Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!



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– Droga, estão nós cercando. – Peguei a arma e atirei na cabeça de um robô que vinha na direção do carro, ele logo caiu. – Venham. – Tirei as crianças do carro e fomos em direção ao grupo. Eles atiravam sem parar, Rose vinha na minha direção. Atirou em um atrás de mim.

– Merda, vem logo Edward. – Continuou atirando enquanto nós corríamos até ela.

– Calma, minha perna ainda não está cem por cento. – Puxei as crianças e Tânia para trás de mim e fiquei atirando, olhei ao redor e vi que todos atiravam em todas as partes dos corpos dos robôs. - Atirem na cabeça deles. – Gritei. – Rose, na cabeça. – Ela me olhou e assentiu. Atirou na cabeça de um e ele caiu imediatamente.

– Funciona! – Me olhou surpresa, dei um sorriso e continuei atirando. Vinham muitos pela floresta. Seth apareceu a o meu lado e levou as crianças e Tânia para o centro, assim os robôs só chegarão até eles se passassem por nós.

Recarreguei a arma e corri para perto de Jacob. – Atira na cabeça deles! – Ele me olhou sem entender, atirei na cabeça do robô que ele estava tentando destruir já faz um tempo e ele logo caiu. Atirei em outro que vinha do lado dele, ele me encarou surpreso e assentiu atirando na cabeça deles. Mas apesar de todo o esforço alguns robôs conseguiram chegar até algumas pessoas e mata-las. Depois que todos começaram a atirar na cabeça deles, conseguimos destruí-los mais rápido. Paramos de atirar, mas continuamos a mirar em todas as direções. Depois de alguns minutos abaixamos as armas, corri para o centro e abracei as crianças.

– Estão bem? – Os analisei dos pés a cabeça.

–Fora o susto e o medo, esta tudo bem. – Tânia respirou devagar tentando se acalmar. – E você está bem? – Começou a me avaliar.

– Fora o susto e o medo, está tudo bem. – Repeti sua frase rindo.

– Edward. – Virei encarando Harry e Billy que estavam atrás de mim. – Como você sabia que atirando na cabeça iria destruí-los?

– Eu trabalhava em uma empresa, configurando e consertando robôs. A única forma que temos de para-los é destruindo a placa de informações. E ela fica na cabeça deles, seria a mesma coisa de atirar no nosso cérebro.

– Muito abrigado Edward. – Harry se aproximou de mim e me abraçou. O olhei sem reação. – Você salvou as nossas vidas. Se você não tivesse dado essa informação, estaríamos até agora atirando neles.

– Provavelmente já estaríamos mortos Harry. – Billy se aproximou e estendeu a mão, que eu prontamente apertei e os encarei sem graça.

– Que isso, não foi nada. – Rose apareceu na minha frente sorrindo e me abraçou também. Olhei a o redor encarando os corpos no chão. – Infelizmente muita gente morreu.

– É, mas morreria muito mais se não fosse você. – Jacob surgiu do meu lado e me deu um abraço. Ok, já estava me sentindo desconfortável com todo esse agradecimento. – Ainda vai embora?

– Sim, tenho que ir. Levarei Nessie e Tony para a mãe. – Puxei-os para perto de mim, olhei para Tânia que sorria. – E talvez eu consiga mais informações de Marcus.

– Tudo bem, mas fique até partimos. – Leah surgiu ao lado de Jacob o abraçando. – Partiremos juntos, iremos ainda hoje.

– Tudo bem. – Depois cada um foi para a sua tarefa, entrei no carro que iriamos embora para que Tânia desse uma olhada na ferida da minha perna, por sorte já estava bem melhor. Quando terminou fomos em direção á os outros os ajudando a enterrar os mortos e levantar o acampamento. Despedi-me de todos e parei em frente a Rose. – Não esqueça o que eu disse. Já tem o endereço, nós vemos em Atlanta. – A abracei e entrei novamente no carro. Olhei para Tânia no banco do passageiro e para as crianças pelo retrovisor. – Vamos? – Eles assentiram e segui o carro de Harry, fazíamos uma fila para sair pela pequena estrada de terra. Quando chegamos na rodovia, olhei na direção que eles seguiam. Agora tomaríamos um caminho contrario deles. Olhei para trás onde os carros seguiam na rodovia e os vi colocando a mão fora da janela dando um tchau, imitamos e seguimos o nosso caminho. Teremos muita estrada até chegar à Atlanta.

Depois de um tempo dirigindo me sentia cansado, olhei para Tânia que tinha acabado de despertar.

– Quer que eu dirija um pouco?

– Seria ótimo, estou precisando dormir e descansar um pouco. – Estralei o pescoço me espreguiçando. Fui diminuindo a velocidade e encostei o carro, para que ela tomasse a direção. Trocamos de lado e eu me encostei no banco.

– Essa é a rota? – Perguntou depois que colocou o carro em movimento, olhando o GPS.

– Sim, já estamos na Geórgia. – Peguei o mapa que tinha no porta-luvas. – Seja cautelosa e fique olhando para todas as partes da estrada.

– Não se preocupe. – Olhei para as crianças pelo retrovisor, os observei dormir tranquilamente. – Pode ir dormir. – Me ajeitei no banco e logo cai no sono.

Quando acordei não vi ninguém no carro, olhei para fora e vi que estávamos parados em um posto de gasolina. Sai do carro os procurando, entrei na loja de conveniência. Ainda tinha muitos produtos nas prateleiras, fui pegando alguns de higiene pessoal e procurei um banheiro. Tentei abrir a porta, mas estava fechada. Forcei um pouco e a porta abriu de repente.

– Será que eu posso usar o banheiro em paz. – Tony me encarou irritado.

– Opa, desculpa! Não sabia que tinha gente. – O encarei sem graça. – Onde está sua irmã?

– Foi tomar banho, Tânia está com ela no banheiro. – Apontou para o banheiro feminino que tinha em frente, assenti saindo e fui andando pela loja.

Peguei uma mochila no chão e fui recolhendo alguns suprimentos. Estava atrás de algumas prateleiras e escutei o sino da porta bater, como se alguém tivesse entrado na loja. Me escondi perto das prateleiras e escutei os passos do robô, o típico mental se chocando no chão.

– Droga. – Praguejei baixo, saquei a arma e fiquei andando entre as prateleiras.

– Pronto pai, pode vim. – Escutei Tony gritar. – Pai?

– Entre no banheiro Tony. – Gritei de volta, indo ao seu encontro. Enquanto corria escutei os passos apressados do robô. Quando cheguei perto do banhei vi o robô para enfrente ao Tony. – Se afaste.

– Vocês serão exterminados. – Escutei a voz robótica dele pronunciar, ele virou e se jogou em cima de mim. Cai no chão com ele em cima apertando o meu pescoço e a arma foi para longe.

– Vai á merda. – Murmurei quase sem ar, olhei ao redor a procura da arma, mas não a encontrei em lugar algum. Onde diabos... Nem consegui completar o raciocino, escutei um tiro ser disparado e o robô caiu em cima de mim imóvel.


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Notas finais do capítulo

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