Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 1
That One With Five Years Later


Notas iniciais do capítulo

Olá olá, como prometi, volteeeeei.
Provavelmente a fic vai começar como vocês não imaginaram, mas não surtem com as perguntas que não forem respondidas nesse capitulo. Para quem não sabe, essa é uma continuação, sugiro que leiam a fic A Love Like Ours antes dessa, enfim, é só isso.
Boa leitura.



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...

~~~5 Anos Depois~~~

— Ei, tudo bem, tudo bem... – Emma balançava de um lado para o outro delicadamente a garotinha que estava em seus braços. Havia levado sua filha para uma visita à seu local de trabalho, depois de muito convencer Regina que a delegacia não era algo depravado para levar sua filha. – Mommy vai continuar a história, onde eu parei mesmo? – perguntou Emma para a garotinha de olhos brilhantes que lhe olhava atentamente – Certo, parei no dia em que descobrimos que teríamos gêmeas – respondeu Emma sorrindo, lembrando-se do acontecido.

~~~ FLASHBACK~~~

— Da para acreditar nisso?! Vamos ter gêmeas, Regina! – Emma animada entrou na mansão, se estivessem em algum conto de fadas ou desenho animado, certamente corações estariam rodando a cabeça de Emma, quando pensava que já havia chegado em sua meta de felicidade, apareceu essa notícia – Espera, você deveria está radiante assim como eu. – Emma se aproximou de Regina e segurou sua mão, guiando-a até o sofá – O que aconteceu?

— Gêmeas, Emma! Se não conseguirmos? – perguntou preocupada. Sabia exatamente como era cuidar de um filho, não que ela não estivesse animada, mas o medo de falhar havia dobrado. Emma sorriu e deu um beijo na testa da prefeita.

— Vai ficar tudo bem, estou com você dessa vez e acredite, não vou a lugar algum. Você vai ser incrível, assim como é com Henry, não precisa se preocupar ok? Estamos juntas nisso – prometeu a xerife, Regina deu um leve sorriso e concordou com a cabeça, elas iriam conseguir.

— AI NÃO! – Regina levantou-se rapidamente, como se estivesse esquecido de algo. Emma acompanhou o movimento da mulher e ficou olhando-a, esperando que ela explicasse o pequeno surto – Emma, ainda não compramos nada para os bebês, temos que reformar os quartos, comprar roupas, brinquedos, tudo! – Regina estava tão nervosa que quem ouvisse seu comentário diria que a prefeita teria as garotas em uma semana.

— Regina, você está com três meses, o bebê só nasce daqui a – Emma olhou para os dedos e começou a contar, Regina apenas observava a cena de sua noiva – Quatro meses – respondeu dando de ombros, Regina girou os olhos com a resposta da mulher.

— Eu realmente espero que nossas filhas nasçam na hora certa, o que seria nove meses, o que quer dizer que faltam seis meses e não quatro – respondeu a prefeita corrigindo a matemática errada de Emma – Céus! Como você conseguiu se formar em medicina? Achei que inteligência era um dos requisitos para poder ser médica – disse Regina tentando não sorrir com a expressão de mágoa que Emma estava fazendo.

— Sabe, tem coisas que você diz que machuca – respondeu Emma com uma voz quebrada, Regina sorriu sabendo que era apenas drama da xerife.

— Deixa de drama, vamos contar a novidade para mamãe? – chamou Regina fazendo seu caminho até a saída, de repente a chateação de Emma já havia passado e a loira estava ao lado da noiva.

— ELAS CHEGARAM! CORA! – Hook gritou para sua noiva assim que viu as duas figuras em sua casa – Entrem – pediu o pirata.

— Então? Qual o sexo do bebê, queridas? – perguntou Cora animada. Emma e Regina se entreolharam e sorriram.

— Digam logo, estou acordado há horas pensando nisso – respondeu Hook ansioso.

— É uma menina – respondeu Regina sorrindo, sua mãe lhe abraçou. Cora sabia que seria uma menina.

