Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 18
That One With The Curse...Again


Notas iniciais do capítulo

Olá olá...
Boa leitura.



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...

— Papa... – Lexa tentou se aproximar do homem, porém Clarke segurou seu braço impedindo-a – Clarkie, tudo bem... É ele – respondeu soltando-se delicadamente de Clarke – Sou eu papa, Lexa. Sua filha – Rumple não conseguia se mover, olhava a garota se aproximar e não fazia nada a respeito.

— Você. Eu conheço você – respondeu olhando bem aquele rosto, o rosto que lhe assombrava há dias – O que você quer de mim? – perguntou temendo a resposta. Rumple geralmente tinha visões claras, como a que ele teve quando viu a filha de Snow aparecendo no baile de Regina ou até mesmo no que está por vir com esse encontro da Princesa e Rainha, mas a visão que ele tinha daquela garotinha era incompreensível. Ela simplesmente aparecia em sua mente, desesperada como se precisasse de ajuda.

— Ele se lembra de mim, Clarkie – disse sorrindo para a amiga, essa era a primeira vez que Clarke viu realmente um sorriso sincero de Lexa, e por mais que ela temesse aquela versão de Rumple, ela não poderia deixar de sorrir por sua amiga – Ele lembra! – exclamou correndo para abraçar Rumple, porém o homem não deixou que isso acontecesse.

— Do que está falando? – Rumple gargalhou e alternou seu olhar par Clarke e Lexa – Eu não sei quem é você querida. Você me atormenta, mas não sei quem você é – esclareceu tirando o sorriso de Lexa.

— Sou eu papa, eu sou sua filha. Você não lembra, mas eu

— Perdão? Filha? – a famosa gargalhada do Senhor das Trevas ecoou pelo castelo – Você não é minha filha, o único filho que eu tive foi o Bae... Meu querido Bae que está desaparecido. Então não, eu não sou seu pai – respondeu não se importando com a tristeza nos olhos da garotinha.

— Lex... Não adianta, ele está como os outros. Ele não lembra – comentou Clarke se aproximando da amiga que parecia bastante desapontada pela atitude de seu pai.

— Isso – Lexa pegou a xícara novamente e mostrou para o homem – Isso. Essa xícara mamãe deixou cair no chão e quebrou, você disse que era apenas uma xícara e não se importava, mas você a guardou, depois de tanto tempo você ainda continua com ela. – Rumple se assustou com a declaração da garota, porém não deixou transparecer – Ninguém sabe disso além de vocês dois, mas eu sei... Eu sei porque você me contou diversas vezes que isso aconteceu quando você finalmente descobriu que estava apaixonado por ela – foi então que Rumple não pôde esconder tanto espanto, era impossível aquela garota saber daquilo tudo.

— Quem... Quem é sua mãe? – e pela primeira vez depois de ter se tornado o Senhor das Trevas ele havia ficado nervoso.

— Belle French – respondeu – Você é meu papa, vocês são meus pais – esclareceu ainda mais.

— Isso é impossível, nunca tivemos nada. Agora me diga quem você é? É algum mago que quer me destruir? Porque se for eu

— Não! Nós morávamos em outro reino, algo aconteceu e fomos mandados para cá. Vocês perderam toda memoria do reino onde moravam, eu preciso da sua ajuda papa... Precisamos da sua ajuda papa... – Rumple por mais estranho que possa parecer estava acreditando na palavra daquela garota, suas visões nunca se enganaram e elas mostravam a garotinha a sua frente. Algo naquelas palavras absurdas era verdade.

— Se você diz ser minha filha e de Belle. Quem é você? – perguntou curioso apontando para Clarke.

— Regina e Emma – respondeu. Rumple tinha o sorriso largo no rosto e começou a gargalhar.

— Isso vai ser tão divertido – respondeu ainda gargalhando pensando na reação de Snow quando souber disso.

— Papa...

— Certo, você quer minha ajuda. O que ganho com isso? – perguntou, ele precisava de algo, era assim que tudo funcionava.

— Que tal suas lembranças de volta e você poder lembrar de que tem uma família que ama você? – retrucou Clarke cruzando os braços tentando parecer intimidadora.

— Já sei de quem você herdou esse temperamento – disse lembrando-se de Regina – Bom, isso não me parece tentador, até porque é um pouco absurdo. Agora por gentileza, retirem-se – pediu apontando para porta.

— Rumple... – todos olharam para porta quando ouviram aquela doce voz com um sotaque encantador.

— Belle... – disse não acreditando em seus olhos. Lexa parecia petrificada, queria tanto abraçar sua mãe naquele momento, mas não queria assustá-la – O que pensa que está fazendo aqui? – perguntou como se estivesse dando uma bronca na mulher. Desde o dia que Belle havia se declarado para a fera, ele a fez ir embora. Ele a amava, amava com toda sua força, mas não poderia ter algo com ela, nunca. Belle merecia alguém bem melhor.

