Eu Juro que Ela Existe! escrita por Betica-Chan


Capítulo 8
As coisas nem sempre são o que parecem


Notas iniciais do capítulo

Capítulo saiu atrasado mais está aqui, estou tentando não atrasar. Capítulo foi betado por Ana_Sousa...



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As coisas nem sempre são o que parecem

 

– Amor... – Saira ficou pensando. – Conhecem a história da Sociedade dos Poetas Mortos?

 

– Poetas… – disse Kira surpreso.

 

Hisagi olhou para Yumichika que olhou para o Iba, como se nem conhecessem a palavra. Por fim Iba-san deu um sorrisinho como quem diz: ‘É coisa de mulher!’

 

Os outros três não se importaram, pois a conversa estava indo para o lado que eles queriam.

 

– O que tem? – perguntou Hisagi.

 

– Bom, era sobre um grupo de escritores que falavam de seus amores, dores, e sofrimentos sem fim. Escreviam com suor, sangue e lágrimas literalmente, eles vestiam mantos pretos e se esgueiravam pelas madrugadas e amanheciam nas sarjetas de suas vidas e de suas obras já que o conteúdo destas eram de suas vidas e nenhum deles viveu mais do que 25 anos. Hoje quando lemos suas poesias ficamos impressionados. Eles colocaram tanto sentimento em suas páginas que quando falam de amor sentimos a dor. Bem já leram alguma poesia?

 

– Você fez a pergunta errada, o certo seria perguntar se já leram algum livro. – disse Nanao-chan sem rir.

 

– Deixe ela falar – disse Yumichika se mostrando interessado, afinal não queria ver seus planos arruinados.

 

– Ah! Eu sei poesia pode ser muito chata. Se não soubermos identificar as melhores e entender o que elas dizem. Vou dar um exemplo, vou recitar uma poesia e depois vocês me dizem o que acharam.

 

Queria que o amor

fosse veneno;

Bem doce

que uma pequena

porção bastasse;

Para matar

lenta e dolorosamente;

De desejo e prazer

para que quando enfim

morto queira ressuscitar;

Para viver tudo novamente

até a eternidade.

 

– O que acham – disse Saira animada.

 

– É uma poesia da Sociedade de Poetas Mortos? – perguntou Kira sem certeza.

 

– Não, eles jamais escreveriam uma poesia como esta. – respondeu Saira.

 

– Por quê? – perguntou Hinamori.

 

– Está poesia não fala nem de morte nem de tristeza. – explicou Saira. – Vamos dividi-la em partes: “Queria que o amor fosse veneno”. O veneno é uma arma feminina normalmente escolhida para matar o homem que se ama, os crimes feitos são muito pensado com detalhes extremos e em cada um colocado um sentimento atroz que quanto mais tempo leva pra acontecer, maior ansiedade pelo desfecho que dará mais prazer. Se um homem morre envenenado com certeza foi uma mulher que o amou que o matou. Se uma mulher morre envenenada foi outra mulher que a matou, por que amaram o mesmo homem. O veneno está ligado aos sentimentos mais profundos e inpensados. Já o “Bem doce” é do paladar a sensação mais gostosa que queremos sentir. “Pequena porção bastasse” significa que as melhores coisas são sempre poucas e vamos sempre querer mais e o querer mais é o mais gostoso.

 

 

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado mesmo assim. O poema fui eu quem fiz, então digam o que acharam.



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