Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 5
That One With The Birthday Party


Notas iniciais do capítulo

Ola ola...
Boa leitura.



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...

— Emma Swan, não é mesmo? – perguntou Lily para Emma, a xerife pareceu despertar do que parecia um pesadelo. Whale estranhou o comportamento da mulher, porém não a questionou.

— Swan Mills, Emma Swan Mills – corrigiu Emma, levando sua mão de encontro com a de Lily, cumprimentando-a – Bem vinda a Storybrooke – Emma tentou ao máximo não parecer perturbada com o encontro – Com licença, mas preciso ir – respondeu apanhando a sua sacola que havia deixado cair minutos antes. Lily sorriu enquanto observava Emma sair.

— Engraçado, ela é médica e trabalhava em Boston. Mundo pequeno não é mesmo? – sorriu o homem com seu pensamento – Enfim, aproveite esse fim de semana para explorar a cidade, na segunda você começa. – respondeu dando um ultimo aperto de mão na novata – Faço das palavras da xerife as minhas, bem vinda a Storybrooke – Lily agradeceu e assim como fez com Emma, fez com Whale, observo-o sair.

— Ora, ora se não é a Dragão Jr. – Lily girou os olhos e virou-se, já sabendo quem era.

— Cruella – respondeu com um sorriso quase imperceptível. Era Lily o motivo da felicidade de Maleficent, ela que estava ali e que fez Úrsula e Cruella não acreditar em seus próprios olhos.

— Minha querida! – Maleficent já com os olhos marejados abraçou sua filha, prendendo-a em seu abraço – Ainda não estava acreditando que você realmente iria aparecer.

— Mamãe, me solta, todos estão olhando – disse incomodada, mas secretamente adorando poder ter sua mãe ali.

Quando Emma havia ido embora de Boston, alguns meses depois Lily encontrou com Maleficent, a mulher havia lhe procurado e contado tudo, toda sua história e o porquê de tê-la abandonado. A primeira reação de Lily foi rir da cara da mulher e dizer que se ela se aproximasse mais uma vez, iria se arrepender. Depois da tentativa falha de Maleficent, Cruella fez uma pequena visita à Lily e mostrou sua história bem de perto, foi então que a médica passou a acreditar em seu passado, porém ignorou sua mãe por quase um ano, era demais para sua cabeça aceitar toda aquela loucura. Após um ano, Lily procurou Cruella que procurou Maleficent, então mãe e filha enfim conseguiram se entender.

— Alguém pode explicar o que está acontecendo? – perguntou Úrsula direcionando todas para uma mesa.

— Bom, eu sou a nova médica de Storybrooke – respondeu animada. Cruella arqueou uma sobrancelha direcionando seu olhar para Maleficent e Lily.

— Não me diga... – Cruella e Úrsula trocaram olhares desconfiados – Bom, queridinha, desenvolva essa história. O que fez você realmente vir à Storybrooke? – perguntou Cruella curiosa, sabia que por trás daquilo haveria algo a mais.

— A verdade é que... – Lily olhou para sua mãe e sorriu – Eu era infeliz onde estava, algo faltava e já estava ficando insuportável viver daquele jeito, foi então que entendi o que faltava e estava aqui em Storybrooke – Maleficent beijou sua filha e apertou suas bochechas, como se ela fosse uma criança.

— Sua mãe? – perguntou Úrsula com um sorriso debochado nos lábios, não acreditando nem por um segundo naquela história.

— Claro, claro, minha mãe – confirmou Lily fazendo sua mãe derrubar algumas lágrimas, se Maleficent ao menos soubesse que nada daquilo era sobre ela.

...

— Emma? – Charming saiu de sua cadeira na delegacia e foi até sua filha que acabara de entrar. Emma tinha um olhar assustado, suas mãos estavam iluminadas, como se ela estivesse prestes a soltar alguma magia – O que aconteceu? – Emma olhava para seu pai com aqueles mesmos olhos assustados, o que preocupou Charming ainda mais – EMMA! – chamou o homem sacudindo os ombros da filha.

— Oi? – perguntou voltando à realidade.

— O que aconteceu? Você parece que viu uma assombração – respondeu guiando sua filha até uma cadeira mais próxima.

— O quê? Não, estou bem, pai. – disse sentando na cadeira, olhou para suas mãos e respirou fundo tentando se acalmar, segundos depois a magia que estava prestes a sair de suas mãos havia ido embora. – Só estou nervosa, esqueci completamente do aniversário da Amy – Charming respirou aliviado ao saber que não era nada demais.

— Como esqueceu? Não foi você quem ligou ontem para sua mãe lembrando-a da festa? – perguntou o homem lembrando exatamente que Snow havia dito quem era na ligação.

— Não. Se eu tivesse lembrado ontem, hoje eu estaria finalizando meu joguinho e não correndo atrás de mil e uma coisas para a festa – Charming fez uma nota mental para conversar com Snow, eles não eram de ter segredos.

— Filha, você tem que fazer alguns exames, sua memoria é fraca. Herdou isso de sua avó, mamãe era muito esquecida – comentou o homem lembrando-se dos momentos de esquecimento de sua pobre mãe – Mas enfim, quer que eu ajude em algo? – perguntou.

