Miss Right escrita por BangLoma


Capítulo 6
Os Blanchés


Notas iniciais do capítulo

Oi, Cada capítulo possui uma imagem, logo mais disponibilizarei o link delas. bjins



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Pequena flor que se destaca.

És a rosa mais vermelha,

O diamante em meio ao canteiro,

Bela e intocável,

Frágil e perigosa.

Rele em suas delicadas e formosas pétalas

E ela irá se desvair;

Oh tão frágil!

Mas seu caule...

Caule perigoso;

Coberto por espinhos.

Impossível de tocar,

Linda ao observar.

~~~~~

A garota corria em meios aos jardins, dançava por eles corria atrás das borboletas que ficavam pousadas em meio às flores atrás de polém.

Jardins grandes e muito bem planejados para casas, escolas, lugares públicos.

–Haru vamos embora meu amor?

–Mas por que mamãe?

–Porque precisamos.

–O que você acha desse ultimo trabalho que fizestes?

–Está muito bom, eu acho, e espero que daqui há alguns anos as pessoas saibam apreciar esse jardim, e o que você achou minha querida?

–Incrível como sempre!

–Seus olhos sempre se encantam com o simples né?

–Simples? Não é simples, foi todo um trabalho minuciosamente planejado por você mamãe! E como sempre muito bem executado.

–Obrigada, agora vamos.

–Tá! –Ela sorriu.

Elas andavam calmamente a caminho de casa quando um garoto as parou.

–Olá dona Helena, oi primavera, vamos brincar?

–Bonjour! Garoto do chapéu. –Ela riu. –Posso mamãe?

–Olá, pode Haru, mas não volte muito tarde e não vá muito longe.

–Obrigada. –Eles correram.

Chegaram ao local literalmente rolando na areia, juntaram algumas pedrinhas e ficaram jogando um contra o outro e em seguida jogando ao rio para ver as ondulações.

– Ellier Manry, você conhece aquele homem?

– Qual?

– Aquele! –Ela aponta.

– Laura Hlanchelby sobre o que você esta falando?

– Aquele Ellier! –Ela gira o garoto na direção do homem que os encarava.

– Laura. Venha! –Ele pega a mão da garota e saiem.

– O que foi Ellier?

– Não gostei dele.

~~~~

– Helena onde está a Haru?

– Ela foi brincar um pouco com um amiguinho.

– E onde está o Andrew?

– Ele esta na escola, Elliot.

– Você não devia ter os deixado assim sozinho, aqui também não é seguro.

– Parece que nenhum lugar é, assim fica difícil.

– Nós vamos nos mudar de novo, melhor dizendo voltar para nossa cidade natal.

– Mas já? Nem faz nem um ano que nos mudamos para cá.

– Infelizmente Helena, é pelo bem dos nossos filhos, eu recebi mais uma bravata do Mr.W. E creio que saiba muito bem quem é este W.

– Nós vamos voltarElliot.

– Muito bem, só preciso resolver umas coisas.

– Tudo bem, vou buscar o Andrew só para ter certeza.

– Ah! E Helena parabéns pelo seu incrível trabalho como sempre, no caminho eu acabei vendo os jardins, só que nenhum supera este de casa.

– Claro, por que o de casa é especial.

– Com certeza. –Ele sorri. –Vou ver se a Haru esta pelas redondezas.

– Faça isso Elliot.

Helena saiu, e Elliot foi logo em seguida a procura de Haru, mas assim que dobrou a esquina viu os dois pequenos vindo em sua direção, ele cruzou os braços e sorriu ao ver sua filha saltitando contente sobre a rua, mas logo fechou o sorriso ao ver um homem ao longe os observar, ele foi de encontro aos pequenos enquanto encarava seriamente o homem.

– Olá pequeno... É... Como é mesmo que ela te chama? Ellier certo?

– Sim, isso mesmo Senhor Elliot.

– Vamos pra casa pequena primavera? Quer que te acompanhe até em casa Ellier?

– Vamos, papai, mas podemos primeiro compra sorvete ?

– Não precisa Senhor Elliot, é só atravessar a rua e já estou em casa.

– Vamos sim Haru, ok Então garoto.

– Tchau garoto do chapéu! –Ela sorriu simpaticamente.

– Tchau primavera.

“Como eu comecei tudo novamente?

Como eu terminei tudo novamente?

