A Jornada do Príncipe escrita por Andy


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eita, que eu estou postando tarde hoje, hein? Desculpem por isso! Férias... ^^"
Mas enfim, chegou o capítulo 15! Espero que gostem das cenas de ação... Continuo achando que não sou boa para escrever cenas desse tipo. Por favor, comentem o que acharam! Me ajudaria muito!
Ah! Obrigada a todas as pessoas que estão começando a ler a fanfic agora! É maravilhoso ver o número de acompanhamentos crescendo tanto!
Sem mais blábláblá... Boa leitura! :)

EDIT: Ah! Leiam as notas de rodapé! Por favor? :3



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— O que aconteceu? — Gimli perguntou assim que Legolas se voltou para frente, tendo parado de acenar para os arnorianos que se despediam.

— Como assim?

— Você pode ter enganado todos eles lá... — Gimli apontou para Fornost com a cabeça. — Mas eu te conheço há muito tempo, elfo! Algo está errado!

— Não seja tolo. Não há nada de errado comigo!

— Legolas Verdefolha...

Legolas bufou, mas não pôde evitar sorrir:

— Você parece a minha mãe!

— Não mude de assunto!

O elfo suspirou.

— É só que... Eu tive um sonho estranho.

— Que tipo de sonho estranho? Eu sonhei que tinha perdido uma aposta para você. Isso é estranho!

Legolas sorriu.

— Eu sonhei que Madlyn tinha aparecido no meu quarto no meio da noite.

— Eu quero saber o que aconteceu depois?

O elfo deu um tapa atrás da cabeça do anão.

— Seu maldito, eu... — Gimli reclamou, mas Legolas o interrompeu.

— Ela estava chorando. E pedia para eu dizer que queria que ela ficasse comigo. Para que viesse conosco, quero dizer.

— E você disse?

— Não.

— Mas queria dizer?

Legolas pensou um pouco antes de responder, olhando o caminho adiante.

— Sim. — disse, por fim.

~~ ♣ ~~

Quando o sol começou a se pôr, eles chegaram ao Lago Evendim, e Legolas achou que seria melhor que eles armassem acampamento. Ali eles teriam água, e a região era bastante calma. Na manhã seguinte, eles poderiam transpor a região das Colinas de Evendim e certamente chegariam à base das Ered Luin ao anoitecer do segundo dia depois disso. O elfo calculava que eles não precisariam acampar no topo da montanha, se pudessem fazer esse caminho. Era isso o que ele queria, pois preocupava-se com Gimli. O topo das montanhas era sempre frio, independentemente da estação, e o anão pegava resfriados muito facilmente, nos últimos anos.

Depois de comerem, os dois se deitaram para dormir, cada um de um lado da fogueira. Nenhum dos dois fechou os olhos, porém. Ambos reconheciam que deviam estar desmaiando de cansaço àquela altura, mas a ausência do terceiro membro da companhia os atingia com toda a força agora. Normalmente, eles conversariam e contariam histórias naquele momento. Certa, noite, Madlyn havia cantado, extasiando até mesmo os ouvidos insensíveis de Gimli. Agora, o silêncio reinava, incômodo.

— Para onde você acha que ela foi? — O anão perguntou, um tanto timidamente.

— Não faço ideia... — Legolas fitava as estrelas, como se elas pudessem lhe dar algum tipo de resposta ou consolo.

— Ela... Ela terá alguma chance de ir para lá? Para a terra dos elfos?

— Se até você entrar lá, acho que ela consegue. — Legolas tentou fazer piada, mas não havia humor em sua voz.

Gimli bufou.

— Você entendeu.

Legolas viu uma estrela cadente. Sua mãe sempre lhe dizia para fazer um pedido quando viam uma, quando ele era criança. Ele costumava pedir por doce. Agora, não sabia o que pedir.

— Sim. — Ele respondeu, afinal. — Se ela morrer. Ou se perder a vontade de viver.

— Vocês elfos são as criaturas mais complicadas que existem, sabia?

— Eu sei. Anões são fáceis de entender. Barbas ambulantes carregando machados, em busca de ouro e de sangue.

— E cerveja e boa comida!

— Ah é, isso também.

Os dois sorriram, dando o assunto por encerrado. E fecharam os olhos, porque o dia seguinte prometia ser muito, muito longo.

~~ ♣ ~~

Vingança!!! — O grito, proferido na língua negra de Mordor, fez com que ambos, elfo e anão se levantassem alarmados. Gimli ergueu o machado e Legolas imediatamente atirou a aljava às costas, já puxando uma flecha.

