Miss Right escrita por BangLoma


Capítulo 7
Colário de quimera


Notas iniciais do capítulo

Parece confuso?
Mas é apenas uma história cercada de mistérios, para serem desvendados aos poucos por vocês. ^^



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Algumas pessoas acreditam que sonhos são idealizações, ou alucinações produzidas pela nossa mente enquanto dormimos como numa forma de nós agradar, porém isso só é valido quando temos sonhos bons. Já os pesadelos são considerados uma mistura dos nossos problemas diários com os nossos medos sendo eles ocultos ou não.

Muitas pessoas quando sonham como uma determinada pessoa ou algo, consideram isso como um aviso e sentem a necessidade de falar com esta pessoa para averiguar se esta tudo bem, de fato alguns tem esse dom de ter sonhos premonitório. Outros são muitos “sortudos” por conseguirem na maioria das vezes ter um sonho bom. Pessoas com constante pesadelos podem ter algum tipo de trauma psicológico que os ocasiona.

O mundo dos sonhos é realmente um mistério, algum muito incerto para se tirar conclusões ou chegar a uma conclusão. Apenas teorias e possíveis explicações, ainda assim é um mundo muito bom e divertido de ser explorado. Seu sonho, seu mundo, você comanda...

~~~~

Ryan abriu a porta, e junto de Haru adentrou ao outro lado.

– Ah não fala sério! Só pode ser brincadeira né Haru?!

– Não Ryan, não é brincadeira!

– COMO?! EU NÃO SAI DE UM JARDIM/LABIRINTO, SEI LÁ, SEJA O QUE FOR PARA ENTRAR EM OUTRO PRATICAMENTE IGUAL! –Ryan expressou-se irritado.

– EI! Vai com calma ai, abaixa esse tom de voz, que eu não tenho culpa alguma com relação a isso. –Haru defendeu-se.

– Esse é sonho é meu, eu quero ir para outro lugar, chega de jardins.

– Se você sair desse jardim você não volta. –Ela explicou.

– Você não disse que saia e entrava quando eu quisesse já que ele é meu.

– É ai que esta o problema ele não é seu, o sonho pode até ser e aquela metade do jardim, mas essa metade não é sua Ryan.

– Oi? Como assim? Haru decida-se. –Ele suspirou, e sentou-se ao chão encarando-a.

– Olhe o lado esquerdo atrás dessa porta na qual acabamos de atravessar ela possui um jardim montado em forma de labirinto, aquele labirinto é seu, único e exclusivamente seu. Mas este lado do labirinto não é seu, apesar do sonho ser, é confuso eu sei. –Haru tentou explicar novamente.

– Confuso? Confuso é pouco, qualquer hora eu ficarei é louco. – Ryan queixou-se.

– Pare de reclamar um pouco que saco. –Haru se irritou. –Se não esta feliz acorde, mas você também não voltara aqui, e não me verá mais...

– E isso pode ter algum tipo de consequência, porque apesar de você ser a Haru do meu sonho, você ainda é parte da Haru. –Ele acalmou-se.

– Quer arriscar Ryan Miller? Dou-te três cartas uma você fica aqui, a outra você paga para ver o que acontece e na ultima você nunca mais volta e sofre as consequências mostrada na carta dois. E Então quer arriscar Ryan? – Ela o desafiou.

– Qual será a consequência que eu sofrerei? – Perguntou receoso.

– Terá que ver por si mesmo. – Ela respondeu firme.

– Se eu escolher ficar?

– Terá que encontrar algo aqui, e descobrir algumas coisas.

– O último não precisa explicar de novo, ai que droga, não sei o que fazer.

– Quer puxar uma carta? – Ela coloca as cartas a sua frente.

– Por enquanto não. –Ele engoliu seco. – Posso dar uma olhada nesse jardim?

– Pode, venha eu te guio ao centro dele. – Ela esticou a mão a ele e sorriu de leve.

– Você sabe andar por aqui? – Indagou curioso.