Vagando, eu sorrio com lágrimas novamente e novamente

E sempre acabam olhando pro céu

Espalhando as asas transparentes

Então, eu estou voando com o vento...

... Acredite em seu novo eu

Então eu estou voando. Cavalgar o vento

E apanhar-me no futuro

Essa é a minha vida. Esperar ansiosamente

Sentir-se pouco a pouco mais em paz como eu seguir em frente

Como um certo ritmo sinta a batida do meu coração

Mesmo em meio a solidão real

É sobre o tempo. É sobre o tempo

Eu vou lutar por amanhã...”

~~~~

– Haru? Em que mundo você esta Haru? –Ryan questionou.

– No mundo das lembranças, mas elas estão confusas.

– Entendo, alias chegamos.

– Um rio! É tão bom ouvir este som sereno do rio, os peixes ao fundo brincando enquanto nadam. –Ela se deita ao chão para encarar o rio.

– Gostou? – Ele se senta ao lado dela.

– Amei, tem até um pouco de sentido com as minhas lembranças de agora pouco.

– Sim, eu costumava a ir brincar no rio com um amigo em rio.

–Esse rio faz parte da minha infância, eu brincava aqui..., e faz até hoje eu amo este lugar. –Ele jogou uma pedrinha no rio, fazendo ondulações, as quais Haru observou atentamente. Ela dobrou o braço e deitou sobre ele, e encarava o rio, o sol a banhava fazendo seus longos cabelos brilharem, sua pele ficava tão radiante quanto o sol.

– Assim você vai ficar com no pescoço Haru.

– Não vou não.

– Ok.

Em poucos segundos ela adormeceu, dessa vez parecia que seria tranquilo, seu rosto aparentava tranquilidade e sua respiração estava calma, Ryan apenas observava.

“Assim tão quieta nem parece tão teimosa e um caso sério de complexidade, poderia ser sempre um anjinho assim, ou não porque apesar de tudo isso também é encantador, eu sei que é my complicated miss right”.

“Clima bom, o vento sopra de forma agradável

Minha sensibilidade preenche

O tom brilhante da luz do sol se torna uma luz para mim

Me dá confiança, Me deixe ir falar com você

Eu te chamo para um lugar com uma vista bonita

“é o sentimento”

...

~hum, Garota eu realmente eu realmente eu realmente adoro

Estou te falando isso desde já, mas não tenho nenhuma má intenção

...

A brisa é fresca na estrada em que você caminha

A própria luz do sol parece me cumprimentar.”

Ela acordou depois de mais ou menos uma meia hora.

– Ryan?

– Sim?

– Que horas são? Não devíamos voltar?

– Relaxa falta uma meia hora ainda, eu moro perto em menos de dez minutos a gente chega.

– Tem certeza? –Ela se senta.

– Tenho e sinceramente você parece bêbada. –Ele deu risada.

– Ah para, o sono ainda não foi embora.

– Desculpa, mas ainda é engraçado.

– Tudo bem, vamos ajudar sua mãe?

– Vamos.

Eles foram andando calmamente e rapidamente chegaram em poucos minutos, eles adentraram silenciosamente, mas Dylan os viu chegar.

– Já chegaram?

– Sim, Haru quis voltar rapidamente para poder ajudar a mamãe.

– Que maravilha! –Sarah disse da cozinha.

– Acho que isso agrada a sua mãe. –Dylan comentou.

– Bom, só falta colocar as coisas na mesa, e será de grande ajuda se você o fizer, assim evita que evita derrube. –Ela foi até sala.

– Ei! Eu ouvi isso! –Peggy gritou da cozinha.

– Vou te ajudar Dona Sarah. –Haru disse indo à cozinha, seguida por Sarah logo atrás.

Após elas arrumarem a mesa, todos se sentaram e se serviram, e um silencio se estabeleceu por poucos minutos, Dylan olhou para Haru e disse:

– Haru, Você não é daqui não é?

– Não, eu vim de outro país.

– Peggy comentou que veio da França.

– Sim, eu nasci lá, mas já me mudei algumas vezes de cidade e até mesmo país por causa do trabalho dos meus país.

– Já veio para cá antes?

– Não, que eu me lembre.

– Você tem um rosto familiar, não exatamente, mas algo em você me lembra alguém. Seus país trabalham com o que?

– Minha mãe com paisagismo, e meu pai com arquitetura.