O anão tinha dificuldades de enxergar na escuridão. A fogueira se tinha apagado e a lua estava na fase minguante. A luz das estrelas estava longe de ser suficiente para ele. Mas mesmo Legolas, que enxergava um pouco além, não conseguia encontrá-los. A respiração dos dois estava acelerada e seus corações martelavem em seus ouvidos. O cavalo e o pônei relinchavam apavorados, tentando se libertar.

— Você também ouviu, certo? — Legolas sussurrou entredentes, ainda perscrutando a escuridão.

— Com certeza. — Gimli sussurrou de volta, mantendo o machado erguido e pronto.

Mas o silêncio reinava. Silêncio demais. As rãs haviam parado de coaxar no lago e nem os grilos ousavam se pronunciar. Os inimigos estavam perto. Mas onde...?

— Gimli! — Legolas empurrou o anão, atirando-o ao chão e por pouco conseguiu desviar da flecha negra que passou voando por ele. Ele atirou na direção de onde o tiro havia vindo.

Uma risada sinistra ecoou na escuridão. Gimli se reergueu tão rápido quanto pôde.

Esse é o elfo que matou Forg? — Uma voz grave perguntou, em língua negra.

Quem está aí? — Legolas perguntou, em Sindarin.

— Nazgor, sobrinho dele!

— Apareça, escória!

Várias risadas ecoaram vindo do lado direto, e Legolas e Gimli se voltaram para lá. Legolas pensou ter visto uma sombra e atirou, mas não ouviu a flecha atingindo seu alvo. Ele cerrou os dentes. Gimli tentava ver na escuridão, mas não podia enxergar um palmo diante de si.

Onde está o mago, seu amigo, capaz de expulsar as trevas?

— Onde está sua coragem, imundície que se esconde na escuridão?

Houve um urro de raiva, e uma flecha chamejante voou, caindo próxima aos pés de Legolas. Ele e Gimli saltaram para trás. O fogo começou a se alastrar imediatamente, tomando conta da grama, embora ela estivesse úmida com o sereno da noite. Exatamente por esse motivo, as chamas provocavam muita fumaça.

A voz disse algo ininteligível em língua negra, e então Legolas e Gimli finalmente puderam ver. Alguns metros adiante, pelo menos trinta orcs se aproximavam, armados de lanças, espadas e arcos.

— De onde diabos eles surgiram? — Gimli praguejou. — Pensei termos acabado com o resto da praga em Gondor!

— O que vocês querem? — Legolas gritou. Ele sabia que eles estavam em desvantagem ali e tentava pensar em uma estratégia.

A sua cabeça!

— Os orcs estão acabados, não estão? Voltem pro buraco de onde vieram e morram, malditos! — Gimli gritou, erguendo o machado ameaçadoramente.

— Pode ser que os orcs estejam acabados... Mas nós teremos vingança! Atacar!

O bando inteiro se atirou em direção eles. Flechas voavam, mas a mira das criaturas era paupérrima.

— Aqui vêm eles! — Legolas começou a atirar. Um orc caiu imediatamente. — Prepare-se, Gimli!

— Covardes! — Gimli gritou, reconhecendo a desvantagem em que eles estavam. Assim que um orc se colocou a seu alcance, ele o atingiu na perna, depois na cabeça.

A luta se tornava cada vez mais intensa e Legolas e Gimli acabaram tendo que se separar. O elfo tentou ganhar distância para poder atirar melhor, mas os orcs não saíam de seu encalço. Ele percebeu que o verdadeiro alvo deles era ele, não Gimli, e ficou grato por isso. Em determinado momento, ele trocou o arco pelas duas facas que carregava, girando enquanto se livrava dos inimigos.

O fogo provocado pelos orcs prejudicava tanto Gimli e Legolas quanto eles próprios. Ao fim, as chamas acabaram por dividir seu exército. A maior parte ficou próxima a Legolas. Para Gimli, isso facilitou as coisas.

— Morram, vermes! — O anão gritava, girando seu machado no ar com agilidade.

Legolas, por sua vez, começava a ficar sobrecarregado. Já que não tinham que se decidir entre ele e Gimli, os orcs daquele lado se uniram para ir todos para cima dele. Ele lutava como podia, mas estava começando a receber chutes e socos também. Ao menos tinha conseguido se livrar dos arqueiros a tempo.

O que mais o intrigava, porém, eram os sons da batalha. Ele se mantinha atento a eles, como de costume, mas estava confuso. Ele podia ouvir os gritos e sons metálicos da luta de Gimli e podia ouvir as respirações e os golpes de sua própria luta, mas parecia-lhe ouvir uma terceira contenda, mais adiante. Apesar disso, ele olhou várias vezes, e não viu nada. Ele se perguntou que tipo de eco estranho as águas do lago estavam provocando.

