A Jornada do Príncipe escrita por Andy


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olha quem está postando super tarde de novo? 8D
Desculpem, gente. Desta vez, não tenho nenhuma desculpa convincente. Só que estou mega viciada num jogo, e não consegui parar de jogar até meus pais me expulsarem da TV para ver "Dexter". Foi mal! Mas eu também sou gente, ne? Hehe! #apanha
Deixando minha irresponsabilidade e cara-de-pau de lado, eu tenho um agradecimento especial a fazer! Quero agradecer à leitora Cass xx, que me surpreendeu com uma recomendação hoje! Oi, Cass! Que bom saber que você está aqui e gostando da fanfic! Não se preocupe, eu entendo sua preguiça em comentar. Eu também teria, uma história deste tamanho! E sua recomendação mais que compensou por tudo, haha! Obrigada pelo carinho! ♥
Ok, sem mais enrolação, que eu já estou atrasada o suficiente. Espero que vocês gostem do capítulo! Ele é mais importante do que vocês talvez imaginem... ;X



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As semanas seguintes foram atarefadas para Legolas e entediantes para Madlyn. O elfo e o anão estavam entretidos com a construção da barca. Legolas fez o desenho e, ajudado por cinco marinheiros da região, fez o planejamento estrutural e calculou a quantidade de material necessária. Gimli, que não entendia nada de navegação, tratou de se ocupar dos componentes metálicos da estrutura da barca e das provisões e do combustível que seriam necessários. A embarcação seria movida a vela, evidentemente, mas eles ainda precisariam de fogo para cozinhar, e seriam longos os dias em meio às águas. Com tudo isso acontecendo, Madlyn tinha pouca ou nenhuma atenção dos companheiros durante o dia, e só os via à noite, quando eles retornavam cansados do trabalho.

— Nem acredito que consegui tanto mithril aqui! — Gimli comentava, durante o jantar. — Um golpe de sorte! Eu não sabia que os anões de Aglarond tinham feito negócios com Arnor nos últimos tempos!

— Grande Senhor das Cavernas Brilhantes, você... — Legolas zombou.

— Eu não tomava conta dos negócios. Quem fazia isso era o Thorin*! Mas foi muita sorte. Eu duvido que o ferro serviria nessas malditas águas salgadas!

— Tudo estaria muito bem, creio. Se até a madeira dos homens sobrevive...

— Mas não sabemos quanto tempo vamos ter que passar na água antes de ver terra firme de novo. — Gimli tentava disfarçar, mas Legolas podia ouvir o medo na voz dele ao dizer essas palavras. Todo mundo sabe que anões não gostam de navegar e preferem manter seus pés em terra... Ou, de preferência, sob a terra.

Madlyn se levantou bruscamente, assustando a todos com o barulho que fez ao arrastar a cadeira no assoalho.

— Eu vou me retirar. Boa noite.

Legolas segurou o pulso dela, franzindo a testa:

— Ainda está cedo. E você nem terminou sua refeição.

— Eu não estou muito bem-disposta. Quero dormir. — Ela puxou a mão, desvencilhando-se dele. — Boa noite. — Ela fez uma breve mesura para os outros e deu as costas para a mesa, desaparecendo no corredor.

Todos os olhares se voltaram para Legolas, que estava claramente confuso. Por um momento, ele pareceu não saber o que fazer. Por fim, olhou para os outros com um pedido de desculpas no olhar, afastando a cadeira e levantando-se:

— Com licença. — Ele olhou para Gimli, que assentiu, apoiando-o. Então, Legolas se virou e foi atrás de Madlyn.

Ele parou em frente ao quarto por um momento, respirando profundamente para se preparar. Depois, bateu à porta sutilmente, enquanto já a abria:

— Madlyn?

A elfa estava deitada na cama, de costas para o lado em que ele geralmente dormia. Ela parecia fingir estar dormindo, mas sua respiração estava irregular demais. Assustado, Legolas percebeu que ela estava chorando.

— Madlyn, o que aconteceu?

Ela o ignorou. Ele se aproximou e se sentou na cama pelo outro lado, aproximando-se para tocar o ombro dela. Ela se encolheu sob seu toque.

— Ei... Olhe para mim.

