I'm not afraid anymore escrita por CRAZY


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Tudo bem? Tá aí mais um capitulo!!!
Boa leitura!!



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Acordei com alguém me chamando. Abri os olhos devagar, pois as cortinas estavam abertas e a luz do Sol estava forte. Olhei para o lado e vi Angie.

– Bom dia Ludmila! – Disse ela sorrindo pra mim e com uma bandeja na mão.

Sorri. Nunca ninguém havia feito um café da manhã pra mim.

– Bom dia. – Digo me sentando na cama e me espreguiçando.

– Eu fiz isso pra você, quer dizer a Magali me ajudou. Ela faz cada coisa boa! – Disse ela colocando a bandeja na minha frente.

– Obrigado. Mas, que horas são?

– Quase dez horas! Bom, vou te deixar comer em paz.

Dito isso ela saiu do quarto e eu fiquei no meu quarto tomando meu café da manhã. Depois escovei os dentes, tomei um banho e me troquei, quando eu estava saindo do quarto meu celular tocou no meu criado-mudo. Corri até ele querendo que fosse o Federico, era a Naty.

– Oi Naty? Tudo bem?

– Bom, pra mim tá, mas depois do que eu vou te contar agora você vai ficar meio mal.

– O que aconteceu Naty?

– Hoje teve prova surpresa.

– O que? Como você sabe?

– A Violetta, aquela garota super, estudiosa me falou.

– E era do que?

– Física.

– Naty se a minha mãe souber eu vou estar morta!

– Temos que pensar em alguma coisa! Quer dizer, você me conhece, eu não ligo muito pra isso, mas eu sei o que você passa.

– Você já tem alguma ideia de como fazer isso?

– Bom... Eu tenho um plano. Um ótimo plano por sinal!

Aquilo ia ser terrível, eu sabia o que eram os “planos ótimos da Naty”.

– Tá, me conta o que você pensou. – Eu disse dando um suspiro no final.

*****

Fomos até a casa da Violetta naquela tarde, junto com o Federico, que também precisava de nota na matéria.

Violetta tem uma casa grande. O pai dela também é importante em alguma coisa aí, não sei bem o que. Tocamos a campainha da casa e ela mesma atendeu. Ao nos ver franziu o cenho. Nunca fui na casa dela, por isso ela deve ter estranhado.

– O que fazem aqui?

– É que... Precisamos da sua ajuda. – Eu disse meio nervosa, não sabíamos se aquilo iria dar certo.

– Espero conseguir ajudar. Entrem! – Disse ela dando espaço para que passássemos.

Ela nos levou até o quarto dela e então contei tudo sobre a noite passada.

– E precisamos fazer essa prova de alguma maneira! Você tem a prova aí? A gente estava pensando em passar branquinho, responder e depois a gente escaneia, imprimimos e damos um jeito de colocar no meio das coisas do professor.

Ela ficou meio pensativa, sem saber o que responder. Ela sabia que era errado. Então ela disse uma coisa que tínhamos esquecido de por no plano.

– Mas e se o professor olhar o diário de classe e ver que você faltaram?

Eu, Federico e Naty nos entreolhamos. Realmente aquilo poderia acontecer e não iria adiantar de nada!

– Tem alguma ideia do que possamos fazer? – Federico perguntou.

Violetta deu um leve sorrisinho depois de alguns segundos. Sim, ela tinha alguma ideia. Espero que não seja tão cara de pau quanto a da Naty foi!

– Só que é meio arriscado. – Ela completou.

– Não tem problema! Diz aí!

– Vamos ter que esperar anoitecer. – A Violetta disse com cara de suspense. Aí sim já soube que aquilo iria ser muito pior do que o da Naty.

Ficamos na casa da Violetta até o anoitecer. O pai dela estava em um evento que acabaria bem tarde e provavelmente só chegaria no dia seguinte. Enquanto esperávamos a hora certa, fomos escaneando as provas, respondendo da maneira certa e então só faltava arrumar a questão das faltas.

Liguei pra Angie e falei que teria que ficar até tarde na casa de uma amiga pra gente terminar um trabalho, o que em parte, não era mentira! Falei que ficaria no máximo até meia-noite e meia lá. Ela ficou meio receosa, mas concordou.

O colégio fechava às nove e meia, mas fomos ás dez para não ter certeza de que estaríamos sozinhos. Violetta levou uma ferramenta, que nos ajudou a quebrar o cadeado da saída de emergências, que a noite ficava trancada. Subimos as escadas até o último andar numa escuridão total, usando apenas a lanterna do celular.

– Isso é muito legal! – A Naty disse enquanto subíamos as escadas.

– Shhh! – A Violetta disse. Não sabíamos se a escola estava realmente vazia.

Ao chegar no último andar fomos correndo pelos infinitos corredores até chegar a sala de professores. A porta estava trancada e havíamos deixado aquela ferramenta do lado de fora.

– E agora? – Perguntei.

Federico se aproximou da porta e pegou um clips que estava em seu bolso. Desfez a sua forma normal e o encaixou na fechadura, depois de um tempo a porta abriu e entramos na sala.

– Certo. As coisas do professor Bruno estão numa das gavetas. Está escrito química na frente.

Depois de alguns minutos procurando naquela imensidão de gavetas encontramos a certa. Pegamos o diário de sala, concertamos as faltas e colocamos as nossas provas do meio das coisas dele.

De repente escutamos assobios, a Violetta correu até a janela e disse:

– É o zelador!

Ele estava usando uma lanterna e como a sala dos professores tinha uma janela enorme, ele ia nos ver.

– Se abaixem! – O Federico disse tentando não gritar demais.

Nos abaixamos e ficamos encostados na parede que havia debaixo da janela. Federico viu que eu estava quase morrendo de nervoso e segurou a minha mão.

O zelador passou pela sala e pontou a luz da lanterna lá dentro. Viu que estava meio bagunçado e resolveu entrar. Senti meu coração sair pela boca.


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Notas finais do capítulo

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