A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Me desculpa pelo grande atraso que eu sei que foi longo, mas, tudo ajudou um pouco, fim de ano, a escola com seus trabalhos e provas. E eu tinha feito um capitulo que estava divino e justo quando ia postar, a bateria do not acabou e o capitulo não tinha sido salvo por estar fresquinho e acabou que eu ia viajar e não dava para fazer outro, então acabou que atrasou bastante. Mas eu refiz, não saiu como outro, não saiu perfeito, mas, está ai.
Eu peço desculpas pelos erros, esse também é fresquinho, portanto erros ortográficos e gramaticais esqueçam e me desculpem pela falta de correção.
Chega de papo, espero que gostem desse capítulo.



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— Ela me procurou alguns meses antes da noticia sair, eu diria dois meses antes dela sumir. – Ela iniciou seu relato. – Ela queria saber coisas que a ajuda-se prender Richard Clark, o cara que vocês devem conhecer por ser meu pai. – Encarou Mac e Jo.

— Qual foi a ultima vez que teve contato com seu pai ? – Jo indagou.

— Ele me procurou faz quase um ano, disse que queria consertar a nossa relação. – Sorriu nervosa.

— E você não aceitou a reaproximação, não é ?! – Concluiu a detetive, enquanto Mac e Flack ficavam em silêncio. – Por que ?

— Foi ele quem matou minha mãe, com seus vícios em jogos. – Limpou as lagrimas. – Se ele não tivesse endividado ela, ela não teria ido ao banco e ai não teria sido baleada. Ele tirou minha mãe dos meus avós duas vezes e na segunda, ele também a tirou de mim. – Desabafou. – Eu nunca o perdoaria e nunca o aceitaria na minha vida de volta, ainda mais sabendo que ele era um procurado pela policia de Nova Jersey e Nova Orleans.

— Você sabia que ele era procurado ? – Flack perguntou pela primeira vez.

Ela apenas consentiu mas depois concluiu sua resposta.

— Meu avô tem amigos que ainda trabalham no campo da justiça, amigos de Jersey que pelo meu avô cuidavam da minha mãe sem ela saber. – Respirou fundo. – A gente soube dele assim que a policia de Jersey descobriu ele.

— Sabe onde ele possa estar ?

— Não, eu sinto muito ! – Lamentou.

— E sabe como encontra-lo ? – A voz de Mac soou pela sala de estar onde os quatro estavam.

Ela o encarou e antes de ser respondida, uma voz firme se fez presente.

— Ele deixou o contato com ela, um numero para que ligasse caso mudasse de ideia.

Os detetives procuraram o dono da voz e ao se virarem puderam ver um senhor bem conservado parado, ao lado de uma senhora também bem arrumada.

— Detetives, esses são os meus avós, Ernesto e Constância Vazquez. – Fez a apresentação. – Vovô, vovó esse é o detetive Flack, ele é da policia de Nova York e esses são os detetives Taylor e Danville, eles trabalham no laboratório investigativo. Estão aqui pela detetive Bonasera, se lembram dela ? – Questionou incerta.

— Claro, não tem como esquece- la, era um poço de simpatia. – Comentou a mulher com um pequeno sorriso. – Foi muito educada conosco. 

— Soubemos que foi lunático do nosso ex genro e pai da nossa neta quem a pegou. – Disse o aposentado, desfazendo com suas palavras o sorriso da mulher.

— O senhor disse que sua neta tinha um telefone de contato. Precisamos dele. – Disse Mac com seu tom e expressão totalmente sério.

— Eu vou pegar, ele está comigo. Com licença ! – A senhora se retirou.

Depois de alguns minutos, a senhora voltou a sala onde todos esperavam em absoluto silêncio.

— Aqui está. – Entregou a Mac. – Espero que a encontrem e a salve daquele homem. – Sorriu sem mostrar os dentes.

— Obrigada. – Agradeceu e encarou o pedaço de papel.

...

— Oiee, a tia Stella não pode falar agora então deixe seu recado e ela te liga de volta mais tarde. Tchauzinho.  – A voz da garotinha soou pelo aparelho fazendo Flack sorrir.

Ele encerrou a chamada que fazia sabendo que não seria atendido, ele engoliu a vontade de chorar e respirou fundo.