Ela se virou para olhá-lo com uma acusação no olhar. Uma lágrima escorreu por seu rosto, e ela passou as mãos sobre os olhos, irritada por ele tê-la visto naquele estado.

— Você está chorando? — Ele estendeu a mão para tocar o rosto dela, e ela a desviou com um tapa. — O que aconteceu?

— Só assim para você me dar alguma atenção, não é? — Ela se ergueu, sentando-se bem na beirada da cama, afastando-se dele.

— O quê?

— Eu estou tentando não ser egoísta, Legolas. Mas agora você só se importa com essa maldita barca. Há três dias que você não fala mais do que “bom dia” e “boa noite” para mim.

— Eu não...

— Se você vai ser todo carinhoso comigo no início, e depois me abandonar completamente... — A voz dela estava embargada, e seus olhos se encheram de lágrimas de novo. — Então era melhor nem ter sido carinhoso desde o começo.

— Ah, Madlyn... — Ele se adiantou para abraçá-la, mas ela o empurrou. — Por favor, não faz isso comigo.

— Não faz você isso comigo!

— Eu não tenho culpa. Eu... Você sabe, eu estou ocupado, eu... Eu estou fazendo isso por você também. — Ele franziu as sobrancelhas. — Você está sendo egoísta, sabia?

— “Egoísta”? Eu não disse nada até agora, e já tem mais de um mês que nós estamos aqui!

— E por que você não disse nada?

— Porque eu pensei que você teria alguma sensibilidade de perceber... Eu pensei que você sentiria a minha falta. Mas tudo o que você faz é conversar com o Gimli sobre o maldito barco!

— Por favor, eu não vou conseguir lidar com isso! Antes, era o Gimli, e agora você... O que vocês querem que eu faça? Eu não sou dois, Madlyn!

— O problema não é o Gimli! Mas você podia pelo menos me dar alguma coisa para fazer em vez de ficar trancada aqui o dia inteiro, já que você está “ocupado” ou “cansado” demais para falar comigo.

— Eu nunca te disse para ficar trancada aqui, você pode fazer o que quiser!

Madlyn se levantou da cama, afastando-se em direção à janela. Ela respirou fundo, sentindo que as lágrimas iam tomar conta de novo.

— Não é isso o que estamos discutindo aqui.

— Então o que é que estamos discutindo aqui?

— Só que... — Ela não olhou para ele ao responder. — Eu sinto a sua falta, amorzinho.

Legolas sentiu a culpa pesando sobre seu coração e não soube o que responder. Ele sabia que ela tinha razão. Só agora ele percebia o quanto a deixara de lado, por estar entretido demais com a construção da barca. Ela tinha razão, não era justo.

Ele se levantou e caminhou até ela, inseguro. Ela não se virou para olhá-lo, e ele percebeu que ela segurava o batente da janela com força.

— Madlyn... Olhe para mim, por favor.

Ela hesitou, mas depois se virou devagar. Ele estava a pouco mais de trinta centímetros de distância dela.

— Eu... Eu sinto muito. Eu não sabia que você se sentia assim. — Ele engoliu em seco. — Eu sei que isso não é desculpa, mas... Eu passei muito tempo sozinho. Eu... Eu não estou acostumado a pensar em outra pessoa dessa forma. — Ele olhou para baixo, parecendo envergonhado e um tanto triste. — Eu acho que... Eu não sei amar alguém.

As palavras dele, vê-lo vulnerável daquele jeito derreteu um pouco da raiva que Madlyn sentia. Ela olhou para ele com carinho, mas as lágrimas ainda dançavam em seus olhos. Ele ergueu os olhos para ela, parecendo angustiado:

— Eu espero que... Que você possa me ensinar?

Ela deu uma risadinha nervosa e se atirou ao pescoço dele, abraçando-o. Ele a envolveu com força em seus braços.

— Obrigado. — Ele murmurou. — Por não desistir de mim.

Ela se afastou para olhá-lo.

— Eu não poderia, nem que quisesse. — Ela encostou o nariz ao dele. — E não quero.

— Você sabe que eu te amo, não é?

Ela o beijou suavemente e se afastou, enxugando as lágrimas rapidamente com uma mão. Ela sorriu levemente para ele:

— Eu sei... Mas é bom ouvir isso de vez em quando.