— DROGA! Vocês me fizeram perder cem pratas! Se bem que vocês poderiam dizer para Snow que é um menino e assim eu não perderia, quando o bebê nascesse diríamos que foi um erro médico – disse Hook empolgado com sua ideia, Emma olhou para Cora como se perguntasse se aquele pirata realmente estava falando sério.

— Então, tem mais uma novidade – disse Emma ignorando o comentário absurdo do pirata. A xerife olhou para Regina como se estivesse pedindo permissão para contar a novidade, a prefeita apenas concordou com a cabeça, incentivando-a a concluir – São gêmeas, duas meninas – respondeu. Cora levou a mão a boca em espanto, isso ela não estava esperando.

— SÓ PODE SER BRINCADEIRA! ISSO QUER DIZER QUE EU VOU TER QUE DOBRAR MINHA DIVIDA? DUZENTAS PRATAS? QUAL É! – disse o pirata inconformado.

— Querido? Onde estão seus modos? – comentou Cora beliscando seu pirata, Hook sorriu educadamente para as duas mulheres e foi abraçá-las.

— Desculpem, estou realmente feliz por vocês, apesar de ter me feito perder duzentas pratas, mas é a vida não é? Uns ganham outros perdem – Regina não pôde deixar de sorrir com aquele pirata, o homem abraçou a prefeita e sorriu, feliz com a notícia e Regina sabia disso.

— Isso é magnifico meus amores, mal posso esperar para ver essas coisinhas lindas correndo por todo lado – respondeu Cora com os olhos lacrimejados de emoção – Vocês só têm seis meses, vão casar antes ou depois dos bebês nascerem? – perguntou. Foi então que Regina e Emma se deram conta do pequeno grande detalhe que era o casamento, ainda não haviam pensado nisso – Oh não, ainda não pensaram nisso? – foi mais como uma pergunta retórica, Cora sabia exatamente da resposta.

— COMO VAMOS ORGANIZAR UM CASAMENTO EM MENOS DE SEIS MESES?! – Regina começou a andar de um lado para o outro, era muito no que pensar em pouco tempo.

— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Em menos de um mês casamos, fica calma, meu amor – pediu Emma se aproximando de Regina, mas parou no meio do caminho ao perceber que a mulher não parecia querer nenhum tipo de aproximação – Okay... vou contar a novidade aos outros – respondeu Emma saindo da casa de Cora, sem ao menos se despedir direito dos outros.

— Hã...preciso sair também – respondeu Hook correndo para fora da casa, sabia que dentro de minutos Regina iria enlouquecer ainda mais.

— GÊMEAS?! SÉRIO?! – Ruby não conseguia acreditar nas palavras de Emma, sua amiga teria duas garotinhas – EU VOU SER MADRINHA DE QUAL?! – perguntou abraçando Emma e a rodopiando.

— Se acalma Rub – pediu Emma gargalhando com a histeria de sua amiga.

— Ei Em, você bem que poderia me dar uma. Elsa está triste porque eu disse que não queria um bebê agora, essa notícia iria alegrá-la. O que acha? Você não vai nem sentir falta – pediu Ruby animada, se Emma topasse Elsa ficaria alegre novamente.