— Clarke? – Henry reconheceu sua irmã e a abraçou – O que você está fazendo aqui? Lexa, o que vocês duas estão fazendo aqui? – perguntou preocupado – Ah Belle, essa é minha irmã Clarke e essa é... Bom... Ela é... O nome dela é Lexa – explicou. Ele não queria dizer que era filha de Belle e Rumple, não naquele momento. Rumple percebeu a confusão do rapaz em apresentar a garotinha, o que o deixou desconfiado.

— Ela é familiar – respondeu olhando para Clarke, provavelmente lembrando-se de Emma. Olhou para Lexa e sorriu, se aqueles garotos precisavam de ajuda ela iria ajudá-los.

— Todos vocês fora daqui ou então irão se arrepender! – ameaçou Rumple.

— Rumple, preciso da sua ajuda... Por favor – pediu Belle se aproximando, porém o homem não deixou que ela lhe tocasse.

— Hoje é o dia dos favores e eu não estou sabendo? Queridos, Aladim e sua lâmpada mágica são de outro Reino – explicou tentando não encarar Belle.

— Rumple – chamou Belle mais uma vez, fazendo assim o homem manter sua atenção nela – Preciso da sua ajuda, ninguém mais pode fazer isso. Por favor, por favor... – insistiu. Rumple jamais poderia negar um pedido daquela mulher, os olhos de Belle eram sua fraqueza e ele a odiava por isso.

— Tudo bem, mas eu quero algo em troca desse favor – Belle e todos os outros já estavam cientes disso, então esperaram o homem dizer o que era – Depois que eu ajudá-los, vocês irão desaparecer daqui... Principalmente você – respondeu olhando para Belle. A garota baixou seu olhar, ela só queria que tudo fosse de outro jeito – O que precisam?

— Preciso de uma poção de memórias, a família do meu amigo perdeu a memória e ele precisa de algo que os façam lembrar – respondeu Belle.

— Família? – repetiu, olhou para Lexa se perguntando se tudo era realmente verdadeiro – Apenas isso? Essa porção é uma das mais procuradas, muita gente quer esquecer-se de certas coisas, mas principalmente querem poder lembrar... – disse olhando para Belle – Precisarei de algumas gotas de sangue de alguém, porém, tem que ser sangue de um verdadeiro crente, alguém com o coração puro e valente, destemido. – explicou. Henry deu um passo para frente encarando o seu avô – Ótimo. Quanto mais cedo eu terminar, mas cedo isso vai acabar – explicou sorrindo.

...

— Snow? O que está fazendo? – perguntou Charming ao ver sua esposa colocando algo que ele não conseguiu identificar em uma espécie de saco.

— Irei buscar minha filha – respondeu sem dar muita atenção para o homem.

— Snow, não! Eu não vou deixar você ir até aquele Reino, Regina pode matar você – disse preocupado com o que pudesse acontecer com um possível reencontro entre as duas.

— Ela não terá tempo de fazer isso, eu preciso tirar minha filha daquele Reino. Você sabia o tempo todo que ela estava lá, não era? Sabia o tempo todo que ela tinha ido para aquele Reino e não me disse nada! – Snow estava completamente irritada com o marido, gritava sem se importar com seus servos.

— Ela sabe se cuidar, Snow. Talvez ela não tivesse fugido se você não tentasse transformá-la em algo que ela não é! Você causou isso, não eu. Ela está bem lá, arrisco dizer que até melhor do que jamais esteve aqui – pela primeira vez o homem estava falando daquela maneira com Snow, ele não queria outra guerra entre os reinos, outra guerra entre Snow e Regina.

— Emma não sabe o que é melhor para ela, eu sei e definitivamente não é naquele Reino, não é próximo de Regina. Tudo isso irá acabar, você vai ver – respondeu sorrindo imaginando tudo o que já tinha preparado.

— Snow, o que pretende fazer?

— Vou fazer o que deveria ter feito há muito tempo, irei dar o troco em Regina – a mulher pegou o saco e saiu do castelo, Charming correu atrás da mulher e a viu subir no seu cavalo e fugir dali.

— SNOW! – Charming pegou seu cavalo que descansava embaixo de uma árvore e subiu no animal, seguindo sua esposa – SNOW! – gritava em uma tentativa de alcançar a esposa.

...

— Okay princesinha, vovô Hook está cansado – comentou Hook descendo a garota de seu ombro, Glinda virou-se para encarar o homem.

— “Vovô Hook”? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Se ela diz que eu sou o avô dela, então assim será – disse sorrindo para Felicity.

— Wow! É aqui? – perguntou Oliver apontando para o gigantesco castelo.