 “ Ambos se separaram do abraço em meio a tantas pessoas. O aeroporto se encontrava lotado de pessoas com suas malas indo e vindo, pegando e saindo dos aviões, indo ou voltando para casa. Stella limpou uma lagrima que escorria pelo rosto dele e ele fez o mesmo com as milhares que rolavam pelo rosto já inchado dela. 

— Eu disse que não precisava fazer isso. – Sorriu.

— Eu nunca deixaria você sozinha agora, na hora de partir. – Segurou o rosto dela. – Promete voltar pra gente ?

— Claro que sim. – Respondeu. – Promete cuidar de todos por mim ? – Repetiu a pergunta dele.

— Eu prometo. – Garantiu.

— Se um dia ela partir de novo, promete que vai cuidar dele ?

 Flack consentiu. A voz feminina chamando o voo destinado a Nova Orleans fez com que ela sorrisse.

— Eu preciso ir agora. – Pegou as mãos dele de seu rosto e as segurou, nervosa e tremula. – Eu amo você . – Beijou suas mãos  e em seguida o abraçou novamente.

— Se cuida, Stell. – Alisou seu cachos. – Eu amo você também e não se esqueça disso. E se caso algum idiota te machucar lá, me conta que eu arrebento ele. – Sussurrou e ela riu.

Ele beijou o topo de sua cabeça e Stella aproveitou o resto dos segundos que ainda tinha dentro do abraço do amigo irmão.”

Ele saiu daquela lembrança quando ouviu os passos de alguém que se aproximava, ao olhar para seu lado direito pode ver Jess se aproximando. Em um canto do laboratório, ele se lembrava dos momentos enquanto encarava  o infinito do céu azul e aberto daquele dia, ao se aproximar mais ela apenas sorriu toda carinhosa.

— O que faz aqui ? – Questionou calma.

Ele ligou para o número novamente e colocou no viva voz, após os toques insistentes que sempre levava ao mesmo lugar, fazendo então, ela ouvir a mensagem de voz da caixa postal de Stella. Após ouvir, ela apenas esticou ainda mais os lábios.

— Até isso ela deixou a Lucy fazer. – Comentou. – Mac está chamando, vai tentar fazer contato com o telefone que conseguiram. – Avisou.

— Acha que vamos conseguir ? – Encarou a namorada.

— Eu não sei, espero que sim. – Deitou com a cabeça no ombro dele. – O que houve entre você e o Mac ? Os dois parecem tensos. E não minta pra mim, Donald !

Ele suspirou.

— Discutimos. – Contou.

— Discutiram ? – Ergueu sua cabeça e o olhou.

— Na verdade, não foi uma discussão. – A olhou. – Eu diria que foi um desabafo meio de raiva meu. – Corrigiu-se.

— E como foi esse desabafo ? O que disse a ele ? – Perguntou curiosa.

— Eu disse a verdade. – Abaixou seu olhar. – Eu joguei na cara dele que foi por culpa dele que ela se foi, que tudo isso é por causa da burrice dele de não ver que ela o amava, disse todas as vezes que ela esteve com ele e que eu desejava que ela ficasse com o Anthony para que ele sofresse.

— Don ! – Repreendeu ele. – Como você pode falar isso ?

— Ele merecia, Jessica. – Olhou ela. – Ela merece ser feliz, ela não merece um homem que não sabe valorizar os sacrifícios que ela já fez durante a vida dela por ele, ela merece alguém que seja fiel a sua palavra e promessas, um homem que a faça sorrir todos os dias, ela merece alguém que a faça feliz, ela merece ser feliz assim como eu e você somos, ela não precisa de alguém que a troque na primeira volta da ex. A Stella merece alguém que a ame imensamente, por que se tem uma pessoa que merece ser amada é ela, é a Stell.

Jess limpou o rastro de lagrimas que descia pelo seu rosto e pelo rosto do namorado. Ela pegou a mão do amado e entrelaçou seus dedos com os deles.

— Don, ela merece tudo isso sim, ela merece mais do que isso. – Sorriu. – Ela merece como você citou, alguém que saiba valorizar os sacrifícios que ela fez , alguém que cumpra suas promessas e sua palavra, alguém que a faça sorrir e a faça feliz, ela merece sim um relacionamento igual ou melhor que o nosso, merece alguém que a  ame imensamente, mas, ela também merece alguém que ela ame, que ela a faça se sentir confiante, sem desconfianças se aquela relação ou se aquele amor é certo, merece alguém que não a faça sentir medo de dar um passo adiante. – Ele desviou o olhar.