Em algum lugar no interior de Legolas, uma vozinha protestou, lembrando-o de que ele ainda não havia ouvido aquilo dela, mas ele se esforçou para ignorá-la.

— Me perdoe. Eu não vou me esquecer disso.

— E você tinha razão... Eu estou sendo egoísta. É só que... — Ela mordeu o lábio, interrompendo-se, e olhou para o outro lado.

Legolas estendeu a mão para acariciar o rosto dela:

— Só que...?

— É só que eu vivo com medo de perder você.

Ele franziu as sobrancelhas.

— Por quê?

Ela olhou fundo nos olhos dele, como se quisesse lhe dizer alguma coisa, mas sem pronunciar as palavras. Legolas se lembrou de como seus pais costumavam conversar assim. Infelizmente, ele ainda não tinha desenvolvido tal habilidade. Madlyn segurou a mão dele, desviando o olhar, frustrada.

— Não é nada. Deve ser bobagem minha.

— Eu detesto quando você faz isso.

Ela olhou de volta para ele.

— “Isso” o quê?

— Você não me deixa tomar conta de você... É como se você se fechasse na escuridão e não me deixasse vê-la.

Ela arregalou os olhos, surpresa, mas depois sorriu levemente. Ela o abraçou.

— Acho que apenas a luz pode te fazer ver na escuridão.

— E onde eu posso encontrar essa luz?

Ela ergueu a mão para tocar o peito dele.

— Bem aqui.

Ele a afastou gentilmente para olhar em seus olhos:

— Eu não entendo.

— Você é a única luz que já conseguiu entrar na minha vida, Legolas. Eu acho que... Sem você, eu não conseguiria ver mais nada. Eu me perderia nas trevas.

Ele a abraçou de novo.

— Eu não vou a lugar algum.

Ela enterrou o rosto nos cabelos dele.

— Eu queria que você pudesse prometer isso.

— Eu prometo.

— Eu queria poder acreditar...

— Você está me assustando.

Ela se afastou devagar e segurou a mão dele, entrelaçando seus dedos. Lentamente, ela andou até a cama, puxando-o atrás de si. Ela se deitou, e ele a imitou sem questionar. Ela soltou a mão dele e afastou uma mecha de cabelo do rosto dele:

— Por favor... Não me deixe sozinha no escuro.

Ele não entendia o que ela estava pensando, mas a expressão no rosto dela indicava que, fosse o que fosse, a fazia sofrer. Ele pousou a mão sobre a cintura dela e deslizou sobre a cama, aproximando-se dela. Bem devagar, ele pousou os lábios em sua testa:

— Não vou. — Ele sussurrou baixinho.

Ela se aproximou, encostando a testa ao peito dele:

— Obrigada. — Ela sussurrou em resposta.

Os dois adormeceram assim, abraçados.

~~ ♣ ~~

Dois meses e vinte dias se completaram e a barca estava quase pronta. Gimli havia garantido que ela estivesse sólida. Legolas a havia moldado, tanto quanto possível, nos padrões élficos. Madlyn tinha costurado a vela com os símbolos de Greenwood e de Durin. No entanto, o inverno tinha trazido consigo tempestades e marés fortes que impediam que os acabamentos fossem realizados e, de todo modo, impossibilitariam a partida deles. Naquele dia em particular, eles não tinham podido ainda fazer coisa alguma.

Legolas e Madlyn estavam sentados no velho sofá da sala de estar da hospedaria. Gimli e o filho do dono do lugar “lutavam” com machados de brinquedo, feitos de madeira. Ocasionalmente, os trovões faziam tudo tremer.

— Algo me diz que nossa partida será atrasada novamente. — Legolas comentou, num tom irritado.

— Talvez Eru nos esteja dando mais tempo para apreciar as belezas da Terra-Média.

— Com essa tempestade?

Antes que Madlyn pudesse responder, o dono da hospedaria irrompeu no ambiente. Seus olhos estavam arregalados, e ele tremia da cabeça aos pés. Todos olharam para ele alarmados.

— M-Meus senhores queiram me desculpar... Mas vocês precisam vir aqui. Imediatamente!

Legolas e Gimli se entreolharam e se apressaram em seguir o pobre homem. Madlyn os seguiu também.

