Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 2
That One When Regina Relaxes


Notas iniciais do capítulo

Olá olá



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637554/chapter/2

...

— Vovó! – Felicity correu para os braços de Snow assim que a viu se aproximar, Regina girou os olhos com a iniciativa de sua filha.

— Ei minha pequena – Snow trouxe a garota para seus braços enquanto viu Charming fazer o mesmo com Clarke – Mas que coincidência encontrar vocês por aqui – respondeu a mulher sentando na cadeira onde Felicity uma vez estava.

— Coincidência? Você sabe que todas as quintas nós almoçamos aqui – respondeu a prefeita mantendo seu olhar em Snow.

— Nós sabíamos que vocês estavam aqui, por isso resolvemos aparecer – disse Charming recebendo um olhar desaprovador de sua esposa, Emma sorriu ao perceber que em algumas coisas aquele casal a sua frente lembrava ela e Regina. Charming pôs Clarke em sua cadeira e sentou ao lado de sua filha – É que faz tanto tempo que não passamos um tempo juntos, reunidos, então resolvemos almoçar com vocês.

— E onde está Neal? – perguntou Emma sentindo falta de seu irmão ao lado dos pais.

— Ele está na casa de um amigo – respondeu Snow ignorando o olhar incomodado que Regina estava lhe dando – Como vocês estão? Parece que não nos falamos há séculos.

— Estamos bem, assim como estávamos ontem quando por coincidência você nos encontrou também – respondeu Regina com um sorriso nos lábios, Snow semicerrou os olhos para a prefeita, sabendo que naquelas palavras havia veneno. Emma apertou a coxa de Regina por baixo da mesa, como se estivesse pedindo para ela parar com aquela implicância.

— E Alison? Como essa princesinha está? – perguntou Snow se aproximando para pegar Alison, Felicity pulou do colo de sua avó dando espaço para a sua irmãzinha ficar em seu lugar. Regina entregou sua filha a mulher e ficou observando todos seus movimentos.

— Vovô, quando você vai me ensinar? – perguntou Clarke puxando a blusa do avô, pedindo sua atenção. Regina olhou para Emma e depois para Charming.

— Ensinar o quê, meu amor? – perguntou Regina carinhosamente ao falar com a filha.

— Vovô vai me ensinar a fazer isso – Clarke se levantou da cadeira animada e moveu sua mão como se estivesse manuseando uma espada.

— Regina... Eu – Charming tentou dar uma explicação, porém a prefeita parecia não querer uma. Emma apenas cruzou os braços esperando seu pai sair da enrascada que acabara de entrar.

— Clarke, meu amor, vovô irá lhe ensinar isso sim, porém quando você for assim – Regina levantou um pouco sua mão, mostrando que Clarke só iria aprender quando crescesse daquele tamanho, Emma sorriu com a resposta de sua esposa, era incrível como Regina mudava quando se travava de suas filhas, era a pessoa mais amável do planeta, como Emma gostava de explicar.

— Mas isso vai demorar um montão, mamãe! – disse a pequena cruzando os braços e ficando ao lado de Emma, como se achasse que aquilo valeria alguma coisa.

— Claro que não, você cresce todos os dias, daqui a pouco vai está passando de mim – respondeu Emma dando um beijo na cabeça de sua filha. Clarke sorriu com brilho nos olhos e voltou a sentar em seu lugar.

Um garçom veio atender a mesa e cada um fez seu pedido, entraram em uma conversa comum enquanto aguardavam seus pratos, Alison havia pegado no sono quando Regina havia dado a mamadeira à garotinha, Felicity estava entretida em algum jogo no celular de Emma, enquanto Clarke parecia perdida em seu mundinho, os adultos conversavam e Charming até conseguiu tirar um sorriso dos lábios de Regina quando o homem contou sobre o que havia acontecido em seu ultimo resgate de Pongo. Snow e Regina ainda estavam trabalhando em seu relacionamento amigável, mas era impossível quando Snow sempre procurava algo para irritar Regina, Emma havia desistido de ajudá-las a se tornarem amigas, apenas pediu para que não matassem uma a outra, e assim elas seguiam. Durante toda conversa Emma pôde notar o quanto sua esposa estava impaciente, havia notado que toda a semana ela estava assim, sempre parecia estressada, porém jamais demostrava quando estava na frente das crianças, o que sobrava para Emma. A xerife conhecia a mulher melhor do que ninguém, estava começando a se incomodar com o que pudesse está incomodando Regina. Emma voltou a prestar atenção na conversa depois de terminar com seus devaneios, olhou para Regina e se aproximou para beijar seu rosto, a prefeita olhou para Emma e arqueou uma sobrancelha com a atitude da mulher, a xerife apenas deu de ombros e deu um selinho em sua esposa, foi quando Snow pigarreou, mostrando que não estavam sozinhas, e era nesse momento em que Regina tinha a certeza de que aquelas duas nunca seriam amigas, se suportariam, porém não mais do que isso.

...

— OKAY! SE VOCÊ NÃO APARECER AGORA, ESTARÁ EM GRANDES PROBLEMAS MOCINHA – Zelena andava lentamente por sua casa, olhando em cada lugar estreito à procura de uma pequena mocinha de cabelos ruivos.

— Você a perdeu novamente? – perguntou Glinda aparecendo na sala, Zelena girou os olhos, mas não respondeu o questionamento da mulher – Eu ainda me perguntou como com apenas três anos, ela já consegue dar a volta em você – respondeu a mulher cruzando os braços – Há quanto tempo está procurando-a? – perguntou arqueando uma sobrancelha, Zelena cruzou os braços não respondendo a pergunta.