— Sim, esse é o castelo da Rainha – confirmou Hook, o pirata olhou para Glinda que parecia nervosa – Ei, vai ficar tudo bem. Aposto que sua namoradinha vai ficar feliz em te reencontrar – Glinda olhou espantada para o pirata, se perguntando como ele sabia daquilo – Princesinha me contou tudo – disse dando de ombros, Glinda olhou ainda mais assustada para Felicity.

— Você vai entender tudo depois – explicou Felicity sorrindo para sua tia.

— Vamos, quanto mais rápido você resolver isso, mais rápido eu terei minha recompensa – Glinda girou os olhos com o comentário do pirata e respirou fundo, para logo em seguida seguir para o castelo a sua frente.

...

— A princesa era destemida, linda, a mais linda de todos os reinos existentes... Então ela se apaixonou pela rainha, a Rainha era irritante, mal-humorada, sempre dizendo que a princesa não chegava aos seus pés, mas por outro lado era ela magnifica, tinha uma beleza que ofuscava qualquer outra, um sorriso que tinha o poder de alegrar um dia sombrio. A verdade verdadeira era que elas se amavam, mas nenhuma tinha coragem de dizer nada, bobas não é? – Regina estava na porta do quarto enquanto observava Emma contar uma historia para fazer Alison dormir – A Rainha era boba por não querer a Princesa... – Emma ouviu um barulho e olhou para trás, sentindo seu corpo adormecer por ter sido pega.

— Ela está dormindo – disse Regina se aproximando de Emma, a loira parecia perdida em seus pensamentos – Emma? – Emma olhou para Regina como se tentasse lembrar-se do que a Rainha havia falado.

— Desculpe, minha mente está em outro lugar – explicou desculpando-se, pedindo aos céus que ela não fizesse nenhum comentário sobre aquela historinha que ela estava contando para Alison.

— Você ainda não me explicou de onde veio essas crianças, tenho quase certeza de que você veio para esse Reino sozinha – Emma olhou para Regina e se perguntou se a Rainha iria acreditar se ela contasse toda verdade, ou melhor, se todos ali iriam acreditar.

— Já disse, são irmãos de um amigo que fiz aqui. Ele precisou sair por alguns dias e eu fiquei de olho neles – ao dizer isso seus olhos encontravam o chão ao invés dos olhos de Regina.

— Isso é o que você diz, mas não é verdade. O que você não está nos contando? – perguntou mais preocupada do que curiosa. Eram raros os momentos em que as duas tinham sem discutir ou implicar uma com a outra, aquele era um desses raros momentos.

— O que foi isso? – perguntou levantando-se ao ouvir o barulho da porta se abrindo. Regina suspirou e levantou-se. Junto com Emma as duas foram para sala.

— Mas o que raios está acontecendo aqui?! – perguntou ao ver um circulo em volta de alguém, se aproximou trazendo Emma junto.

— São eles! São eles... – Emma correu ao ver Felicity e Oliver – Onde vocês estavam? – perguntou preocupada, porém a atenção de Felicity estava na Rainha há alguns metros dela, estava com saudade de sua mãe e vê-la ali e não poder fazer nada a deixava chateada – Você! – assim que Emma viu Hook ali deu um soco no rapaz, reconhecendo-o – Você os sequestrou? – Emma estava para avançar novamente no homem quando uma mulher segurou seu braço.

— Não, ele não os sequestrou. Encontramos os dois na Floresta, a garotinha disse que estava perdida e pediu para que trouxéssemos até você. Hook não fez nada além de ajudá-los – explicou Glinda vendo Emma respirar aliviada por nada ter acontecido com as crianças.

— Glinda? – Glinda virou-se e deu de cara com Zelena. A ruiva parecia está em um de seus pensamentos onde constantemente Glinda aparecia – O que... O que está fazendo aqui? – perguntou mantendo distancia.

— Zelena, precisamos conversar – disse se aproximando, Hook sorriu ao ver o brilho nos olhos da sua mais nova amiga.

— Essa é Zelena? Mandou bem, companheira – disse tocando no ombro de Glinda. Zelena começou a andar e Glinda a seguiu – Hum, se não se importa. Onde eu posso consertar isso? – perguntou o pirata apontando para o pouco sangue que estava em seu lábio.

— No final do corredor à esquerda – respondeu Regina se aproximando de Emma e do rapaz.

— Não tente nada, ou então será muito pior – ameaçou Emma lembrando que havia sido ele a roubar Cora – Regina quero te apresentar alguém, essa é Felicity. Felicity essa é

— Mamãe... – disse a garotinha não tirando os olhos da mãe, ela só havia percebido o que tinha falado quando sentiu Oliver tocando seu braço, como se estivesse repreendendo-a.

— O que disse? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Perdoe-me, é que você parece muito com minha mãe e não a vejo há um longo tempo – respondeu tentando convencer. Emma olhou para Regina para ter a certeza de que ela havia caído naquela conversa.

