I'm not afraid anymore escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
OI!!! Desculpem a demora povo. Foi mal mesmo. Mas já estou de volta!!!
Boa leitura!!!
Voltei para casa muito abalada. Ao abrir a porta Angie me abraçou bem forte. Com certeza já sabia de tudo.
– Meu Deus Ludmila! Você tá bem?
Eu fiz que não com a cabeça e desabei. Ela era o único que me restava.
– Bom Angie, de agora em diante você irá dar aulas particulares para a Ludmila aqui mesmo. – Disse Priscila enquanto alguns empregados pegavam as malas dela e as levavam para o seu quarto.
– Particulares?
– Você quer que eu desenhe para você entender.
– Espera um pouco Priscila. A Ludmila tem quine anos, tem que interagir, tem que descobrir como as coisas são e agora você quer trancá-la dentro de casa?! – Disse Angie indignada, enquanto eu continuava chorando.
– O que você tem a ver com isso?
– Priscila isso é inaceitável!
– Qual a parte do “ você não tem nada a ver com isso” você não entendeu? E outra, se você ousar ser cúmplice da minha filha eu te denuncio!
– E qual seria a causa?
– Precisa de causa? Olha para mim, você acha que eu precisaria me explicar, as pessoas me tem como exemplo, acreditariam em mim de olhos fechados.
– Você é uma pessoa baixa Priscila! Como tem coragem de fazer isso?
– Quer ser demitida tão rápido? Pois bem, vai fazer algo de útil enquanto desfaço as malas. – Dito isso ela subiu.
Angie me puxou até a cozinha e me deu água com açúcar. Depois disso fomos para o meu quarto.
– Tá melhor? – Perguntou ela.
– Não. O Federico tá preso e perdi a minha melhor amiga.
– Se acalma Ludmila. A Naty vai te perdoar assim que ela ver a reportagem na internet vai entender.
– E o Federico!
– Quanto a ele temos que nos acalmar, vamos achar uma solução!
– Me acalmar como? Ele vai ficar vinte anos lá e a fiança é caríssima!
– Nos resta esperar que descubram o verdadeiro assassino e então tudo ficará bem, como deve ser.
– Esse é o problema.
– Qual?
– Eu não sei se foi o Federico mesmo que a matou.
– Como assim?
– Eu vi o vídeo Angie. Se parecia muito com ele!
– Você acha mesmo que pode ter sido ele.
– Eu não sei Angie. Ele se drogava!
– Então o caso é bem mais delicado.
– Eu sei Angie. E eu tô até com um pouco de medo.
– Medo do Federico.
– É. Eu amo ele, mas mesmo assim fico meio receosa.
– Ludmila, eu não vi vídeo nenhum mas é difícil de pensar que ele tenha feito isso.
– Eu sei, eu penso o mesmo. Mas a policia não! A policia não o conhece!
– E o que você pensa em fazer?
– Eu preciso falar com ele.
– Como você vai fazer isso?
– Eu tenho que visita-lo amanhã no horário de visitas.
– Mas a sua mãe nunca deixaria você sair daqui.
– Ela não precisa saber!
– Ludmila pelo amor, deixe os nervos baixarem um pouco!
– Não, eu tenho que descobrir quem matou o Federico o mais rápido possível.
– Eu não vou ser sua cúmplice nisso Ludmila!
– Tudo bem, eu já sei pra quem pedir ajuda. Eu vou voltar umas duas da tarde pelo menos, então minha mãe não estará em casa porque vai para o trabalho. Se eu não chegar a tempo diga que estava me procurando para estudar e eu sumi.
– Ludmila tem certeza?
– Absoluta.
– Ok. Agora descanse, hoje foi um dia e tanto para você. – Disse ela me dando um beijo na testa e logo saindo do quarto.
Assim que ela foi embora, peguei o meu celular e liguei para o Maxi.
– Ludmila? – Disse ele do outro lado da linha.
– Oi Maxi. Tudo bem?
– Tudo, mas com você não está tudo as mil maravilhas pelo que sei.
– É verdade. A Naty te disse alguma coisa.
– Ela veio aqui em casa hoje, chorando por sua causa. O que aconteceu?
– É uma longa história. Mas preciso da sua ajuda.
– Ludmila eu não vou poder te ajudar.
– E porque não?
– A Naty e eu estamos namorando e eu acho que ela não gostaria de saber que eu estou te ajudando. Ela está muito brava ainda.
– Namorando?
– É, eu pedi ela hoje.
– Tá. Obrigado de qualquer maneira.
– De nada. Tchau e boa sorte com tudo aí.
– Obrigada, tchau.
Então eu desliguei. Namorando? Bom, pelo menos ela tinha alguém para amenizar a burrada que eu fiz, mas eu sei que não iremos ficar brigadas por tanto tempo, pelo menos é o que eu espero.
Preciso de alguém para me ajudar. Mas quem? Já sei!
– Oi Ludmila. – Disse ela do outro lado da linha.
– Oi Vilu. E aí?
– Ah eu tô bem. E você? Tá levando bem isso.
– Na verdade não.
– É, que pergunta ridícula a minha né.
Eu ri.
– Vilu preciso da sua ajuda.
– Pode falar.
Expliquei tudo pra ela que topou na hora. É com ela que eu teria que contar enquanto a Naty não queria escutar a minha voz pelo jeito que o Maxi disse.
Depois de conversar com ela, resolvi dormir. Ou pelo menos tentar.
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