– São profissões bem interessantes e muito legais.

– Paisagismo é que faz as áreas externas como as de lazer e jardins não é? –Dona Sarah perguntou.

– Sim! –Haru respondeu entusiasmada. –Minha mãe faz jardins incríveis.

– Qual o seu sobrenome? –Dylan questionou curioso.

– É Blanché.

– Eu já ouvi esse sobrenome, não me recordo aonde, mas sei que já ouvi.

– Talvez já tenha visto algum trabalho dos meus pais...

– É pode ser. –Ele sorriu.

Eles terminaram o almoço, e se levantaram, Haru ajudou Sarah com a louça, e em seguida foram para a sala juntando-se aos de mais na sala.

Mas logo ao se acomodarem na sala a campainha tocou.

– Quem será? –Sarah indagou, levantou-se e abriu a porta.

– Boa Tarde Dona Sarah, o Ryan esta?

– Olá Sam, ele esta sim. –Sam adentrou.

– Haru?

– Eu?

– Ela! –Sam afirmou.

– O que?-Ryan indagou.

– O que ela faz aqui?

– Minha mãe a convidou para almoçar, algum problema ?

– Não nenhum, eu acho.

– E o que faz aqui Sam? Pensei que iria jogar com o povo hoje.

– Eu ia, eu vou, pensei em te chamar, mas acho que não vai querer ir.

– Sinto que estou incomodando. –Haru disse.

– De forma alguma. –Peggy se pronunciou.

– Sam, você não veio aqui só para isso, qual é o seu real motivo aqui hoje? –Dylan questionou.

– Eu vim conversar com o Ryan sobre algo, tinha o mandado uma mensagem, mas como pude perceber ele nem olhou.

– Quer falar agora? –Ryan perguntou.

– Não, deixe para outra hora, vou lá com pessoal.

– Tudo bem então.

– Tchau gente. –Ele saiu rapidamente.

Ryan estranhou aquilo e pegou o seu celular, havia duas mensagens de Sam:

*Mano, descobri algo sobre a Haru, bom não exatamente sobre ela, mas sim sobre a família Blanché.*

*Vou passar ai ok?*

Ryan guardou o celular, mas logo o pegou de volta e respondeu:

*O que você descobriu?*

Não demorou muito e ele respondeu:

*Agora também não vou falar, quem sabe amanha?*

*Para de ser chato, fala agora.*

*Não Ryan.*

*Af!* -Ele guardou o celular.

Peggy levantou e puxou Haru

– Venha Haru vou te mostrar meu quarto. –Elas subiram correndo, seguidas por Ryan que vinha logo atrás.

– Este é o meu quarto. –Ela disse ao abrir a porta.

– Ele é lindo, e também tem uma sacada com uma bela vista.

Ela foi até a sacada do quarto de Peggy, avistou o Homem parado que quando a viu acenou para ela. Ela engoliu seco, e deu dois passos atrás e acabou trombando com Ryan.

– Esta tudo bem Haru? -Ele se aproximou tentando olhar para fora, mas não avistou nada, nem ninguem.

– Uh? Esta sim.

– Peggy, você não tem nada de escola para fazer?

– Tenho, mas eu não sei faze autorretrato. –disse fazendo bico. –Ray não quer me ajudar com isso?

– Não, esse dever de casa é seu.

– Eu posso tenta. –Haru disse.

– Sério? –peggy disse animada.

– Sim.

– Haru, você não tem que fazer isso.

– Mas eu quero fazer isso Ryan.

– Ok.

Peggy pegou o material e entregou para Haru que pegou e sentou-se de frente para a menina começou a desenhar Peggy tinha um rosto angelical e um pouco sapeca ao mesmo tempo, um sorriso doce que mostrava suas delicadas covinhas, cabelos longos e lisos na cor castanho claro, quase um loiro escuro, ela sorria com os olho também, olhos esses castanho escuro e bem delineados, semelhantes ao do irmão, ela é praticamente muito idêntica ao irmão apenas divergindo uma coisa ou outra.

Depois de um tempo Haru terminou:

– Veja se esta bom Peggy.

– Wow, Ray olhe isso ela desenha incrivelmente bem, ate melhor que você.

– Que perfeito que ficou, desenha muito bem primavera.

– Voce desenha Ryan?

– Eu engano, mas me dou bem com fotografia.

– Ele é um ótimo desenhista também Haru, mas ele é muito bom como fotografo.

– Serio?

– É sim.

– Precisa me mostrar este talento qualquer hora.

– Mostrarei.