— Ela é muito boa em se esconder, não é culpa minha. – Zelena voltou a olhar ao seu redor, mas nada da garota – Karma, acabou a brincadeira. Se você não aparecer agora pode esquecer o seu unicórnio de presente – Glinda imediatamente olhou para Zelena, se perguntando onde diabos a ruiva iria conseguir um unicórnio em Storybrooke.

— UNI! – Karma apareceu detrás de Zelena, fazendo-a se assustar um pouco – Eu quero meu Uni, mama – pediu a garotinha correndo em volta de Zelena.

— O que eu falei sobre desaparecer, mocinha? Nada de usar esse truque, você não pode fazer isso, querida. É perigoso – repreendeu Glinda. Há alguns dias os poderes da pequena já estavam começando a se manifestar, Karma havia visto Zelena desaparecer fazendo um movimento com a mão, quando a pequena ruiva foi tentar imitar sua mãe, havia conseguido desaparecer. Glinda teve um mini infarto quando sua filha ficou desaparecida por dez minutos, felizmente Karma havia voltado para o mesmo local com um sorriso e animada ao saber que era parecida com Zelena – Nada de fazer isso, Okay? – a garotinha concordou com a cabeça, vendo que havia chateado sua mãe.

— Onde está meu Uni, mama? – perguntou a garotinha puxando a barra do vestido de Zelena, a ruiva colocou sua filha no braço e sorriu.

— No seu aniversario, minha bruxinha – Zelena gargalhou ao ver a cara que sua filha estava fazendo, exatamente como ela fazia com Cora quando era mais nova.

— Eu quero meu Uni! – pediu cruzando os braços, Zelena apertou ainda mais sua filha em um abraço o que a fez gargalhar.

— Não sei onde você vai conseguir isso, mas é bom que seja logo. – respondeu Glinda para Zelena, sabia que sua filha só iria se acalmar quando tivesse o que queria, o que a faz lembrar muito uma certa ruiva com quem se casou. Karma era a cópia de Zelena, não que fosse algo ruim, mas difícil de lidar. Karma tinha Zelena em suas mãos, tudo que a pequena queria, Zelena fazia, Glinda que tem que intervir em algumas coisas – Onde está Ezra? – perguntou a Bruxa Boa para Zelena, a ruiva que havia buscado seus filhos na escola.

— Ele deve estar no quarto – respondeu Zelena.

Ezra era mais velho do que Karma apenas um ano, o garoto tinha quatro anos e foi adotado pelas duas, fisicamente não parecia com nenhuma das duas, tinha olhos e cabelos escuros, porém lembrava muito Glinda, era calmo e tinha uma bondade no coração que o tornava um pequeno cavalheiro, aquelas duas amavam igualmente seus dois filhos. Pouco depois de terem adotado Ezra, Glinda resolveu ter mais uma criança, foi quando procurou suas irmãs em Oz para ajudá-la a ter um filho, mas com Zelena, queria que fosse parte das duas, depois de algumas tentativas, encontraram a porção perfeita, foi quando ficou grávida. Nove meses depois nasceu a pequena Karma, ou como Glinda prefere se referir, uma mini Zelena.

— Você já falou com sua mãe sobre hoje à noite? – perguntou Glinda.

— Esqueci completamente – respondeu Zelena colocando sua filha no chão – Mas vou falar agora, não se preocupe meu amor – Zelena deu um beijo em Glinda e desapareceu em sua fumaça verde. Karma sorriu e já estava para fazer o mesmo, quando Glinda lhe lançou um olhar que dizia mais do que palavras.

— Nem pense nisso mocinha – respondeu Glinda pegando sua filha e indo procurar por seu filho.

...

— Olha se não é minha bruxinha favorita – Hook abraçou Zelena e a colocou para dentro de sua casa.

— Onde aquela adorável mulher está? – perguntou Zelena se referindo a sua mãe, Hook arqueou uma sobrancelha ao ouvir a ruiva – O quê?

— Ela não está, por quê? – perguntou curioso.

— E como você está? Eu já falei que você é um padrasto incrível? As vezes até sinto vontade de chamá-lo de pai – Hook sorriu com a declaração da ruiva e voltou a abraçá-la. Zelena girou os olhos percebendo quão inocente Hook poderia ser.

— Está vendo? É por isso que você é minha ruivinha favorita – disse dando um beijo na testa de Zelena e sorrindo como um bobo.

— Então... Será que, por algum acaso, você poderia me fazer um favor?

— Diga e eu farei.

— Glinda e eu estávamos planejando ter um jantar romântico hoje à noite, porém sem os meus monstrinhos para interromper. Você acha que poderia cuidar deles por algumas horas? – perguntou Zelena torcendo para que o pirata dissesse sim.

— Mas é claro, Ezra é meu pequeno marujo e a Zeleninha Junior é minha outra ruivinha favorita – respondeu o pirata, ele era louco por seus netos, adorava passar o máximo de tempo com eles.

— Ótimo, às sete encontro você. Obrigada Hook, você é o melhor – Zelena beijou o rosto do homem e desapareceu. Hook sorriu e inflou o peito com o elogio.

— Eu sou o melhor – disse para si mesmo animado.

...

— Quando isso apareceu?! – Cruella parou seus passos e apontou para o local a seu lado.

— Acho que deve ser algo novo, não sei – respondeu Maleficent voltando a andar, porém Cruella segurou o braço da amiga, parando-a de andar.

— Vamos experimentar – Maleficent olhou para sua amiga, se perguntando se ela estava falando sério – Sabe há quanto tempo não provo sorvete? Há muito tempo, e se for gostoso eu posso até levar um pote para fazer algum joguinho com minha sereia – respondeu Cruella com um sorriso malicioso nos lábios.

