I just wanna be with you escrita por Ateniana


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hey cogujas e wolfy!
Como vocês estão?
Eu estou bem e finalmente livre do colégio... :P
Por favor não me matem.
Eu sei que fazem tres meses que eu nao posto mas eu estava cheia de provas, trabalhos problemas, dores de cabeça... e tals.
Eu sei que essa é sempre a minha desculpa mas eu jamais abandonarei essa fic.
Além de tudo eu demorei para escrever esse capitulo. Ele é bem especial para mim porque eu achei que a fic so iria até o capitulo 10 e bem aqui estamos e ela está só começando.
agradeço muito á:
~ Glaumellark
~ FinnieEverllark
~ Filha de Posseidon
~ Hannah Montana 33
~Maria Odair Black
— Vania Mellark
~DM
.....
Eu sei que eu disse para algumas de vocês que eu postaria mais cedo porém eu tentei postar mas eu nao consegui.

Bem vamos ao capitulo.
Boa leitura ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/636049/chapter/10

Capitulo 10

P.o.v Katniss

Mexo-me na cama batendo a mão no frio. Peeta não estava ali. Respirei fundo e olhei para o relógio. 9 horas da manhã. Respiro fundo novamente e fecho os olhos.

Escuto quando o meu celular apita avisando- me que uma nova mensagem chegou. Era do Peeta.

“Meu voo foi cancelado :(

Vou tentar entrar no próximo.

Porém ele só sai ás 22:40“

Suspiro infeliz e respondi:

“ Tudo bem.

Estarei no aeroporto te esperando do mesmo jeito.

Que horas você chegará?”

Ele demora um pouco mais logo responde:

“ Chegarei depois da meia noite.

É melhor você ficar em casa.

Mas não se preocupe, dormirei com você :P”

Sorri e me levantei da cama ainda com o celular na mão

“ Yey! ;P

Estou com saudades =(

Quero você aqui! -.- “

“ Não se preocupe. Estou chegando Niss ;P

Tenho que ir a bateria do meu celular esta acabando

Beijos”

“ Beijos”

Larguei o celular sobre a cama e fui em direção ao banheiro onde fiz minhas higienes e me troquei. Logo sai e fui arrumar minha bolça. Desci já arrumada e encontrei Greasy na cozinha.

– Bom dia!

– Bom dia dama da noite! A onde vai tão arrumada?

– Hmm? Ontem á noite, recebi um e-mail de um orfanato perto do parque, que ficou sabendo da minha “ apresentação” de ontem e me convidou para dar aulas de musica para os residentes.

– Eai? – ela perguntou arregalando os olhos caramelo na minha direção.

– Eu confirmei e eles disseram que eu poderia começar hoje mesmo.

– Serio? Isso é ótimo Kat! – ela diz empolgada.

Terminei de tomar o café da manhã e, com o meu violão no case e já acomodando em minhas costas, fui em direção ao orfanato.

O edifício era alto, com uns oito andares e muito belo, diferente de tudo o que eu imaginei como sendo o tal do orfanato. Mal entrei no edifício e já me deparei com um enorme painel eletrônico (como aqueles de aeroporto) com vários nomes. Como “titulo” estava escrito “Residentes”. Abaixo do quadro tinha um Ipad que mostrava a mesma tela do painel. Essa tela, quando se tocava nela, exibia vários botões como: “Berçário” “ De 5 á 10 anos”, “De 11 á 16 anos”, “De 17 á 21”, “Programa de apoio” e “ Gêmeos”.

Cliquei no botão do berçário e a tela mudou. Apareceram fotos de dois bebes com seus nomes e características ao lado. Isso se repetia por mais quatro paginas. Voltei á outra pagina e cliquei no botão “de 5 á 10 anos” apareceram fotos de dois meninos e, como no outro ícone, as suas características. Isso se repetiu na pagina seguinte e na próxima foi à vez de duas meninas.

– Katniss? – uma voz me chamou

– Sim? - Sou Cressida! Falamo-nos por e-mail ontem se lembra?

– Oh! Claro que sim.

– Então animada? – ela perguntou radiante

– Sim

– Que tal um tour para começar?

