A Jornada do Príncipe escrita por Andy


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal!!! :D
Oi, gente! Então... Eu estou agendando este capítulo uma semana antes, no dia 19/12... É que eu vou viajar para passar o Natal com a família, e acho que não vou estar de volta a tempo de postar no dia 26... Hoje, no caso. Que coisa confusa! De qualquer forma, este é um capítulo que eu não gostaria de atrasar, então é melhor deixar agendado mesmo para garantir! XD
Espero que todos vocês tenham tido um Natal maravilhoso, cheio de alegrias e, claro, de presentes! :)
E este é o último capítulo do ano de 2015! Por isso, quero agradecer muito a todos que acompanharam a fanfic até aqui. Vocês fizeram o meu ano muito mais feliz, acreditem! ♥
E que venha 2016! Até o ano que vem, galera! ;3



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Os orcs caíram um a um pelas mãos de Legolas. O elfo atacava furiosamente e a uma velocidade assombrosa. Gimli respeitou a vontade dele e não interveio. Ao fim, os orcs tentaram fugir, apavorados, mas Legolas os perseguiu e não deixou nem um sequer vivo. Enquanto isso, o anão correu em direção a onde Madlyn havia caído.

Quando Legolas voltou, deixou-se cair ao lado do corpo dela. As lágrimas ainda escorriam por seu rosto, que já se contorcia novamente em uma careta de dor. Gimli deixou a elfa e se adiantou em direção ao amigo.

— Legolas!

O elfo se ergueu lentamente sobre os cotovelos. Minutos antes, ele correra e atacara com todo o vigor, mas agora até mesmo abrir os olhos parecia lhe custar o maior esforço. Gimli o ajudou a se sentar, assustado. Nunca vira o amigo assim, nem mesmo após a pior de suas batalhas juntos.

— Você está bem?

Legolas olhou para ele, parecendo não o reconhecer. Seus olhos estavam apenas semiabertos. Foi a vez de Gimli sentir as lágrimas lhe subindo pela garganta, e ele piscou, tentando contê-las. Ele se lembrava muito claramente de como Legolas lhe contara, muitas décadas antes, sobre como elfos podiam morrer com um coração partido. Ele se lembrava de como o amigo contara sobre o que aconteceu ao pai dele, Thranduil, quando sua mãe falecera. Sobre como Thranduil quase desistira de sua vida também.

— Legolas! — Gimli gritou e deu um tapa no rosto do amigo com toda a força que possuía. O elfo não virou o rosto de volta, permanecendo na mesma posição. — Legolas! — Ele o sacudiu. — Você não vai me deixar aqui, seu elfo maldito! Legolas!

O anão não pôde mais lutar contra as lágrimas, nem continuou tentando.

— Você tem que resistir! Legolas! Não é a sua cara, desistir dessa forma! Você vai querer perder para mim na última disputa, hein? Você derrotou todos os inimigos, mas sou eu quem estou de pé! Você vai deixar isso assim? Vai, Legolas?!

O elfo olhava para Gimli, mas não parecia vê-lo. Seus olhos pareciam opacos, desprovidos de brilho. O anão o abraçou impensadamente, soluçando. Ele não podia ter certeza, mas achou que o corpo do amigo parecia estar esfriando. Atrás dele, o sol já começava a nascer.

Por alguns longos instantes, que podem ter durado tanto quanto uma hora ou tão pouco quando um segundo, tudo o que se pôde ouvir foram os soluços do anão, que chorava copiosamente, sem ousar soltar o velho amigo e sem ter a menor vergonha de suas lágrimas.

E então um gemido fraco se fez ouvir:

— A... Am...?

Gimli virou a cabeça, arregalando os olhos para Madlyn. As pálpebras dela tremiam enquanto ela lutava para abri-las.

— Legolas... — A voz dele quase não saiu. Ele pigarreou e sacudiu Legolas de novo, com novo ânimo. — Legolas! Ela está viva! Está me ouvindo, Legolas? Legolas! Você precisa voltar!

~~ ♣ ~~

Quando Legolas abriu os olhos, tudo o que ele viu foi luz. Incrivelmente, porém, seus olhos não doeram. A luz era prateada e tremeluzente e parecia estar por toda a parte. Não havia chão sob seus pés, mas Legolas tampouco sentia que flutuava. Quando ele olhou para baixo, surpreendeu-se ao ver que seus pés também eram feitos de luz. Ele ergueu a mão diante de si, admirado. Ela cintilava.

Ele se virou para olhar ao redor, confuso, e deu um grande salto para trás quando notou aquela presença. Uma figura enorme, formada por luz, o observava com grandes olhos dourados. Legolas engoliu em seco. A figura, em vez de assustá-lo, lhe pareceu familiar. E muito, muito bela.