— Tudo bem querida, não precisa se desculpar. Vocês devem está famintos, o que acham de um lanche? – perguntou para os dois. Oliver e Felicity sorriram e acompanharam a Rainha.

— Então, acabou toda essa busca? Quero ir embora e quero levar a Ursinha comigo, então se puder liberá-la agora... – pediu Cruella à Emma. A loira então percebeu que ainda faltavam mais duas.

— Úrsula! – chamou Emma indo de encontro com a mulher, Cruella resmungou algo e seguiu a loira.

— Eu os encontrei... Encontrei as duas, elas estão com mais alguém. Henry? Faz algum sentido para você? – perguntou a morena olhando para Emma.

— É o irmão. Traga-os para cá, todos. – pediu e Úrsula obedeceu, fechando seus olhos novamente e dizendo todo o feitiço.

**

— Oh que susto você me deu rapaz! – disse Cora levando sua mão ao coração – Espera um minuto, você é...

— Killian Jones, Hook. – disse sorrindo para a mulher. Ele sabia que um dia iria reencontrar aquela mulher que tanto lhe encantou, depois daquele quase assalto ele não parava de ser perguntar onde aquela mulher poderia está.

— O que está fazendo aqui? – perguntou a mulher, não assustada, mas curiosa.

— Destino. Sabe, desde aquele dia eu não paro de pensar em você – admitiu se aproximando da mulher.

— Por favor, eu sou esperta o suficiente para acreditar nas palavras de um pirata – disse sorrindo como se estivesse flertando com o rapaz encantador a sua frente.

— Não foi coincidência eu ter assaltado você naquele dia, e dias depois eu aparecer aqui no seu castelo. Eu chamo isso de destino – Cora gargalhou e começou andar, Hook alcançou a mulher e segurou seu braço. – Você pode não acreditar nas minhas palavras, mas o que acha disso? – Hook imprensou Cora contra parede e levou seus lábios para os da mulher, o pirata nunca havia experimentado um beijo como aquele. Era como se eles estivessem em outra dimensão e sua única obrigação era nunca soltar aqueles lábios.

**

— O que está fazendo aqui? E quem é aquele homem repugnante que está com você? – perguntou Zelena, não sabia se estava nervosa por Glinda está ali ou com raiva por Glinda ter aparecido com um homem que ela não tinha ideia de quem fosse.

— Ele não é repugnante. O nome dele é Hook e ele me ajudou a encontrar você – explicou sorrindo por saber que Zelena estava com ciúmes, isso queria dizer que ela ainda sentia algo por ela – Depois de tanto tempo desde que você me abandonou eu resolvi procurar você, queria que você me explicasse o porquê de ter feito isso – explicou na tentativa que Zelena fosse sincera com ela.

— Você não deveria ter vindo até aqui, Glinda. Isso aqui não é lugar para você – disse temendo que alguém tivesse feito algo com ela.

— Acredite eu sei, esse lugar é cheio de más vibrações, pessoas más... – respondeu sem se dar conta de que esse era o lar da ruiva.

— Esse é o lugar para pessoas assim, pessoas como eu Glinda. Você não consegue entender? – Zelena se aproximou da mulher, viu a angustia naqueles olhos brilhantes e foi como um soco no estômago – Eu fui embora para que coisas boas pudessem acontecer com você, fui embora para você poder ficar com alguém melhor do que eu.

— Zelena, não há ninguém melhor do que você para ficar comigo e sabe como eu tenho certeza disso? Porque eu amo você e o amor sempre será a melhor coisa que alguém pode oferecer a outra, e sei que você me ama, senão não teria me abandonado por pensar que eu merecia alguém melhor – respondeu segurando a mão da ruiva, Zelena não era de chorar então se recusou a deixar que as lágrimas caíssem, o nó em sua garganta a impedia de falar – Nós somos dois extremos, mal e bom, isso jamais pode ser separado. Eu preciso de você e você de mim, porém o mais importante: Eu amo você – Zelena se recusou a falar e parecer fraca, então fez o que achou que deveria ser feito. Beijou Glinda, a Bruxa Boa sorriu ao saber o que aquilo significava.

**

— Quando você falou que iria “consertar” seu lábio, eu achei que iria limpá-lo e não passar batom – comentou Regina vendo o lábio do pirata vermelho.

— É que, então... Estava o, aquele, foi então que – Hook não sabia como explicar, Regina era uma pessoa que intimidava e ele estava com medo de dizer que havia beijado a mãe da Rainha e ela o transformasse em um sapo com um gancho na pata.

— Bem que eu suspeitei que você parecia gostar de outra coisa... Esses olhos pintados entregam muita coisa – comentou Emma dando uma boa olhada no pirata.

— Eu... Isso é coisa de pirata. E para sua informação eu gosto de mulheres – disse saindo da sala e indo procurar Felicity.