— Enlouqueceu? É claro que vou sentir falta, são minhas filhas Rub. Se eu fosse você não deixaria Regina ouvir essa sua proposta, do jeito que ela anda, tenho certeza de que arrancaria seu coração só por causa dessa sua ideia – respondeu Emma tirando o sorriso do rosto da amiga, Ruby cruzou os braços e saiu para atender uma mesa.

~~~FLASHBACK OFF~~~

— Então, sua mamãe perdeu a cabeça quando lembrou que tinha pouco tempo para organizar um casamento – Emma sorriu e pôs sua filha no carrinho ao lado de sua cadeira – Você sabe como ela é, virou um monstro, eu até achei que não iria casar porque a qualquer momento ela iria me matar. Você tem sorte de ser tão fofa, com essa carinha irresistível ela jamais iria brigar com você – respondeu a xerife apertando suavemente as bochechas da pequena, a garotinha sorriu e soltou um curto e fino grito que fez Emma sorrir ainda mais – E falando nela, olha aqui – Emma mostrou seu celular para a garotinha, o celular vibrava em sua mão, mostrando no visor a imagem de Regina – Sim, prefeita? – perguntou atendendo ao telefone.

— Emma? Só liguei para certificar de que você está com as meninas – Emma engoliu a seco quando as palavras da prefeita ecoaram em sua mente, não percebeu que havia ficado em silêncio por alguns instantes – Emma? Você pegou as meninas na escola, não é mesmo? – o tom calmo de Regina havia se tornando um pouco rude ao não receber nenhuma resposta da outra.

— Regina, claro que peguei. – respondeu Emma olhando para o relógio em sua mesa. Amaldiçoou-se quando viu que estava meia hora atrasada.

— Ótimo, então deixa eu falar com elas – pediu Regina não acreditando muito na sua esposa.

— Elas estão brincando com Oliver e Amy, encontrei com Elsa e ela nos convidou para um almoço. Não se preocupe meu amor, elas estão bem, só não quero atrapalhá-las – respondeu Emma querendo desligar imediatamente para poder buscar suas filhas no colégio.

— Swan, Swan…

— Swan Mills agora. Enfim, Elsa está me chamando, amo você. Tchau – Emma não esperou nenhuma resposta e desligou. Tirou sua filha do carrinho e colocou-a no canguru, deixando a pequena presa sobre seu corpo – Regina vai me matar, vai me matar – disse enquanto corria e segurava as costas de sua filha, a garotinha gargalhava toda vez que Emma descia os degraus correndo, fazendo-a pular um pouco.

— Alexandria French Gold – a garotinha mantinha seu olhar baixo, sua mãe era a mulher mais amável de toda a cidade, mas quando queria, poderia ser bastante intimidadora em algumas ocasiões – Quantas vezes tenho que dizer que você não pode sair por aí empurrando seus coleguinhas? Você só tem cinco anos, deveria está brincando, lendo, e não procurando por encrenca com tão pouca idade. – Lexa continuava a olhar para seus pés, não queria olhar para sua mãe – Lexa, a professora me contou o que aconteceu, mas quero ouvir da sua boca, por quê você empurrou seu coleguinha?

— Mamãe, ele disse que Papa era um homem ruim, Papa não é um homem ruim, Papa é o melhor homem de todo o mundo – respondeu a garotinha de cinco anos finalmente olhando para sua mãe. Belle não queria sorrir quando estava dando uma bronca em sua filha, mas ao ouvir o motivo não pôde segurar o sorriso. Lexa amava Rumple de uma maneira que deixava Belle emocionada toda vez que via os dois juntos.

— Meu amor, seu pai não é ruim, ele é um homem extraordinário. Não pode acreditar em tudo que falam por aí, e principalmente, tem que parar de procurar briga. Enfim, qual foi o outro motivo? Conheço você muito bem, Lexa – respondeu trazendo sua filha para sentar em suas pernas, tirou o fio de cabelo dos olhos da pequena que tanto estava incomodando sua visão.

— Esse garoto estava colocando cola no lanchinho da princesa – respondeu Lexa deixando sua cabeça cair sobre sua mãe. Belle sorriu com o apelido que Lexa havia colocado na outra garota – Ela ia comer com cola, mamãe. Isso não é legal... – explicou-se – Me perdoa? – Belle abraçou sua filha e beijou aqueles cabelos castanhos da garota.