— Céus, você só pensa em sexo, Cruella. Isso tem tratamento sabia? – respondeu Maleficent se rendendo e entrando na sorveteria que havia aparecido em Storybrooke.

As duas entraram no estabelecimento e se surpreenderam com o a fila que tinha se formado no balcão, crianças e adolescentes desesperados por sorvete. As duas mulheres sentaram em uma mesa de frente para o balcão e voltaram a conversar, enquanto esperavam aquele mar de crianças irem embora.

— Vai Mal, faz essas crianças desaparecerem, já estou cansada de esperar – respondeu Cruella irritada.

— Estamos aqui há apenas cinco minutos – disse Maleficent girando os olhos, deu uma boa olhada no local e achou de bastante bom gosto, duas adolescentes estavam no balcão atendendo aquelas crianças, alguns pais em outras mesas. Cruella falava algo, mas ela não absorvia, provavelmente seria algo sexual.

— Hum, olha só... Aquele homem está totalmente desejando seu corpo, queridinha. Ele não para de olhar para você – respondeu Cruella fazendo um gesto com a cabeça para o lado, mostrando o homem que estava na mesa ao lado.

— Cruella! – repreendeu Maleficent, porém olhou e ligeiramente corou ao perceber que ele estava mesmo olhando para ela fazia algum tempo – Eu o conheço.

— É o Jefferson, para um maluco ele até que é bastante atraente. Vai lá Mal – incentivou.

— Ele não é maluco Cruella, e para com isso senão ele vai perceber – respondeu Maleficent olhando mais uma vez para o homem e depois desviando o olhar.

Cruella girou os olhos e se levantou, Maleficent segurou seu braço, porém a mulher soltou-se. Cruella foi até a mesa de Jefferson e sentou-se ao lado dele, os dois pareciam conversar, Maleficent só queria desaparecer naquele momento, mas não pegaria bem, ela não era uma adolescente insegura.

— Cruella? – Cruella levantou seu olhar para ver quem havia interrompido sua conversa com Jefferson.

— Olá querido, como está sua mãe? – perguntou ao ver Henry ao lado de Grace, o garoto havia se tornado um homem.

— Está bem, muito trabalho na prefeitura, mas bem – respondeu colocando a taça de sorvete ao lado de seu sogro.

— Não, eu quis dizer a Emmyzinha, faz tempo que não a vejo – Grace olhou para Henry que parecia bastante incomodado com o apelido que Cruella havia dado a Emma.

— Está bem – respondeu.

— Enfim, preciso ir. Até mais Jefferson. Mande lembranças para Emmyzinha, querido – Cruella saiu para sua mesa, recebendo olhares de Grace e Henry.

— O que ela queria papai? – Grace sentou-se ao lado de seu pai, sendo seguida por seu namorado.

— Nada querida – respondeu Jefferson sorrindo e acenando para Maleficent que parecia envergonhada com algo. Grace e Henry trocaram olhares e sorriram.

**

— Eu vou te matar Cruella! – respondeu com um sorriso nos lábios, não queria que alguém ouvisse e fosse testemunha de quem havia matado Cruella.

— Ele pareceu bem interessado em você, eu dei a ele seu número. Espero que você saia com ele e tenham um sexo selvagem que deixe você com as pernas frágeis.

— Hum... Desculpem – Maleficent definitivamente iria matar Cruella, nunca havia sentido tanta vergonha como naquele momento. Cruella comentando sua vida sexual para qualquer um ouvir – Percebi que vocês estão aqui há um tempo e ainda não foram atendidas, desculpem por isso – disse uma linda mulher que estava ao lado das duas para anotar o pedido.

— Finalmente, achei que teria que alimentar meus cachorros com essas crianças para poder tirá-las de lá e ser atendida – respondeu Cruella levantando seu olhar para a mulher e algo lhe chamou atenção – Você é nova em Storybrooke? – perguntou.

— Sim, meu nome é Ingrid.

— E você é? – Cruella sabia que ela não era apenas Ingrid, a mulher do sorvete.

— A Rainha do Gelo – a mulher sorriu ao falar, seus olhos pararam em Maleficent o que fez Cruella sorrir.

— Cruella e Maleficent – apresentou Cruella, Ingrid sorriu para as duas, mas parando em Maleficent. Cruella começou a fazer seu pedido e observou aquela nova figura de Storybrooke. Quando Ingrid saiu, Cruella piscou para a amiga – Eu sou magnífica não é mesmo? Fiz você entrar aqui e ainda conheceu duas pessoas que se interessaram por você. Acho que irei investir nessa profissão de cupido.

— Sinceramente, me pergunto como ainda somos amigas.

— Você me ama, queridinha. A sorvetinho está completamente derretida por você – Cruella gargalhou com seu próprio trocadilho, Maleficent apenas girou os olhos.

— Chega de me envergonhar, Cruella. E óbvio que não, nem Jefferson nem ela se interessaram por mim, agora para com isso de bancar o cupido.

— Jefferson irá ligar para você assim que chegar em casa ou aqueles dois saírem do seu lado, você não precisa amá-lo queridinha, apenas o use como seu escravo sexual.

— Hum... Desculpem novamente – mais uma vez Ingrid havia escutado a conversa das duas, sem intenção é claro. Maleficent ficou horrorizada, provavelmente Ingrid estava pesando que ela era uma sanguessuga sexual, o que era mentira, Cruella que era – Aqui estão – Ingrid pôs os pedidos das duas e saiu, envergonhada.

— Eu odeio você, Cruella – sussurrou Maleficent tocando no recipiente onde estava o sorvete da amiga, fazendo derreter todo o sorvete, deixando apenas um suco de baunilha.