Quando eles chegaram à sala de entrada, mal puderam acreditar no que seus olhos viram. Parado ali, pingando, encharcado da cabeça aos pés, estava o filho de Aragorn, envolto numa capa de viagem. Eles sorriram e se curvaram.

— Ah, me poupem disso! — Eldarion se adiantou e abraçou Legolas.

— Eldarion! Como? Por quê...?

— Eldarion! — Gimli abraçou a cintura dele.

— Quando o regente de Arnor me disse que vocês ainda estavam em Forlond, eu não pude deixar de vir. Mas fiquei surpreso! Alguma coisa os atrasou? Eu pensei que vocês já teriam partido há alguns meses, ainda no outono!

Legolas e Gimli se entreolharam.

— Essa é uma longa história. — Legolas respondeu.

— Bom, você terá tempo para me contar! Com essa tempestade, acho que ninguém vai a lugar algum. Por favor, arrume-me um quarto, nobre senhor.

Os olhos do velho hospedeiro pareciam prestes a saltar das órbitas.

— Aqui, Majestade?

— É claro! E pode ir se preparando para a chegada de uma comitiva maior, dentro de alguns dias. Minha mulher e meu filho, junto com alguns guardas, estão a caminho.

O homem se atirou aos pés de Eldarion, beijando suas botas.

— Obrigado, meu senhor! Obrigado! Essa é a maior honra que minha casa já recebeu! Obrigado!

Eldarion olhou para Legolas, constrangido. Ainda não havia se acostumado àquilo, e provavelmente nunca se acostumaria. O elfo lhe sorriu com carinho.

~~ ♣ ~~

— Então... Vocês estão juntos agora. — Os olhos do rei sorriam, olhando de Madlyn para Legolas.

O elfo esfregou o antebraço dela com carinho e sorriu para o velho amigo:

— Sim.

— Eu fico realmente muito feliz com isso. — Eldarion piscou para Madlyn. — Você é uma guerreira, mocinha! Mulher nenhuma chegou sequer perto de conquistar o coração desse aí antes! Eu já estava até pensando que ele preferia, uh...

Legolas sentiu-se corando.

— Eldarion! Até você...?! — Ele reclamou.

Madlyn riu levemente.

— Sorte a minha que não é o caso.

O rei apenas riu.

— Bem... Já está tarde. — Legolas ainda estava visivelmente contrariado. — Acho que está na hora de nós nos retirarmos. Parece que a tempestade vai dar uma trégua amanhã, e eu quero começar cedo. — Ele olhava para Madlyn ao falar. Tinha se habituado, agora, a pensar nela como sendo uma extensão dele próprio, de modo que quase sempre pedia sua opinião a respeito de tudo o que fazia.

Ela beijou o rosto dele.

— Tudo bem. — Concordou, virando-se para os demais. — Boa noite, Majestade. Boa noite, Gimli!

— Por favor, senhorita... Me chame de “Eldarion”. — O rei sorriu.

— Eldarion. — Ela retribuiu o sorriso.

Legolas se levantou, e ela o acompanhou.

— Boa noite. — Ele disse, e se afastou. Madlyn o seguiu e os dois desapareceram no corredor.

Eldarion ainda sorria, observando-os. Depois de alguns momentos, porém, seu rosto se tornou sério novamente, e ele olhou para Gimli:

— E como você está se sentindo com isso?

O anão não precisou perguntar para saber do que ele estava falando.

— Eu simplesmente aceitei.

— Mas... Não é um pouco injusto com você? Quero dizer... Você desistiu de tudo... Você desistiu dela para fazer esta viagem com ele.

Gimli coçou a barba, e Eldarion não deixou de notar a tristeza que tomou conta de seu rosto. O anão não falou durante longos minutos, e o rei respeitou o tempo dele. Ele sabia que o amigo provavelmente lutava com as lembranças. Não eram memórias tristes. Ao contrário, eram tão felizes que chegavam a doer.

— Sim. Sim, provavelmente é injusto. Mas é como você disse... Ele nunca teve ninguém antes. E agora ele está por aí, todo serelepe. — Gimli sorriu. — Além disso, não seria justo exigir dele que fizesse o mesmo. Afinal, nada a impede de vir conosco. Ao contrário. As condições para nós são muito diferentes.

Eldarion assentiu.

