A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas :) Eu sei que já fui mais rápida mas é que as vezes a ideia foge da cabeça, e muitas vezes eu não acho que está bom, apago e tenho que reescrever tudo de novo até achar que está do jeito que eu gosto (um pouco perfeccionista)... a vida de autora é assim mesmo, ainda mais quando a história é sobre o casal preferido da categoria e de quase todos que acompanhavam a série ou daqueles que ainda não pararam de assistir e são viciados na série (no caso eu, que ainda sou loucamente apaixonada por CSI:NY) E tem o fato de eu querer fazer uns capítulos mais longuinhos rsrs
Mas chega de papo ! Espero que gostem e me perdoem pelos quaisquer erros que houver.



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E pela segunda vez no dia a equipe se reunia na mesma sala onde passara o vídeo de tortura de Stella, todos esperavam por Mac que até então estava em sua sala, Lindsay estava inquieta ao lado de seu marido que acabava a ligação telefônica com sua mãe, o resto da equipe estava em silêncio quando uma Jessica entra na sala ofegante atraindo olhares.

— O que houve ? Eu vim assim que me ligaram, acharam algo ? – Ela se aproximava da mesa.

— Um pen drive. – Jo se pronunciou. – Você está bem ?

— Sim, só um pouco cansada. – Afastou a cadeira da mesa e se sentou. – Um dos elevadores está em manutenção e o outro tinha fechado, mas pra quem se joga em frente a carros para pegar suspeitos, subir 34º andares de escadas é tranquilo. – Disse dando um sorriso arrancando um de todos.

— O Don não vem ? – Lindsay a olhou curiosa.

— Não, eu avisei ele mas ele disse que iria ficar com a Susan. – Olhou para a amiga. – Será bom quando ela acordar ter o Flack com ela.

— E como ela está ? – Sheldon tomou a atenção da policial.

— Ela ainda estava dormindo quando falei com o Flack, mas parece que está tudo bem, inclusive estão esperando ela acordar para fazer novos exames.

— Por que ? – Adam rapidamente a questionou.

— É só para terem certeza antes de libera-la. – Tranquilizou os amigos. – E Lucy, como está ?– Olhou para Danny que guardava seu celular após finalizar a conversa.

— Ela está bem. – Assegurou. – Ensinou a minha mãe uma musica nova, ela chama de música do sol. – Sorriu assim como Jess.

— Ela fala que é a música dela e da Stella. – Lindsay que estava entre os dois sorriu. – Um dia ela me disse que só a madrinha sabia cantar certo e que eu não, eu tive que ligar quase de madrugada para a Stella só para que ela cantasse e no fim, ela dormiu. – Ela respirou fundo quando os olhos ameaçaram a se encher.

Jo assim como Adam e Sheldon sorriu.

— Ela não desconfia de nada ? – Perguntou Adam.

— Falamos a ela que a madrinha dela teve que fazer uma viagem muito importante, ela muitas vezes pergunta quando ela volta e quando elas vão se falar de novo, quando vai conversar com a madrinha pelo computador, quando vai vê-la de novo. – Lindsay suspirou. – Eu não sei o que vamos dizer caso ela não volte.

E no exato momento, Mac entrou na sala com seu semblante sério acompanhado por Quinn.

— Adam, por favor, conecte esse pen drive. – Pediu lhe entregando o pen drive – E veja o que tem dentro.

— Claro, chefe. – Rapidamente o técnico obedeceu.

Os dedos sobre as teclas do notebook faziam um certo ruído, nada tirava a concentração do técnico que tinha seu olhar fixo na tela.

— Temos mais uma vitima feita por Clark. – A voz firme de Mac despertou os olhares. – Aqui em Nova York.

— Já sabem quem é ? – Jessica o questionou.

— Christine Withney. Ele pegou a Christine. – Informou.

Suas expressões de surpresa não pareciam ser novidades para Mac e nem mesmo para Quinn.

— Ele deixou um bilhete, uma amiga de Christine o encontrou e trouxe diretamente para mim.  – Se sentou em sua cadeira.

— E o que dizia esse bilhete ? – Sheldon indagou, curioso.

Mac retirou o papel de seu bolso do paletó e repassou para os amigos que analisavam as palavras escritas Uma vida salva, outra perdida. Preparado para escolher, detetive T ?”

— Ele quer que você escolha ? – Lindsay o olhou. – Entre Stella e Christine ?