— Isso não se faz! – Cruella levantou com o seu recipiente com todo o sorvete derretido e foi até Ingrid. A mulher no mesmo momento deixou aquele líquido em um sorvete de novo, Cruella pegou o bloquinho da mão de Ingrid e anotou um número, dizendo ser de Maleficent. Não deixaria sua amiga ser solteira para sempre. Ingrid olhou mais uma vez para a mulher sentada sozinha e sorriu.

...

— Não se preocupe, falei com Cora e ela vai cuidar das garotas. Você vai sair comigo sim, e se reclamar ainda vamos para uma viagem. Vejo você mais tarde, é, gosto de você também. Não... Regina, eu estava brincando, é claro que amo você – Emma tirou o celular perto de sua orelha quando ouviu que Regina havia desligado. A prefeita estava precisando de um tempo para respirar, era trabalho, filhos, dor de cabeça, gritaria, Emma tinha certeza de que a qualquer momento Regina iria explodir, foi então que teve a ideia de levá-la para um jantar romântico e com a ajuda de Cora, seria apenas elas duas.

— Mamãe está aqui? – perguntou Henry colocando sua cabeça entre a porta da delegacia.

— Não, ela não está. Foi para casa com as garotas – respondeu Emma pedindo para seu filho entrar – Por que ela estaria aqui? – perguntou sem entender.

— Não sei, vocês estão sempre fazendo indecências no escritório uma da outra, só queria checar para depois não ficar traumatizado... Novamente – Emma sentiu suas bochechas esquentarem de vergonha.

— Henry! – disse Emma. Não acreditava que seu garotinho já havia se tornado em um homem de dezoito anos. Havia se tornado um completo cavalheiro, namorava Grace há quatro anos e sempre deixava claro o quanto era apaixonado pela garota – O que aconteceu?

— Hum... Lembra-se do que eu havia conversado com você e mamãe? Sobre ir a Boston e estudar por lá? – Henry se aproximou e sentou na cadeira diante de sua mãe.

— Claro, e já falei que você pode ficar no meu apartamento, ou melhor, no seu apartamento. Você vai amar – respondeu Emma animada com o novo passo que seu filho iria dar.

— Então, Grace foi aprovada para NYU, e como eu também recebi aprovação para lá... Tomei uma decisão, eu e Grace iremos para New York – Emma já estava imaginando Henry entrando na Universidade de Boston e se realizando como ela fez há alguns anos, mas não poderia interferir nas decisões de seu filho, estava feliz por sua decisão – Sei que você provavelmente ficará decepcionada, mas NYU é tão bom quanto a Universidade de Boston, e estarei com Grace, não quero que ela fique perdida em uma cidade tão grande... – Essa havia sido umas das decisões mais difíceis que Henry havia tomado, não queria magoar Emma, mas também não queria deixar Grace sozinha.

— Ei, você não me decepcionou, você nunca poderia me decepcionar, companheiro. Estou feliz por você, se é o que você quer então pronto, siga o caminho que achar melhor, sempre estarei ao seu lado apoiando-o, assim como Regina – Emma levantou e abraçou o filho que estava do seu tamanho, ou até mesmo passando alguns centímetros.

— Mamãe vai enlouquecer não é mesmo? – perguntou Henry já sabendo da resposta, Emma apenas concordou com a cabeça – Você me ajuda a contar? Só quero que fique ao lado dela e impeça-a de matar Grace, provavelmente ela colocará a culpa nela – Emma concordou mais uma vez e abraçou o filho, tentando esconder suas lágrimas, estava tão orgulhosa de seu futuro escritor.

...

— VOVÔ – Karma pulou dos braços de Zelena para Hook, o pirata se emocionava quando algum dos filhos de Zelena ou Regina o chamava assim, ele poderia chorar todas as vezes.

— Olá minha ruivinha, está preparada para se divertir com o melhor pirata de todos os reinos? – Hook espalhou beijos por todo o rosto de Karma fazendo-a gargalhar com o gesto – Ei marujo, eu já disse para parar de crescer! Toda vez que o vejo está maior – Ezra sorriu para o pirata enquanto Hook bagunçava o cabelo do garoto. Ezra entrou na casa carregando seu livro enquanto os outros ficaram na porta.

— Obrigada por cuidar deles Hook, não iremos demorar muito – disse Glinda educadamente.

— Não se preocupem, eles vão ficar bem, agora vão – respondeu Hook fechando a porta na cara das duas, Zelena apenas sorriu e pegou a mão de Glinda, indo para uma romântica noite.

— Vovô Hook, sabia que vou ganhar um Uni?! – comentou a garotinha animada, Hook sorriu sem ao menos saber o que seria um Uni.

— Não sabia que teríamos visitas – Cora apareceu na sala, surpresa por ver seus netos ali. Ezra correu e abraçou sua avó – Meu príncipe, está cada vez mais lindo – Cora beijou o garoto e se aproximou de seu marido que segurava lindamente a garotinha de cabelos ruivos.

— Esqueci de avisar, mas Zelena pediu para que eu cuidasse deles por algumas horas.

— E esqueci-me de comentar que Emma me pediu o mesmo, as meninas irão ficar conosco enquanto Emma e Regina tiram a noite de folga – Hook sorriu ainda mais, adorava quando estavam todos reunidos.

— Bom, será uma longa noite – respondeu Hook colocando Karma no chão.

...

Emma já estava completamente pronta, apenas esperando por Regina. Enquanto Regina terminava de fazer sua maquiagem, Emma estava sentada na cama esperando pacientemente por sua esposa, Alison estava nos braços de Emma, quando a porta de repente abriu-se mostrando as gêmeas já prontas para passar a noite com seus avós. Felicity e Clarke se aproximaram e sentaram ao lado de Emma.