Legolas! — Ele ouviu um chamado distante. Um chamado desesperado.

— Gimli! — Ele olhou para trás, buscando pelo amigo.

Ela está viva, Legolas!

Os olhos de Legolas se arregalaram. Ele não compreendeu o significado das palavras, parecia que Gimli estava falando em uma língua desconhecida. No entanto, seu coração começou a bater mais rápido, com um sentimento que só podia ser definido como esperança.

— O quê...?

Ele se virou novamente para olhar para a figura imponente que o aguardava. Ela estava muito séria, e Legolas sentiu que devia se ajoelhar. Ele o fez, e depois de permanecer com a cabeça abaixada durante um longo tempo, ergueu os olhos humildemente. A figura permaneceu séria por mais alguns segundos, mas depois lhe sorriu sutilmente e assentiu.

Legolas não esperou segunda ordem para se levantar e correr na direção em que tinha ouvido a voz de Gimli.

~~ ♣ ~~

O pobre anão levou o maior susto quando os olhos de Legolas se abriram de uma vez, e o elfo começou a respirar rapidamente, como se tivesse acabado de ser resgatado de um afogamento. Legolas estendeu a mão para se apoiar no ombro de Gimli, que olhava perplexo dele para Madlyn.

— Você está bem? — O anão perguntou, tentando ajudar Legolas.

— Só um pouco... — A expressão de náusea dele alarmou o anão, que se levantou e deu dois passos para trás.

— Ah, não! Sai pra lá!

Legolas olhava para Gimli, ainda tentando recuperar o fôlego e controlar o estômago, quando notou as marcas no rosto do amigo. Ele sorriu.

— Você estava chorando?

Gimli se apressou em passar as mãos pelos olhos.

— É claro que não! Havia... Havia um cisco no meu olho.

O sorriso de Legolas se transformou no sorriso torto de Thranduil.

— Ah, certo. O que aconteceu?

Gimli abriu a boca para responder, mas foi interrompido:

— Am... Amorz...?

A náusea de Legolas pareceu cessar imediatamente, à medida em que o coração dele se acelerava ainda mais. Ele se virou para a elfa caída e estendeu as mãos para erguer a cabeça dela:

— Madlyn? Madlyn!

Gimli se aproximou cautelosamente. Tudo isso o estava assustando.

— Por favor... Por favor... — Legolas sussurrava baixinho, apertando os olhos. — Por favor... — Ele mudou para o Sindarin, sem notar.

E então ele sentiu quando a mão fria dela tocou seu rosto fragilmente. Ele reabriu os olhos em choque. Os olhos elétricos dela o fitavam, ainda apenas semiabertos.

Então ele começou a chorar abertamente. Ele a ergueu, ajudando-a a se sentar, e puxou-a para seus braços, abraçando-a com cuidado, porém com firmeza.

Obrigado, obrigado, obrigado... — Ele dizia incessantemente.

Gimli descobriu a cabeça, sentindo que aquele milagre o merecia, e deixou-se cair de joelhos a alguma distância dos dois elfos.

Madlyn demorou algum tempo para encontrar suas forças, mas enfim ergueu os braços, passando-os ao redor de Legolas. Ela deitou a cabeça em seu ombro devagar. Ele parou de murmurar “obrigado”, mas a apertou com mais força. Suas mãos tremiam, e o coração parecia que ia saltar pela boca. Por alguns instantes, os dois permaneceram assim, quietos, apenas sentindo-se nos braços um do outro. Gimli observava em silêncio.

O sol agora já havia surgido, mas seu brilho ainda era fraco.

— Amorzinho... — Madlyn murmurou, enfim. — Que bom que você está bem.

Legolas a afastou para olhar para ela. Suas sobrancelhas estavam unidas. Ele estava angustiado. Ela sorriu timidamente. Ele a puxou e a abraçou de novo.

— Ai... — Ela gemeu de dor e depois deu uma risadinha nervosa.

Ele a afastou de novo. Ela levou a mão à lateral do corpo, onde a lança orc a havia atingido. Só então Legolas percebeu que não havia ferimento aparente ali. Ele arregalou os olhos para ela.

Galvorn*. — Ela sussurrou.

Legolas a olhou de alto a baixo, assimilando o que ela tinha dito. Ela sentiu-se corar, o que não era de seu feitio. Então, sem mais nem menos, ele a abraçou de novo, desta vez mais delicadamente. Ele virou o rosto, dando-lhe um beijo na face, e ela sentiu os olhos marejados. Ela retribuiu o abraço, enterrando o rosto nos cabelos dele:

— Quando eu vi aquele orc correndo na sua direção, eu perdi a cabeça... Eu sabia que você não podia vê-lo. Eu nã...

Legolas desceu os braços para a cintura dela e a puxou mais para perto de si:

— Eu te amo!