– Acho ótimo!

Ela me mostrou primeiramente o térreo. Ali era um lugar que de um lado ficavam três escritórios, uma enfermaria ampla e do outro uma sala de jantar. Havia ali também uma porta que dava para um jardim enorme. Ali havia uma piscina semi – olímpica.

– Ah... Cressida? Como vocês construíram isso? – ela se sentou em um banco e me sentei ao seu lado

– Meu pai construiu isso tudo quando eu ainda nem era nascida. As obras terminaram no mesmo ano em que eu nasci. Na noite da inauguração, após a festa que meu pai fez chegou um menino chamado Nicolas. Ele tinha apenas um ano quando foi abandonado. Hoje ele tem 26 anos e esta no grupo de apoio. Eu tinha apenas dois meses de idade. Cresci ao lado dele e hoje estamos noivos. Enfim. Após duas semanas que o orfanato havia sido aberto já havia 10 residentes e então o jornal local fez uma matéria sobre nós. Ganhamos vários patrocinadores. Deles ganhamos varias coisas como a piscina, que foi construída por uma escola de natação que temos parceria. A própria escola manda professores para darem aulas aqui. O berçário e a enfermaria recebem ajuda de dois hospitais. Há uma escola fundada por um primo meu que é onde as crianças estudam. E há uma agencia de professores particulares que vêm dar aulas de reforço. Uma empresa de eletrônicos forneceu para nós computadores e aquele painel lá na frente. E assim fomos seguindo.

– Nossa. – ofeguei – e o que é o grupo de apoio?

– Bem... o Grupo de Apoio é um grupo formado antigos residentes que não foram adotados nem arrumaram um lugar para morar então acolhemos eles aqui. Muitas vezes eles ficam aqui até se casarem. Ele tem esse nome, pois esses antigos residentes ajudam- nos com os mais novos.

– Que legal! – digo empolgada.

– Vamos? Ainda temos muito que ver...

Pegamos o elevador e fomos para os dois primeiros andares, que, eram basicamente salas de aula, salas de lazer e salas de estudo. O elevador parou no terceiro andar. Quando as portas se abriram demos de cara com um corredor todo envidraçado. No final do corredor havia varias poltronas. O vidro, segundo Cressida era á prova de balas. Do outro lado do vidro, podíamos ver os bebes dormindo. O andar era dividido em dois lados um era onde eles ficavam quando estavam bem de saúde e o outro era onde ficavam os bebes quando estavam doentes.

O quarto quinto e sexto andares eram basicamente iguais. De um lado meninas do outro meninos e no final do corredor três portas davam acesso á uma sala de estudos, uma sala de lazer com brinquedos ( no caso do quarto e do quinto andares) e computadores e a ultima sala era uma pequena biblioteca. O sexto andar era onde ficava o grupo de apoio e o sétimo andar era onde ficavam os gêmeos.

Voltamos para o jardim onde voltamos a nos sentar nos bancos. Quando eu ia começar a falar ela disse:

– Certo... Bem os mais velhos estão no colégio desde ás 8:00 horas da manhã ás 13:00 horas. Eles chegarão ás 13:15, mais ou menos, e o almoço é servido ás 13:30. Ás 14 Horas o almoço acaba e todos vão fazer suas lições de casa. Aqueles que não têm lição devem ajudar os outros ou, geralmente vem para o jardim e brincam de alguma coisa ou até mesmo vão para o quarto para dormir ou ler ou ouvir musica. – ela parou para tomar folego- Das 15h ás 16h eles tem aulas de esgrima ou de artes marciais. As suas aulas de musica devem entrar às 16h. Ás 17h uma parte tem aula de natação e outra tem aula de informática. Mas essas tarefas dependem do dia. Ás 18h todos tem o horário livre mais uma vez. Ás 19h devem ir tomar banho, pois ás 20h é hora do jantar. O jantar termina ás 20:30 e eles estão livres pela ultima vez no dia. Ás 22h todos deve estar na cama. Ás 22:30 todos devem estar dormindo.