— Ela é tão linda – sussurrou Felicity se referindo a morena que continuava a se maquiar, Emma sorriu com o comentário da garota.

— Apesar desses cabelos loiros e olhos clarinhos, vocês três herdaram a beleza de Regina, são lindas como ela – respondeu Emma para suas três filhas.

— Você também é linda Moomy – respondeu Clarke sorrindo para Emma, Felicity concordou com sua irmã.

— Eu sou linda, mas vocês quatro pegaram toda a beleza do mundo para vocês. – respondeu Emma fazendo Felicity gargalhar.

— Posso saber o que estão conversando? – perguntou Regina já pronta, olhando para as mulheres de sua vida. Emma parecia hipnotizada com a figura de Regina, mesmo depois de anos de convivência diária, a prefeita ainda era capaz de tirar o fôlego da xerife.

— Moomy está com aquela cara de boba Fee – disse Clarke apontando para Emma. Regina sorriu e deu beijo no rosto de cada uma de suas filhas, deixando a marca do batom, Emma continuou a observá-la, até que Regina deu um rápido selinho em Emma.

— Podemos? – perguntou Regina já pronta para ir. Enquanto Emma levava sua caçula nos braços, Regina segurava a mão de cada uma de suas filhas.

...

— Ez? Você viu sua irmã? – perguntou Hook para o garoto que não soltava seu livro de contos. A garotinha tinha sumido em questão de segundos e ele estava começando a se preocupar com isso.

— Não vi – disse o garotinho sem tirar os olhos do livro.

— Algum problema querido? – perguntou Cora aparecendo na sala, parou onde tinha um lindo espelho e colocou suas pérolas nas orelhas.

— Hum... Não, nenhum problema – respondeu sorrindo, escondendo sua preocupação – Você vai a algum lugar? – perguntou percebendo que a mulher estava muito vestida para ficar em casa cuidando de crianças.

— Apenas por vinte minutos, preciso encontrar com Cruella. Volto antes de você sentir saudades – respondeu capturando os lábios do pirata antes que ele fizesse mais perguntas.

— Já estou com saudades... Espera, como vou cuidar de todos sozinho? Preciso de você, meu amor – disse Hook preocupado o bastante com duas crianças, já imaginando quando chegasse mais três.

— Querido, você vai ficar bem, só demorarei vinte minutos, estarei aqui logo – respondeu Cora desviando de Hook e indo beijar o seu neto – Espera, cadê a pequena? – perguntou sentindo falta da ruiva.

— Ela está na cozinha – respondeu agradecendo por não ter hesitado, Cora manteve contato visual com Hook procurando algum indício de mentira, encontrou, mas resolveu não questionar, sabia que ele daria um jeito – Você deve estar atrasada, boa noite e se divirta – respondeu o pirata abrindo a porta para sua esposa sair, não queria ser questionado quando sabia que não poderia mentir para Cora – Amo você – respondeu capturando os lábios de Cora e fechando a porta em seguida – Zelena Junior? Onde você está meu amorzinho? – Hook jogou as almofadas do sofá no chão, se abaixou para olhar debaixo do móvel, mas nenhum sinal de Karma – Onde eu vou encontrar outra ruiva para Zelena? Oh céus, ela vai me mandar para Terra do Nunca! – o homem levantou-se do chão assustado ao ouvir a campainha, correu e foi abrir a porta.

— Onde está mamãe? – perguntou Regina percebendo algo estranho em Hook.

— No banho – mentiu. Sabia que se dissesse para Regina que Cora não estava, ela não iria deixar as garotas com ele.

— Hook, aqui está tudo que irá precisar para Alison, fraldas, mamadeira, tudo. Ah, e quando ela for dormir ela gosta de ouvir histórias, mas, por favor, nada de piratas – respondeu Emma dando uma bolsa para o pirata.

— Olá capitão – disse Clarke ao ver Hook, ela sempre o chamava assim ou então de vovô, era uma brincadeira deles dois.

— Olá marinheira, vamos nos divertir hoje não é mesmo? – perguntou o homem se abaixando e abraçando Clarke, a garotinha sorriu e deu um beijo no rosto do pirata – E cadê minha pequena gênia? – Felicity levantou a mão mostrando que também estava ali, Regina escondeu o sorriso, não queria demostrar aquilo para o pirata, mas adorava o fato de suas filhas se dar bem com Hook – Vamos entrar – as duas garotinhas entraram na casa enquanto os adultos ficaram ali.

— Por favor, Hook, qualquer coisa é só ligar e estaremos aqui no mesmo segundo. Não deixe Felicity comer doces, Alison dorme às 20h00 e, por favor, nada de deixar Clarke correr nas escadas, na última vez ela ganhou um arranhão na testa – Regina dava todas as instruções para o homem, enquanto Emma brincava com a pequena em seus braços.

— Vai ficar tudo bem, eu até tirei o gancho para cuidar delas – Hook mostrou sua falsa mão no lugar do gancho – Agora vão se divertir, amanhã eu as levo para escola e depois vocês a buscam, Okay? Não se preocupem – disse o pirata pegando Alison, Regina e Emma se despediram da garotinha e acenaram para as gêmeas que estavam na sala e foram embora.

— Vamos brincar vovô! – pediu Felicity animada.

— Vamos. Vamos brincar de em busca do tesouro perdido – respondeu Hook se abaixando para ficar do tamanho das duas garotinhas loiras.

— CAÇA AO TESOURO! – gritou Clarke animada.

— Será assim, um de nós será o tesouro e vai se esconder, o restante terá que encontrar, quem encontrar primeiro será o próximo tesouro. O que acham? – perguntou o pirata enquanto era atingido pelas pequenas mãos de Alison em seu rosto.

