I'm not afraid anymore escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoas!!! Tá acabando!!! Tô escrevendo uma nova fic: Máquina de Matar - Fedemila. Corre lá pra ver!!
Boa leitura!!!
Antes de entrar na casa, olhei pra trás e vi Federico desesperado como nunca havia visto antes. Entrei em uma sala grande, onde havia uma televisão não muito moderna e um sofá apenas.
– Senta lá. – Mandou Marcelo apontando a arma pra mim. Obviamente fiz o que ele fez e me sentei no sofá.
– Marcelo não faz nada, por favor. Deixa a gente ir embora.
– Vieram atrás de mim porque então? Agora vocês me encontraram e vão pagar as consequências.
– E o que você vai fazer?
– Você sabe a história da Jéssica não sabe?
– Mais ou menos.- Eu tinha que enrolar ele de alguma maneira enquanto os policiais não chegavam.
– Ela teve um caso comigo se você não sabe, mas preferiu ficar com o imundo do Federico e então teve o que merecia.
Falando nisso Marcelo era bem parecido com o cara do vídeo, tinha o mesmo topete, só que o cabelo dele era mais escuro e os olhos bem verdes.
– E daí?
– Com você não vai ser diferente.
– Mas eu não te fiz nada!
– Mas o Federico fez! E como eu sei que você é o ponto fraco dele nada mais normal que usar você não é mesmo?
– Você é um psicopata.
Ele me deu um tapa muito forte no rosto e então pegou uma corda que estava guardada atrás de um estante, se sentou ao meu lado e amarrou as minhas mãos.
– Posso até ser um psicopata, mas eu sempre venço. Isso é pelo Federico. – Ele disse levantando a arma e a apontando para mim.
Fechei os olhos com força e senti meu coração disparar. Nunca senti desespero, raiva e tristeza com tanta intensidade e acredite, é horrível.
Nesse momento escuto um barulho muito alto e abro os olhos. Vejo que são os policiais que arrombaram a porta, assustando Marcelo e o fazendo soltar a arma sem querer.
Eles logo o algemaram e Federico entrou correndo e me abraçou forte.
– Você tá legal? O que ele fez no seu rosto? – Ele disse passando a mão no meu rosto, provavelmente por estar roxo ou muito vermelho.
– Acho que eu tô bem.
Ele desamarrou as minhas mãos e disse:
– Pensei que você morreria.
– Mas tá tudo bem. Finalmente está tudo bem.
Logo depois seguimos entramos no nosso carro e seguimos a viatura até a delegacia.
– Ludmila eu estava quase morrendo aqui dentro! – Angie disse quando entrei no carro e logo depois Federico deu partida.
– Calma Angie.
– Calma? Você ia morrer sua retardada! – Disse Naty, com a sua delicadeza maravilhosa.
– Eu já estava tendo um ataque cardíaco aqui dentro! E ainda por cima a Naty querendo sair no carro, arrombar a porta e pegar o cara. –Disse Violetta.
– Naty você é louca. – Eu disse
– Não fui eu que entrei na frente de um cara armado. – Respondeu ela.
Dez minutos depois estávamos na delegacia fazendo todos os processos necessários.
– Você estava preso numa delegacia de Buenos Aires não é? – Perguntou o delegado para Federico.
– Sim. Mas agora vocês tem prova de que eu sou inocente e inclusive tem o verdadeiro assassino.
– Maravilha. E a Senhorita Ferro estava, supostamente, desaparecida. – Disse o delegado olhando pra mim.
– Sim, mas eu só estava com os meus amigos. – Eu disse.
– Bom, vou comunicar a policia de Buenos Aires que você está bem e que já está voltando para lá. Estão dispensados, boa viajem.
Saímos de lá nos sentindo muito mais leves e felizes. Entramos no carro e Federico brincou:
– Gostaram?
– Ah, foi legal! – Disse Naty.
– Menos a parte que a Ludmila quase morreu. – Acrescentou Violetta.
– E a parte de dormir no carro, que ainda não acabou. – Disse Angie fazendo todos rirem.
A sensação de ter feito justiça com ajuda das pessoas mais importantes na sua vida não tem preço, mesmo tendo passado por tudo aquilo.
E pegamos a estrada rumo a Buenos Aires. Mais dois dias de viagem e chegamos lá. Na verdade estava tudo tão bem que eu nem queria ter que olhar na cara da minha mãe de novo.
Federico deixou Naty e Violetta em suas respectivas casas e deu carona para Angie e para mim.
Parando o carro em frente a minha casa ele quis descer também.
– Minha mãe vai te matar se você entrar! – Eu disse.
– Não vai não. Provavelmente ela já sabe da notícia sobre o verdadeiro assassino. Preciso falar com você.
Entramos em casa e Angie foi para o quarto que minha mãe tinha dado pra ela, já que ela ia trabalhar 24 horas em casa. Eu e Federico subimos as escadas e encontrei Priscila e Claudio (que devia ter sido eliminado do reality) no escritório.
– Mãe, pai? – Eu chamei. Federico estava do meu lado.
– Até que enfim voltou e o que esse marginal faz aqui? – Minha mãe disse.
– Oi mãe. Eu tô bem. – Eu disse irônica.
– Olha o respeito. Tira esse cara daqui. – Meu pai disse.
– Ele não matou ninguém se vocês não sabem. – Eu disse.
– Mas já foi preso. Tira esse sujeito daqui. – Meu pai “ordenou”.
– Não. Vem Federico. – Eu disse pegando a mão dele e o levando para o meu quarto.
Me sentei na cama e Federico se sentou do meu lado.
– O que foi aquilo? – Perguntou ele.
– Aquilo o que?
– Você enfrentou os seus pais.
– Tava mais que na hora né. – Eu disse.
– Pois é.
– Bom, mas o que você quer me falar.
– Quero te fazer uma proposta muito séria.
– O que?
Ele ficou me olhando com uma cara de mistério.
– Fala logo Federico! – Eu disse.
– Quer morar na Austrália comigo?
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