— Na verdade sim, vou ter que sair e adiantar tudo para amanhã. Vou pegar uma fantasia da Ruby fora da cidade, e tenho que organizar tudo na casa dela. Você cuida da cidade? – perguntou esperançosa. Charming afirmou e os dois fizeram hi-five – Ah, se eu fosse você iria dar uma volta pelo parque, chegou uma nova moradora em Storybrooke, cabelos vermelhos, olhos verdes. Não me pareceu confiável. Olho nela, pai – pediu levantando-se e saindo para resolver suas pendências.

...

— Mamãe! Eu quero – pediu a pequena Amy que estava nos braços de Elsa. Oliver andava ao lado de sua mãe.

— Sorvete? Hum... – Elsa fez uma cara pensativa e Amy lhe encheu de beijos – Claro, meu amor – respondeu a loira cedendo aos encantos da sua pequena. Oliver correu em direção à sorveteria apenas para abrir a porta para sua mãe, um perfeito cavalheiro de apenas quatro anos – Obrigada meu amor – respondeu Elsa com a ação do filho. A mulher colocou Amy no chão e pegou na mão de seus dois filhos.

— Elsa? Mas que adorável surpresa, você por aqui – respondeu Ingrid sorrindo com a presença da mulher – E quem são esses dois? – perguntou encantada com as crianças.

— Deixa eu te apresentar. Esse é Oliver e essa aqui é a Amy. São meus filhos – respondeu orgulhosa. Ingrid parecia surpresa com a resposta e depois observou as duas crianças e sorriu.

— Ela tem os seus olhos e ele os de Ruby – disse tendo certeza de que Ruby era a outra mãe, os olhos do garoto tinham algo de Ruby – São encantadores.

— Eu quero sorvete, mamãe – pediu Amy impaciente.

— Que tal preparar seu próprio sorvete? – propôs Ingrid, a garotinha sorriu e balançou a cabeça. Elsa olhou para Ingrid perguntando se era realmente uma boa ideia, a mulher apenas afirmou e pegou Amy nos braços.

— Mamãe? – Oliver puxou a barra da blusa de sua mãe, chamando sua atenção – Aquele homem não para de olhar para nós. – respondeu o garotinho incomodado, mas preparado para proteger sua mãe caso algo acontecesse. Elsa procurou pelo tal homem e girou os olhos quando ele tentou se esconder por trás de um jornal.

— O que foi? – perguntou Elsa se aproximando do homem junto com Oliver ao seu lado – Hook, eu sei que é você – Elsa puxou o jornal da cara do homem e depois fez o mesmo com os óculos escuros do rapaz – Você parece um maníaco agindo desse jeito – respondeu.

— Não posso tomar um sorvete em paz? – perguntou o homem pegando seus óculos escuros de volta.

— Por que você estava olhando para minha mãe? Ela é casada! – respondeu Oliver ficando na frente da sua mãe e encarando o pirata.

— Sua mãe não faz meu tipo, lobinho – disse Hook levando o canudo de seu milk-shake à boca – Agora saia daqui – sussurrou levantando o jornal para seu rosto, como se estivesse se escondendo de alguém. Elsa olhou para trás e viu que era Cora.

— Killian Jones, você está seguindo Cora? – perguntou Elsa tirando novamente o jornal da cara do homem.

— Claro que não! – disse ofendido, Elsa manteve seu olhar no homem ainda não acreditando, Oliver girou os olhos e foi até sua irmã que parecia se divertir com a mulher do sorvete – Seguindo não, acompanhando-a sem que ela saiba – defendeu-se – Ela anda estranha, atendendo ligações no qual sempre sai de perto de mim para atender, sai à noite e sempre mente dizendo para onde vai. Se tiver alguém querendo roubar aquela mulher de mim eu vou descobrir, e fazê-lo andar na prancha e se possível mandá-lo para Terra do Nunca. Aquele pedaço do céu ali é minha, minha! – apesar de está sussurrando, suas palavras eram bem firmes.

— Hook, tenho certeza de que Cora não está fazendo nada demais – Elsa sabia o motivo, mas prometeu para Cora que não contaria nada sobre seu trabalho – Agora para com isso, está parecendo um maníaco agindo assim, se fosse outra pessoa iria pensar que você é algum pedófilo pronto para pegar as criancinhas da sorveteria – Hook fez um sinal com a mão pedindo para Elsa sair de sua frente – Você é um pouco louco, não é? – Elsa saiu quando percebeu que não adiantaria aquela conversa. Foi até o balcão onde ouviu uma gargalhada conhecida.

— Olha mamãe! Meu sorvete – Amy mostrou uma taça com diversos sabores, seu rosto com alguns pingos de sorvete e uma felicidade enorme.

— Amy, você fez uma bagunça – respondeu vendo o que sua filha havia feito detrás do balcão, tudo sujo – Desculpe.

— Não se preocupe – Ingrid fez um movimento com a mão e tudo ficou limpo novamente.

— Obrigada – respondeu Elsa pegando sua filha e o sorvete da mesma, acompanhou seus filhos até uma mesa para que pudessem comer aquela montanha que Amy havia preparado.

...

— Okay, pensa Emma – Emma estava na parte detrás da casa de Ruby e Elsa. Estava imaginado onde tudo ficaria, onde montaria um pequeno palco, onde ficaria a mesa com as comidas, onde o carrinho da pipoca e algodão doce ficariam, ela só queria fazer desaparecer aquela piscina para ter mais espaço. – Pensa como Regina, Emma. Ela saberia organizar tudo. Já sei! – Emma fechou os olhos se concentrando e fez um movimento curvo com a mão.