– Obrigada Haru. –Peggy levanta e lhe da um abraço.

– Magina.

– Adoro você Haru, você podia vir sempre aqui, será parte da família, minha irma mais velha que nem o Ray, só que ele é irmão, você seria irma.

– Olha que é uma proposta atntadora, e eu também gosto muito de você anjinho.

– Por que ela pode te chama de anjinho e eu não? –Ryan indagou.

– Porque ela é legal e não fica assustadora falando isso.

– AF.

– Já esta na minha hora de ir.

– Ok, eu te acompanho. –Ryan disse.

–Eu vou junto. –Peggy disse.

– Você fica.

– Não eu vou.

– Deixe ela ir Ryan.

– Esta bom.

Eles desceram as escadas, os pais de Ryan ainda estavam na sala.

– Tchau dona Sarah, tchau senhor Dylan.

– já vai Haru? – indagou Sarah.

–Já vou sim.

– Ok, tenha uma boa noite Haru, e volte sempre.

–Obrigada, boa noite a vocês também.

– Vai leva-la ate em casa né Ray?

–Vou sim mãe, e a Peggy disse que vai junto.

– Ok Ray, cuide bem delas em?

– Pode deixar. –Ele riu.

Peggy foi no meio segurando a mão de ambos, eles caminhavam calmamente, no final da rua já era possível ver o crepúsculo acontecendo, eles pararam um pouco para observar e depois seguiram, Ryan parara em frente ao portão e sempre imaginava como seria aquele belo jardim que encarara ao lado de fora.

–Boa noite primavera, te vejo amanha.

–Boa noite Haru.

–Boa noite Peggy, Boa noite Ryan vejo você amanha.

Eles voltaram calmamente para a casa.

–Por que questionou tanto sobre os pais dela Dylan?

–Porque o nome me é muito familiar.

– Como assim?

–Sei lá, mas conheço o sobrenome dela de alguma lugar, só fui a França uma vez a trabalho, mas creio que não foi lá que conheci ou foi não tenho certeza.

–Por que estão falando do sobrenome da Haru? –Ryan questiona ao entrar em casa e ouvir.

–Porque seu pai insiste que conhece.

– Ah sim, vou para o quarto.

– OK

Ryan se deita e acorda no labirinto, Haru passa correndo por ele e não para.

–Ei! Haru aonde você vai?

Ela não olha para ele, e ele a segue, correram ate chegar em outra parte do labirinto a qual Ryan nunca tinha chegado antes.

–Esta é a saída? – Ryan questionou

–Desse labirinto sim, mas você já achou a chave?

–Que chave?

–Eu falei para você prestar atenção nos detalhes tanto aqui quanto em seu mundo.

– Eu não vi chave alguma.

–Ryan olhe para outros lugares, não olhe apenas para o chão. Este é o seu labirinto, o seu de mais ninguém. Apenas seu. Eu já disse você sabe como sair ou entrar.

– Se é meu a chave tem que estar em algum lugar lá ao meio das rosas e em formato de R.

– Porque acha que esta lá?

– Porque é meu e eu gostaria que estivesse lá.

–Tem certeza?

–Tenho.

–Então vamos lá.

Eles foram lá e o rapaz começou a olhar entre o canteiro de rosas e nada encontrara, frustrado ele se sentou ao chão e Haru sentou-se ao lado dele.

– O que foi? Já desistiu?

–Eu tinha certeza que estaria aqui, mas não há na... –Ele olha para ela e diz: -Espera.

– o que?

Ele estendeu a mão ate o pescoço dela.

– O que foi Ryan?

–Como eu nunca notei isso antes?

– O que?

– O seu colar ele é a chave, parece uma rosa, mas o caule é um R.

–Finalmente você notou algum mínimo detalhe.

–Venha. –Ele pegou a mão dela e correu ate o outro lado, pegou a chave e abriu a porta ...

“Vamos falar em nossa própria, nossa própria língua

Um por um, quero montar o quebra-cabeça yaeah

Quando a estrada começa a se dividir

Serei uma borboleta circulando com minhas asas

Eu quero esconder todos esses sentimentos infantis os quais nunca tive

...

Você me surpreende em um piscar de olhos

O misterioso você, que é tão bonito

Abrirei minhas asas e voar ao redor do seu abraço

Hey yey yeah hey yey yeah borboleta branca

Quero descansar e sentir o cheiro do seu perfume

Hey yey yeah hey yey"


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