— Meu castelo está parecendo um abrigo de pessoas sem utilidades, só era necessário Úrsula aqui. Cada vez mais está aparecendo pessoas que não deveriam está aqui – comentou Regina se dando conta do tanto de pessoas que estavam ali.

**

— Felicity, preciso que você me diga quem é a Salv – Glinda parou de falar ao ver quem estava ao lado da loirinha – Você é...

— Ela não é fofa? O nome dela é Karma, ela estava perdida – explicou Zelena plantando um beijo na cabeça da ruivinha que olhava diretamente para Glinda – Glinda? Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

— Você é... – Glinda não conseguia formar uma palavra sequer, aquela pequena ruiva era a garotinha que o livro do destino de Oz mostrava, era ela quem estava abraçada a Glinda.

— Emma... A pessoa que você procura é Emma – disse Felicity sabendo que Glinda queria encontrar a Salvadora. Glinda saiu do local atordoada por aquela criança.

— O que deu nela? – perguntou Zelena confusa.

— Ei Ruivinha, senta aqui... Vamos conversar – chamou Hook que estava sentado no chão ao lado de Felicity, Oliver e Karma. Amy estava sentada na perna do rapaz.

**

— Emma? – Glinda chamou esperando que a pessoa se manifestasse. Emma olhou para Regina confusa e levantou-se.

— Sim? – perguntou desconfiada, Glinda sorriu e se aproximou da loira.

— Podemos conversar um momento? – pediu. Emma concordou, olhou para Regina como se dissesse que logo voltaria e acompanhou Glinda.

— É realmente você – disse Glinda sorrindo ao olhar para Emma, ela sabia que aquela garota era a Salvadora, seu pingente brilhava como se fosse uma confirmação de que essa era a pessoa que Glinda procurava.

— Pode ser um pouco mais clara? – pediu Emma ainda confusa, Glinda fechou a porta do quarto atrás de si para ter um pouco mais de privacidade.

— Eu sou Glinda, eu venho de Oz. Eu sou uma das Bruxas mais poderosas de todos os reinos, mas não se preocupe, eu sou a Bruxa Boa. – Glinda percebeu que Emma estava querendo que ela chegasse logo ao ponto importante – Em Oz existe um livro que mostra o passado, presente e futuro de Oz e das quatro Bruxas que dominam o Reino, eu sou uma dessas Bruxas. Há alguns dias eu verifiquei o livro e vi que meu futuro de uma hora para outra havia mudado.

— Desculpa Glinda, mas acho que você está confundido as coisas aqui. Eu não tenho nada com Oz e não me vejo sendo envolvida nessa sua história – Emma estava para sair, mas Glinda impediu a mulher.

— Por favor, me deixa terminar – pediu. Emma então atendeu ao pedido da mulher – Como estava dizendo, meu destino foi mudado. Isso apareceu – Glinda passou sua mão pela porta e a imagem que havia mostrado a Hook na floresta reapareceu na porta do quarto, como se fosse uma projeção.

— Essa... Essa é a Karma. É ela, o que você está fazendo com ela? – perguntou Emma confusa, tinha certeza que a garotinha que estava abraçada a Glinda era Karma, havia outro garotinho que ela não conseguia identificar, e Zelena estava atrás de Glinda.

— É exatamente isso que quero saber de você, Emma. Leia isso – apontou para o que tinha abaixo da imagem.

— “Encontre a Salvadora, você está a uma lembrança de seu final feliz” – leu Emma. – O que isso quer dizer? – Glinda girou os olhos com a pergunta.

— Você é a Salvadora, você tem que me dizer o que isso significa. O que essa garotinha está fazendo no meu destino e como ela veio parar aqui? O que eu preciso lembrar para ter meu final feliz? – perguntou ansiosa. Então foi quando Emma conseguiu juntar algumas peças daquele quebra-cabeça. Lembrou-se de Henry dizendo que Karma era filha de Glinda e Zelena, lembrou que Henry sempre pedia para que ela lembrasse, e agora Glinda falando sobre esse livro que mostrava o destino. – Emma? Emma? – Glinda abaixou-se quando viu o corpo de Emma colidir com o chão, a loira havia apagado.

...

— Ruby o que está acontecendo? – perguntou Neal vendo uma multidão correr de algo.

— São Ogros Neal! Precisamos sair daqui – respondeu a mulher olhando para o garoto. Ruby olhou para trás e viu que vários ogros cercavam uma pessoa – Se esconda Neal, eu tenho que ajudar – Neal concordou e correu ficando detrás de uma cabana, queria assistir aquela luta.

— Psiu... Psiu... – Neal olhou para trás e se assustou com o que viu – Não se assuste, eu também estou com medo daqueles monstros indelicados. Acredita que eles me colocaram naquela boca nojenta? O que eles acharam? Que eu era um picolé? É assim que eles dão as boas-vindas a visitantes? Que falta de respeito – Neal não processava nada do que aquilo falava, ele só conseguia prestar atenção naquela nuvem que sem parar deixava cair flocos de neve naquela criatura.