– Sei, assim como sabia andar por lá.

– Você podia ter me guiado lá também.

– Não eu não podia, você tem que descobrir as coisas por si mesmo, pelo seus próprios olhos. –Ela respondeu.

– Se eu escolher a última não poderei mesmo voltar ou ver você Haru daqui?

– Não, por favor, escolha qualquer carta menos essa Ryan... – Ela olha para ele triste. – Você pode ver o que acontece, mas não desiste... Não vai ser bom para mim, nem para você.

– Hey calma, não vou escolher a ultima, apesar de ser cansativo fazer isso eu não vou desistir não. – Ele a abraça.

– Promete? – Ela olha para ele.

– Prometo. – Ele sorri.

– Obrigada. – Ela corresponde o abraço.

Ryan acorda não muito longe da hora que deveria acorda para ir à escola.

– Exijo voltar ao sonho. – Ele disse em voz alta. – Um dia eu ainda enlouqueço com tudo isso.

“Eu queria saber quais as consequências, mas o medo de algo ruim acontecer é maior, eu não sei o quanto uma decisão lá pode afetar aqui, e isso me deixa muito receoso.”

Decisões no calor do momento podem ter consequências drásticas quando não bem escolhida e muitas vezes não é possível voltar atrás sobe esta mesma, decisões precipitadas por “sorte” podem dar certo, mas dar sorte ao azar é arriscado. Mesmo que pensar de mais ou ficar com medo de tomar uma decisão não seja a melhor é muitas vezes mais recomendável. Porque fazer uma escolha e se arrepender depois não são uma opção.

Ryan se trocou vestiu-se como tipicamente camiseta, camisa, calça jeans e all-star, a camisa era a mesma que estivera com Haru na outra semana. Na qual ele sentiu um cheiro familiar e nostálgico assim como da primeira vez que o sentiu.

“A camisa ainda esta com o cheiro suave de flores dela.” – Ele abraçou a camisa e sentiu o cheiro.

Ryan desce as escadas e da de encontro com Peggy que não o deixa passar.

– Bom Dia Peggy! – Ele diz em seguida.

– Bom dia Ray! Vai ver a Haru agora? – Ela indagou curiosa.

– Eu sempre há vejo esta hora vamos juntos para a escola você sabe disso, já viu.

– Sim eu sei. – Ela respondeu.

– E o que você quer? – Ele perguntou desconfiado.

– Nada Ray, nada. – Ela sorri.

– Sei... – Ele olha para ela, e segue indo para a porta e Peggy vai atrás dele como sempre. Ele sai de casa e atravessa a rua indo em direção a es quina na qual Haru sempre vinha e desta vez não era diferente ela seguia o caminho até eles. Peggy entra na frente de Ryan.

– Bom dia Primavera. –Ryan diz.

– Bom dia Haru. – A pequena se pronuncia.

– Bom dia Ryan e Peggy.

A pequena sorri e repete:

– Bom dia!

Haru se abaixa para encarar pequena que a abraça e ela corresponde.

– Seu cabelo tem cheiro de flores! –Peggy disse ainda abraçada.

– Sério? – Haru questiona.

– Sim é verdade. –Ryan confirma. –acho que deveríamos ir Haru.

– Sim, tchau Peggy até mais tarde.

– Até.

Eles começaram a andar calmamente e direção à escola Ryan a encarava tentando encontrar algo que pudesse falar para quebrar o silencio.

– Peggy te ama, é inacreditável o quão ela gosta de você, eu disse você tem doce não é possível.

– Eu apenas ganhei a simpatia dela com certa facilidade, e o que eu disse a ela é verdade eu gosto muito dela também. – Ela o olhou e disse sinceramente.

– Sim, eu pude ver que realmente gosta dela, poderia gostar de mim assim também né? – Ele brincou.

– E quem disse que eu não gosto? – Perguntou curiosa.

– Ninguém... – Ele parou e olhou com certa estranheza não esperava tal resposta, bom, não assim tão fácil.

– Que foi Ryan? Vamos? – Ela o chamava porque ele continuava parado raciocinando.