— Emma?! – Regina apareceu ao lado da xerife com alguns papéis na mão.

— Ops. Mills errada – respondeu e fez o mesmo movimento, fazendo Regina desaparecer e outra pessoa aparecer em seu lugar.

— Odeio quando você faz isso! Maldita Regina por ter te ensinado – Zelena já estava acostumada com aquele truque de Emma, quando a loira estava com problema sempre fazia Zelena aparecer magicamente – Eu não sou um gênio que aparece do nada e resolve seus problemas, errou o personagem.

— Céus! Manhãs certamente não foram feitas para as Mills, vocês todas têm um péssimo humor pela manhã, Regina só melhora quando nós fazemos sexo e ent

— Emma! Poupe-me desses detalhes. – pediu Zelena impedindo que Emma continuasse a descrever como era as manhãs para Regina e a xerife – O que precisa?

— Preciso que você me ajude com a decoração da festa de Amy, preciso que esse jardim se torne um local de festa infantil. O tema é conto de fadas – Zelena girou os olhos – Enquanto você faz isso preciso pegar algo fora da cidade, quero tudo pronto quando eu voltar – respondeu sumindo na fumaça.

— Só bastou entrar para família para começar com essas intimidades – disse Zelena para si, entrou na casa para fazer um lanche e depois ajudaria a tornar aquilo em um local para festa de criança – Ah Swan, você me deve uma.

...

— Senhora prefeita? – Regina ouviu ao atender o telefone, era sua secretária – A nova médica já chegou, a senhora havia dito que queria conhecê-la – informou a mulher.

— Mande-a entrar – respondeu Regina, logo desligando a ligação. Segundos depois sua porta do escritório se abriu, mostrando a bela mulher.

— Com licença – Lily entrou no local e observou bem a mulher a sua frente. Uma beleza inigualável, postura confiante, e um brilho nos olhos. O que a deixou um pouco incomodada – Eu sou Lilith Page, queria me ver?

— Por favor, sente-se. – pediu Regina levantando-se – Eu sou Regina Swan Mills, a prefeita da cidade – Regina voltou a sentar-se. A prefeita adorava falar Swan Mills, eram bem melhor do que apenas Mills, e sempre lhe causava um sorriso ao falar.

— Finalmente nos conhecemos – respondeu Lily com um sorriso nos lábios, mas não um amigável, um tipo de sorriso desafiador, como se estivesse desafiando-a a algo, o que não passou despercebido pela prefeita.

— Falei com Whale agora a pouco e ele me disse ótimas coisas sobre você – comentou Regina nunca deixando os olhos da mulher a sua frente – Agora me diga Srta. Page, por que Storybrooke? Você me parece uma mulher com grandes planos, e tenho que alertá-la que aqui você não irá crescer.

— Já conquistei tudo o que queria, excerto algo, e acho que Storybrooke irá me proporcionar isso – respondeu.

— O que seria?

— Parece um bom lugar para construir uma família – disse Lily. Algo na garota não estava agradando Regina.

— É um lugar calmo, e espero que continue assim – respondeu Regina em um tom firme, Lily apenas sorriu – Bom, bem vida a Storybrooke e não me faça se arrepender por ter lhe acolhido na minha cidade – Regina levantou-se e Lily entendeu que a conversa havia acabado, Lily se despediu com um aperto de mão em Regina. Definitivamente a prefeita não havia gostado daquela mulher.

...

— Não, Emma. Não farei esse papel – Emma estava agora à procura de entretenimento para a festa, lembrou o quanto a pequena Amy amou algum filme da Disney que tinha algum dragão, logo presumiu que o filme seria Maleficent– Encontre outra pessoa – respondeu a mulher.

— Por favor, Mal. Não tem outra pessoa, Angelina Jolie está muito ocupada adotando mais uma criança para vir à festa. Por favor... Não faça por mim, faça por Regina – Maleficent olhou para a xerife, se perguntando o que Regina tinha a ver com aquilo tudo – Vocês são amigas e Regina me ama, então não veja como um favor para mim, veja como um favor para Regina.

— Tudo bem, mas quero ser paga por isso. – respondeu arqueando uma sobrancelha, Emma deu de ombros e perguntou quanto – Quinhentos dólares por hora.

— O quê?! Nem Angelina Jolie cobraria tão caro assim – foi a vez de Maleficent dar de ombros – Okay, okay, mas por esse preço é bom você ser convincente e sair voando e soltando fogo.

— Querida, eu sou a original. Ah, e o pagamento é adiantado – Maleficent abriu sua mão esperando Emma encher de dinheiro.

— Nunca mais, enquanto eu estiver nesse mundo, respirando, inventarei de organizar alguma coisa – Emma acabou pagando dois mil dólares para Maleficent ficar por quatro horas na festa.

...

Emma e Regina já estavam deitadas, Regina descansando sua cabeça sobre o peito da xerife, estavam caladas, ambas presas com seus próprios pensamentos. Por mais difícil que tenha sido, Emma conseguiu resolver tudo da festa, só precisaria aparecer mais cedo na casa de Ruby para entregar a fantasia, havia conseguido e iria adorar passar na cara de sua amiga que conseguiu fazer tudo a tempo.

Agora descansando depois de um dia exaustivo, Emma se pegou pensando em Lily, há anos não via a garota e sinceramente achou que nunca mais a veria, deixou um suspiro escapar, estava demorando para que algo acontecesse.

