Então depois de falar por mais algum tempo, Soluço terminou de explicar tudo o que Merida havia perguntado...

S: -Mas então..... só eu que tô falando aqui né?! kkkkkk E você como aprendeu a atirar de arco e flecha??

M: -Eu começei bem pequena. No meu aniversário de 5 anos, eu ganhei meu primeiro arco, e desde daí, venho praticando e praticando, como eu já tinha dito, minha mãe nunca gostou disso, mas agora ela me entende.

S: - E como você fez para que ela conseguisse te entender??

M: -É uma longa história, mas vou te explicar. Certo dia, quando eu tinha acabado de voltar para o castelo, depois de cavalgar, cheguei e sentei à mesa para o café da manhã. Na mesa, já estavam meu pai, que estava brincando com os cachorros, minha mãe, que estava lendo cartas e meus irmãos, que estavam fazendo travessuras como sempre. Assim que eu sentei, minha mãe pediu para meus irmãos se retirarem e começou:

~Flashback ON:

"-Merida, os filhos dos clãs vão competir nos jogos pela sua mão!".

"-Mãe como assim?! Eu não vou aceitar isso! Não pode me Obrigar!!."

~Flashback OFF

Então eu fui para o meu quarto, o mesmo onde mais tarde, minha mãe conversou comigo tentando me convencer, desafio que não deu certo.

No dia seguinte, os clãs chegaram, e eu tive que me preparar para recebê-los. Após longas horas no salão principal do castelo, escolhi arco e flecha como o jogo que competirião pela minha mão, escolha completamente estratégica. Mais tarde, na hora da competição, tive uma brechinha e sai discretamente para uma das posições dos competidores, finquei a bandeira de Dunbroch, e me apresentei:

~Flashback ON:

"-Eu sou Merida, primogênita descendente do Clã Dunbroch, e pela minha própria mão, eu vou lutar!!"

~Flashback OFF

Destemida, eu atirei uma, duas flechas certeiras no alvo. Quando cheguei no terceiro alvo, respirei fundo, mirei e atirei, e a flecha, novamente acertou o alvo com precisão. Depois disso, minha mãe quase me matou e acabou queimando meu arco. Foi quando corri para a floresta montada em Angus e encontrei uma pequena cabana. Abri a porta, cuidadosamente, e vi uma senhora, de cabelos brancos e imensos olhos castanhos com uma capa em um tom de verde escuro, a mesma estava trabalhando com esculturas de madeiras...

Depois de mais algum tempo, Merida, finalmente terminou de explicar toda a história para Soluço...

S: -Nossa você realmente desafiou os costumes do seu reino né?!

M: -Sim, e não me arrependo, porque se eu não tivesse feito isso, teria me casado por obrigação e não por amor. Mas, enfim, essas coisas acontecem!!

Já estava anoitecendo, quando Soluço e Merida, terminaram de conversar. Merida já ia se despedir para ir para o seu quarto quando Soluço lhe fez uma pergunta...

S: -Gostaria de voar no Banguela??

M: -Claro! eu adoraria!!

S: -Então me siga!!

Soluço dirigiu-se para outra parte do jardim, onde se encontrava Banguela. Ele subiu no Fúria da Noite e logo depois estendeu a mão para Merida, que a segurou com firmeza e montou em Banguela juntamente com ele.

S: -Eu te recomendaria que se segurasse!

M: -Não, não precisa, eu não acho que..... AHHH!! - Merida acabou soltando um grito e segurando na cintura de Soluço, quando Banguela deu um impulso e começou a subir, cada vez mais alto.

Depois do susto, Merida olhou ao redor e viu aquelas lindas nuvens que se misturavam com a escuridão da noite, seus olhos estavam radiantes, ela nunca tinha visto algo de tamanha beleza.