da manhã de Granny’s.

— Quando fiquei sabendo que mudaria para Storybrooke, não esperei mais nada e vim voando – Whale sorriu com a empolgação e voltou a olhar os lugares no qual seu novo reforço já havia passado.

— Nossa, Hospital Geral de Boston? Esse lugar é incrível. Storybrooke saiu ganhando com sua chegada.

— Vou fazer um bom trabalho por aqui, isso pode ter certeza – respondeu confiante.

— É verdade que você já conhece alguns moradores de Storybrooke? Isso quer dizer que você é um de nós – Whale estava curioso para saber quem era na Floresta Encantada.

— Sim, conheço alguns moradores. – Whale percebeu que não iria receber uma resposta quanto ao passado na Floresta Encantada ou quem conhecia, mas para ele o que importava era o quão seria fácil trabalhar com alguém tão bom no que faz.

...

— Irmãzinha? – Zelena abriu a porta e colocou sua filha no chão.

— Tia Z! – Clarke saiu da sua cadeira e correu para abraçar sua tia.

— Ei minha pequena salvadora, nossa! Está cada dia mais parecida com Emma – comentou ao ver a semelhança com a xerife. Beijou o rosto da sobrinha e foi até a cozinha – Kar, não suma – pediu.

— Bom dia tia Z – cumprimentou Henry enquanto comia suas panquecas e segurava Alison, Felicity imitou as palavras do irmão.

— Cadê o restante da família?

— Moomy já foi, e mamãe está no quarto – respondeu Clarke voltando a comer seu cereal, Zelena procurou ao redor por sua filha, mas a pequena já havia lhe desobedecido, havia sumido.

— Volto já – Zelena deu um beijo na cabeça de Felicity e subiu atrás de sua irmã. Ouviu vozes vindo do quarto das sobrinhas e seguiu, abriu a porta lentamente e viu que enquanto Regina falava algo, uma estranha a observava, com os olhos focados na parte de trás de sua irmã conforme ela mostrava algo– Olá – interrompeu Zelena.

— Zel, deixa eu te apresentar – Ariel sorriu para a desconhecida, mostrando o quão simpática era – Essa é a nova babá, Ariel. Ariel essa é minha irmã, Zelena – Zelena cumprimentou a mulher com um aperto de mão – Então, Ariel é só isso, já sabe tudo o que precisa. Quando as garotas acabarem, você pode levá-las ao parque. – respondeu Regina, já que era sábado e as garotas estavam livres, elas poderiam aproveitar enquanto ela resolvia algumas coisas no escritório – Ah, olho na Clarke, ela adora procurar perigo – Ariel sorriu e saiu do local, aquela era sua deixa para começar o dia.

— Wow! – disse Zelena quando Ariel saiu – Onde você encontrou essa aí? Em algum catálogo de modelos? – Regina girou os olhos com o comentário bobo.

— Ela é apenas uma garota que precisa de emprego enquanto está na cidade, ela me pareceu confiável e ótima com crianças – Regina fechou a porta do quarto e seguiu com Zelena ao seu lado.

— Parece que não é só das crianças que ela quer cuidar, ela pareceu bem entretida enquanto olhava para você.

— As crianças estão realmente te enlouquecendo hein? Ariel é completamente profissional. Pelo os céus, não comenta essas suas percepções malucas com Emma, ela já não gostou de Ariel e se souber dessas suas ideias meu casamento vai virar um caos – respondeu por fim. Se Emma sonhasse que Ariel olhava de outro modo para Regina, certamente iria mandar a garota de volta para o mar.

— Não sei não, irmãzinha. Olhos abertos nessa aí, ruivas não são confiáveis – Regina parou e olhou para sua irmã – Claro, tirando eu e meu monstrinho – respondeu Zelena lembrando que tinha perdido sua filha.

— Tia Re! – Karma apareceu do nada e pulou em Regina que tomou um leve susto.

— Ei minha pequena diabinha – Zelena deu um soco no braço da irmã por ter chamando sua filha assim.

...

— Então, como estão os preparativos? – Emma virou-se e deu de cara com Ruby.

— Hum... Não se preocupe – respondeu lembrando que havia esquecido.

— Que bom, Amy está tão animada para isso. Você já pegou minha fantasia? Elsa vai usar o vestido dela, aquele azul que ela apareceu pela primeira vez em Storybrooke. Eu preciso de uma, os meus trajes de Floresta Encantada já foi faz tempo.

— Ruby, se acalma mulher! – pediu Emma recebendo uma sacola com seu pedido de café da manhã, comeria na delegacia e depois iria surtar por não ter nada pronto para o aniversário de Amy – Vou buscar sua fantasia hoje, amanhã estará tudo certo e Amy irá amar essa salvadora ainda mais – disse passando confiança para Ruby.

**

— Bom, não poderia escolher alguém melhor para substituir Dr. Evans – respondeu Whale levantando-se, estava para fazer um tour, quando viu Emma. – Mas olha que coincidência – disse – Emma! – Whale acenou para a xerife que estava a frente. Emma viu uma chance de escapar de Ruby e foi de encontro para Whale, mais um minuto de conversa com a amiga e ela perceberia seu deslize.

— Whale – disse Emma olhando para o homem, sem perceber quem estava próximo a ele.

— Quero apresentar uma pessoa – Whale sorriu e a pessoa levantou-se, fazendo com que Emma derrubasse a sacola com seu lanche, seus olhos estavam lhe pregando uma peça, não poderia ser, aquilo não era real – Essa é a nova médica de Storybrooke. Lilith Page – a nova moradora sorriu como se soubesse todos os segredos da Salvadora.


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Notas finais do capítulo

Então, isso da Cruella e Cora foi ideia de uma das leitoras, e eu adorei então desenvolvi, foi a Jessica Albuquerque (se não me engano) obrigada pela sugestão,coração. Espero que vocês tenham gostado, ah e o que acharam do final? Rs