— Mas eu a estou levando comigo... — Gimli fechou os olhos e sorriu levemente. — Na memória.

~~ ♣ ~~

Cinco dias depois, a comitiva prometida pelo rei chegou. Eram ao total dez guardas. Quatro deles carregavam a liteira em que vinha a rainha, com o filho no colo. Quando ela viu Madlyn, sorriu calorosamente para a elfa, surpreendendo-a:

— Há tanto tempo que eu estou querendo vê-la novamente!

— É verdade. — Eldarion brincou. — Tanto que nem reparou no marido dela bem aqui...

— Ora, eu te vejo todos os dias! — Ela deu língua para ele. — Mas você, querida... Eu queria tanto falar com você! Eu nunca tive a chance de agradecê-la devidamente por me ter salvado a vida!

Madlyn corou levemente e sorriu.

— Não precisa agradecer, Majestade! Foi uma honra para mim, poder ajudá-la!

A rainha olhou para o filho, que dormia em seus braços, envolto em uma manta azul.

— Se não fosse por você, eu não sei o que teria sido de mim e do meu pequeno príncipe...

Madlyn olhou para o bebê. Só então ela se deu conta de que ele logo completaria um ano de idade. Não parecia ter se passado tanto tempo. Enquanto ela o olhava, ele abriu os olhinhos, despertando lentamente de um sono tranquilo. Os olhos dele eram verdes como os do pai. Ele olhou para Madlyn com uma expressão de curiosidade. Madlyn sorriu, sentindo-se dominar subitamente pela emoção.

— Eu... Eu posso segurar ele um pouquinho? — Só então ela notou o que estava pedindo. — Qu-Quero dizer...

— É claro que sim! — A rainha sorriu, estendendo o menino para a elfa.

Madlyn arregalou os olhos e estendeu as mãos para pegá-lo. Gildarion não reclamou. Ela o segurou com cuidado, pondo uma mão atrás da cabecinha dele. Seus cabelinhos castanho-claros eram macios em sua palma. A elfa sorriu, sentindo lágrimas surgindo nos olhos.

— Legolas que se cuide... Acho que alguém logo vai querer um também. — Eldarion brincou, sorrindo enquanto abraçava a cintura da esposa por trás.

Legolas, que estava observando a cena muito quieto, corou diante da ideia, mas sorriu quando Madlyn olhou para ele. Ele se aproximou para olhar melhor para Gildarion.

— Ele é igualzinho a você quando era bebê, Eldarion.

— Ah não... Por favor, não comece... — O rei fez uma careta.

Legolas abriu um sorriso torto e olhou para a rainha.

— Se quiser, eu posso lhe contar todas as histórias de bebê dele.

Ela bateu palmas, entusiasmada.

— Por favor! Eu estou mesmo com vontade de ouvir boas histórias, depois de uma viagem tão longa. E certamente apreciaria algum chá.

O dono da hospedaria se atrapalhou, correndo estabelecimento adentro para preparar o chá. Legolas riu levemente:

— Vamos entrar, então. Para a sala. — Ele gesticulou para que Madlyn fosse na frente, ainda levando a criança, e a rainha a seguiu. Gimli foi logo atrás.

 Quando Eldarion passou por ele, olhou feio para Legolas:

— Eu vou te matar!

— Vingança! — Legolas sussurrou, depois riu. Estava mais feliz do que nunca, tendo sua família reunida ali novamente.


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Notas finais do capítulo

*Thorin III, rei de Erebor e de todo o povo de Durin e, portanto, o verdadeiro “senhor” de Aglarond.
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Esqueci de uma coisa! Gente, vocês são os MELHORES LEITORES DO UNIVERSO! Algumas pessoas tiveram dificuldades em comentar no último capítulo, por causa de um bug estranho do Nyah!, e mesmo assim não desistiram de comentar, só para me apoiar. Insistiram até conseguir ou me enviaram MPs... Eu fiquei realmente muito comovida com isso. Muito obrigada MESMO, a todos! ♥
Caso vocês tenham algum problema para comentar este capítulo, por favor, mandem uma MP me contando o que está acontecendo. Se houver algum problema especificamente com esta fanfic, eu preciso entrar em contato com o suporte do site a respeito. :/
Mais uma vez, obrigada por tudo! Vocês são os melhores mesmo! ♥