— Quem é você?! – perguntou tentando encostar naquela nuvem interessante.

— Eu sou Olaf, e gosto de abraços quentinhos – respondeu Olaf sorrindo para o mais novo amigo.

**

Ruby em sua forma de lobo jogava aqueles ogros para longe, em alguns até conseguia arrancar um braço fazendo-o correr para floresta. Percebeu que a mulher que antes estava no chão já havia ficado de pé e agora atacava os monstros com uma espécie de gelo que saia de suas mãos.

— MÃE! – gritou Elsa vendo sua mãe ferida, tentou alcançar a mulher, porém foi pega por outro monstro. Havia vários deles para poucos ajudando. Foi atacada desprevenida por um dos ogros e caiu no chão, vendo de longe que outro monstro estava para dar um ultimo golpe em sua mãe. Ruby correu para ajudar, mas alguém apareceu antes.

Um dragão pegou Ingrid e saiu voando com ela, do alto soltava fogo espantando aqueles vários monstros. Elsa levantou-se e observou enquanto o dragão conseguia tirar todos os ogros dali, finalmente acabando com aquela luta.

— Ei, você está bem? – perguntou Ruby em sua aparência humana.

— Obrigada, obrigada por me ajudar – disse Elsa sorrindo agradecida. As duas se olharam por alguns momentos – Ah não, minha mãe. Eu preciso – antes que Elsa terminasse de falar o dragão estava em terra firme, e em segundos havia se transformado em humano.

— Ela está bem, só com um ferimento superficial na testa – disse a mulher ajudando Ingrid a andar até sua filha.

— Obrigada – agradeceu Elsa à mulher – Não sei o que teria acontecido se vocês duas não tivessem aparecido.

— Não foi nada querida. Esses ogros são inofensivos sozinhos, porém quando estão em bandos são seus piores inimigos – explicou. – Você precisa fazer um curativo nisso – respondeu apontando para testa de Ingrid – Que indelicadeza minha, eu sou Maleficent – disse Maleficent sorrindo para Ingrid, ela não era de sorrir, principalmente para estranhos, mas algo naquela mulher havia despertado o sorriso.

— Ingrid – respondeu sorrindo igualmente para Maleficent. Elsa segurou o sorriso ao ver o que estava começando a acontecer entre aquelas duas.

— Onde estão as crianças? – Elsa se deu conta de que havia pedido para eles se esconderem e agora não sabia onde eles estavam – EZRA? ARIA? – gritou.

Olharam para trás e viram três garotinhos e um boneco de neve se aproximando das mulheres. Ruby sorriu ao ver que Neal estava bem.

— Você está bem garoto? – perguntou Ruby abraçando Neal.

— Tudo bem, Rub. Esse é Ezra e Aria, eles estão com a gente. São do nosso bando – explicou o garoto e Ruby não podia acreditar que havia mais deles.

— Ele faz parte da nossa família, mas precisamos encontrar o restante – explicou Ezra – Precisamos ir até Zelena – pediu o garoto.

— Zelena? Se vocês quiserem eu os levo até lá. Eu sei quem é, aproveito e faço um curativo em você querida – respondeu Maleficent.

— Ruby, temos que ir também. Emma está no castelo de Regina que é irmã de Zelena. – sussurrou Neal. A cabeça da garota estava para explodir com toda aquela historia, mas ela iria também, não iria perder a oportunidade de ficar um tempo a mais com a encantadora mulher.

— Você pode nos levar até lá, Maleficent? Precisamos ver Zelena também – pediu Ruby. Maleficent se perguntou o que aqueles estranhos queriam com a irmã de sua amiga, porém não deu muita importância e concordou.

— Começando a acreditar? – perguntou Neal para a mulher, Ruby girou os olhos – Por que não se apresenta a ela? – sugeriu apontando para Elsa, sabia que Ruby iria lembrar-se do comentário que fizera: “Quando uma Elsa aparecer na minha vida, talvez eu passe a acreditar nessa loucura”

— Hum... Acho que não formos devidamente apresentadas. Eu sou Ruby – disse a mulher levando sua mão para cumprimentar a loira, Elsa sorriu e apertou a mão da morena.

— Elsa, meu nome é Elsa – foi então que Ruby sentiu todo seu corpo esquentar com aquele simples toque de mão. Imediatamente lembrou-se nas palavras de Emma e sobre como ela disse que as crianças haviam falado que ela era casada com uma tal de Elsa, que por sinal era a mulher que segurava sua mão com um sorriso que causava euforia nas borboletas do estômago de Ruby.

— Podemos? – perguntou Maleficent para todos.

...

— Snow! – Charming puxou a esposa e a escondeu detrás da árvore.

— Charming! O que faz aqui?! – sussurrou para que ninguém ouvisse – Me solta, eu preciso entrar – disse apontando par ao castelo de Regina.

