O Natal escrita por Angela Borges


Capítulo 36
Caos no mundo bruxo. 2/2




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A viagem era longa já que não moravam muito perto da Estação. Já estava amanhecendo e Hermione cansou-se de viajar, ficava pensando e pensando enquanto seu pai ia o mais rápido possível até que...

- Estaciona o carro. – Pediu.

- Pra que? – Questionou.

- Somente para o carro. – Respondeu sorrindo.

Seu pai seguiu suas ordens e parou num acostamento, a castanha o abraçou e sussurrou um: Eu te amo, pai em seu ouvido, saiu do carro aparatou para a Godric Hallow’s. O Vilarejo estava silencio, porém destruído, as casas estavam a ruínas e a rua toda cheia de fuligem, Hermione suspirou e caminhou pelo local. O frio era cortante e Hermione que estava congelando aos poucos.

- Eu tenho que chegar a Hogwarts. – Foi à única coisa que conseguiu dizer, já que seus lábios estavam dormentes e bastante arroxeados.

Avançou para a pequena praça da cidade, sentou-se em um dos bancos e fitou cada floco de neve juntar-se com as demais. Ela sabia que se ficasse muito tempo ali morreria de frio, mais como chegaria a Hogwarts? Como poderia ajudar Harry a vencer aquela batalha? Seus neurônios colocaram-se para funcionar e depois de alguns minutos pensando traçou seu plano levantou-se com rapidez por mais que isso lhe proporciona-se uma dor insuportável, sacou sua varinha e aparatou. Alguns instantes depois desaparatou em uma clareira dentro da Floresta Proibida, como ela não havia pensado antes? A Floresta podia estar nas fronteiras de Hogwarts, mas não estava sendo protegida pelos mesmos feitiços que Hogwarts.

Harry encarava a todos, porque era tão difícil acreditar em si mesmo naquela circunstancia? Ninguém está preparado, ninguém se quer ousava-se a dizer algo era perturbador.

- Harry... – Antes que Rony pudesse começar a dizer algo à porta se abriu.

Uma Corvina apareceu na porta, seus olhos estavam arregalados e parecia pálida. Respirando fundo se aproximou deles e antes que desmaiasse disse:

- Eles estão vindo.

Simas e Dino a socorreram em seguida, Harry fitou a janela e em seguida Rony. Naquele momento só pensava em uma coisa: Vencer.  Virou-se para todos e sacou sua varinha.

- É agora eu nunca... O Destino do mundo bruxo está em nossas mãos. – Todos o encaram, porque para todos ele parecia tão errado?

  Por mais que tentasse não deixar rastros pela floresta a castanha não conseguia, o frio continuava cortante porem não está tão insuportável quanto em Godric Hallow’s.

Voldemort e seus comensais estavam na floresta, era um dos meios mais rápidos de chegar a Hogwarts e o silencio entre eles prevalecia.

- Droga. – Esbravejou Hermione quebrando o silencio.

- Ouviu isso mestre? – Perguntou Draco.

- Isso o que? – Perguntou Voldemort. 

- Tem alguém aqui. – Alertou. – Devemos ver quem é? – Voldemort acenou para que prosseguisse, porém todos pararam e lá se foi Malfoy.

Draco olhou toda a parte da floresta a procura da origem do tal som, mais para sua “alegria” surpreendeu-se ao ver quem era. Correu em direção ao seu mestre e lá disse quem era.

- Tragam-na! – Ordenou Voldemort sorrindo.

Draco assentiu.

- Venha. – Completou chamando a nova “recruta”.

A garota foi com ele e caminharam por algum tempo até que a avistaram, avançaram sorrateiramente para perto da mesma e levemente Draco tocou-lhe os cabelos.

- Como e bom revê-la. – Hermione sorriu.

- Realmente e bom, sabe por quê? – Perguntou.

Draco riu, mas logo sua risada foi abafada por um forte e rápido soco bem no meio do seu rosto. O loiro estremeceu e chegou a gemer, uma enorme marca avermelhada ficou em seu rosto, o que lhe provocou uma grande fúria.

- Sua... – Antes que pudesse lhe dar um tapa, a menina encapuzada o impediu, lhe sussurrou algo e aproximou-se da castanha.

Caminhou em toda a sua volta, com a ponta dos dedos percorreu um pequeno pedaço e esbofeteou a castanha com as costas da mão.

“tenho que fugir” – Pensou.

Tentou correr mais tudo foi em vão, já que a menina a enfeitiçou a impossibilitando de correr. Draco a acorrentou e a levou para onde Voldemort estava a esperar.

- Aqui mestre. – Vangloriou-se.

- Finalmente fez algo de certo. – Esnobou.

 


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