Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

O encontro mais esperado e com ele alguns problemas!
Boa Leitura.



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Olhei assustado para os lados até ver Tony com a arma na mão, me encarando boquiaberto.

– Eu acertei? – O encarei em choque. – Pai, esta bem? – Ele veio se ajoelhando a o meu lado. – Está ferido?

– Onde você aprendeu a atirar? – Perguntei jogando o robô para o lado.

– O Jacob e o Seth me ensinaram!

– Edward, esta tudo bem? – Tânia veio correndo em minha direção, sendo seguida por Nessie.

– Pai? – Nessie me encarou angustiada.

– Eles o quê?... Eles não podiam ter feito isso sem a minha permissão. – Sentei irritado. – Deveria ter me dito.

– Achei necessário! Já sou adulto pai. – Me encarou com firmeza. - Tenho que proteger minha irmã e a minha mãe. – Dei um sorriso emocionado e o abracei.

– Obrigado, atira muito bem. – Ele sorriu me abraçando de volta. – Uma pena não ter sido eu quem te ensinou. - Comentei chateado.

– Só acertei porque ele estava perto, ainda tenho muito o que aprender. – Me olhou sorridente.

– Está machucado?

– Não, estou bem. Vou dar uma olhada lá fora, para ter certeza que não tem mais. – Me levantei. Tony me estendeu a arma peguei e segui em direção á saída. Vasculhei todo o lugar, mas tinha nem um sinal de outros. Voltei para a loja os vendo pegar algumas coisas da prateleira. – Ele veio sozinho.

– Mas eles nunca vêm sozinhos. – Tânia me encarou intrigada. – Tem água no chuveiro ainda, vai tomar o seu banho.

– É também estranhei isso. Sério? Que maravilha. Tudo o que eu preciso... Uma ducha.

– Pode ir, eu pego uma roupa no carro pra você. – Assenti indo para o banheiro.

Tirei a roupa e liguei o chuveiro. Sorri indo para a água e imediatamente me senti relaxado.

– O sabonete, a roupa e a toalha estão na pia. – Tony entrou e saiu rapidamente.

Peguei o sabonete e ensaboei meu corpo, terminei o banho e me enxuguei com a toalha e rapidamente coloquei a roupa. Uma camisa de botão preta, uma calça jeans azul e um tênis. Dobrei a manga da camisa até o cotovelo e sai do banheiro, olhei a o redor e não tinha ninguém. Sai da loja e os vi perto do carro.

– Estou completando a gasolina. – Tânia me encarou perto da bomba.

– Que bom. Nem parece que eu sou azarado, está tudo dando certo. – Comentei feliz.

– Tudo dando certo? – Tânia me encarou incrédula. – Você quase morreu mais cedo!

– Ahhh... É verdade. – Desanimei ao lembrar. Segui para o porta-malas e peguei a bolsa de armas. Tirei uma pistola Imbel cinco milímetros e um revólver Taurus RT 85S calibre 38. – Tony vem aqui! – Pedi me afastando do posto. – Vai aprender a atirar direito. – Dei o revolver a ele. – Esperai. - Me afastei um metro e a garrafa que tinha na mão e enchi de areia.– Tente acertá-la. – Apontei para a garra, coloquei-a em uma rocha e voltei para perto dele. Ele mirou e atirou, o primeiro ele errou.

– Se concentre. – Ele mirou novamente. – Use as duas mãos para segurar a arma. Você não é um gângster. – Ele rapidamente fez o que eu mandei, atirou novamente e desta vez acertou. – Isso.

– Consegui. – Me encarou com os olhos brilhando.

– Foi muito bem. – Fui ajeitar a garrafa novamente, só que a coloquei a mais um metro de distancia. E voltei para o seu lado, ele mirou novamente segurando a arma com as duas mãos. – Respire e mire com precisão. – Ele respirou fundo e atirou. – Ótimo, você aprende rápido e sua mira é bem certeira.

– Nossa. Dois metros? – Me olhou feliz.

– Sim, dois metros! – Sorri. Olhei a o redor e vi duas arvores perto do campo onde estávamos. – Espera aqui, volto já. – Voltei para o carro e abri o porta-malas e tirei uma corda de lá.

– Ele está indo bem? – Olhei para Nessie sentada no capô do carro. – Posso aprender também?