— Você não vai entrar Snow, você não passaria da porta sem que a matassem. Vamos embora – pediu.

— Não antes de eu terminar o que vim fazer, você pode ir se quiser, mas eu só saio daqui quando concluir tudo. Essa é minha chance – explicou. Charming respirou fundo mantendo a calma, sabia que ela não iria desistir – Isso será bom para todos nós, quando ela for derrotada tudo voltará a ser como antes.

— Eu vou com você – respondeu. Não gostava da ideia da esposa, mas nunca a deixaria sozinha, principalmente em algo assim. Snow sorriu e beijou os lábios do marido.

Eles conseguiram passar pelos seguranças do castelo, em algumas situações tendo que eliminá-los, alguns estavam jogados no chão com uma flecha atravessada no peito, outros com ferimentos no estômago causados pela espada de Charming, todos impossibilitados de impedir aquela dupla.

Snow subiu no ombro do marido para verificar pela janela da cozinha o movimento, sorriu ao ver que não tinha ninguém.

...

— Por que Emma e Glinda estão demorando tanto? – perguntou Regina para sua mãe que tinha sua atenção no pirata em volta das crianças – Mãe?

— Querida, está tudo bem. Não se preocupe – respondeu Cora. Regina cruzou os braços e esperou. Todos estavam ali na sala, Úrsula ainda tentando trazer o restante das crianças, Zelena e Cruella conversando, Hook com as crianças. Faltava apenas Emma e Glinda.

...

— Como você tem tanta certeza de que isso dará certo, Snow? – sussurrou Charming sempre olhando em volta, eles estavam na cozinha do castelo.

— Esqueceu que Regina já foi minha madrasta e morávamos juntas? Tenho certeza que ela ainda possui as mesmas manias de sempre, principalmente essa. Sempre me falava que era uma mania de seu pai que ela acabou pegando. Acredite, dará certo – respondeu satisfeita por ter plantado a semente que a vingaria, só precisava ir para casa e esperar pela noticia que em breve seria anunciada.

— Podemos ir agora? Se formos pegos aqui não seremos capaz de escapar – argumentou Charming. Snow concordou e se aproximou do marido para saírem dali, porém a mulher parou – Snow?

— É ela Charming, é Emma! – disse reconhecendo aquela voz, era sua filha, Emma estava ali.

— Não... Snow!

...

— Você está bem? Parece pálida? Aconteceu algo? – perguntou Regina preocupada.

— Estou bem – respondeu Emma ainda tonta e confusa com a conversa entre ela e Glinda. Regina não acreditou nas palavras da mulher.

— EMMA! – todos olharam para aquela voz desesperada que chamava pela loira.

— Hook, as crianças! – pediu Cora ao o homem. Hook entendeu o pedido e levou todas as crianças para outro lugar da casa.

— Mas o que pensa que está fazendo aqui, Snow White? – perguntou Regina abandonando Emma e se aproximando da mulher – Não ficou claro que você jamais pisaria aqui novamente?

— Você fez isso não foi? Você armou tudo desde o principio não foi?

— Snow! Vamos embora – Charming não queria nenhuma guerra, Emma assistia tudo sem saber o que fazer.

— Charming, você tem cinco segundos para tirar essa mulher do meu castelo. Do meu Reino! Ou então eu irei esquecer o acordo e destruirei a todos – ameaçou Regina, Zelena levantou-se e ficou ao lado da irmã.

— Snow, vamos.

— NÃO! EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ SE APROXIMAR DA MINHA FILHA, NÃO VOU DEIXAR VOCÊ TENTAR ARRUINAR A VIDA DELA COMO FEZ COM A MINHA! – gritou desesperada olhando para Emma, Regina franziu a testa em confusão. Cora engoliu a seco ligando os pontos.

— Filha? – perguntou Regina para Snow.

— Emma, minha filha – confessou morrendo para abraçar Emma, porém Charming não deixou. Regina virou-se para encontrar a loira.

— Você é a filha da Snow White?

— Regina eu posso explic

— Saia daqui imediatamente – disse com sua voz firme olhando unicamente para Emma. A loira balançou a cabeça negando – SAIA! – gritou causando espanto em todos.

— Regina eu não sou igual a ela, por favor, me escuta.

— Esse era seu plano? Se aproximar de mim para me destruir? Era o plano dos Charmings? Adivinha, vocês podem tentar, mas nunca irão derrubar a Rainha – Regina atingiu Emma e depois o casal Charming, Emma foi jogada para longe, mas imediatamente ficou de pé e se aproximou de Regina – Oh, a princesinha está chorando? – perguntou em um tom debochando quando viu os olhos lacrimejados de Emma.

