*retrospectiva da semana passada*

Enquanto Hisagi fica zangado, Yumichika começou a rir e falou:

– Já sei, você achou que não tínhamos caído na outra vez, resolveu tentar de novo agora.

Ikkaku se levanta furioso:

– Que tipo de amigos são vocês.

*fim da retrospectiva da semana passada*

Que sabor tem?

– Espere um pouco. – disse Kira.  – essa garota só pode estar brincando com o Ikkaku-san, essa é a única explicação plausível.

Ikkaku passou de perdido a colérico.

– Eu nem tinha pensado nisso, mas agora que você falou. Ah, ninguém faz isso comigo. Amanhã vou procurá-la e essa garota vai se arrepender do dia que me encontrou.

Hisagi e Yumichika ficaram pensando e resolveram não incentivar, visto que Ikkaku estava com muita raiva.

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No outro dia com Yumichika e Hisagi tomando conta dele, mas de longe, Ikkaku saiu, saíram pra procurar a garota, não demorou e o Ikkaku a encontrou. Passou por ela e disse bravo:

– Ande na minha frente, nem olhe pra mim, o que pensa que estava fazendo, ninguém brinca comigo desse jeito, quase morri de susto. E pra ser rápido, nunca mais fale comigo, nem chegue perto de mim, por que eu nem quero ouvir sua voz.

– Eu não sabia que aquilo ia acontecer, me perdoe.

E ela começou a chorar, coisa que Ikkaku não viu e nem ouviu por que tinha virado as costas e saído andando, mas Yumichika e Hisagi que estavam observando um pouco mais afastados viram e então correram atrás, tentando fazer Ikkaku parar, mas de nada adiantou, ele estava furioso quase possesso, só parou quando chegou no esquadrão.

– Ei, Ikkaku você fez a garota chorar. – disse Yumichika. – Ela disse que não sabia que aquilo ia acontece. Você nem deixou ela se explicar, você não vai saber o que aconteceu.

– É, você foi muito ignorante com ela, grosseiro mesmo, foi exagero. – continuou Hisagi.

– Eu não estou entendendo, vocês estão do lado dessa garota, pensei que eram os meus amigos. – falou dando ênfase na palavra “meus”.

– Claro que somos seus amigos, é que a gente queria saber o que foi que aconteceu – disse Yumichika. – Pode ser que tinha uma explicação diferente da que você pensa.

– Vocês acham que talvez ela não estivesse brincando comigo.

– É, e se for isso, você foi no mínimo desumano. – disse Hisagi.

Ikkaku que estava sentado no chão se deixou cair pra trás. – Ah, já sei é um complô pra me deixarem louco.

– É melhor a gente pensar nisso com mais calma e pra ter uma idéia do que fazer. – falou Yumichika.

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De noite reunidos estavam sem ânimo quando Kira perguntou:

– Afinal que gosto tem o beijo da garota?

– Como vou saber. Estava tão nervoso que nem pensei.

– Vamos te ajudar. A gente fala uma fruta e você diz se parece. – disse Yumichika.

– Hum, vamos tentar então. – concordou Ikkaku.

– Manga – disse Hisagi.

– Não – respondeu Ikkaku.

– Abacaxi. – disse Yumichika rindo.

– Também não – berrou Ikkaku.

– Pêssego. – disse Kira.

– Não, não, não consigo.

– Ora, vamos pensar de outra forma – disse Capitão Hitsugaya que estava ouvindo a conversa escondidinho como sempre. – Tem uma fruta que é literalmente uma boca de mulher, por que é vermelha e macia. É o morango, o que você acha Ikkaku.

Pensativo tentando se lembrar. – É isso! – disse numa expressão de alegria e alívio, se deitou na muralha como sempre e ficou extremamente quieto.

Enquanto Yumichika brincava com a genialidade do Capitão Hitsugaya. Que se defendia dizendo que não era ele que estava acima da média e sim os outros que estavam abaixo.

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No dia seguinte, chega pra Ikkaku e Yumichika, o Capitão Kenpachi, sorrindo e dizendo:

– Encontrei uma moça bonita no portão, tinha de cabelos dourados e compridos e me pediu pra entregar pro Ikkaku esse pacote.

Era uma caixinha bem embrulhada com um lacinho não muito grande. Kenpachi estendeu para Ikkaku, que ficou indeciso se pegava ou não. Surpreso o Capitão insistiu:

– Não vai pegar?

Ikkaku então pegou desconfiado. O Capitão perguntou novamente:

– Não vai abrir?

Meio a contragosto e devagar ele abriu. E para surpresa dentro da caixinha haviam duas pêras bem bonitas, vendo o silêncio geral o Capitão Kenpachi disse:

– Ora, não vão comer?

Yumichika mais que depressa disse:

– Eu nem gosto de pêra.

– Ah, então me dê uma delas.

Ikkaku então ofereceu ao Capitão, que saiu comendo a fruta. Os dois olharam uma para o outro e começaram a rir.

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