– Sim, ele está indo bem. E não, você ainda é muito nova. – Ela suspirou desanimada. Voltei com a corda e a amarrei nas duas arvores, achei um tronco grande no chão e amarrei na corda o balançando. – Certo, se afaste um metro. – Mandei e ele prontamente obedeceu. – Pode começar. – Ele mirou para atirar, ele errou todos os tiros.

– É muito difícil. – Me aproximei e o ensinei a recarregar a arma.

– Tente novamente. – Mandei balançando o tronco, novamente ele errou. – O revolver! – Fiz o gesto para ele me entregar ele me deu e eu entreguei uma pistola a ele. – Talvez se saia melhor com a pistola, ela é uma Imbel cinco milímetros. – Me afastei novamente e repeti os movimentos com o tronco. – Sente ela mais pesada e mais firme?

– Sinto. – Ele mirou e acertou o primeiro tiro. – Consegui. – Falou sorridente.

– Continue. Imagine que tem vários robôs na sua direção. – Ele atirou novamente e errou. – Concentre-se. – Ele seguiu atirando até acabar a munição e acertou todas. – Parabéns. – Ele veio na minha direção e me abraçou. – Mas isso não significa que você vai portar uma arma e não fale nada para sua mãe... Se não ela me mata!

– Eu sei. Obrigado pai, foi muito legal. – Sorri caminhando em direção ao carro o abraçando de lado.

– Você foi melhor que eu e o Emm na primeira vez.

– Onde está o tio Emm? – Suspirei o encarando, agora é a hora.

– Nessie vêm aqui. – Ela correu na minha direção e eu me agachei ficando na altura deles. – O Emm... Ele... – Respirei fundo sentindo meus olhos úmidos. – Ele morreu. – Eles me encararam em choque e começaram a chorar, os puxei para perto de mim chorando junto.

– Acho melhor entrarmos, está escurecendo. – Tânia se aproximou depois de um tempo. – Já escondi o carro atrás da loja. Abri alguns enlatados, vamos comer. – Me afastei deles limpando suas lagrimas e as minhas.

– Vamos. – Os puxei para dentro da loja. Comemos, e depois reforcei a porta e as janelas com algumas tábuas que tinha e coloquei sinos nas janelas, caso eles forcem fará barulho. As crianças dormiram rapidamente. – Pôde ir dormir Tânia, eu fico vigiando.

– Vamos todos dormir, se algum deles tentar entrar iremos perceber.

– É tem razão. – Olhei para as crianças as vendo dormir. – Lembrando de tudo o que eu fiz, o quanto evitei os meus filhos e me afastei da Bella. Vejo que eu recusei a felicidade! – Ela fitou o nada pensativa. – Boa noite. – Virei para o lado pegando a arma e colocando mais perto de mim, caso aconteça alguma emergência.

Acordei me sentindo mais relaxado, olhei para o lado e as crianças estavam dormindo, levantei me espreguiçando e olhei para o outro lado e não vi Tânia dormindo. Levantei peguei as coisas de banho, roupas, creme dental e uma escova. Fui direto para o banheiro e escutei um barulho de chuveiro no outro banheiro. Entrei no dos homens e tomei um banho rápido, escovei os dentes e coloquei a roupa. Viste outra camisa de botão só que dessa vez branca, uma calça preta e um coturno preto. Sai do banheiro dobrando a manga até o cotovelo e Tânia também saia do outro banheiro.

– Irei pegar os enlatados.

– Temos que sair daqui o mais rápido possível, passamos muito tempo aqui.

– Como está a sua perna?

– Está bem melhor, o corte já fechou.

– Ótimo agora é só esperar cicatrizar. – Assenti indo até porta tirar as tábuas, depois que tirei tudo Nessie acordou.

– Estou com fome. – Nessei me olhou coçando os olhos.

– Vá tomar banho e escovar os dentes, quando voltar vamos comer. – Ela assentiu e foi em direção a o banheiro. – Err... Nessie quer ajuda? – Perguntei sem graça.

– Não precisa pai, já sou velha para essas coisas. E se eu precisar peço a Tânia.

– Não se preocupe Edward! – Suspirei assentindo. Fui até o carro, peguei o mapa e roupas para Nessie e Tony. Quando voltei Tony já tinha acordado e ido para o banheiro, fui ajudar Tânia com as comidas.

– Olha só bacon! – Tânia estendeu uma das latas. – Nossa, metade dos enlatados é bacon. Sinto que hoje será maravilhoso. – Gargalhei a encarando. Nessie sentou do meu lado e pegou o enlatado já aberto, fiquei olhando o mapa durante um tempo.