– Okay

– Kat... Você já é de casa fique á vontade. Ah! Claro. Esqueci-me de te avisar algumas coisas. Temos quatro casais. Misty e Brad, ambos têm irmãos gêmeos Misty é irmã de Crystal e Brad é irmão de Noah. Elas foram deixadas aqui quando tinham sete anos. Misty era a mais velha e sofria agressões dos pais delas. Crystal nunca nem sofreu um arranhão, pois a irmã sofria por ela. Isso acarretou nela um trauma muito grande e ela sofre com pesadelos. Brad e Noah chegaram ao orfanato seis meses antes que elas e quando elas chegaram Brad virou melhor amigo dela Isso á oito anos. Por ambos terem irmãos gêmeos eles moram no mesmo andar e dividem o mesmo quarto. Á dois anos atrás Brad a pediu em namoro e ela aceitou. Ela por incrível que pareça só se acalma ao lado dele e assim tivemos de construir um quarto lá em cima onde os dois dormem.

Ela parou por um momento para retomar o folego e enquanto isso eu ria por dentro. Conheço alguém assim...

– Certo. Ãh... Noah e Crystal também namoram. Os outros dois casais são Ivo com Chloe e Logan com Mitch. Deles eu não tenho muito que falar, pois o caso mais gritante eram só o de “ Bradisty”. – ela riu e logo continuou – fizeram esse shipp pra eles e desde então todos nós chamamos – os assim.

– Agora sobre as minhas aulas.. Tem alguma sala de musica no prédio?

– Não. Mas podemos transformar o sótão na sala de musica. Lá tem um piano e alguns violões.

– Ótimo! Eu posso ajudar a sala trazendo mais instrumentos e materiais. Algum residente toca algum instrumento?

– Brad toca violão e guitarra. Ele e o irmão foram adotados por três meses. Eles começaram com aulas de musica. Brad escolheu o violão e o Noah teclado.

– O que... O que aconteceu para eles serem “devolvidos” – perguntei fazendo aspas com os dedos. Ela suspirou.

– O pai adotivo deles bebia e não nos contou isso. Uma noite ele chegou bêbado em casa e bateu na mulher. Brad defendeu a mãe adotiva a o irmão. A mãe depois de uma semana pediu divorcio do marido. A guarda dos meninos ficou com a mulher. Mas pouco depois ela recebeu uma proposta de emprego e acabou que ela não podia mais ficar com a guarda deles. Ela conversou com os dois e depois mandou-os de volta para o orfanato. Ela deu para eles tudo o que ela comprou-lhes. Eles chegaram aqui com quatro malas cada um e os cases dos instrumentos. Até hoje a mulher manda presentes e coisas para eles. Segundo eles ela virou uma tia.

– E como elas reagiram quando eles chegaram?

– Misty e Cristal estavam no quarto delas. Ambas lendo. Eu entrei lá e falei que elas teriam novos colegas de quarto. Então dei espaço e os meninos entram. Assim que eles colocaram as coisas no chão elas correram e abraçaram os irmãos. Desde então eles não se desgrudaram nunca mais. – sorrimos – Ah... Jack toca guitarra, Marco e Helena tocam flauta. Miah, Chloe e Alessa têm vozes lindas.

– Ótimo! Isso é muito bom!

– Bem Kat, iremos arrumar tudo e amanhã ou depois poderemos usufruir da sala. Por hoje você pode ficar com eles lá na sala do térreo?

– Posso! Claro que posso!

Ela parou um pouco e eu resolvi mudar de assunto.

– Posso perguntar uma coisa?

– Claro

– Onde fica a cozinha? – ela riu

– Temos dois andares abaixo do solo um é a cozinha e o outro é a nossa maior biblioteca.

– Entendi

– Kat sinta-se á vontade a sua aula será ás 16 horas.

– Posso ficar nessa biblioteca que você falou?

– Claro.

– Okay.

–> 15:50 <-

A sala começa a lotar. Todos os residentes se aconchegam e se aconchegam nos sofás. Consegui distinguir os casais só porque eles sentaram nos sofás tipo “namoradeira” e ficaram abraçados ali, conversando baixinho. Logo todos chegaram.