– Nada não, vamos. – Ele disse ao andar rápido para alcança-la logo à frente.

– Algumas pessoas dizem que quando alguém tem uma áurea muito boa isso atrai as crianças que tem uma áurea “considerada pura”, e pessoas que crianças não gostam muito tem uma áurea mais pesada, e corrompida por mals atos.

– Eu nunca ouvi falar sobre isso, mas parando para pensar deve ser mesmo, e você sendo a primavera deve ter um lírio no coração que representa a pureza e por fora o charme e a beleza de uma rosa. – Ele a elogiou.

– Não posso ser flores tão lindas e com significados mais belos ainda, mas me sinto lisonjeada por ser comparada a tais. – Ela sorriu simpaticamente.

– Pode sim, tanto que é. O mais belo é que você sorri com a alma, você sorri com a boca, com os olhos e com a alma. – Ele sorriu para ela e entram na escola.

“Não estou brincando, desde a primeira vez que te conheci

Eu não sou a mesma pessoa que costumava ser

Qualquer coisa que eu faça, realmente não sei o que estou fazendo

Qualquer coisa que alguém diga, fico sem entender

Você aparece na minha mente todos os dias

Qualquer coisa que eu pense, você está lá

Daí com certa expressão começo falando comigo mesmo

Por que você é tão bonita?

Quando olho pra você e você está sorrindo com seus olhos

Parece que vou desmaiar

Por que estou tão nervoso?

Não posso conter os batimentos do meu coração

Quanto mais você se aproxima, mais ele bate

Venha para mim, você é muito magnética

Estou atraído por tudo em você

Continuo ficando abalado

Estou enlouquecendo mais por você, você é tão fantástica

Meu sonho é ter você

Você é minha decisão final

É você garota, garota, garota...”

Ryan avistou Sam ao longe na porta da escola sozinho meio mal humorado sua cara não era das mais simpáticas presentes ali.

– Haru eu já volto vou ali falar com o Sam. – Ele se explicou.

– Vai lá. – Ela assentiu.

Ryan foi andando em direção a Sam que o avistou e o olhou para trás pensando em entrar e fazer Ryan o seguir, mas no fim decidiu ficar por ali mesmo.

– Ryan, Ryan... – Ele disse indiferente.

– O que tem para me falar Sam? – Ryan disse de forma direta.

– Olá Ryan, bom dia para você também estou bem também obrigada por perguntar. – Sam disse ironicamente.

– Desculpe-me, mas então o que descobriu sobre a família da Haru?

– Você só tem interesse nisso em? Mas já reparou algumas coisas nessa cidade? Os lugares importantes, os lugares comuns, até mesmo e principalmente este no qual você convive todos os dias, eles todos tem algo ou varias coisas em comum.

– Mas o que tudo isso tem a ver? – Ryan indagou.

– Será que posso termina de falar? Não seja apressado Ryan, saiba ouvir o que as pessoas lhe dizem e não fingir que ouve. – Sam disse irritado.

Às vezes quando se fala com alguém essa pessoa parece ouvir atentamente tudo o que lhe é dito, mas no final ela não ouviu e compreendeu nem mesmo uma mera palavra, essas geralmente são um dos tipos de pessoa que não sabem ouvir e perdem coisas cruciais do que foi falado.

– Prossiga Sam.

– Já olhou detalhadamente cada canto com cautela e reparou nas coisas?

– Será que todo mundo invocou comigo para olhar atentamente algo? – Ele questionou.

– Não, por quê?

– Já ouvi essas mesmas palavras muitas vezes esses dias, na maioria das vezes da Haru.

– Talvez seja uma indireta. – Ele alertou.

– Pode ser. – Ryan concordou.

– Mas o que quero dizer é... Ryan o que a Lory esta indo fazer com as amigas para junto da Haru?

– Oi? Isso não é coisa boa... – Ryan disse preocupado.