— Eu sou o tesouro – gritou Felicity.

— Não, eu sou o tesouro! – respondeu Clarke cruzando os braços.

— Não, o primeiro tesouro é Karma, a prima de vocês, quem encontrá-la primeiro será o próximo tesouro – respondeu Hook, o pirata ouviu uma gargalhada vindo do sofá, era Ezra já sabendo as intenções do homem.

— Mas Kar não está aqui, capitão – respondeu Clarke ainda confusa.

— Ela já se escondeu, agora vão, quem achá-la primeiro será a próxima – disse o homem levantando-se com a pequena em seus braços. Hook viu as duas loiras correrem em busca da ruiva, o homem estava pedindo aos deuses que aquela versão menor de Zelena aparecer antes de suas mães.

...

— Por que demorou tanto, queridinha? – perguntou Cruella vendo a mulher parada em sua porta.

— Estou aqui, não estou? – respondeu Cora entrando na casa da mulher, Cruella sorriu e fechou a porta atrás de si.

— Então, pensou na minha proposta? – Cruella foi até seu pequeno bar e preparou um drink para a mais velha.

— Não acho que seria uma boa ideia, Cruella... O que minhas filhas iriam pensar quando souberem? Por que eu? – perguntou pegando o drink da mão da mulher.

— Tenho certeza de que Regina e a verdinha não irão se importar. Ninguém irá saber, e se alguém resolver abrir a boca para toda Storybrooke eu o darei de comida para meus cachorrinhos. – Cruella gargalhou com a cena que havia imaginado, bebeu seu Martini e voltou a olhar para Cora – Não poderia pensar em alguém melhor do que Cora Mills para ser minha companheira nisso.

— Céus... – Cora terminou seu drink fechando os olhos quando sentiu o gosto rasgando sua garganta – Eu vou me arrepender disso... – respondeu. Cruella sorriu sabendo que Cora estava aceitando sua proposta.

...

Regina e Emma estavam sentadas em uma mesa distantes dos outros, em uma área privada do restaurante de Ruby. Estavam saboreando o vinho, enquanto esperavam por seus pedidos.

— Então, você vai me contar o que está te incomodando ou eu vou ter que esperar você ficar bêbada? – perguntou Emma esperando tirar um sorriso dos lábios de Regina, não conseguiu, mas sabia que era apenas porque a prefeita estava segurando.

— Não é nada sério, é só que está sendo uma semana infernal na prefeitura – Regina tomou mais um gole de seu vinho enquanto olhava para Emma – Parece que minha cabeça vai explodir a cada relatório que leio, trabalhos incompletos, Whale tirando minha paciência, cobrando que eu traga um novo cirurgião já que o Dr. Evans resolveu se aposentar. Cuidar de uma cidade fica mais difícil quando se tem uma família, parece que só vejo minhas filhas por alguns minutos sabe? Quando almoçamos juntas um dia na semana, ou quando uma reunião é cancelada e eu chego em casa mais cedo... Eu estou perdendo os pequenos momentos delas. Daqui a pouco elas estarão indo para uma Universidade e me abandonarão e nem ao menos fiquei com elas o tempo suficiente – Emma alcançou a mão de Regina sobre a mesa e a segurou, mostrando que ela estava ali.

— Ei, tudo bem Regina. Nós entendemos, as meninas entendem o porquê de você não estar vinte quatro horas ao lado delas, eu entendo. Não precisa se sentir culpada... – Regina sorriu agradecida por ter alguém em sua vida como Emma – E elas só têm cinco anos, você ainda tem muito tempo com elas. Quer saber? Nas férias das garotas faremos uma viagem, o que acha? Levarei vocês para um lugar mágico e você vai esquecer Storybrooke por alguns dias – Emma pegou a mão de Regina e a beijou.

— Me perdoa? – pediu a morena sentindo-se culpada – Sei que tenho sido um pesadelo nesses últimos dias para você, me perdoa...

— Você não tem que me pedir perdão, eu entendo. Só quero que você fale comigo quando estiver carregando o mundo nas costas, quero que me fale como foi seu dia, o que a deixou chateada, eu quero que você compartilhe comigo, então vou procurar algum modo de deixar você mais relaxada e mostrar que estou ao seu lado para qualquer coisa, nos bons momentos e principalmente nos ruins, lembra? – disse mostrando a aliança, Regina sorriu se apaixonando mais um pouco pela pessoa diante de si.

— Eu amo você – respondeu Regina se inclinando para dar um beijo em Emma, a xerife fez o mesmo e conseguiram selar nos lábios.

— Eu amo você mais – respondeu feliz por Regina está melhor, parecia ter tirado um peso das costas da prefeita.

...

— Isso não tem mais graça! – disse Clarke subindo no sofá, cansada de procurar Karma.

— Ei, não pode desistir, piratas não desistem! – respondeu Hook colocando Clarke de volta para o chão, o pirata já havia feito Alison dormir e quando voltou com esperanças de que Karma já estivesse ali, recebeu a notícia de que ainda não havia aparecido.

— Não somos piratas, mamãe disse que somos princesas! – respondeu Felicity também já cansada daquela brincadeira chata. Hook olhou para o lado a procura da ajuda do irmão da ruiva, porém o garoto já havia adormecido no sofá.

— Cheguei... – Hook teve um pequeno infarto quando ouviu a palavra, mas respirou aliviado ao ver que era Cora e não Zelena.

— Cora, Karma sumiu – respondeu Hook envergonhado.

— Igualzinha a mãe – Cora sorriu com as lembranças de quando os poderes de Zelena começaram a se manifestar, exatamente na idade de Karma. Cora fez um movimento com a mão e de repente Karma apareceu nos braços de Hook.