— Não precisa se desculpar, meu amor. Só me prometa que não serei chamada mais uma vez na diretoria por algo que você aprontou, pelo menos não mais nessa semana – Lexa sorriu e concordou, pulando do colo de sua mãe – Agora fica aqui, quietinha. Vou buscar sua irmã e já volto.

...

— COMO VOCÊS DEIXAM QUALQUER UM PEGAR MINHAS FILHAS? QUEM SE IMPORTA QUE ERA DA FAMÍLIA, VOCÊS DEVERIAM VER O ROSTO DA PESSOA.

— Emma! – Belle chamou ao ver a mulher gritando com algumas professoras da escola.

— Belle, você viu as gêmeas por ai? – perguntou preocupada.

— Não, a aula acabou há uma hora, alguém já deve ter vindo buscá-las – respondeu sorrindo para a garotinha que estava presa a Emma – Como você está meu amor? Essa idade é a melhor – respondeu Belle brincando com a garotinha.

— Ai não! Regina vai me matar, eu nem ao menos vou chegar a ver minhas filhas se formando. Vou morrer tão nova – lamentou Emma preocupada, as gêmeas haviam sumido, a professora simplesmente disse que vieram buscá-las, mas não disse quem. Apenas falou que era da família.

— Relaxa Emma, provavelmente Cora ou Snow veio buscá-las. Enfim, tenho que ir – Belle beijou o rosto de Emma e depois apertou as bochechas rosadas da garotinha – Tchau meu amorzinho – Emma olhou para sua filha que não tirava o sorriso dos lábios, até parecia que estava rindo do desespero de sua mãe.

— Você está sorrindo? Agora sabemos quem você puxou, igualzinha sua mãe, se diverte com minha desgraça – disse Emma olhando para sua filha – Só porque você está sorrindo, não vou contar o resto da história, nunca vai saber o que aconteceu.

— Mommy! – Elsa colocou sua filha de três anos no chão, apenas para vê-la correr para os braços de Ruby.

— Como vai a minha lobinha favorita? – Ruby jogava a garotinha para cima e a pegava, sorrindo com a gargalhada que sua filha dava.

— Mommy, eu vou cair – dizia a pequena gostando da brincadeira. Ruby deu um beijo estralado na bochecha de Amy e a pôs no chão – E meu garotão? Vem aqui Oli – Oliver era mais tímido, se aproximou de sua mãe e a abraçou, Ruby bagunçou os poucos cabelos de seu filho e o beijou – Você tem que parar de crescer, não parece que tem quatro anos, Oliver – o garoto sorriu sentindo-se mais velho com o comentário da mãe.

Ruby soltou seu filho e se aproximou de Elsa capturando os lábios da mulher. Adorava receber essa visita todos os dias no trabalho. Ruby continuava trabalhando no Grannys, porém agora ela era a total dona do estabelecimento, sua avó já não aguentava a rotina e passou para sua neta. Ruby fez uma transformação no estabelecimento, expandiu o local, não era apenas uma lanchonete, agora era um mistura de restaurante, bar e lanchonete. O lugar era dividido entre essas três sessões, você poderia ir a um jantar romântico ou um encontro com a família, assim como podia apenas tomar alguns drinks depois de um dia estressante ou simplesmente fazer uma parada para comer hambúrguer com fritas. Ruby havia feito um trabalho espetacular com o local, que ainda se chamava Grannys, ela não era mais garçonete, apenas ficava por ali para supervisionar tudo.

Ruby e Elsa se casaram dois meses depois de Emma e Regina. Em uma viagem a Arendelle, Ruby teve certeza de que queria passar o resto de sua vida com Elsa, principalmente depois que viu um tal de Hans dando em cima da garota. O medo de perder a garota foi a última prova de que Ruby estava pronta para ficar ao lado de Elsa para sempre, então fez a proposta de que elas se casassem ali mesmo, em Arendelle, sem preparativos nem nada, apenas elas duas... e assim aconteceu, casaram. Emma até hoje gostava de passar na cara de Ruby o quanto ela fora egoísta de não ter convidando-a para o seu casamento. Apesar de ter que aguentar as reclamações de Emma, Ruby faria tudo do mesmo jeito, foi algo simples, porém