— Olha pra mim, Flack ! – Pediu e ele acatou. – Ele errou mas está pagando todos os dias pelo seu erro, ele é como todo mundo; como eu, como  você, como qualquer pessoa desse laboratório, erramos com nós mesmos, erramos com quem não gostamos e principalmente, erramos com aqueles que mais amamos, faz parte da vida, assim como faz parte pagar pelos erros, pelas más decisões que tomamos.

— Está defendendo ele ? – Indagou surpreso. 

— Não é questão de defende- lo. – Rebateu. – Don, tudo o que ela fez por ele, ele também fez por ela, nos piores dos momentos, ele também esteve lá pela Stella. – Soltou suas mãos. – Lembra quando Frankie a atacou ? Lembra como ele ficou quando ouviu no radio da policia a rua do apartamento dela e a possível situação que ela se encontrava; depois de um longo turno, ele foi para o hospital e se sentou ao lado dela e velou a noite inteira o sono dela, ele a tranquilizou durante dos pesadelos. Se lembra também quando ela soube do professor Papakota e sobre toda sua vida ? Ele viajou daqui até a Grecia por ela, ele esteve com ela depois que o professor morreu, ele a confortou ou então, vamos nos lembrar quando ela ficou apavorada pela suspeita do vírus HIV, ele a apoiou a todo momento, ele sempre cuidava dela. – Sorriu já com lagrimas. – Don, é isso o que a gente faz quando ama alguém. – Sussurrou. – A gente cuida da pessoa, sem querer nada em troca, a gente quer protege-la, quer velar o sono dela quando ela teve um dia inquieto, quando passou por mal momento. Amar é cuidar, Don, e não importa que tipo de amor você sente pela pessoa.

Jess colocou uma de suas mãos sobre o rosto dele, ela se aproximou mais e lhe deu um selinho demorado. Ela se afastou e respirou fundo.

— Flack, a única pessoa que pode dizer quem é a pessoa certa para a Stell, é ela mesma. – Sorriu. – Não tente dar um destino do seu gosto á ela sendo que isso pode faze-la infeliz, o importante é isso, não é ? A felicidade dela ? – Indagou.

— Claro que é. – Afirmou.  – É tudo o que importa, é ela ser  feliz, é tudo o que eu quero, Jessica.

— Então, Don, do que adianta ela ficar com alguém sendo que não vai estar completa, vai apenas estar com alguém por estar, não vai amar e nem ser feliz como ela merece ser. – Retirou suas mãos. – E não o condene, Flack, não você, um dos melhores amigos dele. Pense nisso e em tudo o que eu disse ! – Ela deu uma piscadela.

Jessica se virou e voltou a caminhar pelo mesmo corredor por onde veio, mas, no meio do mesmo ela parou e se voltou a olhar para Don.

— Precisa conversar com ele, pedir desculpas. – Disse séria. – E se seu orgulho tentar atrapalhar a sua decisão de ser um bom amigo, pense na mulher que os dois tanto amam, pense em como ela odiaria ver vocês dois assim, ainda mais sendo por causa dela essa briga toda. Pense em Stella, Flack. – Flack desviou o olhar para fora, encarou o céu e ela suspirou. – Tome a decisão certa, aja como ela, seja como ela foi e ainda é. Uma boa amiga. – Finalizou.

Jessica se virou e voltou a caminhar, quando ela finalmente sumiu pelos corredores de vidros, Don voltou seu olhar pelo caminho feito pela amada, ele paralisou seu olhar por alguns segundos e ele pode vê-la parada no mesmo corredor para onde olhava, ela olhava alguns papeis e então ela normalmente ergueu seu olhar e sorriu em sua direção. Ele fechou os olhos e quando abriu, estava lá o corredor vazio.

Ele voltou seu olhar para fora do prédio, o céu azul e limpo foi admirado junto de um longo suspiro.

...

 Adam estava atrás de seu computador, com o localizador ligado ao telefone do chefe, pronto para a tentativa de contato com Richard Clark através do telefone dado pela filha. Na sala estavam todos, inclusive Sinclair que de ultima hora apareceu. A chamada se prolongou mas ninguém atendeu, duas, três tentativas foram o suficiente para a frustração.