— O que foi, meu amor? – perguntou Regina sentindo o corpo da loira enrijecer.

— Nada – disse a loira capturando os lábios de Regina – Como foi seu dia? – perguntou escapando de um questionamento.

— Nada de importante, assinei alguns papéis e fui encontrar com as garotas – Regina voltou a descansar sua cabeça sobre o peito de Emma e continuo a falar – Conheci a nova médica de Storybrooke – e mais uma vez Regina sentiu o corpo da loira enrijecer, algo estava errado – Não sei, algo nela me incomodou, sinceramente? Só vou esperar um deslize dela para mandá-la de volta para a cidade de onde veio – Regina realmente não havia gostado da criatura.

— Regina? – a prefeita levantou seu olhar para encontrar o de Emma, algo estava incomodando sua esposa, era perceptível – Precisamos conversar – Regina sentou-se na cama e esperou Emma fazer o mesmo.

— Essa frase me dar calafrios, Emma. Por céus, o que aconteceu? – perguntou nervosa.

— Não é nada demais, só é algo que você precisa saber – Emma precisava contar para Regina o que houve entre ela e Lily, não havia contado antes porque achou que não seria necessário, mas agora, com Lily magicamente aparecendo na cidade, era a hora.

— Mamãe?

— Moomy? – Regina e Emma olharam automaticamente para onde aquelas vozes conhecidas vinham. Clarke e Felicity estavam na porta do quarto.

— O que foi meus amores? – perguntou Regina chamando as duas para se aproximar.

— Fee teve um pesadelo e não consegue dormir, ela foi me contar o pesadelo e agora eu não consigo dormir – respondeu Clarke em uma voz de quebrar o coração.

— Não quero ficar naquele quarto, mamãe! – respondeu Felicity começando a chorar.

— Ei, não precisa chorar. Não tem nada no quarto, sabe por quê? – Emma olhou para as duas garotinhas que estavam abraçadas a Regina – Porque eu não deixo nada chegar perto das minhas meninas, eu sou a Salvadora e como Salvadora protejo vocês – Regina sorriu com as palavras de Emma e em como ela assumia uma forma totalmente adorável quando estava com as filhas, mais uma dose de amor que Regina recebia com cenas como essa – Mas vamos fazer o seguinte, hoje vocês dormem aqui, mas apenas hoje. Amanhã Moomy Salvadora vai mostrar que não tem nada no quarto – Regina beijou as duas filhas e sorriu para Emma – Mas espera – Emma fez um movimento com a mão e o berço de Alison com a garotinha dormindo angelicalmente apareceu no quarto – Não poderíamos deixar Ali fora disso – as meninas soltaram-se de Regina e foram ver se a irmã ainda dormia, Regina se aproximou mais de Emma.

— Sabe, eu me apaixono um pouco mais por você todos os dias – Regina deu um leve beijo nos lábios da xerife, apenas encostando-os, nada demais.

— Essa é minha tarefa todos os dias, manter você apaixonada por mim – respondeu.

— Bom, não parece ter problemas com isso – Emma sorriu com a resposta e bateu na cama, chamando as filhas.

— Moomy? Mamãe? – chamou Clarke e Felicity ao mesmo tempo. Regina estava do lado direito da cama, entre ela e Emma estavam Clarke e Felicity – Amo você – disse as duas ao mesmo tempo, às vezes as duas simplesmente falavam ao mesmo tempo e a mesma coisa. Ao ouvir a singela declaração Regina sorriu como uma boba, uma solitária lágrima de felicidade descendo de seu olho.

— E nós amamos vocês, minhas princesinhas – respondeu Emma. Beijou Felicity, Clarke, levantou para dar um beijo em Alison e voltou para terminar seu tour em Regina – Amo você – sussurrou na orelha da esposa e voltou a deitar na cama, apagando as luzes do abajur – Boa noite meus amores.

...

— Emma, isso está magnífico! – Elsa estava boquiaberta com a beleza que havia ficado a decoração – Está incrível, Ruby estava errada, você conseguiu – Emma tinha um sorriso enorme no rosto, adorava provar que os outros estavam errados ao seu respeito – Preciso receber os convidados, nos falamos depois – respondeu Elsa saindo do lado da garota, todos os convidados estavam vestidos com suas roupas de Floresta Encantada ou de seus respectivos reinos, porém Emma vestia sua famosa jaqueta vermelha, era como sua fantasia de super herói.

— SWAN! – Emma engoliu a seco quando ouviu o grito. Não era de Regina – SOBE AQUI AGORA! – Ruby. Emma já sabia o motivo da irritação da amiga, mas achou que ela não iria se importar. A xerife subiu as escadas e foi até o quarto da amiga.

— A culpa não é minha – respondeu entrando no quarto e confirmando o motivo da irritação de Ruby.

— Emma, querida Emma – sarcasmo – O que eu pedi exatamente para você buscar? – perguntou se aproximando da amiga ao mesmo tempo em que Emma dava passos para trás.

— Sua fantasia.

— Eu tenho certeza de que fui bem clara, quando disse: Uma fantasia da chapeuzinho vermelho – lembrou a morena pegando a fantasia que Emma havia trazido – ISSO É UM CACHORRO, EMMA!

— Em minha defesa isso é um lobo, quando eu cheguei para buscar sua fantasia já havia sido levada por outra pessoa, então procurei algo que lembrava você e então vi essa de lobo – defendeu-se Emma, Ruby grunhiu algo e levou as mãos aos cabelos.