extremamente especial para as duas. Quando as filhas de Emma nasceram, Ruby pôde ver o brilho nos olhos de Elsa ao segurar as garotinhas nos braços, aquela cena fez Ruby amar ainda mais aquela figura, e quando ela pôs uma das garotinhas em seus braços, sentiu algo tão forte e incontrolável, olhou imediatamente para Elsa e viu as lágrimas descendo dos olhos da loira, ela até tentou pedir uma das gêmeas para Emma, porém Regina não deixou. Ela estava preparada para ter uma pequena Elsa correndo em sua volta, procuraram métodos para engravidar, porém só encontram uma solução com a ajuda dos amigos de Elsa, os Trolls, a magia deles ajudou a Elsa engravidar, foi então que tiveram o pequeno Oliver, e um ano após o nascimento de Oliver, voltaram a procurar pela a ajuda dos Trolls, então tiveram Amy, uma mini Elsa.

— Senti sua falta – disse Ruby entrelaçando sua mão com a de Elsa e indo para uma mesa.

— Só estamos separadas há três horas meu amor – respondeu a loira beijando o ombro de Ruby e a deixando sozinha por um momento, apenas para pegar Amy que corria entre o espaço perto de outras mesas.

— RUBY! – Emma chamou atenção de todos que estavam no local, algo que sempre acontecia – Preciso de ajuda – Emma correu para mesa aonde estava sua amiga.

— Wow! Se acalma, o que aconteceu? – perguntou preocupada. Ruby tirou a garotinha do canguru e segurou a pequena filha de Emma – Olá amorzinho – Ruby começou a brincar com a garotinha, sem dar atenção para a amiga.

— Ruby, atenção em mim! – pediu sentando ao lado da amiga – Eu perdi minhas filhas há pouco mais de uma hora e eu estou procurando por elas, mas simplesmente desapareceram, Regina vai me matar, depois vai encontrar um jeito de me trazer de volta apenas para me matar novamente – Emma falava desesperada. Ruby continuava a brincar com a pequena, esquecendo da cena que sua amiga estava fazendo.

— Ems... – Ruby chamou atenção de Emma, mas ela parecia uma máquina que não parava de falar.

— Rub, preciso que você fale algo bonito sobre mim no meu funeral. Minhas filhas precisam saber que eu fui uma boa pessoa, tenho certeza de que Regina vai cuspir no meu caixão, mas você precisa contar algo que minhas filhas irão se orgulhar – pediu Emma enquanto olhava de um lado para outro, a qualquer momento Regina poderia aparecer e matá-la, quando a prefeita soubesse o que ela fez, ou melhor, não fez, seria o seu fim.

— Olha, tem duas garotinhas muito parecidas com suas filhas sentada em uma mesa ali no fundo com uma mulher, achei que você soubesse – respondeu Ruby sem olhar para Emma. A xerife levantou-se e pegou sua filha dos braços de Ruby e correu para procurar essa tal pessoa que estava com suas filhas.

— Olha quem resolveu aparecer... – comentou Regina abaixando o menu do restaurante e olhando para sua esposa, sua sobrancelha arqueada e os braços cruzados mostravam o quanto ela parecia chateada.

— Mamy! – uma das garotinhas saiu do seu lugar e agarrou sua mãe, abraçando as pernas da xerife.

— E tudo que eu pedi foi, busque as garotas na escola. Eu sabia, sabia que você iria esquecer Emma – respondeu Regina pegando sua caçula dos braços de Emma.

— Regina! Eu quase tive um infarto, achei que alguém tinha sequestrado minhas meninas – respondeu Emma olhando para a garotinha ainda abraçada a suas pernas – Vem aqui Felicity – Emma pegou a garotinha loira e colocou em seus braços – O que combinamos hein? Quando mamãe aprontasse algo assim você me ligaria – sussurrou Emma para a garota em seus braços, porém Regina ouviu perfeitamente tudo.

— Não vou deixar você fazer minhas filhas de cúmplices – respondeu Regina olhando para a cena adorável de Emma e sua filha.

— Nossas filhas – corrigiu. Emma colocou Felicity no chão e foi até a outra gêmea. Elas não eram idênticas, o que Emma agradeceu muito por isso – Cadê minha princesinha?! – Emma começou a fazer cócegas na garota sentada ao lado de Regina – Dê tchau a Clarke, Regina, porque ela vai morrer de cócegas – Clarke gargalhava alto com sua mãe lhe fazendo cócegas.

