Sangue no papel escrita por patorro


Capítulo 5
Palavras manchadas


Notas iniciais do capítulo

YAAAAY
Estou muito feliz!! VOCÊS SÃO MARAVILINDOS!!
leiam, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637301/chapter/5

– E ai, vai fazer o quê agora?- perguntou Clover
– Vou voltar pra casa, tomar um banho e fingir que nada disso aconteceu.-respondi.
– Você não vai conseguir fingir que nada disso aconteceu. Além de que sua mãe não vai estar em casa pra fazer biscoitos e panquecas pra você encher sua barriguinha- ela disse, e logo depois começou a balançar minha barriga
–Como assim minha mãe não vai estar em casa?
–Eu preciso de você Rachel. Agora que você entrou nessa furada comigo não tem mais volta. Eu tinha que evitar qualquer tipo de problema ou atraso.
–Minha mãe agora se chama "Sra. Problema Daush" ou "Dona Atraso Daush" por acaso?- falei, irritada
–Não só a sua mãe.
–LORETTA!- eu exclamei, fazendo com que caísse a ficha.
–Ah, por favor Rachel!
–Elas elas são a minha família!
–Beleza, agora sua família só tem uma integrante bem rica por sinal!
–Quê?- disse, com lágrimas nos olhos- Rica?
–Exatamente-ela abriu um sorriso
–FOI VOCÊ QUE RAPTOU A MINHA IRMÃ?-berrei, agora vermelha de raiva
–E roubei o dinheiro da sua mãe e matei elas duas também- ela disse com um tom calmo- Não precisa me agradecer!
Eu avancei no abdomén de Clover com toda a minha força. Nós duas saímos rolando rua abaixo, até chegarmos a um descampado, onde a ginástica rítmica de Clover fora realmente útil. Para ela. Ela chutou meu joelho e torceu minha perna com um só movimento. Ela deu uma joelhada na minha virilha e me virou, forçando meus braços contra o chão, me imobilizando.
–RELAXA, FALOU?- berrou Clover, muito relaxada-EU SEI QUE TÁ COM RAIVA DE MIM, MAS EU PRECISO DE VOCÊ! SEM VOCÊ, TUDO VAI POR ÁGUA ABAIXO!
–COMO ASSI... MMMMFF!!-ela tapou minha boca com uma das mãos, olhando para a direita e para a esquerda antes de me levar para trás de algumas árvores no final da área.
–Você gosta de viajar?- ela disse, parecendo uma agente de viagens
–VOCÊ VAI REALMENTE FAL... MMMFF!- ela abafou o som da minha voz novamente
–Olha, eu não tenho facas nem balas infinitas para continuarmos brincando com os nossos amiguinhos,- ela sussurrou, indicando com a cabeça alguns policiais próximos-Escuta, se quiser sobreviver e não ser pega, você tem que vir comigo.
–E como iremos fazer isso?- perguntei, me rendendo ao plano dela
–Money, money, money, sweetie!- ela disse, piscando no final da frase- Eu não ameaço só policiais, você sabe disso.
–É, ameaçou a minha família também.
–E o prefeito da cidade!
–O PRE...- dessa vez, Clover não só abafou o som da minha voz, como quase enfiou a mão inteira dentro da minha boca
–Será que você tem que berrar toda a vez que pira?- ela puxou meu braço e nós adentramos o matagal. Depois de um tempo andando, chegamos a uma clareira no meio de uma espécie de floresta. Clover se aproximou de uma árvore bem grossa de galhos e troncos retorcidos, se agachou e começou a arrancar algumas raízes e a cavar a terra que estava próxima da árvore. Ela retirou uma caixa de jóias bem suja, onde havia uma bela quantia de dinheiro, balas. facas limpas e aqueles lenços que fazem com que as pessoas desmaiem ao cheirá-los. Ela me entregou os lenços e disse- Você vai ficar no topo daquele carvalho e vai se preparar para o meu sinal.
–Qual é o sinal?
–Posso terminar de explicar?- ela fora até a árvore grande de galhos retorcidos e retirou uma corda extensa escondida dentre os cipós- Já pulou corda na vida?
–Aham. Mas o quê isso tem a ver com...
–Você vai jogar o cabo em forma de arco, como se você estivesse pulando corda, no pescoço do meu convidado. Depois, vai andar, não correr, andar para trás até algo, ou alguém, te impedir. Como se você estivesse presa a uma âncora.