O coração dela acelerou ainda mais e ela parou de falar, arregalando os olhos em choque. Ele a afastou delicadamente para poder olhar em seus olhos. Os olhos dele também estavam cheios d’água, porque ele simplesmente não conseguia conter as lágrimas. Ele estendeu a mão e pousou os dedos em torno do rosto dela, sorrindo timidamente. Ela pôde ver que ele esperava uma resposta, mas ela não conseguia encontrar uma.

Então ela simplesmente se aproximou, tímida e lentamente, e o beijou. Ele fechou os olhos, retribuindo, acariciando o rosto dela ao fazê-lo. A sensação foi exatamente como a de seu sonho. Paz e felicidade.

Gimli virou o rosto, resmungando:

— Complicados. Muito complicados.

Mas mesmo ele não pôde evitar sorrir levemente.

~~ ♣ ~~

Legolas e Madlyn se abraçavam sob a coberta dele, mantendo-se tão próximos quanto possível um do outro. Do outro lado da elfa, Gimli dormia enrolado em seu próprio cobertor e perto da fogueira. Os três haviam conseguido passar pela parte da montanha que era permanentemente coberta por neve, mas tiveram que acampar a meio caminho da descida, devido ao avanço da noite. Legolas não ficou satisfeito, mas Madlyn o convenceu exagerando um pouco a dor que sentia. Ela sentia pena do anão, que estava visivelmente cansado, já que eles haviam deixado os animais próximos à base da montanha.

Legolas agora acariciava levemente a cintura dela, onde o orc a havia atingido. Ele e Madlyn olhavam profundamente nos olhos um do outro. O loiro sabia que eles deviam dormir, mas não queria fechar os olhos. Não queria perdê-la de vista, nem por um segundo sequer. Ela sentia-se exausta, mas também não queria dormir. Porque nenhum sonho podia ser melhor que sua realidade naquele momento.

Ele notou que ela lutava para manter-se acordada e sorriu de leve:

— Você devia dormir um pouco.

— Não.

Ele ergueu uma sobrancelha:

— Ora, não seja teimosa!

— Se eu dormir, tenho medo de que amanhã de manhã você decida que não me quer de novo.

Legolas riu de leve e pegou a mão dela. Ele a levou a seu peito, para que ela pudesse sentir as batidas do coração dele. Fortes e rápidas.

— A culpa é toda sua.

Ela não conseguiu evitar um sorriso, que ele espelhou imediatamente. Ela se aproximou e beijou o peito dele levemente. Ele enroscou os dedos nos cabelos dela.

— Promete que ainda vai ser assim amanhã?

Ele beijou o alto da cabeça dela.

— Para sempre.

Mas uma coisa ainda a incomodava. Ela vinha se segurando para não fazer a pergunta, mas sabia que não ia poder adiar por muito mais tempo.

— Quem é Tauriel?

Ela pôde sentir o desconforto dele com a pergunta. Ele se moveu inquieto, virando-se para que suas costas ficassem completamente no chão e puxando Madlyn para que ela pousasse a cabeça em seu peito.

— Legolas?

Ele a envolveu em seus braços.

— Eu... Eu prefiro contar essa história depois.

— Por quê? Por que não agora?

Ele na verdade não sabia por que, mas pensou rápido:

— Eu quero que Gimli ouça também. — Ele engoliu em seco, olhando para as estrelas. — É uma história que eu só quero contar uma vez.

Ela tentou se erguer para olhar para ele desconfiada, mas a ferida a fez gemer de dor. Ele a segurou mais firmemente, mantendo-a no lugar.

— Tente dormir um pouco, meu amor. — Ele disse, e o tom na voz dele só a fez suspeitar ainda mais que ele escondia alguma coisa.

— Prometa que vai nos contar amanhã.

Ele franziu as sobrancelhas para o céu.

— Amanhã. — Concordou, por fim.

Ela passou um braço sobre o peito dele, segurando em seu ombro.

— Boa noite. — disse, antes de adormecer profundamente.

Legolas sorriu consigo mesmo, feliz.

~~ ♣ ~~

Na manhã seguinte, Madlyn acordou primeiro que os dois. Ela piscou, tentando focalizar a visão. O sol já estava bastante alto no céu. Mais do que deveria. Os três haviam dormido demais. Ela se levantou, tomando cuidado para não acordar nenhum dos dois e saiu do meio deles. Legolas se moveu inquieto, como se sentisse a falta dela em seus braços, mas não acordou.

Em apenas alguns minutos, ela havia preparado chá quente para três. Tinha encontrado ervas especiais no outro lado da montanha. O cheiro era delicioso. Ela deixou a velha chaleira sobre as cinzas da fogueira recém apagada e se aproximou de Legolas para acordá-lo. Acabou ficando um longo minuto apenas olhando para o rosto dele, porém, tentando reunir sua coragem. “Para sempre”, ele tinha dito na noite anterior. Mas mesmo assim, ela sentia medo.