— Isso é um cachorro, Emma! UMA DROGA DE CACHORRO! – Emma correu e pulou sobre a amiga, abraçando-a – O que você está fazendo? – perguntou Ruby não entendo a atitude de Emma.

— Impedindo você de me matar, desculpa Rubs – Emma olhou para amiga com aqueles olhos arrependidos que desmanchava qualquer um – Me perdoa... – insistiu.

— Malditos olhos! – respondeu Ruby – Por que ainda sou sua amiga hein? Preciso rever isso – Emma sorriu e abraçou a amiga ainda mais – Espero que tudo saia direito, Emma. Amy passou os últimos dias falando dessa festa, não a decepcione – pediu Ruby pegando novamente a fantasia, era a única coisa que lhe restava para vestir, já que sua capa havia sumido.

...

Hook, Charming e Gold estavam em uma mesa onde surpreendentemente conversavam civilizadamente, podia-se ver até um sorriso vez ou outra no rosto de Gold. Tinker estava escalada para fazer pinturas no rosto de quem quisesse, crianças faziam filas para poder ter algum desenho no rosto. No palco, Jefferson improvisava como mágico, fazendo coelhos saírem de sua cartola, deixando as crianças fascinadas.

Em outra mesa se encontravam Snow, Glinda, Belle, Zelena, Cora, Úrsula, Cruella e Regina, todas pareciam está se dando bem em uma conversa em comum. Outros moradores se divertiam junto com outros conhecidos de outras mesas. A decoração estava linda, Zelena havia acertado em cheio, parecia que estavam de volta a Floresta Encantada.

— Onde está Alison? – perguntou Snow procurando por sua neta mais nova.

— Ariel está com ela, devem está perto do palco – respondeu Regina procurando pela mulher ruiva entre aquelas crianças.

— Quem é Ariel? – perguntou Glinda sentindo-se por fora da conversa.

— A babá/modelo que Regina contratou – respondeu Zelena piscando para sua irmã que apenas girou os olhos.

— Ela é minha sobrinha – comentou Úrsula bebendo o liquido de seu copo, todas olharam para Úrsula surpresas – O quê? O que isso tem de mais?

— Enfim, Ariel é ótima com as crianças, claramente não herdou isso da tia – implicou Regina com um sorriso malicioso nos lábios.

— Queridinha, onde está Emmyzinha? – perguntou Cruella procurando ao redor por Emma, Úrsula já não se importava com o apelido que Cruella deu a xerife, sabia que ela fazia isso apenas para implicar com Regina.

— Bem longe de você – retrucou a prefeita causando gargalhadas na mesa.

**

— Amy! – Amy virou-se procurando quem havia lhe chamado, uma pequena garotinha de cabelos ruivos que escondia algo atrás do seu pequeno corpo.

— Kar! – gritou a pequena correndo para abraçar Karma – Vem, vem ver o mágico! – chamou a pequena filha de Ruby.

— Trouxe um presente para você – Karma sorriu e mostrou o que estava escondendo.

— UNIIIIIIIIII! – Amy abraçou o unicórnio de pelúcia como se fosse seu melhor amigo.

— Eu pedi Mamy para buscar ele. Ela disse que ele é da Floresta Encantada, ele não se mexe porque está enfeitiçado, quando completar cem anos ele volta à vida – Karma contou para Amy exatamente a historia que Zelena havia lhe contado, o que era mentira, era apenas um unicórnio de pelúcia.

— KAR, ESSE É O MELHOR PRESENTE DE TODA A MINHA VIDA – respondeu Amy em euforia, Karma sorriu feliz que sua melhor amiga havia gostado do presente, havia passado dias pedindo que Zelena lhe desse um daqueles, apenas para ela dar de presente para sua amiga.

**

— Ez, não pode ficar aqui – Aria respondeu em um tom doce ao ver o amigo se aproximando – Papa não quer me ver com você – alertou a filha de Rumple.

— Trouxe para você, A. – Ezra entregou um livro para a amiga – Minha mãe achou na biblioteca, abre – respondeu o filho de Glinda, a garotinha abriu sem entender nada – Mamãe disse que essa é a historia das nossas mães, de Storybrooke na verdade – Aria sorriu e o garoto se aproximou de Aria passando as páginas e mostrando as gravuras, onde os dois reconheceram alguns moradores de Storybrooke.

— Olha – Aria apontou para a gravura – Essa parece a mãe da Clarke e da Fee – apontou Aria para a folha, do outro lado havia páginas em branco.

— É a tia Regina...e essa é... – Ezra olhou para gravura onde uma mulher muito parecida com sua tia segurava a mão de outra pessoa que não era sua tia Emma – Parece ela – apontou o garoto para uma ruiva desconhecida que segurava sua prima nos braços.

— Suas tias vão se separar, Ez? – perguntou a pequena curiosa, Ezra apenas deu de ombros e fechou o livro.

...

— Gostei da fantasia – comentou Zelena gargalhando. Cruella virou-se para ver quem era e cuspiu todo o liquido sobre a mesa, logo gargalhando.

— Haha. Pode rir, eu sei que estou ridícula – respondeu Ruby cruzando os braços, toda atenção da festa estava nela – PAREM DE OLHAR PARA MIM! – ordenou causando ainda mais gargalhada nos convidados, a mais irritante era a de Regina – Isso é culpa da sua esposa idiota, Regina. Argh! – a morena grunhiu e saiu de perto da mesa, indo a procura da filha.