–Ok, mas...
–Quando a "âncora" te prender, você vai afrouxar as cordas, porém vai manter a firmeza e, nesse exato momento, você vai correr muito rápido para frente e, tá vendo aquele galho saltado ali? Amarra as pontas da corda, ou melhor, dá só um girinho sabe? Dá uma voltinha e desce de "rapel". Nessa hora, você vai colocar o visitante pra nanar com o lenço de dopagem, ok?
–Será que dá pra você me explicar o porquê disso?- perguntei, já cansada de ser interrompida tantas vezes
–Olha, se eu não fizer isso, vão descobrir tudo que eu e você fizemos no fim de semana.
–VOCÊ PODERIA ME EXPLICAR O MEU FIM DE SEMANA?- berrei, não aguentando mais as loucuras que haviam acontecido e o peso de dúvidas sobre esse fim de semana
–Eu vou te explicar quando estivermos seguras.- ela afirmou, tentando me acalmar- Ou seja, eu vou te explicar quando estivermos em outro estado.
–Outro ESTADO?
–É, outro estado.- ela reafirmou, indiferente- E o sinal é esse- ela coçou o nariz duas vezes. Ela olhou o relógio de pulso e depois em direção a trilha que nós seguimos- Ele está chegando. - ela olhou na minha direção e exclamou- O quê é que cê tá esperando Rachel? Sobe logo!- eu obedeci. Me preparei para o sinal. Vejo que uma silhueta se aproxima de Clover. A silhueta pertencia a um homem, que perguntou:
–Você compriu a promessa?
–Você trouxe o dinheiro?
–Eu te conheço garota. Você compriu o que prometeu?
–Pois é, não é? Você me conhece a muito tempo, assim como a nossa última troca, que aconteceu a muito tempo. Infelizmente, meus acordos agora são um pouquinho diferentes, meu amigo.
–Como assim?- a voz ficou perplexa
–Eu só vou trabalhar se você me der pelo o quê trabalhar- Clover falou, abrindo, referindo-se ao dinheiro
–Sem chance menina!- A voz se enfureceu. Clover coçou o nariz e disse:
–Se é assim...- eu pus o plano em prática. Quando não pude mais andar para trás, eu percebi que Clover pediu para que eu parasse. Ela se aproximou do indivíduo e ele falou:
–Você percebeu que eu não te daria tão facilmente, não é?
–Se eu percebi?- Clover riu- Eu já sabia!- o homem começou a tossir, pois estava sem ar. Começei a correr de volta- E, isso fica comigo.- dei a voltinha e desci de "rapel". Quando desci, vi que enforcava o prefeito. Tarde demais, o instinto psicopata tomou conta de mim no momento em que eu havia enacardo o desespero no olhar dele- Boa noite. Durma com os anjos.- meti o pano em seu rosto e ele desmaiou. Desci da corda, afrouxando o pescoço da vítima, que tinha marcas roxas e vermelhas ao seu redor. Clover carregava uma maleta com uma das mãos. Com a outra, ela me puxou pelo braço e começou a correr. Enquanto corríamos, senti que algo havia caído do meu bolso.
–Caiu uma coisa do meu bolso!- avisei para Clover
–Não dá mais tempo!- ela exclamou. Logo depois, com um tiro certeiro, ela atingiu a cabeça do prefeito- Pronto. Agora teremos um tempinho antes de sermos procuradas pela polícia.- continuamos a correr, porém, mal nós sabiamos que a "coisa" que havia caído do meu bolso desencadearia uma série de problemas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que é horrível ter que mendigar coment... OMG! VOCÊ ESTAVA INDO EMBORA SEM COMENTAR? QUE ULTRAJE! TRATE DE FAZER ISSO AGORA!
Se vocês quiserem ler coisas meio esquisistranhas como isso que você acabou de ler, leia:
Malu Weasley
Anna Potter
Harrydim
Lulu Mason
América
LEIAM! ESSA ORDEM FOI DADA PELO DEUS DO UNIVERSO! O SENHOR COALA NÃO TOLERA REBELDIA NEM DIVERGÊNCIA!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sangue no papel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.