— Zelena Junior! Nunca mais faça isso! – disse Hook abraçando a ruiva que gargalhava ao sentir a barba do homem fazendo cócegas em seu rosto.

— KAR! – Felicity e Clarke falaram ao mesmo tempo quando viram sua prima.

— Nada de desparecer novamente, Okay? Isso vale para todas as mulheres que estão nessa casa – respondeu o homem olhando para as crianças e depois para Cora.

— Vamos brincar! – Hook já estava cansado de ouvir aquela frase.

— O que vai ser agora? – perguntou Hook, apesar do cansaço, valia a pena ficar com aquelas garotinhas, Cora sorriu ao ver quão amoroso o pirata era com crianças.

...

— Voltamos... – Zelena se aproximou um pouco mais e gargalhou ao ver a pessoa que havia atendido a porta – Desculpa, acho que erramos a casa, Princesa Hook – Zelena gargalhou junto com Glinda. Hook usava um batom vermelho que passava de seus lábios, as bochechas rosadas de blush e no cabelo várias presilhas coloridas.

— HAHÁ, muito engraçado – disse Hook dando espaço para as duas entrarem – Isso é culpa da sua filha – respondeu Hook apontando para seu rosto todo maquiado.

— Você está adorável, Hook – disse Glinda tentando conter a gargalhada.

— É princesa, você está adorável – Hook ignorou o comentário de Zelena e saiu da presença das mulheres – Agora onde estão meus filhotes? – perguntou. Hook apenas apontou para escadas, Zelena supôs que estariam no quarto e subiu.

...

— Obrigada, eu precisava mesmo de uma noite assim – Regina falou enquanto tirava seus sapatos, Emma estava no closet e ouvia tudo que a morena falava.

— Ainda não acabou... – Regina virou-se assim que ouviu claramente a voz de Emma, de repente havia ficado difícil de respirar. Emma sorriu maliciosamente ao ver o que estava causando em Regina – Demorou um pouco, mas cumpri minha promessa... – disse Emma olhando para si mesma, ela estava usando um dos vestidos de Regina do tempo da Floresta Encantada, o mesmo que havia usado anos atrás na competição de casais. Emma ainda não sabia o porquê, mas Regina parecia gostar da ideia dela vestida com aquilo.

Regina finalmente se moveu, saindo da sua hipnose ao ver Emma com aquele vestido, estava para falar, porém a boca de Emma já tinha começado seu trajeto aos lábios da morena, a voz de Regina desapareceu completamente. Ela puxou o vestido de Emma, trazendo a mulher para mais perto, estava tentando mostrar controle naquela situação, mas na verdade estava querendo desesperadamente que Emma guiasse aquele jogo. Aquela era a noite para Regina, a morena estava guardando mentalmente toda aquela imagem de sua esposa com aquele vestido, Emma deu um sorriso de lado abaixando a cabeça, quando voltou a olhar para Regina seus olhos gritavam o que sua boca no momento não era capaz, a luxúria nos olhos de Regina só deixava Emma ainda mais excitada com aquilo, passou sua mão pela nuca de Regina e puxou levemente o cabelo da prefeita, levando sua boca para a pele exposta, deixou um rastro de beijo pelo local enquanto se deliciava com os sons que saiam da boca de Regina. Suas bocas se enfrentaram, a prefeita segurando em Emma para não cair. Suas línguas dançavam em sincronia, como se a melhor música estivesse tocando e elas sabiam exatamente a coreografia, mesmo depois de tantos anos juntas e tanto sexo já feito, era sempre como a primeira vez para as duas, o desejo, a paixão, o amor e a entrega estavam sempre presentes. Regina sentia uma necessidade incontrolável por Emma, tocar, provar, era algo de que ela nunca iria se cansar.

Emma tocou o rosto de Regina quebrando o beijo, seus dedos tocando a pele da morena, enquanto ainda ofegava. Regina ainda estava estremecida sob a sensação, o calor repentino enquanto sua umidade aumentava, apenas Emma tinha aquele poder sobre ela.

— Eu amei o vestido, mas nesse exato momento ele precisa ir embora - sussurrou Regina próximo aos lábios de Emma, com um movimento curvo da mão, deixou Emma apenas de lingerie.

— Sério? Foi difícil vestir isso e você simplesmente o tira? - perguntou Emma apontando para o vestido no chão. Regina girou os olhos com a preocupação de Emma, não poderia acreditar que ela estava preocupada com aquilo, quando Regina estava ali, claramente necessitada do toque da xerife.

— O que acha agora? - Regina fez o mesmo movimento e suas roupas foram embora, diferente de Emma, ela estava nua.

Emma tomou alguns segundos para apreciar a mulher de tirar o fôlego a sua frente, Regina sorriu orgulhosa de ainda ter aquele efeito sobre Emma. A xerife sorriu para Regina como se estivesse tendo os pensamentos mais maliciosos que poderia ter, imediatamente uma corrente de eletricidade percorreu pelo corpo da prefeita. Emma pôs suas mãos nos quadris de Regina e a levantou, fazendo-a entrelaçar suas pernas em volta da cintura de Emma. Quando os lábios de Emma tocou a base do pescoço de sua esposa, Regina começou a agradecer por suas filhas não estarem em casa, odiaria que elas ouvissem seus ruídos de prazer. Sem tirar sua atenção da pele da prefeita, Emma fez o caminho até a cama, a brisa fresca que entrava pela janela do quarto causou arrepios na pele de Emma, ou talvez fosse Regina que estava lhe causando aquilo.