~~~~

– Eai Haru? – Lory disse como quem não quer nada.

– Diga Lory o que deseja? – Perguntou desinteressada.

– Desejo que você suma, não precisa ser do planeta, mas tem que sumir do lado do Ryan e da minha frente.

– Eu não vim até a sua frente, foi você quem veio até a minha, se não lhe agrada de meia volta e volte ao seu lugar ninguém te obriga a olhar a minha cara então querida você esta aqui porque quis, quanto ao Ryan não tenho motivo algum para “sumir” do lado dele se isto lhe incomoda o problema é seu não meu. Se desejar atenção dele vai mendigar a ele não venha até a mim eu não me importo com que lhe diz respeito. Então princesinha vai reinar em outro lugar. – Haru disse de forma direta e indiferente a garota.

– Lory diga alguma coisa não deixe essa garota te tratar assim. – Moly dizia. Lory estava quieta ninguém nuca a tratava mal, era uma garota muito mimada. Por estar sem palavras Lory pensa em partir para a violência erguendo a mão para bater em Haru...

– Não ache que pode falar assim comigo sua... – Lory não consegue terminar de falar alguém a segura e ela para.

– Haru, Haru você não sabe não causar por onde passa né garota? Sem mim você morreria. – disse uma voz familiar.

– Eii! Me larga garota! – Lory disse irritada tentando se soltar.

– Eu não quero te machucar Patricinha então fica quieta, ou melhor, vai dar uma volta pra lá e não volta. Ela solta Lory que sai apressada seguida por suas amigas. – Haru não vai falar comigo?

– Não você não pode ser quem eu penso que é. – Ela diz sem olhar para trás.

– Posso tanto que sou...

– Alícia? – Ela diz insegura virando devagar para olha-la.

– Sim, Alicia Nancy, em carne e osso, ilustre presença e beleza pura querida. – Ela diz rindo.

– Ah Meu Deus Alícia! – Ela pula do banco e “voa” em Alícia.

– Oh vai com calma ae Haru! Se não a gente cai. – Disse abraçando a garota.

– Desculpa, mas é que fazem dois anos que eu não te vejo sua chata, não sabia que estava nessa cidade e ainda mais nessa escola.

– Como assim minha maninha não sabia que estava no mesmo lugar que eu? Poxa agora magoei, vou ali chorar e chamar a Lory pra te dar uns tapas. – Disse fazendo drama.

– Para de ser besta garota. – Ela deu um tapa na cabeça da garota.

Ryan puxa Sam e vão à direção das garotas.

– Esta tudo bem aqui Haru? –Ryan pergunta preocupado.

–Melhor impossível Ryan! – Haru diz animada.

– E quem é você garota do cabelo platinado? – Sam pergunta.

– Eu? Quem sou eu? Eu sou Alicia Nancy amiga de infância dessa criatura. – Disse puxando a bochecha de Haru.

– Woow dessa eu não sabia! – Sam diz impressionado. – E desculpe a audácia moça, mas és linda.

– Não me venha com essas cantada barata não em meu amigo!

– Se ferrou duas vez Sam desista disso . – Ryan ri.

– Haru eu tenho uma boa noticia para você. – Ela diz animada.

– Sério? Qual? – Pergunta curiosa.

– Eu...

“Jesus, não há necessidade para palavras

Todos te chamam de obra de arte

Só um pouco de você, eu irei cuidar de você, baby, ye, ye

Ooh! Incrível!

Não é necessário nada a mais em sua bela figura

Garotas normais mal podem entregar seus cartões de negócios

Elas se juntam para falar mal de você

Escute!

Tome cuidado com esses lobos ao seu redor

Esses caras só estão obcecados com sua beleza

Parece que me acertaram atrás da cabeça com um martelo

Minha cabeça parece dormente e eu me sinto tonto”


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Notas finais do capítulo

Poxa, se chegou até aqui significa que o capítulo acabou.
Espero que tenha gostado.
Me diga o que achou, é claro se você quiser. ^^
Sua opinião vale muito para mim!
Bjins :*



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