Sangue no papel escrita por patorro


Capítulo 4
Morte é o meu novo jogo favorito


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas chegou!!
YAY!
Espero q gostem



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Rapidamente, arranco a mala da mão dela, onde vejo que não tinha apenas uma mão, e sim um corpo inteiro.

–O que é isso?- eu pergunto, assustada e perplexa- Foi você quem matou a diretora então?

–Não!- ela disse- Mas bem que eu queria, se ALGUÉM não tivesse feito isso antes.

–Quê?

–Você já sabe demais... Acho que eu vou ter que calar a sua boca.- ela abriu um sorriso assustador -Mas antes, que tal um jogo?- o sangue do policial, ainda em seu rosto lhe deu novamente um ar psicopata. Notei que ela segurava algo nas mãos. De repente, como uma sombra, ela se escondeu dentro da se escuridão e passou a se esgueirar por trás de mim, me viro de costas e ela novamente me amarra, porém, agora ela havia amarrado mais que somente minhas mãos, e sim minhas pernas, braços e cintura. Todas as cordas eram presas a um nó. Ela segurou firmemente a única corda que me prendia e passou o cabo por vários ganchos presos a uma das paredes, me suspendendo no meio dela. Ela abriu uma pequena gaveta, de onde tirou 3 facas bem afiadas e sujas de sangue -O jogo se chama "Verdade ou facada", é bem divertido! Vou te explicar as regras: cada faca é uma pergunta que eu vou fazer pra você. Se eu achar que você mentiu, eu jogo a faca!
–Ok... e eu morro no final? Tipo, se eu te disser uma mentira no final, eu morro?- perguntei
–Que bom que você aprende rápido!- ela exclamou, simpática -Vamos começar!- ela se posicionou numa distância de mais ou menos dois metros e começou a perguntar:
–Quem matou ela?
–Eu não sei!
–MENTIROSA!- ela jogou a faca, que parou próxima do meu pescoço- Por que você matou ela?
–Eu já te falei e vou repitir: Não fui eu!
–Eu vou lavar a sua boca com sabão se você continuar mentindo assim!- ela berrou novamente- Por que você veio aqui?
–Por que EU QUERO RESPOSTAS! VOCÊ ME FEZ UM MILHÃO DE PERGUNTAS E NÃO ME DEU A RESPOSTA DE APENAS UMA QUE EU TE FIZ!-eu disse, envertendo os papéis assim como ela havia feito no início da noite
–Vai ter que mentir bem melhor para que eu possa confiar em você- ela disse- Infelizmente, o jogo não é esse.
–O QUÊ? Ainda quer me matar?
–Eu não brinco muito, mas...-ouvimos um estrondo vindo do túnel. Parecia vidro sendo quebrado. Ela vai até o televisor e aperta alguns botões do teclado-O quê é quê... Não! Policiais! Devem ter ouvido você!- ela soltou a corda que em mantinha suspensa e, com a terceira faca, cortou os principais nós e aqueles que prendiam minhas mãos.
–E os meus pés?
–Corta a corda deles ali, sei lá!-ela disse, nervosa apontando para um canto escuro e me entregando a faca-Você tem mão pra isso!
Ela me jogou no tal canto e subiu numa extensa prateleira que ficava um pouco acima da entrada e de quem viesse. Dois policiais armados sairam da passagem. Vi Clover carregar seu o revólver e mirar.
–Saia de onde estiver e não será ferido!-um deles disse, quando eu havia acabado de me soltar.
–Presente!- Clover disse e atirou na cabeça do policial. O outro tentou mirar em Clover, mas ela desviou e ele acertou o parafuso que sustentava a prateleira, fazendo com que tudo que ali estava caisse em cima de sua cabeça. Quando ele estava se recuperando da queda, corrí em sua direção e forcei sua cabeça para o chão novamente e encostei a faca em sua jugular e perguntei:
–Como vocês sabiam?- então, me lembrei dos joguinhos de Clover com as autoridades, e comecei- Vamos, não seja tímido.-dei uma risadinha amigável e disse- Parece que alguma coisa está travando a sua garganta, deixa eu ver melhor... opa...-e abri o seu pescoço bem no meio. Percebi que Clover estava destraída com alguma coisa até que ela se vira na minha direção e diz:
–CORRE!
–Quê, mas por qu...
–Isso aqui vai explodir! SÓ CORRE!
Nós duas saímos correndo da toca de Clover, quando nos deparamos com a quadra vazia, ficamos surpresas, pois os dois falecidos não tinham pedido reforços. Tarde demais para pedirem agora. No final da quadra, abrindo a porta para sair dali o mais rápido possível, vimos a cesta de basquete e o quadro de pontos desaparecerem e darem lugar a um estrondo e uma bela explosão. Olhei para Clover, sem saber o que fazer. Ela deu os ombros e indicou com a cabeça para irmos embora. Andando no corredor, ela me pergunta:
–E ai, o que você achou?
–Sobre o quê?
–Sobre matar alguém com piadas sem graça.
–Ah, INCRÍVEL!-nunca imaginei que eu poderia falar uma coisa dessas, mas eu tinha que admitir que era demais olhar para a cara de desesperado que ele fez antes de eu abrir a garganta dele.
–Eu sabia que você iria gostar.
–Como você aprendeu a ser tão ágil e precisa?
–Ginástica rítmica era um passatempo, depois virou um hobbie e, desde que essa doideira começou, tática.
–Ok... Balé aos 5 anos conta como tática?


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Notas finais do capítulo

Lesados, pro favro.
Comentem e indiquem se vocês gostaram de mim.
Se não gostaram, comentem e indiquem do mermo jeito
Um beijo, um queijo e uma pata de caranguejo.
Pats



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