— Não  consigo entender de outro modo que não seja esse. – Suspirou. – Eu quero que vocês analisem os dois bilhetes, o que a detetive Shelby recebeu e esse, analisem também o vídeo, vejam se há algo que nos leve a uma pista, qualquer coisa.

Todos prontamente concordaram.

— E então, Adam, alguma coisa ? – Mac o questionou.

— Um minuto, chefe. – Disse sem dar atenção a ele.

Ele se mantinha concentrado na tela e no que fazia, seus dedos corriam rápidos pelas teclas e todos o olhavam. Ele parou e afastou as mãos do aparelho, encarando-o.

— O que foi, Adam ? – Lindsay se pronunciou.

Ele encarou a amiga e depois olhou para Mac que estava na ponta da mesa. Adam pegou um pequeno controle remoto e direcionou á TV fazendo com que a mesma  acendesse em questão de segundos. A luz clara chamou a atenções, atraindo olhares.

Na tela, o requerimento de uma senha fizeram Adam voltar a atenção ao computador e em questão de alguns segundos liberar a passagem para o conteúdo que o pequeno objeto continha.  Quando finalmente aberto, pastas de arquivos se abriam na tela assim como algumas fotos, uma em cima da outra iria surgindo.

— Eu acho melhor irmos para outra sala. – Se levantou com o not book em mãos.

Adam saiu e foi seguidos pelos outros, ao entrarem na sala de computadores, todos rodearam o técnico  atento que separava pastas pelo computador, mas tudo podia ser visto no telão que ocupava uma parede.  Em meio a isso, Lindsay se aproximou da parede.

— Adam, para ! – Pediu chamando a atenção.

O técnico assim fez, quando ergueu seu olhar para o telão.

— O que foi, Linds ? – A olhava.

— Olha aquela foto. – Apontou para a imagem pequena no canto da tela. – Aquela foto ali, Adam, por favor!

O técnico rapidamente colocou a foto no centro do telão, a foto era de uma mulher e isso era claro, mas ainda era pequena demais, ao aumentar a foto foi possível ver claramente todos os traços da mulher, seus cabelos lisos pretos um pouco mais longos que os de Lindsay, a franja que caia sobre seu rosto não era grande o suficiente para cobrir os olhos verdes e grandes da mulher, os traços eram parecidos com os de Stella, a sua boca com o mesmo formato e nariz um pouco mais fino mais ainda sim, não tirava a semelhança entre elas.

— Sou só eu que acho, ou ela parece a Stella ? – Sheldon encarava a foto ao lado de Danny e Jessica.

— Parece e como se parece com a Stell. – Concordou um Danny fixo na foto.

— A pergunta aqui é: Quem diabos é essa mulher ? – Indagou Jessica.

De imediato, uma Lindsay se virou para o Adam que entendeu o recado.

— Eu vou jogar nos bancos de dados e vamos descobrir.

— Não é preciso. – A voz de Quinn fez com que todos a olhassem na porta. A mulher caminhou passando por todos, chegando próxima Lindsay.

— Você sabe quem é ? – Perguntou Mac.

Quinn concordou.

— Essa é Karen Vazquez Clark,  a esposa de Richard Clark. – Informou.

— Aquele sociopata é casado ? – Jessica a olhava.

— Era. – Concordou. – Ele é viúvo, ela morreu em um assalto a banco, uma tragédia em Jersey há anos atrás.

— Alguma novidade ainda sobre o Clark que nós não sabemos ainda ? – Lindsay a questionou rude quando se virou para ela.

— Karen e Clark tiveram uma filha, quando a senhora Clark morreu a garota foi tomada pelos avós maternos alegando que Clark era incapacitado de criar a garota, ela tinha dez anos na época. – Se virou para a equipe. – Ele perdeu tudo, por um tempo se internou em uma clinica mas logo depois saiu e começou a assassinar pessoas. ‘

— E pelo jeito, a Stella pegou tudo sobre esse cara, até mesmo o prontuário dele. Olhem !  – Adam disse fazendo todos voltaram a atenção ao telão.

— Ele sofre de esquizofrenia, distúrbio bipolar e teve um período de vicio em drogas – Adam lia o arquivo. – Como deixaram esse cara sair da clinica ?