– Olá... Er... Meu nome é Katniss Everdeen, sou formada em musica. Recebi um convite aqui do orfanato e resolvi aceitar. Espero que gostem de mim, darei aulas de musica para vocês. Sou brincalhona e gosto de cantar e dançar. Ensinarei vocês á tocarem instrumentos, darei jogos dinâmicos e em grupo geralmente. Não haverá provas nem testes. Mas todos deverão se apresentar. Aqueles que tiverem dificuldade de se apresentar em publico poderão se apresentar com amigos. Vocês podem me chamar de tia, professora, Kat, Niss... Como vocês quiserem. Não me importo muito com isso. Posso demorar um pouco para decorar o nome de vocês então... Perdoem-me se eu me confundir em algum momento. Perguntas?

– eu tenho. – disse um menino

– Fale o seu nome e depois pode me perguntar.

– Meu nome é Dylan. Que tipo de musica iremos estudar?

– Então... Decidiremos isso mais para frente.

– Por quê?

– Porque ainda não temos uma sala para as aulas de musica. Cressida disse que amanhã ou depois ela deve ficar pronta. Mais perguntas? Não? Okay... Vamos ás atividades de hoje. Eu quero que todos sentem – se em um circulo aqui no chão. – eles me obedeceram e rapidamente se sentaram. Dois meninos, gêmeos, que deduzi que fossem Brad e Noah, tiraram a mesa de centro. – Certo. Eu escolherei alguém para se sentar no meio e vendarei essa pessoa. Darei uma ordem á algum dos outros e este deve falar alguma coisa. A pessoa do meio terá de adivinhar quem esta falando. Se ela acertar, ela sai do meio e sortearei outra pessoa para ir no meio. Se ela errar devera ficar no meio até acertar.

A brincadeira procedeu e todos se divertiram muito. Só houve três erros e duas desistências. Todos foram no meio.

Já no final da aula alguns residentes vieram conversar comigo. Eles elogiaram a aula, a brincadeira, me contaram um pouco sobre eles. Quando todos saíram. Fui conversar com Cressida.

– Cressida?

– Oi?- ela falou me olhando por cima do notebook onde digitava furiosamente. – algum problema Kat?

– Amanhã eu não poderei vir tudo bem?

– Não se preocupe flor. Eu falei com o pessoal da manutenção e eles vão demorar para deixar lá em cima pronto então só depois de amanhã que você poderia usar a sala. Ah sim! Perguntaram se você prefere cadeiras ou sofás lá em cima.

– Sofás. Acho que será mais cômodo para todos. Cadeiras vão parecer muito uma sala de aula. E eu não quero que eles pensem que é uma aula de musica tipo a de colégio. Quero que eles pensem mais que seja um momento de lazer. Prefiro assim.

– Certo. Estará tudo organizado quando você chegar para a sua próxima “sessão”

– Que horas eu devo chegar?

– Pode chegar ás 14:30 não precisa chegar de manhã.

– Certo eu vou indo então. – ela se levantou e me abraçou

– Até

– Até

Fui para casa. Ao chegar fui direto para o meu quarto e dele para o banheiro onde tomei um banho de banheira com direito á hidromassagem. Fiquei na banheira até meus dedos ficarem enrugados e fui para o meu quarto. Vesti uma camisa de Peeta que mais parecia um vestido em mim.

Sentei-me na cama com o meu notebook no colo. Mandei um e-mail para um amigo encomendando vários instrumentos e partituras. Aproveitei e pedi carregadores pés de flauta, cordas de violão, cases, baquetas e palhetas a mais. Isso tudo e mais peças sobressalentes que eu sei que poderiam quebrar com facilidade.

Ele me passou o valor e me perguntou qual era o endereço. Passei os dados para ele e logo estaria tudo resolvido. Imprimi os comprovantes e a lista guardando-os em uma pasta. Bocejei e deitei na minha cama e fechei os olhos. Cai no sono quase que instantaneamente.

...

Acordei com o meu celular tocando. Era o meu pai:

– Oi pai!