— Eu não vou embora, esse Reino é meu lar agora, Regina. Eu não vou embora porque é aqui onde eu finalmente encontrei o motivo da minha existência – Regina tentava ignorar as palavras da mulher, enquanto todos assistiam aquele confronto – Eu não vou embora porque é aqui onde eu me encontrei apaixonada, eu não vou embora porque aqui é onde meu coração pertence – respondeu olhando unicamente para Regina, a Rainha virou-se e viu sua mãe olhando-a como se ela estivesse cometendo um erro.

— Apaixonada? – Regina gargalhou fazendo Emma se entristecer com aquilo – Sua mãe não lhe ensinou a nunca se aproximar da Rainha Má querida? – Emma odiava aquele tom de Regina e como ela tentava passar a imagem de cruel – SAIAM TODOS DAQUI! – respondeu desaparecendo em sua fumaça.

— Emma! – Snow correu para filha, mas a loira empurrou sua mãe, encarando-a como se ela fosse seu pior inimigo.

— Viu o que você fez? Mais uma vez me destruiu! Você não entende que eu fugi para ficar longe de você?! – e com essas ultimas palavras foi a vez de Emma desaparecer, deixando todos ali de boca aberta com o que presenciaram.

— É melhor vocês irem embora, imediatamente! – alertou Cora para o casal, Charming concordou e saiu com Snow dali.

— É sempre assim por aqui? Acho que posso me acostumar com isso – comentou Cruella gargalhando, todas olharam para mulher repreendendo-a – Oh, perdoe-me – desculpou-se.

...

Já havia passado algumas horas depois do acontecido, Regina estava em seu quarto, sentada na cama trazendo seus joelhos de encontro com seu peito, não chorava assim desde que seu pai havia falecido. Podia mentir para todos, mas ela sabia que desde o momento que seus olhos encontraram os de Emma ela havia se apaixonado, ela não acreditava na possibilidade disso acontecer, mas a loira havia provado o contrário. Quando descobriu que Emma era do Reino Branco havia ficado irritada, mas saber que ela era filha de Snow White, a mulher que ela tanto atormentou, a mulher que tanto lhe fez mal, era como se esmagassem seu coração com um simples toque. Talvez ela tivesse que encarar a realidade, pessoas como ela não mereciam a felicidade. Levantou a cabeça e olhou para o berço ao seu lado, a garotinha dormindo angelicalmente, lembrou-se de como Emma sorria quando encontrava Alison e como fazia questão de dizer que ela fazia bem a garota.

— Posso entrar? – Regina imediatamente tentou enxugar as lágrimas, mas não adiantaria muito, sua mãe saberia o que estava acontecendo – Meu amor... – Cora se aproximou, a mais velha trazia uma bandeja com algumas coisas – Leite com canela e uma maçã – respondeu mostrando o que tinha na bandeja.

— Não estou com fome, mamãe – respondeu sem olhar para a mãe.

— Lembro que você pegou essa mania de seu pai, todas as noites ele só conseguia dormir depois de tomar um copo de leite e comer uma maçã ou pelo menos um pedaço. Hábito que eu sempre achei estranho e que você herdou – Regina deu um leve sorriso lembrando-se de seu pai – Querida, você não fez certo ao agir daquela maneira com Emma.

— Mamãe, por favor. Ela é filha da Snow, ela estava apenas esperando um momento para me atacar. Igual a mãe.

— Você está enganada, ela enfrentou Snow, parecia furiosa com a presença da mãe. Ela gosta de você, ou melhor, ela ama você querida. E isso eu percebi no momento em que vi vocês duas dançando juntas naquele baile – Cora sorriu ao lembrar.

— Podemos esquecer que isso aconteceu? Que um dia essa garota entrou em nossas vidas? – pediu sentindo a dor em apenas lembrar-se de Emma.

— Você a ama também. Você nunca amou aquele rapaz do estábulo, você nunca sentiu o que sente por Emma e não precisa ter medo desse sentimento minha querida. Não há nada de errado em amar alguém – aconselhou.

— Só falta dizer agora que ela é meu amor verdadeiro – Regina gargalhou com a percepção de sua mãe.

— Ela é – afirmou – Boa noite querida, e pense bem no que fez hoje – respondeu plantando um beijo na filha e saindo.

Regina repetia as palavras da mãe várias e várias vezes em sua mente, tentou tirar isso da cabeça. Olhou para bandeja e pegou a maçã, sua mãe sabia como escolher sua fruta preferida, bem vermelha e suculenta.

Regina mordeu a maçã e como uma ajudante de mágico em seu número de hipnose, a Rainha caiu em sono profundo, a maçã que estava em sua mão havia caído e rolado pelo chão. Regina havia provado de seu próprio veneno, Snow havia conseguido, Regina estava amaldiçoada em um sono profundo e sem um príncipe encantado para acordá-la.


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Notas finais do capítulo

Então?? rs
Ah, Ruby e Elsa finalmente se reencontraram...as lembranças estão próximas...
Bjors