— Tente outra ... – Iniciava Sinclair, mas foi interrompido pelo toque do aparelho.

Todos se entre olharam curiosos e surpresos. Mac atendeu prontamente, com o viva voz ligado.

— Taylor. – Se identificou.

— McKenna Boyd Taylor Junior mais conhecido como Mac Taylor, detetive Mac Taylor. – A voz do homem foi ouvida. – Confesso, seu currículo e sua fama são espetaculares. Como vai você e sua incrível equipe de detetives destemidos ?

— Richard Clark ! – Identificou. – Onde você está ? Cadê a Stella, seu desgraçado ?! – Seu tom se alterou na segunda pergunta. – A Christine, onde elas estão ?

Ele riu, o que fez a raiva de Mac aumentar.

— Stella está maravilhosamente bem, com alguns machucados mas isso foi só uma troca, ela tentava fugir e eu a castigava por isso, nada demais. – Falava calmo. Mac fechou o punho  – Não se preocupe, eu estou cuidando bem dela e agora da sua ex noiva, Christine. Cara, você sabe como escolher uma mulher bonita, eu prefiro particularmente a Stell, que beleza á dela. – Suspirou de forma apaixonada, irritando Mac ainda mais.,

— Fala de uma vez o que você quer em troca. – Encarou Adam, que pediu mais alguns minutos de conversa.  – Diga e terá tudo o que quiser.

— Eu quero minha esposa e filha de volta.

— Você quer duas pessoas que você ama de volta e eu e todos da minha equipe também queremos duas pessoas que amamos e que está com você de volta. – Disse calmo.

— Ah detetive... – Respirou fundo. – Não vai dá não. – Riu.

— Eu vou pegar você e quando isso acontecer, você vai se arrepender, seu doente. – Ameaçou.

— Cala boca, Taylor. - Ordenou furioso. – Cuidado, eu posso machucar a Stella muito mais do que você pensa, tem homens loucos por ela do meu lado. Sabia que eu posso transforma-la em isca e jogar para os tubarões sedentos que estão loucos para fazer coisas que nem você fez com ela na cama, inclusive, como você conseguiu ? Anos do lado dela e nunca a tocou como homem ? É um estúpido mesmo ! – Riu e Mac fechou os olhos. Jessica e Lindsay se olharam horrorizadas e Flack fechou os olhos e tentou ficar firme. 

Mac se desesperou com a ideia, ele se virou para seus amigos e os viu nos piores estados, ele se voltou para as paredes de vidro. O medo daquilo virar realidade tomou conta da sua mente e do seu coração, rapidamente as lembranças de encontrar Stella caída no chão de seu apartamento machucada, com Frankie baleado ao seu lado depois de todo o inferno que passara, o fez prender sua respiração. 

— Taylor, está ai ? –O chamou. – Imagino que deve estar com o medo, por isso se calou. – Riu alto novamente, mas, se calou por alguns segundos, retomando depois a conversa normalmente. – Mudando nosso assunto, eu quero convida-los para ver o fim desse jogo, onde apenas uma das duas fica viva e se eu estiver de bom humor ainda por cima, por que se não ... – Se interrompeu. – Se não, vai ser as duas que eu vou mandar para o inferno.  – Finalizou.  – Eu te mando o endereço, Taylor e venha preparado para dizer tchau.

— ESPERA !!! – Gritou. – Me deixa falar com ela, com a Stella. – Pediu em um sussurro. – Por favor.

— Será que eu deixo ? – Riu. – Eu não sou idiota e sei que o nerd da sua equipe está rastreando, mas, diga á ele que está sendo em vão porque o meu celular é descartável. Eu não sou armador, Taylor. Até mais. – Desligou.

Mac olhou para o aparelho e depois encarou Adam que negou.

— Eu sinto muito chefe. – Sussurrou. – Eu não consegui.

— Está... está tudo bem, Adam ! – Saiu da sala depressa.

Flack saiu atrás dele, impedindo Lindsay do ato.

— Deixa comigo. – Lindsay concordou e deu espaço para o amigo passar.


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Notas finais do capítulo

E então ? Comentem, please !

OBS > São os comentários, suas opiniões que fazem a fic andar, quem estimulam os autores a continuar !

Beijos ♥ até o próximo.