– Oi filha! Escuta... Um amigo meu me perguntou se você poderia ajuda-lo em algumas coisas relacionado á um filme que ele está dirigindo. Eu disse que você poderia e passei o seu endereço. Greasy acabou de me ligar avisando que tem um homem lá na casa do Peeta que quer falar contigo. Bem... Eu me esqueci de te avisar que ele viria hoje. Você pode ir lá?

– Pai! Como você pode se esquecer de me avisar?!

– Desculpe – me princesa.

– Tá... Agora você terá de me ajudar a escolher a roupa.

– Filha! Liga pra sua mãe e peça ajuda para ela!

– Nada disso Sr. Haymitch! O Sr. Vai me ajudar.

– Tá – ele responde resmungando contrariado. – vai com aquele vestido que eu comprei pra você da ultima vez que fui com sua mãe á Paris.

– Qual?

– Aquele florido. Eu te dei o roxo e a sua mãe o azul do mesmo modelo.

– Ah! Eu sei qual que é. Até que o Sr. Tem um bom gosto para roupas – digo tirando sarro dele. Escuto-o bufar.

– Eu me casei com uma estilista lembra?

– Okay Sr. Everdeen eu vou me arrumar então. Beijos!

– Não me chame assim – ele resmungou contrariado – tchau filha. Beijo.

Levantei-me correndo e peguei o vestido de dentro do closet. Sentei-me na minha penteadeira e fiz uma maquiagem básica, mas muito elegante e vesti o vestido. Coloquei os meus saltos e peguei uma bolsinha onde coloquei o meu celular e o batom.

Pensei em entrar pela porta de ligação do meu quarto, mas achei melhor entrar pela de frente como qualquer pessoa “normal” faria. Desci as escadas e em menos de um minuto eu estava batendo na porta vizinha. Esta se abriu lentamente mostrando o ambiente á meia luz.

No chão havia rosas amontoadas fazendo um caminho que atravessava a sala e a cozinha. Segui pelo caminho e este deu no nosso quintal. Havia ali um garçom, trajando um smoking, que assim que me viu puxou a cadeira da mesa que estava ali para eu me sentar.

O ambiente ali fora estava iluminado apenas por pequenas velas que circundavam o terreno. Encima da mesa não havia nenhuma vela ou candelabro. Ali, era iluminado apenas pela luz das estrelas. Perguntei o que estava havendo ali, mas ele já havia sumido de vista.

– Boa noite, senhorita. – disse uma voz rouca próxima de mim. Olhei devagar para o lado e encontrei um homem trajando um elegante terno preto. Em seu rosto havia uma mascara que cobria toda a face, mas deixavam os olhos azuis descobertos.

Levantei-me da mesa e notei que eu batia em seus ombros. Trombei com ele por conta da proximidade. Ele, agilmente segurou a minha cintura. Passei minhas mãos pelos seus braços fortes subindo-as até os seus ombros. Logo cheguei ao seu rosto. Com cuidado retirei a mascara, e dei de cara com Peeta.

– Peeta – ofeguei. Ele sorriu.

– Hey Niniss. – ele respondeu num sussurro. Sorri e lhe dei um selinho. – Que tal um jantar? – ele disse brincando e eu sorri fazendo que sim com a cabeça. Ele puxou a minha cadeira e logo se sentou á minha frente.

Observo-o enquanto ele chama o garçom e pede para ele começar á nos servir. Primeiro um caldo de frango com cappelletti de frango foi servido. Depois uma salada Caesar com croutons em seguida foi servido um pedaço de pastitizio.

– Está gostando? – ele me perguntou enquanto esperávamos pela sobremesa. Olhei-o nos olhos e percebi que ele estava um tanto tenso. Sorri terna

– Sim muito. Mas posso te contar um segredo? – ele riu

– Claro.

– Eu estou ansiosa para descobrir o que será a sobremesa – digo e ele ri mais ainda.

Contei – lhe sobre o orfanato, sobre as crianças e a minha aula. Ele sorria cada vez mais enquanto eu lhe contava. Contei também sobre o caso de Misty e Brad e ele riu. Enquanto ele me contava sobre a viajem parei um momento para observar seus movimentos.

