I'm not afraid anymore escrita por CRAZY


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!! Tá acabando!!! Tô escrevendo uma nova fic: Máquina de Matar - Fedemila. Corre lá pra ver!!
Boa leitura!!!



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Antes de entrar na casa, olhei pra trás e vi Federico desesperado como nunca havia visto antes. Entrei em uma sala grande, onde havia uma televisão não muito moderna e um sofá apenas.

– Senta lá. – Mandou Marcelo apontando a arma pra mim. Obviamente fiz o que ele fez e me sentei no sofá.

– Marcelo não faz nada, por favor. Deixa a gente ir embora.

– Vieram atrás de mim porque então? Agora vocês me encontraram e vão pagar as consequências.

– E o que você vai fazer?

– Você sabe a história da Jéssica não sabe?

– Mais ou menos.- Eu tinha que enrolar ele de alguma maneira enquanto os policiais não chegavam.

– Ela teve um caso comigo se você não sabe, mas preferiu ficar com o imundo do Federico e então teve o que merecia.

Falando nisso Marcelo era bem parecido com o cara do vídeo, tinha o mesmo topete, só que o cabelo dele era mais escuro e os olhos bem verdes.

– E daí?

– Com você não vai ser diferente.

– Mas eu não te fiz nada!

– Mas o Federico fez! E como eu sei que você é o ponto fraco dele nada mais normal que usar você não é mesmo?

– Você é um psicopata.

Ele me deu um tapa muito forte no rosto e então pegou uma corda que estava guardada atrás de um estante, se sentou ao meu lado e amarrou as minhas mãos.

– Posso até ser um psicopata, mas eu sempre venço. Isso é pelo Federico. – Ele disse levantando a arma e a apontando para mim.

Fechei os olhos com força e senti meu coração disparar. Nunca senti desespero, raiva e tristeza com tanta intensidade e acredite, é horrível.

Nesse momento escuto um barulho muito alto e abro os olhos. Vejo que são os policiais que arrombaram a porta, assustando Marcelo e o fazendo soltar a arma sem querer.

Eles logo o algemaram e Federico entrou correndo e me abraçou forte.

– Você tá legal? O que ele fez no seu rosto? – Ele disse passando a mão no meu rosto, provavelmente por estar roxo ou muito vermelho.

– Acho que eu tô bem.

Ele desamarrou as minhas mãos e disse:

– Pensei que você morreria.

– Mas tá tudo bem. Finalmente está tudo bem.

Logo depois seguimos entramos no nosso carro e seguimos a viatura até a delegacia.

– Ludmila eu estava quase morrendo aqui dentro! – Angie disse quando entrei no carro e logo depois Federico deu partida.

– Calma Angie.

– Calma? Você ia morrer sua retardada! – Disse Naty, com a sua delicadeza maravilhosa.

– Eu já estava tendo um ataque cardíaco aqui dentro! E ainda por cima a Naty querendo sair no carro, arrombar a porta e pegar o cara. –Disse Violetta.

– Naty você é louca. – Eu disse

– Não fui eu que entrei na frente de um cara armado. – Respondeu ela.

Dez minutos depois estávamos na delegacia fazendo todos os processos necessários.

– Você estava preso numa delegacia de Buenos Aires não é? – Perguntou o delegado para Federico.

– Sim. Mas agora vocês tem prova de que eu sou inocente e inclusive tem o verdadeiro assassino.

– Maravilha. E a Senhorita Ferro estava, supostamente, desaparecida. – Disse o delegado olhando pra mim.

– Sim, mas eu só estava com os meus amigos. – Eu disse.

– Bom, vou comunicar a policia de Buenos Aires que você está bem e que já está voltando para lá. Estão dispensados, boa viajem.

Saímos de lá nos sentindo muito mais leves e felizes. Entramos no carro e Federico brincou:

– Gostaram?

– Ah, foi legal! – Disse Naty.

– Menos a parte que a Ludmila quase morreu. – Acrescentou Violetta.

– E a parte de dormir no carro, que ainda não acabou. – Disse Angie fazendo todos rirem.

A sensação de ter feito justiça com ajuda das pessoas mais importantes na sua vida não tem preço, mesmo tendo passado por tudo aquilo.

E pegamos a estrada rumo a Buenos Aires. Mais dois dias de viagem e chegamos lá. Na verdade estava tudo tão bem que eu nem queria ter que olhar na cara da minha mãe de novo.

Federico deixou Naty e Violetta em suas respectivas casas e deu carona para Angie e para mim.

Parando o carro em frente a minha casa ele quis descer também.

– Minha mãe vai te matar se você entrar! – Eu disse.

– Não vai não. Provavelmente ela já sabe da notícia sobre o verdadeiro assassino. Preciso falar com você.

Entramos em casa e Angie foi para o quarto que minha mãe tinha dado pra ela, já que ela ia trabalhar 24 horas em casa. Eu e Federico subimos as escadas e encontrei Priscila e Claudio (que devia ter sido eliminado do reality) no escritório.

– Mãe, pai? – Eu chamei. Federico estava do meu lado.

– Até que enfim voltou e o que esse marginal faz aqui? – Minha mãe disse.

– Oi mãe. Eu tô bem. – Eu disse irônica.

– Olha o respeito. Tira esse cara daqui. – Meu pai disse.

– Ele não matou ninguém se vocês não sabem. – Eu disse.

– Mas já foi preso. Tira esse sujeito daqui. – Meu pai “ordenou”.

– Não. Vem Federico. – Eu disse pegando a mão dele e o levando para o meu quarto.

Me sentei na cama e Federico se sentou do meu lado.

– O que foi aquilo? – Perguntou ele.

– Aquilo o que?

– Você enfrentou os seus pais.

– Tava mais que na hora né. – Eu disse.

– Pois é.

– Bom, mas o que você quer me falar.

– Quero te fazer uma proposta muito séria.

– O que?

Ele ficou me olhando com uma cara de mistério.

– Fala logo Federico! – Eu disse.

– Quer morar na Austrália comigo?


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Notas finais do capítulo

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