I'm not afraid anymore escrita por CRAZY


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

OI!!! Desculpem a demora povo. Foi mal mesmo. Mas já estou de volta!!!
Boa leitura!!!



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Voltei para casa muito abalada. Ao abrir a porta Angie me abraçou bem forte. Com certeza já sabia de tudo.

– Meu Deus Ludmila! Você tá bem?

Eu fiz que não com a cabeça e desabei. Ela era o único que me restava.

– Bom Angie, de agora em diante você irá dar aulas particulares para a Ludmila aqui mesmo. – Disse Priscila enquanto alguns empregados pegavam as malas dela e as levavam para o seu quarto.

– Particulares?

– Você quer que eu desenhe para você entender.

– Espera um pouco Priscila. A Ludmila tem quine anos, tem que interagir, tem que descobrir como as coisas são e agora você quer trancá-la dentro de casa?! – Disse Angie indignada, enquanto eu continuava chorando.

– O que você tem a ver com isso?

– Priscila isso é inaceitável!

– Qual a parte do “ você não tem nada a ver com isso” você não entendeu? E outra, se você ousar ser cúmplice da minha filha eu te denuncio!

– E qual seria a causa?

– Precisa de causa? Olha para mim, você acha que eu precisaria me explicar, as pessoas me tem como exemplo, acreditariam em mim de olhos fechados.

– Você é uma pessoa baixa Priscila! Como tem coragem de fazer isso?

– Quer ser demitida tão rápido? Pois bem, vai fazer algo de útil enquanto desfaço as malas. – Dito isso ela subiu.

Angie me puxou até a cozinha e me deu água com açúcar. Depois disso fomos para o meu quarto.

– Tá melhor? – Perguntou ela.

– Não. O Federico tá preso e perdi a minha melhor amiga.

– Se acalma Ludmila. A Naty vai te perdoar assim que ela ver a reportagem na internet vai entender.

– E o Federico!

– Quanto a ele temos que nos acalmar, vamos achar uma solução!

– Me acalmar como? Ele vai ficar vinte anos lá e a fiança é caríssima!

– Nos resta esperar que descubram o verdadeiro assassino e então tudo ficará bem, como deve ser.

– Esse é o problema.

– Qual?

– Eu não sei se foi o Federico mesmo que a matou.

– Como assim?

– Eu vi o vídeo Angie. Se parecia muito com ele!

– Você acha mesmo que pode ter sido ele.

– Eu não sei Angie. Ele se drogava!

– Então o caso é bem mais delicado.

– Eu sei Angie. E eu tô até com um pouco de medo.

– Medo do Federico.

– É. Eu amo ele, mas mesmo assim fico meio receosa.

– Ludmila, eu não vi vídeo nenhum mas é difícil de pensar que ele tenha feito isso.

– Eu sei, eu penso o mesmo. Mas a policia não! A policia não o conhece!

– E o que você pensa em fazer?

– Eu preciso falar com ele.

– Como você vai fazer isso?

– Eu tenho que visita-lo amanhã no horário de visitas.

– Mas a sua mãe nunca deixaria você sair daqui.

– Ela não precisa saber!

– Ludmila pelo amor, deixe os nervos baixarem um pouco!

– Não, eu tenho que descobrir quem matou o Federico o mais rápido possível.

– Eu não vou ser sua cúmplice nisso Ludmila!

– Tudo bem, eu já sei pra quem pedir ajuda. Eu vou voltar umas duas da tarde pelo menos, então minha mãe não estará em casa porque vai para o trabalho. Se eu não chegar a tempo diga que estava me procurando para estudar e eu sumi.

– Ludmila tem certeza?

– Absoluta.

– Ok. Agora descanse, hoje foi um dia e tanto para você. – Disse ela me dando um beijo na testa e logo saindo do quarto.

Assim que ela foi embora, peguei o meu celular e liguei para o Maxi.

– Ludmila? – Disse ele do outro lado da linha.

– Oi Maxi. Tudo bem?

– Tudo, mas com você não está tudo as mil maravilhas pelo que sei.

– É verdade. A Naty te disse alguma coisa.

– Ela veio aqui em casa hoje, chorando por sua causa. O que aconteceu?

– É uma longa história. Mas preciso da sua ajuda.

– Ludmila eu não vou poder te ajudar.

– E porque não?

– A Naty e eu estamos namorando e eu acho que ela não gostaria de saber que eu estou te ajudando. Ela está muito brava ainda.

– Namorando?

– É, eu pedi ela hoje.

– Tá. Obrigado de qualquer maneira.

– De nada. Tchau e boa sorte com tudo aí.

– Obrigada, tchau.

Então eu desliguei. Namorando? Bom, pelo menos ela tinha alguém para amenizar a burrada que eu fiz, mas eu sei que não iremos ficar brigadas por tanto tempo, pelo menos é o que eu espero.

Preciso de alguém para me ajudar. Mas quem? Já sei!

– Oi Ludmila. – Disse ela do outro lado da linha.

– Oi Vilu. E aí?

– Ah eu tô bem. E você? Tá levando bem isso.

– Na verdade não.

– É, que pergunta ridícula a minha né.

Eu ri.

– Vilu preciso da sua ajuda.

– Pode falar.

Expliquei tudo pra ela que topou na hora. É com ela que eu teria que contar enquanto a Naty não queria escutar a minha voz pelo jeito que o Maxi disse.

Depois de conversar com ela, resolvi dormir. Ou pelo menos tentar.


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Notas finais do capítulo

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