— Ele parecia ter reagido ao tratamento, conversamos com o médico dele antes de ser encontrado morto e segundo ele, Clark parecia ter melhorado, ele reagia aos remédios e tratamentos, ele conversava com um psicólogo que relatou uma melhora significante. – Contou. – No fim, acabamos achando todos os remédios escondidos dentro da torneira da pia de um banheiro que havia no quarto. Resumindo ... – Finalizava até Jess tomar a frente.

— Ele enganou todo mundo. – Concluiu Jessica.

— Dias depois, o médico foi encontrado morto em seu consultório.

— Doutor Brandy Skinner, era um dos melhores psiquiatra da região, se formou em psiquiatria em Princeton, além  de ser um psicólogo renomado formado em Harvard, tinha clientes bem famosos. – Adam lia sobre o médico na internet. – Foi morto a tiros.

— Mais uma vitima do Clark. – Lamentou Quinn.

— Como chama a filha dele ? – Mac a olhava.

— Jaime, Jaime Vazquez Clark, foi criada pelos avós aqui na cidade, como eu disse, na época em que a mãe morreu tinha dez anos.

— E há quanto tempo a mãe dela morreu ? – Jessica a olhava.

— Há nove anos, quase dez. Só descobrimos  sobre ela quando o caso foi parar em Nova Orleans, não conhecemos, ela tinha sumido e nem mesmo os avós sabia onde ela estava, ela se tornou adulta e fugiu.

— Nenhuma foto dela ou pista ?  Danny questionou a ruiva, curioso.

— Não. — Negou. — Os avós se recusaram, o avô dela é advogado e negou qualquer coisa sobre a garota, alegava que a neta não tinha nada a ver com o ex genro e como não estavamos em nossas juridições, nem eu ou Stella, acabamos sendo obrigadas a deixa-lo. — Explicou. 

— Ôh gente – Chamou Adam. – Olhem aquilo ali.

Novamente os olhares se direcionaram para tela onde mais fotos eram repassadas, fotos de Clark com a mulher e com uma criança, fotos dele na cidade acompanhado de homens em lanchonetes.

— Isso foi uma câmera em Nola quando a policia foi alertada sobre a presença dele na cidade. – Quinn encarava a foto, como todos.

Adam aos olhos da equipe olhou pasta por pasta, todas sempre contendo informações sobre ele e sua vida, todos os seus passos dados durante a sua vida, fosse ela de crime ou antes de passar a comete-los. Em meio a tantas informações, Quinn percebeu que nem tudo sabia sobre Clark e agora ela também sabia o quão significou aqueles casos para Stella e o resultado da insistência dela em ficar no laboratório e no final de todos aqueles arquivos guardados sobrara apenas  uma pasta que quando foi aberta liberou uma única foto apareceu e ao ser aberta, a foto de uma garota surgiu.

— Quem é essa ? – Sheldon perguntou e olhou para Quinn. Assim como todos os outros.

— Eu não sei. – Negou confusa olhando para a foto.

— Eu conheço ela de algum lugar. – Jess caminhou para frente ficando ao lado de Lindsay.

— Da onde ? – Adam a olhava.

— Eu não me lembro, mas eu já vi ela. – Se virou para a equipe.  – Jogue a foto dela no banco de dados.

— Qual ? – Indagou.

— Em qualquer um, Adam, apenas jogue. – Se aproximou da pequena mesa onde Adam mexia no aparelho.

Os dedos rápidos de Adam trabalharam no que Jessica pediu e rapidamente a foto se espalhou em todos os bancos de dados que existia no país, enquanto carregava Adam tirou sua duvida.

— Ela deu todas as informações do cara pra gente, a equipe dela sabe disso tudo ? – Adam ergueu seu olhar questionando os amigos.  – E se eles não souberem, é nosso dever avisa-los ?

A equipe se entre olha e depois guia seus olhares para Mac que troca olhares com Jo.

— É nosso dever informa-los. – Jo concluiu.

— Mas e se eles quiserem o caso pra eles ? – Adam a encarou.

— Tudo está na jurisdições de vocês, eles não podem exigir nada, apesar dela ser chefe de lá. – Shelby olhava o técnico. – Ao menos que os detetives Taylor e Danville os chame para participar pessoalmente da investigação. – Encarou Mac.

Antes que Mac pudesse notar qualquer reação vinda dos amigos, o sinal vindo do computador despertou as atenções.