— Emmyzinha organizará minhas festas de agora em diante – disse Cruella gargalhando com a fantasia ridícula de Ruby.

— Não acredito! – Regina levantou-se ao ver a cena que tanto pediu para que não acontecesse. As mulheres que estavam na mesa apenas observaram para onde a prefeita estava indo – O que eu falei? Nada de doces! Você sabe que não pode comer doce demais – respondeu preocupada, a garota loira tinha um olhar culpado e ao mesmo tempo desapontado.

— Era só um algodão doce, Regina – respondeu Emma dando seu algodão doce para uma garotinha que passava por ela. Regina mantinha seu olhar fixo em Emma enquanto suas mãos permaneciam nos quadris – Okay, foram treze algodões doces – confessou.

— Você sabe que doce demais deixa você estranha Emma, parece que volta a ter cinco anos. Agora vem – respondeu pegando na mão da esposa e a puxando para mesa, como se ela fosse alguma criança malcriada.

**

— Epa, epa, epa rapazinho. – Hook segurou a gola da camisa do pequeno Oliver, impedindo o garoto de se mover.

— Me solta! – ordenou o filho de Elsa tentando se soltar.

— Quer dizer que é você o rapazinho que gosta de mandar flores para minha neta, não é? – perguntou Charming se abaixando para ficar da altura do garoto.

— Olha aqui lobinho do gelo, você está proibido de cortejar Felicity pelos próximos noventa e cinco anos – respondeu Hook para o garoto, Oliver conseguiu se soltar e deu um soco nos países baixos do pirata, fazendo ele cair sentindo um incômodo em seu velho companheiro – Maldito garotinho! – praguejou o pirata caindo ao chão, Charming gargalhou e ajudou Hook a levantar.

— Olhos naquele moleque, Hook – respondeu Charming buscando Oliver com os olhos, o garoto já se aproximava de Felicity.

**

— Halloween chegou mais cedo – comentou Regina ao ver a amiga se aproximando.

— Minha surpresa! – Emma saiu do lado da esposa e foi até Maleficent que havia chegado aterrorizando alguns pequenos, com aqueles chifres, capa e um olhar de bruxa que a qualquer momento iria levar aquelas criancinhas.

— Pobre Emma, não acerta uma – comentou Cora. Se Maleficent fosse algum tipo de entretimento para festa, certamente iria arruinar tudo.

— Mal! Por aqui – Emma pegou a mão da mulher e saiu arrastando-a, sem ao menos perceber os olhares estranhos que estava recebendo – Vira de costas – pediu Emma, Maleficent girou os olhos, mas obedeceu – Amy, meu amor – chamou a loira. Amy virou-se dando um sorriso enorme para Emma – SURPRESA! – disse saindo do meio e mostrando Maleficent. Os pequenos olhos de Amy pareciam querer sair de seu rosto, o que Emma não estava gostando nada.

— AAAAAAH – o grito da garotinha se estendeu enquanto ela corria pelo o local – MAMAAAAE! – Amy gritava enquanto corria, fazendo todos da festa olharem preocupados – Mamy, Mamy! Aquela bruxa vai me pegar! – Ruby colocou sua filha no braço e a acalmou, procurando quem havia feito isso com a filha.

— Ei, não é nada. Vai para mamãe – Ruby entregou sua filha para Elsa e foi de encontro com Emma.

— Esses foram os dois mil dólares mais fáceis que já consegui – gargalhou Maleficent.

— O que diabos aconteceu Emma?! – perguntou Ruby tirando as orelhas da fantasia de cachorro da sua visão.

— Não sei. Você disse que Amy gostava daquele filme do dragão e então trouxe a Maleficent, que é do filme. Achei que faria uma surpresa para ela – respondeu Emma sem entender nada.

— Emma, ela gosta do filme em que um bando de garotinhos treinam um dragão e não de um dragão que parece se alimentar de crianças inocentes. Ela morre de medo da Maleficent! – respondeu Ruby girando os olhos, se aquilo não tivesse acontecendo com sua filha, ela certamente estaria gargalhando da confusão que Emma havia feito, mas era Amy, sua filha, se ela gargalhasse Elsa provavelmente a congelaria – Maleficent tira esses chifres, por favor. Está aterrorizando essas pobres crianças – Maleficent deu de ombros e tirou os chifres, logo procurando por uma certa loira que adorava sorvetes, mas não a encontrou, sorriu ao ver Jefferson e foi ao seu encontro.

— Eu... eu... – Emma abaixou sua cabeça, como se fosse uma criança culpada por ter comido doce na hora errada – Desculpa Ruby, eu arruinei a festa da Amy... Vou embora – respondeu envergonhada e começou andar, porém Ruby segurou o braço da amiga.

— Não fica assim Em, não foi tão ruim e eu sabia que algo aconteceria quando deixei você organizar a festa. Tirando essa ultima surpresa, Amy está se divertindo e ninguém está machucado. Vem, vamos comer alguma coisa – Ruby passou seu braço pelos ombros da amiga e as duas foram encontrar os amigos, Emma sorriu aliviada por não está encrencada.

**

— É, um dia ela apertou tanto minhas bochechas que ficaram doendo o dia todo – lembrou Oliver sentindo suas bochechas voltarem a doer só com a lembrança.

— É! – disse Amy confirmando a lembrança do irmão.