— Não ligue meu amor, sua mãe é idiota assim mesmo – respondeu Regina para a garotinha de um ano em seus braços, Alison. Emma virou-se para Regina e capturou os lábios da mulher, Felicity e Clarke fecharam os olhos na mesma hora que elas se beijaram.

— Estou perdoada? – perguntou Emma sentindo a respiração pesada de Regina.

— Com um beijo? Acho que não, xerife – sussurrou para Emma que imediatamente sentiu um frio na barriga.

Felicity Swan Mills, Clarke Swan Mills e Alison Swan Mills as três filhas do casal mais comentado de Storybrooke. Quando as gêmeas estavam para completar quatro anos, Regina e Emma decidiram ter outro bebê, com a ajuda de uma poção das irmãs de Glinda conseguiram engravidar novamente, foi quando nasceu Alison, a mais nova da família, com apenas um ano, enquanto suas irmãs estavam com cinco.

Apesar de gêmeas, as garotas não eram idênticas e tinha uma personalidade singular. Apesar da pouca idade, já dava para notar que Felicity era bastante inteligente, foi a primeira a andar, a falar, havia herdado o jeito singular de Emma, como Regina sempre gostava lembrava, Emma tinha um jeito idiota, mas Felicity tem um jeito fofo mesmo se atrapalhando com algumas coisas, a garota era esperta e bastante habilidosa. Clarke era mais reservada, tinha um espírito mais aventureiro, enquanto Felicity brincava com algum videogame, Clarke estava no jardim correndo, pulando de lugares, procurando perigo e dando pequenos infartos em Regina. A mais nova, Emma sempre falava que era uma mini Regina, as pequenas atitudes de Alison entregavam que aquela pequena garotinha seria a mais difícil das três.

— Não acredito! Eles estão nos perseguindo ou o quê? – comentou Regina ao ver quem estava se aproximando – Vamos Emma, pega as gêmeas e vamos sumir, talvez eles ainda não tenham nos visto – respondeu Regina tentando não olhar para frente, Emma semicerrou os olhos para Regina, se perguntou se essa implicância iria durar para sempre.

— Regina! São meus pais! – respondeu irritada com a implicância da mulher – Não vamos fugir deles – respondeu fazendo sinal para sua mãe se aproximar da mesa.

— Não acredito que você os chamou para nossa mesa – respondeu Regina ignorando a gargalhada que Alison estava dando, parecia que a garotinha entendia tudo.

— Mommy, posso dormir no sofá com você hoje? – perguntou Felicity, a garota sabia que quando Regina olhava daquele jeito para sua outra mãe significava que ela estava em problemas, e toda vez que Emma estava em problemas ela dormia no sofá. Regina sorriu ao ouvir o comentário de sua filha.

— Não, é minha vez Fee! – protestou Clarke cruzando os braços.

— Ninguém vai dormir no sofá hoje! – respondeu Emma sem olhar para Regina.

— Oh você definitivamente vai... – respondeu a prefeita dando de ombros e voltando sua atenção para Alison, enquanto percebia os Charmings se aproximar.

Emma respirou fundo e pôs um sorriso no rosto para sua mãe não pensar que estava discutindo com Regina. A xerife olhou ao seu redor e sorriu ainda mais, Felicity e Clarke discutindo por algo, Regina sorrindo e contando para Alison algo irrelevante, esses pequenos momentos em família só a deixava mais certa de que havia feito o certo quando lutou por Regina quando ninguém achava que valia a pena.


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Notas finais do capítulo

Então?
Nos capítulos seguintes haverá dois flashbacks, um do casamento e outro das gêmeas nascendo, esses são os mais importantes. O nome dos babies lembram alguém? Facility, Oliver? Clarke, Lexa? Anyway, também nos próximos capítulos aparecerá os nossos personagens queridos, como Cruella por exemplo, vou mostrar como todos estão. É só isso, espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Até outro dia...
Bjors