O Natal escrita por Angela Borges


Capítulo 35
Caos no mundo bruxo. 1/2




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Parou e olhou pela ultima vez aquela lareira onde passou bons momentos e saiu. Por mas que tentasse enviar um recado para seu cérebro dizendo que não devia chorar, mas era impossível, pois já estava chorando a um bom tempo. Era como ser mandado para guerra sem mesmo se despedir de quem tanto ama. Já estava nos jardim quando muitas grifinórios correram para vê-la partir, viu uma bela carruagem e ao lado dela estava a McGonagall.

- Queria sentirei sua falta. – Seus olhos se encheram de lagrimas, mas evitou que corressem.

- Também sentirei a sua. – Antes que pudesse entrar na carruagem parou e fitou a professora. – É a detenção?

- Já conversei com o Severo e ele te liberou para sempre de todas as detenções. – Explicou. Hermione sorriu e adentrou a carruagem com todas as suas malas.

Minerva esperou um pouco antes de mandar Hagrid partir na esperança que Harry ou Rony aparecessem para se despedirem, mais foi em vão já que não apareceram.

- Pode ir... – Sussurrou Minerva.

Hagrid assentiu e partiu.

Alguns segundos depois da sua saída Harry avançou correndo no meio da multidão, mas era tarde demais, ela se fora.

- Hermione. – Berrou em vão.

- Ela se foi, Potter. – Lamentou Minerva.

Todos se foram e quando tudo ficou vazio, Harry desabou em lagrimas enquanto contemplava a ausência da mesma.

                              Alguns meses depois.

Longos meses se passaram, meses calmos no qual Harry e Rony tornaram-se depressivos enquanto vagavam pelos cantos do grande castelo. Draco estava levando sua vida normalmente, como se nunca houvesse conhecido ou amado a Hermione. Gina tornou-se mais perversa e grotesca a cada mês, já que o Harry não lhe dava a mínima. Kamyle ficou depressiva e mais continuou a se vestir vulgarmente. Porém esses meses calmos se passaram e quando ia fazer seis meses que Hermione partiu uma guerra começou a estourar, Voldemort havia voltado e cheio de novos aliados, e para piorar Harry não fazia a menor idéia de quem estava ao seu lado, nesse momento Harry pensou na castanha e como seria bom que estivesse lá. Fazia algum tempo que não recebia o Profeta Diário, Hermione pretendia nunca mais voltar ao mundo bruxo, mas pelo menos gostaria de se manter informada, já que futuramente seus filhos acabariam se tornando bruxos. Já era tarde da noite quando uma grande coruja bateu na janela do seu quarto, ela assustou-se e foi até lá, abriu e o trouxe para dentro a coruja que soltou o Profeta Diário em suas mãos e logo após levantou vôo e partir. Assim que abriu levou a mão aos lábios e desesperou-se com a seguinte noticia:

                 “O mundo bruxo está um CAOS.                           

A batalha já começou e aquele-cujo-nome-não-pode-ser-pronunciado voltou e consigo trouxe o caos e a escuridão para todos nós. Hogsmeade fora invadida pelos Comensais da Morte que a devastou em uma só noite, o mesmo aconteceu no Beco Diagonal e em alguns vilarejos bruxos aqui perto. Muitos afirmam que essa e a batalha do século, já que o Potter confirmou sua presença no grande duelo. Entramos em contato com O Eleito e foram essas palavras que recebemos de resposta: - A batalha já começou e o enfrentarei. Não garanto minha vitoria mais farei o possível para que ela se concretize. Será que Harry Potter poderá nos salvar ou está apenas justificando o seu futuro fracasso na luta? Segundo as minhas fontes extremamente confiáveis afirmam que aquele-cujo-nome-não-pode-ser-pronunciado tem muitos aliados, e dentre esses aliados muitos jovens bruxos estão fazendo parte do seu exercito. Quais serão os novos Comensais? Harry Potter será realmente páreo para ele? Esse será o fim do mundo bruxo ou apenas o recomeço de uma nova era? Esperando mais informações,

Com amor... Rita Skeeter.”

Hermione amassou o jornal e o tacou contra a parede, fazendo com que o retrato repulsivo da repugnante Rita Skeeter resmunga-se palavrões e ofensas para era.

- Mãe. 

A castanha recusou-se consultar o relógio, seus olhos já vermelhos encaravam seu gato se acomodando em sua almofada predileta e ronronando repetidamente.

- Mãe. – Berrou Hermione.

 Sua mãe assustada com o chamado de sua filha correu até ela e com os olhos percorreu cada centímetro do corpo de sua filha a procura de feridas.

- O que foi querida? – Hermione a encarou com os olhos inchados. – Está chorando por quê? 

- Mãe. – Sua voz se esganiçou. – Preciso voltar para Hogwarts.

- Ok querida. – Srª. Granger a abraçou. – Agora durma e descanse e amanhã poderá ir. – Disse lhe fazendo um cafuné.

- Amanhã não... Eu quero ir hoje. – Berrou.

- Meu amor, está tarde. Amanh... – Hermione a interrompeu.

- Mãe está acontecendo uma guerra eu preciso ajudar o Harry. – Uma lagrima correu.

- Querida, tem certeza? – Ela a encarou.

- Tenho. – Respondeu confiante.

Srª. Granger retirou-se e foi até seu quarto, acordou seu marido silenciosamente e lhe contou o que estava aconteceu. Enquanto Hermione enchia sua mochila de roupas e de livros Harry observava todo o seu “exercito”.

- Harry será que venceremos? – Perguntou Rony.

- Não sei... Sinceramente não sei. – O moreno andava de uma lado para o outro, queria chorar mais tentava se manter firme e forte.

- Mi Lord quando atacaremos? – Bellatrix gargalhava.

- Em breve, Bella. – Voldemort estava mais horripilante que antes, seus olhos de cobra chegam a nos hipnotizar e sua face repulsivamente assombrosa estremece a estrutura até mesmo do homem mais forte e invulnerável do mundo bruxo ou trouxa.

- Anda logo filha, você tem uma guerra para comparecer. – Sr. Granger sorriu para sua filha e a abraçou.

- Vamos... – Os dois foram para o carro


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