Regina puxou a cabeça de Emma, fazendo-a parar de explorar seu pescoço, já não aguentava mais a falta dos lábios da loira sobre os seus, a beijou enquanto se prendia ainda mais a Emma, com a intenção de ter um contato maior, Emma sentiu sua perna bater em algo e viu que havia chegado a cama, sem deixar Regina se desconectar de seu corpo, as duas caíram sobre a cama fazendo os lençóis levantarem um pouco. Um ruído escapou da garganta de Regina que ainda explorava a boca da xerife, a morena agarrou as costas de Emma, arrastando suas unhas como se fosse arrancar a pele da xerife. Quando elas se separaram, o flash verde nos olhos de Emma fez Regina parar. Eles estavam em uma coloração diferente, mais claros, Regina fechou os seus por alguns segundos e quando abriu, os olhos de Emma continuavam a lhe olhar, porém haviam voltado ao normal.

— O que está esperando? - perguntou Regina quebrando o silêncio, Emma sorriu amando um pouco mais aquela mulher.

Depois que o fogo tinha sido aceso, Regina cedeu à dominância de Emma, adorava quando a xerife lutava por dominância e se mostrava mais feroz, Emma sabia exatamente o que Regina queria e onde queria, parecia que possuía uma espécie de manual de instrução da Rainha, pois sabia exatamente como ela funcionava. Era inebriante. Cada toque das mãos de Emma causava arrepios por seu corpo. Regina tentou manter-se com as mãos na cintura de Emma, desintegrando-se um pouco mais dos quadris da loira.

Outro beijo, Regina já estava se cansando daquele jogo que Emma estava fazendo, seu desejo e excitação estavam pulsando em seu sexo abastecido de adrenalina em todo seu corpo.

Emma estava sendo dolorosamente lenta em sua exploração e estava levando Regina a loucura. Com os lábios, Emma finalmente chegou até seio da outra, Regina arqueou as costas, contorcendo-se com a sensação, cravando as unhas na pele de Emma, deixando sem sombra de dúvidas marcas que ficaria ali por alguns dias.

Boca e língua de Emma continuaram a provocar habilmente a prefeita, e quando seus lábios tomaram um dos mamilos e ela começou a sugá-lo, Regina gritou esperando que não fosse possível para que a casa ao lado, de sua mãe, ouvisse.

— EMMA! - Regina não tinha certeza se era um pedido de misericórdia, ou um grito de êxtase, ela já não estava raciocinando direito.

Regina enfiou os dedos nos cabelos de Emma, em seguida, arrastou-os pelas costas da xerife, sorrindo quando sentiu os músculos de Emma tremerem ao seu toque. A loira gemeu com o toque suave de Regina em sua pele.

Emma olhou para a mulher e sem quebrar o contato visual, deslizou sua mão entre seus corpos, e entre as pernas de Regina, a prefeita engasgou, surpreendida pela forma como foi despertada, e elevou-se ligeiramente para cima, de modo que Emma poderia escorregar seus dedos dentro da morena.

— Você não sabe o quão linda você está, assim, rendida apenas para mim - sussurrou Emma.

Regina queria falar, mas ela perdeu a capacidade, o que Emma estava fazendo com ela era incrível e ela não conseguia encontrar as palavras para expressar isso. Ela simplesmente disse a única coisa que podia.

— Eu te amo – confessou.

Os olhos de Emma fecharam momentaneamente, movido pela admissão de Regina.

— Eu vou mostrar o quanto te amo - respondeu a loira determinada.

Emma a beijou avidamente, alimentando sua própria necessidade, seus dedos fazendo o trabalho de ir e vir, em um ritmo lento. Regina sentiu como se estivesse a ponto de explodir, agarrou os ombros de Emma em um pedido para que a loira aumentasse a velocidade, e foi exatamente o que Emma fez, adicionando mais um de seus mágicos dedos, a sensação não era violenta, foi uma imensa sensação de calor, de paixão, emoção e amor. Regina podia sentir uma onda correndo ao longo de todas as terminações nervosas, como choques de eletricidade, enchendo todas as células, abraçando cada fibra do seu corpo, envolvendo-se em torno de seu coração. Ela gemeu e um segundo depois, sentiu como se estivesse flutuando, uma pressão de dentro para fora, o corpo de Regina vibrou e não havia uma coisa que ela pudesse fazer sobre isso. O que pareceu uma eternidade era provavelmente mais perto de trinta segundos. Emma afastou-se um pouco enquanto seu peito arfava, seus olhos nunca deixando os olhos da prefeita. Regina fechou os olhos e sentiu seu corpo pulsar internamente, havia chegado ao glorioso orgasmo, sentiu suas energias ao mesmo tempo que esgotavam, voltar em dobro para seu corpo, algo que ela jamais poderia entender quando se tratava do prazer que Emma lhe dava. Quando a prefeita olhou para a loira, ela viu que os olhos verdes estavam brilhando em um tom mais impressionante, sua pele ondulava sob a superfície, como se fosse alguma criatura mágica.

— Está mais relaxada? - perguntou Emma voltando a beijar o pescoço de Regina.

— Não o bastante - respondeu Regina sentindo uma nova excitação ao sentir os lábios de Emma lhe estimulando. A xerife sorriu contra a pele de Regina e tomou seus lábios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo terá o flashback do casamento. O que acharam dos pretendentes da Maleficent? Jefferson vs Ingrid rsrs. Ah nesse comecinho de fic estarei mostrando como esta a vida deles depois dessa passagem de tempo, logo logo eles começaram a interagir novamente, Cruella com Emma, Emma com Ruby... enfim, terá mais interações e novos personagens chegaram em breve.
Ah, acho que nunca perguntei isso, mas vocês preferem capítulos longos ou mais curtos?
Bjors.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Keeping Up With Swan Queen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.