— Ela me chamou de diabinha dos infernos, ninguém pode me chamar assim! – respondeu Karma olhando para a mulher que estava a alguns metros da sua turma.

— É! Kar não é isso! – defendeu Amy.

— Um dia ela ameaçou Clarkie e eu. – respondeu Felicity para seu grupo.

— Ela merece ser punida! – sussurrou Oliver.

— É! – animou-se Amy.

— Espera cadê, Clarke, Lexa, Aria e Ezra? – perguntou Felicity vendo que o grupo não estava completo.

— Fee, não é hora para distrações – disse Karma apontando para prima – O que faremos com a Crudela?

— Cruella – corrigiu Oliver.

— Que seja – respondeu a ruiva dando de ombros e ignorando o garoto – Operação Fazer Cruella Pagar.

— Esse é um nome muito grande, nossas reuniões serão sempre na hora do recreio, ok? – sugeriu Felicity, os quatro puseram suas mãos juntas selando o compromisso. Cruella iria pagar por ter mexido com aquela pequena gangue.

**

— Pronto – Tinker olhou novamente para os seus quatro modelos, havia feito a mesma pintura no rosto dos quatro – Vocês estão adoráveis – os quatro se entreolharam e gargalharam um da cara do outro.

— O que estão olhando? – perguntou Hook para os três ao seu lado.

— Você está parecendo um gatinho – gargalhou Ruby apontando para o rosto do pirata.

— Haha – disse sarcasticamente – Então somos quatro, companheira – disse Hook apontando para os três, o pirata pegou o espelho da mão de Tinker e mostrou o rosto dos amigos.

— TINKER! – disse Charming. Tinker havia pitado o rosto de Hook, Charming, Ruby e Emma em forma de gatos – Eu estou parecendo uma mutação – respondeu o homem passando a mão no rosto, mas não saia.

— Hum... hora de ir – Tinker levantou-se nervosa – Ah, a tinta só sai depois de quatro horas – respondeu antes de sair correndo.

Os quatro se levantaram, claramente envergonhados e foram se juntar a roda de mulheres que se formou na mesa de suas esposas e amigas.

— Olha só, não sabia que os Thundercats vinham para a festa – comentou Regina ao ver os quatro com os rostos pintados de gatos.

— Estou pensando seriamente em trocar meus cachorros por esses gatinhos. Principalmente o de pelo amarelo – respondeu Cruella piscando para Emma. Regina girou sua mão, fazendo a bebida de Cruella cair sobre sua roupa – Certas pessoas não têm senso de humor – murmurou a mulher limpando sua saia que Regina havia molhado.

— Ruby está me confundindo. Um lobo vestido de cachorro, mas que na verdade é um gato? – perguntou Zelena fazendo todos gargalharem, a mulher girou os olhos e foi sentar ao lado de Elsa na mesa – Charming já sabíamos que você é o bichinho de estimação da Snow, não nos surpreende – Charming bufou algo e foi sentar ao lado de Snow que logo capturou os lábios do marido, achando-o adorável – Hook, tenho que admitir que você fica melhor com essa pintura de gato, deveria usar isso no lugar da maquiagem.

— NÃO É MAQUIAGEM! – disse cansando de responder os questionamentos sobre seu lápis de olho – É apenas algo para realçar meus olhos – Cora sorriu e chamou o homem para se aproximar.

— Antes de você fazer algum comentário sobre mim, vou logo sentar – respondeu Emma procurando um lugar, mas todos já haviam sido ocupados.

— Tem um lugar aqui, Emmyzinha! – Cruella apontou para suas pernas, o que fez Emma corar violentamente, mesmo com a pintura tinha quase certeza de que dava para ver suas bochechas rosadas. Regina pegou a mão de Emma e a puxou, fazendo-a sentar em seu colo.

— O meu é bem melhor – respondeu Regina fuzilando Cruella com os olhos, a mesa explodiu em gargalhada, Cruella adorava ver Regina irritada.

— Se comportem, isso é uma festa infantil! – ordenou Ruby.

— Desculpa Rubs, mas vestida assim e com essa pintura você não põe autoridade em nada – comentou Belle fazendo hi-five com Zelena.

— Parou com a implicância – defendeu Elsa.

**

— Princesa! – Lexa disse assustada com a cena.

— Lexa, vai chamar Moomy! Pede para ela me tirar daqui – pediu a garota com a voz quebrada, prestes a chorar. Clarke havia inventado de subir em uma das árvores do jardim e agora não sabia como descer, não era tão alto, mas lá de cima parecia um precipício.

— Não precisa, eu vou salvar você – Lexa olhou para os lados e viu seu pai um pouco longe, o homem olhava para filha como se soubesse de tudo. Rumple balançou a cabeça como se estivesse incentivando-a a fazer aquilo.

— Não Lexa! Você vai se machucar – respondeu preocupada. Lexa começou a subir na árvore se apoiando nos galhos certos, até chegar a Clarke – Viu? É alto, como vamos chegar lá embaixo? Estamos presas! – respondeu chateada por Lexa não lhe ouvir.

— Não se preocupe, eu sou a Comandante – respondeu confiante, Clarke olhou para a garota confusa com sua declaração – Papa disse que eu nasci para comandar o mundo, então isso quer dizer que sou a Comandante, não precisa se preocupar com nada – respondeu a garotinha confiante, Clarke girou os olhos com o convencimento, detestava quando as pessoas agiam como se fossem melhor do que os outros – Sobe nas minhas costas – pediu Lexa, a garota era apenas alguns centímetros maior do que Clarke.

