O homem no telhado

Assim que Matsumoto saiu, Ikkaku disse:

– Algo me diz pelo jeito como você está agindo, que você está tendo idéias e de alguma maneira eu vou me dar mal. – resguardiu Ikkaku.

– Deixe de ser pessimista. É uma ótima idéia. – confirmou Yumichika com um sorriso.

– Nem me conte, seja lá o que for eu não quero nem participar. – se defendeu Ikkaku.

– Você não vai com a gente, vai ficar escondido deitadinho em cima do telhado, enquanto que Hisagi,  Kira e eu vamos à festa e faremos perguntas maceteadas, é claro, para que possamos conhecer melhor a garota.

– Eu não quero saber de nada.

– Mas quem disse que é você quem quer saber. Ah, Ikkaku, somos nós que queremos. Se eu fosse você iria.

– Hum, pensando melhor eu vou só por curiosidade, pois estou com medo do que vocês exagerem na brincadeira.

– Ah! Ikkaku, até parece que nos conhece. Com essa desconfiança toda me deixa até sem jeito, bem eu já vou indo, pois tenho muita coisa pra fazer.

E tinha mesmo, tinha que combinar com os outros dois os detalhes do seu plano que, é claro, foi aceito de pleno acordo e preparado com teor sádico.

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No dia seguinte durante a reunião todos estavam felizes, menos Ikkaku que estava ansioso e perturbado. Ele foi para o telhado e se deitou lá escondendo a sua presença para poder ficar ali de maneira que pudesse ouvir tudo sem que o percebessem.

Depois das devidas apresentações todos se sentaram formando um círculo, onde as mulheres: Matsumoto, Nanao-chan, Rukia, Hinamori e Saira se sentaram de um lado, enquanto que os homens: Kira, Yumichika, Hisagi, Iba e o Capitão Hitsugaya sentaram do outro lado. Porém o Capitão preferiu ficar fora do círculo encostado numa pilastra tentando se manter imperceptível.

Logo, distribuíram o sakê, então notaram que Saira não aceitou. Era a oportunidade que Yumichika precisava para puxar assunto. Então perguntou a Saira:

– Você não bebe sakê?

– Não, eu não tomo bebidas alcoólicas, tento manter um padrão com alimentos saudáveis. – disse Saira sorrindo.

– Ah, entendi, mas então o que acha de quem bebe sempre e muito. – disse Yumichika malignamente.

– Acho que é uma pessoa de muita coragem e de espírito aventureiro, por que depois de bêbado não se sabe o que fará, o que dirá e nem o que vai acontecer com seu corpo. Além da ressaca do dia seguinte poderá cair e até se machucar.

– Sabe que eu nunca pensei por este lado. – ele disse colocando a mão no queixo e olhando para o lado.

– Não ligue Saira-san, ele não pensa nunca. – disse Rukia com um sorriso.

– Hã! Eu não o que... – disse Yumichika surpreso.

– Só ele. Eu pensava que “todos” os homens não pensassem, não sentissem, não escutassem e nem entendessem. – disse Nanao-chan.

– Isso é um massacre. Temos opinião diferente só por que somos reservados e prudentes, isso não significa que somos totalmente insensíveis. – disse Kira tentando defender sua classe.

– Deixe que a Saira dê sua opinião sobre o amor, afinal já conhecemos a opinião da Nanao-chan. – disse Yumichika querendo levar o assunto para o lado que ele queria.

– Falar... - Saira ficou pensando.

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