— Legolas! — Gimli chamou. Restavam poucos orcs no seu lado agora, mas ele não conseguia ver como passar pelas chamas.

Legolas matou dois orcs de uma vez e olhou para lá, tentando ver como ajudar o amigo. Ele só teve tempo de ver a brecha nas labaredas antes de ter de se virar novamente para se livrar de mais dois inimigos.

— Pela esquerda, Gimli!

Os dois continuaram lutando. Gimli demorava a conseguir se livrar dos orcs naquele lado. Ele jamais admitiria isso nem para si mesmo, mas a verdade é que ele se cansava mais facilmente e se sentia mais lento, nos últimos anos. A idade avançada o prejudicava. Mesmo assim, ele não fraquejava.

— Aah! — Legolas reclamou, sentindo algo cortando seu braço de repente, rasgando suas vestes. Ele notou que sangue lhe escorria e virou na direção de onde o ataque tinha vindo, perplexo e furioso.

Não havia nada na escuridão.

— Boo! — Um orc desarmado chamou a atenção dele, vindo por trás, e antes que ele tivesse a chance de se recuperar do choque e reagir, lhe deu um soco na cara.

Legolas caiu no chão, e se levantou imediatamente, cruzando as facas diante de si e lançando um olhar mortal para a criatura que se ria. O elfo foi rápido e, num salto, decapitou o inimigo. Mas ele estava atordoado. Um filete de sangue escorria do canto de sua boca.

De repente, um soco veio da direita, atingindo suas costelas. Legolas urrou de dor, deixando as duas facas caírem no chão.

— Está perdendo o jeito, elfo! — O orc zombou, aproximando-se.

Legolas girou, derrubando a criatura com um chute e recuperando suas armas ao mesmo tempo. Ele esfaqueou a nuca do orc antes que ele tivesse a chance de se reerguer. Mas o que o incomodava foi que ele não conseguira sentir a presença do inimigo. Ele, que sempre se mantinha tão atento aos sons da batalha e nunca falhara nesse sentido antes.

— Está com medo? — Um orc perguntou e Legolas respondeu cortando-lhe a garganta.

O elfo saltou para trás, tentando se distanciar para recontar os inimigos. Ele podia jurar que havia menos deles antes.

— Legolas!

Gimli acabara com os orcs que o perseguiam e enfim veio se juntar ao amigo. Ele matou um orc para conseguir se posicionar ao lado de Legolas.

— Há algo estranho aqui Gimli!

— Não diga! Eu não tinha notado!

— Shh! Escute!

Os orcs imediatamente começaram a gritar e avançaram sobre eles, como se aquela palavra, “escute”, fosse algum tipo de sinal. Legolas e Gimli se apressaram em retomar a luta. O elfo pegou o arco novamente, atirando mesmo a curta distância, uma habilidade que muito poucos arqueiros conseguiram dominar.

Gimli tentava entender o que Legolas havia querido dizer com “algo estranho”, mas ele não notava nada de especial, exceto talvez o fato de que parecia haver muito mais orcs ali do que os que estavam lutando com ele antes, do outro lado. Legolas, porém, continuava perturbado pelo som de batalha triplo. Mais do que intrigá-lo, isso estava atrapalhando sua concentração, e ele tinha dificuldades em saber de onde vinham os ataques.

Além disso, ele podia notar que os orcs estavam tentando separá-los novamente, empurrando Legolas para cada vez mais longe da coluna de fogo, em direção ao Norte. Ele começava a suspeitar de que estava sendo guiado para algum tipo de armadilha e oferecia resistência tanto quanto possível, adiantando-se em direção aos inimigos.

— Gimli! Venha para cá!

— Eu estou indo, diabos! — Gimli não apenas atacava com o machado, mas também chutava e dava cabeçadas tentando alcançar Legolas novamente. Eles tinham um longo histórico de luta conjunta em batalhas. Tinham desenvolvido várias técnicas especiais para quando estivessem em desvantagem, como naquele momento. Mas era necessário que eles estivessem juntos para aplicá-las.

Legolas levou o arco às costas novamente. Pelos seus cálculos, ele dispunha agora de metade de suas flechas. E para o estilo de luta que ele estava travando, as facas teriam um melhor efeito. Tudo o que ele queria era ter uma espada naquele momento, e amaldiçoou-se por não ter dado ouvidos a seu pai, que sempre lhe aconselhou a carregar uma espada o tempo inteiro, mesmo que não estivesse indo para uma batalha. “Qualquer saída de casa pode te levar a uma batalha”, Thranduil dizia. E o filho agora reconhecia o quanto suas palavras eram sábias.