Ele estava curvado sobre a mesa com os braços sobre seu colo. Seus olhos estavam límpidos como sempre, mas escondiam algo. Suas feições denunciavam o seu nervosismo. Então os garçons voltaram com os cloches de prata. Assim que os pratos foram posicionados e os cloches retirados a sobremesa se revelou. Petit Gateou.

Sobre o meu bolo estava uma flecha feita com chocolate. A ponta desta apontava para o lado. Segui na direção indicada e ali, ao meu lado, estava o moreno ajoelhado. Olhei-o nos olhos e percebi que eles transbordavam de nervosismo. Então uma musica ambiente começou a tocar e Peeta aguardou alguns segundos e perguntou:

– Niss... você... Quer namorar comigo? – ele estava ajoelhado ao meu lado segurando uma caixinha com um ANEL

Fiquei olhando para ele completamente extasiada. Essa não era a primeira vez que ele fazia um jantar assim. Ele sempre ficava muito chateado por viajar e me deixar aqui só. Então sempre quando voltava ele me levava á algum restaurante, ou preparava um jantar como esse.

Quer namorar comigo?

A pergunta ficou rondando a minha cabeça e eu comecei a lembrar de tudo o que vivemos até aqui. Lembrei-me da nossa infância e ele sempre ao meu lado. Lembrei-me do nosso primeiro beijo aos quatorze anos. Lembrei-me das promessas de que ele me protegeria de tudo e de todos quando eu tinha pesadelos. Lembrei-me dele com ciúmes sempre que eu falava com algum menino. Lembrei-me dele brigando com Blight. Lembrei-me de cada noite que passamos acordados juntos conversando e confiando nele os meus segredos, os meus medos e os meus pesadelos. Lembrei-me de uma noite em que brigamos e ele não conseguia dormir, pois eu não saia dos seus pensamentos. Lembrei-me de cada beijo e de cada abraço. Lembrei-me da sensação de tê-lo perto de mim, com os seus braços rodeando a minha cintura e a apertado levemente. Veio-me á cabeça o primeiro eu te amo dito por ele para mim. Suspirei e focalizei meus olhos em seu rosto. Ele me olhava agoniado. Sua mão tremia ao segurar a caixinha.

– Katniss?- sua voz saiu tremula e insegura.

– Quero – digo quase inaudível – quero – repito agora mais alto. Ele se levanta e com cuidado pega a minha mão direita que repousava em meu colo.

Sinto a prata gelada entrar em contato com a minha pele quente. Ele beija carinhosamente o anel e me puxa para ficar de pé. Peeta toca o meu rosto como se eu fosse de vidro e me beija. Seus polegares fazem carinho em minhas bochechas enquanto eu levo as minhas mãos até a sua nuca e faço carinho ali.

Ele desce as suas mãos pelos meus braços e as repousa em minha cintura, me puxando para mais perto dele. Nós separamos por falta de ar e voltamos a nos sentar á mesa. Como o Petit Gateou em silencio ainda corada pelo beijo e pela falta de ar. Olho para frente e percebo que ele esta me olhando. Coro ainda mais.

Termino a sobremesa e olho-o nos olhos. Seus olhos azuis estão mais límpidos e cristalinos do que o normal. Seu sorriso lindo e sincero me mostra as suas covinhas. Eu admito que não sabia o que lhe dizer. Sentia-me como uma adolescente com o seu primeiro namorado.

Pov Peeta

Eu não acreditava no que estava diante dos meus olhos. Sentada bem ali á minha frente havia uma bela morena me olhando como se eu fosse uma miragem. Ela não parecia acreditar no que havia acabado de acontecer. Eu percebia o movimento de seus dedos no anel, girando-o sobre o dedo. Eu sorri olhando a cena.

Pouco depois os garçons retiraram os pratos e após isso eu me levantei estendendo a minha mão para ela num pedido mudo para que me acompanhasse. Voltamos para dentro da minha casa e subimos a escadaria que, como o resta da casa, estava com toda a sua extensão com rosas. Ela me acompanhou e o caminho levava para a porta de ligação entre os quartos.

Ela me olhou erguendo uma das sobrancelhas e abriu a porta. O caminho dava em sua cama que estava cheia de pétalas de rosa. Ela me olhou e eu sorri puxando-a para mais perto de mim a beijei. Ela passou as mãos pelo meu peito e as repousou sobre os meus ombros.