– Nossa faz muito tempo que não como bacon! – Nessie falou com a mão na barriga. Comecei a rir, ela tinha a mesma mania do Emm. – Olha Tony, bacon! – Falou assim que ele apareceu.

– Lá se vai a sua vida vegetariana. – Falou começando a comer. Ela deu de ombros e voltou a comer.

– Então tenho uma ótima noticia! – Eles me encararam ansiosos. – Hoje mesmo estaremos em Atlanta, acho que a noite chegaremos à casa do Marcus.

– Até que fim! – Nessie exclamou feliz. – Comi logo Tony, quero chegar hoje ainda.

– Hey, sem pressa.

– Não tem problema pai, eu como o resto no carro. - Saímos da loja e fomos para o carro.

Fui dirigindo tranquilamente até chegar à entrada de Atlanta, era exatamente dezesseis horas da tarde. Tinha um grande rastro de destruição na estrada, a maioria dos carros destruídos eram do exército e tinha muitos corpos se decompondo. – Nessie e Tony fechem os olhos.

– Aqui não parece estar melhor que Jacksonville! – Tânia comentou olhando a o redor.

– A mansão do Marcus não é no centro, é afastada da cidade. – Falei enquanto tentava desviar dos carros. Quando definitivamente entramos na cidade, segui pelo caminho paralelo do centro. Dirigi durante duas horas até chegar ao caminho que dava na mansão.

Segui a pequena estrada de terra até chegar aos grandes portões, parei o carro e desci. Indo até o interfone.

– Bella? Marcus? – Falei apertando o botão. – Bella?

– Edward? – Escutei a voz da Bella sair afobada.

– Sou eu, pode abrir os portões ou vou ter que dormir aqui? – Nem terminei de falar e escutei um barulho. Afastei-me para olhar e vi o portão abrir devagar. – Podem vir. – Chamei empurrando o portão. Olhei em volta e vi os arbustos mexendo. – Droga, venham logo. – Gritei.

Enquanto eles se aproximavam, vi alguns robôs saírem da floresta ao redor do lugar e marchar em nossa direção. Assim que Tânia e as crianças alcançaram os portão e entraram, empurrei o portão com toda a minha força.

– Cuidado! – Escutei alguém gritar atrás de mim, os observei chegando perto do portão, mas caiam assim que o tocavam.

– O quê diabos está acontecendo?

– O portão libera uma grande descarga elétrica assim que fechado, quando eles tocam o sistema deles frita. – Marcus explicou me encarando de longe, quando me aproximei para lhe dar um soco na cara Tânia foi mais rápida chutou entre as pernas dele. – Ahhh... – Gemeu se contorcendo no chão. Olhei para Bella que abraçava as crianças chorando.

– Meu deus, eu tive tanto medo de perdê-los. – Ela os beijava desesperada.

– Calma mãe, estamos bem. – Nessei falou sorrindo.

– É mãe, o meu pai cuidou da gente. – Depois que o Tony falou a Bella me olhou incrédula. Depois de um tempo ela se recompôs e veio até a mim.

– Eu sabia que iria trazê-los de volta. – Me abraço, a olhei levantando uma sobrancelha questionado sua frase.

– Sabia? Nossa, que confiança em mim. Estou até emocionado. – Falei limpando uma lagrima imaginaria.

– Idiota. – Murmurou rindo. – Quem é ela? – Perguntou encarando a Tânia.

– Olá, sou Tânia Denali...

– Sua namorada Edward? – Bella interrompeu e me encarou com raiva.

– O quê? Não, somos amigos. Devo muito a Tânia, ela me ajudou muito...

– Que seja. Marcus? O quê aconteceu? – Perguntou depois de vê-lo no chão.

– Essa louca me ata... – Antes que ele completasse a frase soquei o seu rosto.

– Seu desgraçado, o quê porra está acontecendo?

– Edward! – Bella me reprendeu irritada, foi tentar ajuda-lo. – Fique calmo...

– Calmo? Você já saiu dessa droga de casa? Sabe o quê está acontecendo lá fora? O mundo está desabando, as pessoas morrendo! – Esbravejei irritado. – Você não sabe quantas vezes estive perto da morte ou o quanto perto os seus filhos estiveram...


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Notas finais do capítulo

O Marcus tem que ter uma explicação muito boa sobre o que está acontecendo.



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