Ele atirou-se sobre os inimigos, golpeando-os como podia. Os sons de batalha vindos de trás de si o preocupavam, mesmo que ele soubesse que não havia nada ali.

— Gimli!

De repente, Legolas não podia mais ver o anão em meio aos orcs. De onde haviam surgido tantos...?

— Não se preocupe! — Gimli gritou de algum lugar. — E comece a contar!

Legolas respirou aliviado e golpeou dois orcs que estavam perto demais, decapitando-os. Então ele sentiu uma presença atrás de si. Na verdade, o que lhe chamou a atenção foi o deslocamento de ar, como se alguma coisa estivesse vindo muito rápido daquela direção. Ele se virou alarmado, mas não havia nada ali além da campina aberta.

O grito foi cortante e ensurdecedor e pareceu congelar o sangue nas veias do elfo.

Sem que ele pudesse compreender como aquilo havia acontecido, um vulto surgiu a mais ou menos um palmo de distância de seu rosto. Ele vestia roupas negras como a noite e a pele de sua nuca era muito branca.

— Madlyn? — Legolas praticamente sussurrou, perplexo.

E a elfa caiu a seus pés, levando consigo a lança do orc que a havia atingido. Os olhos dela estavam fechados e seu rosto, contorcido em uma careta de dor, relaxou lentamente, conforme a consciência a deixava. Legolas sentiu o sangue fugindo de seu rosto e uma dor insuportável queimando em seu peito quando ele percebeu o que havia acontecido.

Não!!! — Ele gritou em Sindarin, atirando-se de joelhos. As lágrimas começaram a escorrer de seus olhos imediatamente, sem que ele tentasse obter qualquer controle sobre elas. — Madlyn! Madlyn!

À frente dele, um grupo de cerca de quinze orcs olhavam perplexos, agora despidos da magia das trevas que os ocultava. Mesmo atrás de Legolas, a batalha havia cessado. Os orcs e Gimli olhavam atônitos, tentando entender o que havia acontecido. O coração de Gimli ainda batia acelerado após o grito, que parecia saído de um pesadelo sinistro.

Legolas chorava. A dor que o consumia era a mais forte que ele já havia experimentado em vida. Queimava, apertava e cortava, tudo ao mesmo tempo, de tal forma que ele não conseguia pensar em nada além da dor. Ele olhava para o rosto inerte de Madlyn e proferia uma prece silenciosa em língua élfica, mal reconhecendo as próprias palavras. Os inimigos apenas olhavam, como que paralisados por alguma força superior.

O elfo começou a sentir uma fraqueza tomando conta de si, como que num desmaio. A dor começou a ceder lentamente e ele se sentiu grato por isso. Até que algo dentro de si gritou contra aquilo, trazendo a dor novamente à tona, com uma força renovada. E então ele compreendeu o que estava acontecendo e soube imediatamente que precisava se concentrar. Como seu pai fizera antes em situação semelhante. Ele não ia desistir de sua vida. Não ia deixar que Mandos* o levasse dali, sem que antes ele a vingasse.

Legolas estendeu a mão, desembainhando a espada de Madlyn, e se levantou lentamente. A espada lhe era completamente estranha e a lâmina fina tinha um peso desconhecido em suas mãos, desafiando suas habilidades de espadachim, mas ele não se importou. O ódio queimava em seus olhos, com tal intensidade que os inimigos recuaram assustados. O elfo ouviu distintamente quando Gimli ergueu o machado, despertando de seu torpor.

— Não, Gimli! — Ele disse com autoridade, estendendo a mão para impedir o anão. — Esta é minha batalha!

Mapa da região de Eriador


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Notas finais do capítulo

*Elfos são criaturas imortais, mas podem sofrer “mortes aparentes” em duas situações: se forem feridos ou se sofrerem um desgosto muito grande e perderem a vontade de viver. Quando isso acontece, seus espíritos são enviados ao palácio de Mandos, o juiz dos Valar, de onde eles podem depois retornar. Eu acho que já expliquei isto em uma nota anterior, mas de qualquer forma sinto que vale a pena recapitular, nesta situação. Para mais informações, ver “O Silmarillion”.

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Completamente off-topic, mas... Tem algum fã de "A Hospedeira" por aí? Se sim... Eu publiquei uma fanfic essa semana! Eu sei, eu sei... Eu já criei vergonha na cara e voltei a escrever os últimos capítulos de "A Jornada do Príncipe", não se preocupem! ^^"
É só que eu tive uma "inspiração fulminante", e não pude resistir!
Caso alguém tenha interesse, o link é este aqui: https://fanfiction.com.br/historia/665769/Leparkouropercurso/
Obrigada pela atenção, de qualquer forma! ♥



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