— Ela está no sistema da polícia de Nova York, o nome dela é Jaime. – Olhou para seu chefe. – Jaime Vazquez Clark, a filha do Richard Clark e sua esposa, Karen.

— E por que ela foi presa ? – Indagou Jo.

Adam se virou e rapidamente a ficha criminal da garota estava na grande tela para onde todos olhavam a alguns minutos atrás.

— Jaime Vazquez Clark, foi presa há dois anos atrás, foi liberada após a fiança de 1.500 dólares paga por um tal de Ernesto Vazquez, aposentado. – Adam passou as informações. – Pelo que consta, ela estava na mesma casa onde era estava guardada alguns quilos de drogas, sendo elas crack, maconha e LSD.

— Eu lembro dela. – A voz grossa de Don invadiu a sala.

— Flack, o que faz aqui ? E a Susan ? – Jess se virou enquanto ele se aproximava.

Ao chegar perto da namorada e da tela, ele ainda encarava a ficha da moça.

— Eu a prendi, eu estava lá quando ela foi presa. – Apontou para tela. – O namoradinho dela traficava drogas, o avô é advogado e pagou a fiança. – Informou olhando para Jessica. – O que ela tem haver com tudo isso ? – Questionou a namorada.

— Flack, amor. – Colocou as mãos no peito do namorado. – Ela é a filha do Clark, do Richard Clark. – Seu tom nervoso saia baixo.

Flack a olhou, sua boca processou respostas e tentou dizer algo mais ao invés disso, ele fechou os olhos e engoliu as palavras.

— Você está bem ? – Sussurrou.

— Não – Negou . – Essa menina sabe onde a Stell está ? – A olhou esperançoso.

— A gente não sabe, ela foi criada pelos avós e não sabemos se ela tem conexão com o pai, ela perdeu a mãe em Jersey e veio morar com os avós aqui em Nova York.

— E o que fazemos agora ? – Questionou.

— Vamos atrás dela ! – Respondeu Mac. Don o olhou. – Algum endereço, Adam ? – Encarou o técnico.

— Não, mas pelo o que parece ela trabalha em uma lanchonete no Queens.

— Eu quero o endereço dessa lanchonete, eu, Don e Jo vamos atrás dela. – Disse e se retirou da sala.

Quinn rapidamente o seguiu, no corredor ele caminhava em direção a sua sala.

— Mac, espera ! – Chamou.

Mac parou e se virou para ela.

— Nova Orleans precisa saber, a equipe dela precisa saber o que descobriram.

— Vai em frente, Quinn ! Conte á ele. – Se virou e voltou a fazer seu trajeto.

Quinn abaixou seu olhar e encarou o chão que sempre estava em perfeitas condições, em seguida retirou o aparelho celular de seu bolso e passou a analisa-lo, com calma ela se aproximou cada vez mais das janelas de vidro onde podia ver a cidade em seu movimento, em sua agenda os dois nomes a fazia ficar em duvida, depois de alguns segundos pensando o movimento rápido fez um novo nome aparecer, após discagem ela se preparou para a ligação.

—  Morris , sou eu. – Se identificou e sorriu com as palavras do homem  – Eu tenho noticias sobre a sua preferida... –  Eu diria que pode ser o começo de boas, não vou te afirmar por que posso estar errada... – Achamos a filha do Richard Clark, pode ser que ela tenha noticias do pai, algo que ajude a levar a ele e se acharmos ele, achamos a Stella... – Quinn ouvia atenta o homem do outro lado. – Por favor, conte a sua equipe, sei que estão bem preocupados... –Como está aqui ? – Repetiu a pergunta olhando para trás vendo o movimento dos funcionários e em seguida, Lindsay passando com Jessica e Sheldon entretidos em uma conversa. – Eu acho que consegue imaginar, Morris, eles não são simples amigos, eles são a família dela e todos sofrem com tudo o que está acontecendo , não sei como ela não voltou para cá antes. – Suspirou e por um minuto após ele concordar com suas palavras, o silêncio pairou entre os dois através a ligação. – Eu preciso ir, avise a todos sobre as descobertas e controle o Anthony,  ele provavelmente vai querer vir para a cidade mas não é um bom momento, não agora. – Se virou ficando de frente para o corredor e encarando a sala de Mac. – Algumas feridas pareceram se abrir e estão doendo muito... – Esquece, tchau Morris. – Se despediu e ao ouvir o tchau do homem encerrou a chamada.


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Notas finais do capítulo

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