Mordisquei os seu lábio e assim que nos separamos passei uma das mãos por trás dos seus joelhos e a outra deixe em suas costas. Peguei-a em meu colo e deitei-a em sua cama. Deslizei minhas mãos pelo seu corpo e tirei suas sandálias.

Ela me ficou me olhando enquanto eu tirava o terno, a gravata, os sapatos e as meias. Deitei-me do lado dela e virei de lado a fim de olha-la. Ela, agora, estava de olhos fechados e seus dedos brincavam com o anel em sua mão direita.

A morena abriu os olhos e me olhou deitando- se de lado também. Ela passou a mão por de baixo do travesseiro e arregalou os olhos quando sentiu o que tinha ali. Katniss pegou a caixinha na mão e abriu-a. Ali estava o meu anel. Ela tirou-o de dentro da caixa e com cuidado o colocou em meu dedo anelar.

Puxei-a para cima do meu peito onde ela apoiou o queixo e ficou me olhando. Com cautela fiz com que o seu corpo diminuto, em relação ao meu, ficasse um pouco mais para cima e tomei seus lábios para mim. Iniciamos então um beijo apaixonado. Ela fofava o meu peito durante o beijo. Ficamos trocando caricias e nos beijando durante mais um tempo. Até que as coisas começaram a esquentar.

Pov. Katniss

Nossos beijos se tornaram mais ardentes. Inconscientemente comecei a soltar os botões de sua camisa tirei sua camisa e encarei seu peito forte e desnudo. Passei minhas unhas por toda a sua extensão e pelo seu tanquinho fazendo com que ele soltasse um grunhido. Sorri e soltei o seu cinto. Ele, então, nos girou na cama ficando por cima de mim. Enterrou o rosto em meu pescoço e ali respirou fundo, sentindo o meu cheiro.

– Eu amo o seu cheiro – ele sussurrou com a voz rouca próxima ao meu ouvido, fazendo-me arrepiar.

Ele então começou a mordiscar o meu pescoço enquanto suas mãos desciam indo em direção as minhas costas. Ele puxou o zíper do meu vestido para baixo e com cuidado ele retirou a peça do meu corpo deixando-a cair no chão. Seus olhos me varreram de cima á baixo e quando enfim voltaram a me fitar estavam mais escuros.

– Linda – sussurrou enquanto abria o fecho frontal do meu sutiã.

Abri sua calça e quando eu ia tira-la ele com cuidado ergueu os meus braços e tirou o meu sutiã. Quanto à calça eu a tirei com os pés, deixando-o apenas com a cueca. O resto se passou como um borrão. Entregamo-nos um ao outro com paixão. Ambos queríamos fazer aquilo. Queríamos o outro.

Caímos exaustos na cama. Ele me puxou um pouco mais para perto dele. O quarto estava muito quente. Peeta colocou o ar condicionado no mais frio e se deitou novamente ao meu lado. Ficamos em silencio perdidos em nossos pensamentos. O moreno fazia carinho em minha cintura e me fitava feliz. Até que seu semblante mudou e ele falou:

– Katniss eu preciso te dizer uma coisa...

– O que?

– Eu. Te. Amo.

– Eu também te amo – sussurrei em resposta.

Ele me puxou para mais perto dele e eu me aconcheguei em seus braços. Ele bocejou e eu fechei os olhos. Abraçou- me apertado e caímos no sono. Dormimos agarradinhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

eai? gostaram?
eu sei que não foi um hot muito hot, mas...

por acaso eu tenho mais algum menino lendo alem do wolfy? se tiver comente!
MENINOS QUE LEEM A FIC COMENTEM OU EU PUXAREI O PÉ DE VOCÊS DURANTE A NOITE E DESLIGAREI O AR CONDICIONADO!!!!!!!!!
ISSO VALE PARA T0D0S OS MENIN0S! ^-^

acho que era isso.
~comentem
~favoritem
~recomendem ^-^

beijos com gosto de ambrosia e nutella
Ateniana ^-^