— Não! Não vou fazer isso, vamos morrer – respondeu Clarke.

— Achei que fosse mais corajosa – Clarke semicerrou os olhos e cruzou os braços, apenas para desfazer a pose e agarrar-se nas costas da garota – Segura firme e tenta não me matar enforcada – pediu. Lexa ficou com medo de cair e machucar Clarke, mas não poderia falhar, seu pai estava a observando, não queria decepcioná-lo e muito menos machucar Clarke. Lexa foi descendo cuidadosamente, segurando nos galhos firmes e logo chegando sã e salva ao chão – Te falei, não precisava se preocupar – Clarke envergonhada soltou-se de Lexa.

— Hum... Obrigada – respondeu coçando levemente a nuca, mania que pegou de Emma, sempre quando estava envergonhada fazia isso – Sabe, você no fundo é uma boa pessoa, não deveria ser má com todo mundo – disse referindo-se a como Lexa agia com as pessoas, era reservada e preferia ficar sozinha e bancar a malvada do que ser gentil, como ela acabara de ser com Clarke.

— Não com todo mundo, não com você – respondeu Lexa olhando para a garotinha, ouviu Belle chamá-la e saiu, apenas dando um sorriso para Clarke antes de correr.

**

— Regina? Alison acabou dormindo – Ariel acabou chamando atenção de todos na mesa ao chegar com a pequena Swan Mills.

— Vamos embora, gatinha? – sugeriu Regina sorrindo para Emma que não tirava os olhos de Ariel, parecia uma gata pronta para voar na garota – Vá buscar Clarke e Felicity, encontro você no carro – pediu Regina beijando o rosto de Emma e pegando sua filha dos braços de Ariel.

— Ariel? – Úrsula chamou a mulher – Está na nossa hora também, não acha? Tenho certeza de que Regina não precisará mais de você hoje – comentou Úrsula impedindo que sua sobrinha acompanhasse Regina, a prefeita dispensou Ariel e seguiu sozinha.

— Está na nossa hora também, não é Charming? – respondeu Snow pegando a mão do marido – Onde Neal deve está? – olhou ao redor e viu brincando com alguns garotos – A festa está ótima, mas precisamos ir – respondeu Snow para todos, parecendo mais agitada do que o normal, Charming apenas seguiu sua esposa.

**

— Ah é? O que mais? – perguntou Emma dando um saco de doces para a aniversariante.

— Hum... Mais nada, elas só estavam conversando e Lexa estava com uma cara assim – Amy fez uma carinha de apaixonada para Emma que não gostou nada.

— Você é uma ótima espiã Amy, continue assim e mais disso irá aparecer – respondeu Emma apontando para a sacola de doces que havia entregado à Amy como pagamento por ter lhe dado essas informações – E Felicity? – perguntou.

— Hum... Nada – respondeu a garotinha mentindo, não queria contar que Oliver, seu irmão, estava sempre ao lado de Felicity.

— Não mente para mim, lobinho – Emma semicerrou os olhos e depois beijou a garotinha – Ninguém vai se aproximar dos meus bebês, daqui a noventa anos talvez, mas agora não – respondeu decidida.

— Tia Emmy? – Amy chamou e a abraçou – Amo você, obrigada pela festa – respondeu. Emma sorriu e encheu a garota de beijos.

— Tudo pela minha lobinha favorita – respondeu por fim – Agora tenho que ir. Fee? Clarkie? Vamos – chamou vendo suas filhas correrem em sua direção.

...

— Deixa que eu ponho ela, só abre a porta – pediu Regina, Emma abriu a porta do carro e a prefeita colocou sua filha na cadeirinha, sua soneca sagrada não era interrompida por nada.

— Ei vocês duas, voltem aqui – pediu Emma ao ver as filhas correndo pela calçada – Ainda não inventaram um botão para parar crianças elétricas, que séculos estamos? – Regina sorriu e chamou as garotas que vinham correndo de volta para o carro – Elas só escutam a você – Emma olhou para o lado assim que sentiu algo bater em seu ombro.

— Oh desculpe, estava distraída e não vi – Emma paralisou com aquele segundo encontro – Olá novamente – respondeu Lily sorrindo ao ver o rosto de Emma pintado.

— Dra. Page – disse Regina com as filhas uma em cada lado – Creio que não conhece mi

— Emma? Sim, nos conhecemos – respondeu Lily piscando para Emma, Regina imediatamente olhou para a esposa procurando alguma explicação – Foi um prazer revê-la, até mais – respondeu Lily para Regina e continuou a andar.

— Vamos? – respondeu Emma tentando escapar das possíveis perguntas de Regina, mas sabia que seria questão de tempo para que sua esposa a bombardeasse de perguntas. Um dia ouvira que ninguém poderia fugir do seu passado, Emma naquele momento passou a acreditar naquela frase, Lily estava de volta a sua vida e precisaria saber o motivo, o real motivo.

— Depois – comentou Regina para Emma, a xerife entendeu exatamente o que seria aquele depois.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da festinha? Veremos Lily nos proximos capitulos, haverá um flashback dela e de Emma, para ficar mais claro as coisas.
Ah, e para aqueles que me têm no wpp, perdi todos os meus contatos, entao me mandem novamente os numeros ou me deem um ola para gravar, anyway, me falem o que acharam.
Bjors