Por fim, respirando fundo, ela chamou, sacudindo-o levemente:

— Amorzinho...

Legolas, ainda sonolento, sorriu ao ouvir o som da voz dela, provocando borboletas no estômago de Madlyn. Ele abriu os olhos lentamente, estendendo a mão para tocar o rosto dela:

— Bom dia...

— Você ainda me ama?

Ele não disse nada, apenas a puxou para um beijo suave. Depois sorriu de novo. Ela sentia-se tão feliz que saltou sobre ele, e ele perdeu o fôlego com um “uh” dolorido, mas depois riu. Ela o acompanhou.

— Você é louca!

— Ah, me poupem! Logo cedo pela manhã? — Os dois viraram a cabeça para olhar para Gimli. O anão havia acabado de acordar e coçava um olho sonolentamente.

Só então Madlyn notou que estava em cima de Legolas de um jeito um pouco sugestivo demais. Ela se apressou em se levantar, abrindo um sorriso sem graça para Gimli:

— Bom dia, Gimli! Eu fiz chá!

— Bebida de fadinhas... — Gimli resmungou, mas aceitou de bom grado o copo que a elfa lhe ofereceu.

~~ ♣ ~~

Bem alimentados, tendo decidido combinar desjejum e almoço em uma única refeição, os três terminaram de descer a montanha e se viram em um pequeno bosque. Gimli reclamou sobre como eles sempre acabavam indo parar “nas malditas árvores”, mas Legolas objetou que eles haviam acabado de sair de uma montanha. O anão argumentou que eles só não haviam contornado aquelas montanhas por falta de opção e teve início uma longa discussão entre os velhos amigos. Madlyn tentou manter-se neutra, já que havia passado parte da vida em cavernas e a outra parte em florestas, e gostava de ambas. Na verdade, ela estava se divertindo observando a disputa. Ela ignorou completamente os olhares acusadores de Legolas.

— Muito bem... — O elfo parou de andar de repente, fazendo com que os outros se virassem para olhá-lo.

— Então finalmente você concorda? — Gimli alisou a barba triunfantemente.

— Não é disso que eu estou falando, cérebro de orc! — Legolas rebateu. — Eu ia dizer “muito bem, acho que podemos parar aqui”.

Madlyn ergueu uma sobrancelha para ele:

— Aqui?

— Sim.

— Você perdeu o juízo? Ainda faltam umas cinco horas para o sol se pôr! — Gimli apontou para cima, para as copas das árvores, que, ele julgava, pertenciam a mais um pequeno bosque. Eles haviam passado por vários bosques naquele dia, intercalados por longos trechos de campinas cobertas de mato seco.

— Falta uma hora, Gimli. — Legolas corrigiu. — E eu acho que a melhor estratégia é parar aqui.

— Lá vem você com suas estratégias suspeitas! Nós ainda podemos andar muito até estar escuro demais para enxergarmos nossos pés!

— O que para nós seria nunca... — Madlyn murmurou. A lua estava em sua fase nova, agora, mas para seus olhos, não fazia a menor diferença.

Legolas bufou, impaciente.

— Aqui, nós temos o abrigo das árvores! Mais adiante está o rio que deságua no Golfo de Lhûn e, além dele, apenas campo aberto até nosso destino, o porto de Forlond. Eu não sei quanto a vocês, mas se vamos atravessar o rio a nado, como eu imagino que teremos que fazer, eu prefiro fazê-lo durante o dia.

— Do que você tem medo? De um resfriado? — Gimli deixou escapar uma risada seca, tentando entender qual era o problema do amigo.

— Elfos não ficam resfriados. Anões, por outro lado... Além do que, o rio é fundo demais para você. Se eu vou ter que carregá-lo, eu prefiro fazê-lo numa hora do dia em que não haja a possibilidade de perdê-lo na escuridão.

— Me carregar? Me carregar? — Gimli se aproximou dele e lhe deu um cutucão na barriga, indignado. — Ninguém carrega este anão! Este anão não precisa ser carregado por nenhuma fadinha da floresta, ouviu?

Madlyn riu, e Gimli olhou para ela indignado. Ela olhou para o outro lado, fingindo inocência.

— Além disso... — Legolas sorriu timidamente, olhando para Madlyn com carinho. — Eu tenho uma promessa a cumprir.

Mapa da região de Eriador


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Notas finais do capítulo

*“Galvorn” foi o nome que Eöl deu ao metal que ele criou. Esse metal era negro e brilhante como o azeviche e muito resistente, embora menos que o mithril (de que era feita a cota de malha que Thorin deu a Bilbo e que depois chegou às mãos de Frodo).