Capitulo 11

Pov Peeta

Em meus sonhos eu vi o nosso casamento. Seu vestido de noiva cheio de rendas se arrastava no chão. Seus cabelos estavam soltos. Ela tinha os olhos marejados e seu buquê de flores tremiam enquanto ela vinha em minha direção. Uma de suas daminhas pegou o buquê e se postou ao lado do seu pagem.

O padre orava mas eu não estava escutando. Só podia olhá-la. Até que Logan e uma menina entraram pelo pela nave da igreja trazendo as alianças.

O sonho mudou. Agora a minha Niniss estava grávida. Ela estava linda, sentada em um balanço de jardim. Na sua frente uma menininha brincava em uma caixinha de areia. Eu estava encostado na porta da cozinha, essa que levava para o jardim onde estavam. Ela sorriu olhando para mim.

Segui até ela e me sentei ao seu lado, passando a minha mão pela sua grande barriga arredondada. Beijei sua boxecha e continuei a fazer carinho nela. Seu lindos olhos tempestade estavam brilhantes. Sorri para ela.

Acordei com ela se mexendo sobre o meu peito. Já era de manhã e à luz do sol entrava pela janela. Aconcheguei-ia nos meus braços e beijei seus cabelos. Passei a mão pela lateral de seu corpo ainda desnudo. Ela se esticou e logo se encolheu soltando um grunhido parecido com um miado.

Nos cobri melhor e fechei os olhos ainda me lembrando da noite anterior. Então uma ideia me atingiu. Me levantei e me vesti. Arrumei e limpei todo o seu quarto. E aproveitei para vesti-la também. Katniss tem o sono agitado então só depois de uns quinze minutos ela estava enfim vestida com a sua camisola e a parte de baixo de sua lingerie. Aconcheguei-a entre os travesseiros e fui para a minha casa.

Uma vez em casa eu trajando apenas uma bermuda fui à cozinha onde preparei um belo café da manhã. Decidi que o levaria no quarto. Faria uma surpresa para a minha Pequena. Outra no caso. Preparei duas bandejas uma com a comida e outra com a bebida. Eu tive só que esperar os pães de queijo ficarem prontos.

POV Katniss.

Acordei com a luz que entrava no quarto através da cortina. Me espreguicei e bati a mão no lado direito da cama. Vazio.
Fora um sonho? – me perguntei olhando ao redor. Nossas roupas não estavam mais no chão. Suspirei e joguei minha cabeça de encontro com o travesseiro. Fechei os olhos e respirei fundo. O travesseiro que ele costumava dormir estava ali e emanava seu cheiro.
Deixei que o cheiro dele me transportasse para algum outro lugar.

Acordei algum tempo depois. Haviam várias pétalas de rosas cor de rosa espalhadas por cima da cama. Essas levavam para a sacada que estava com as portas abertas. Peeta estava sentado ao meu lado da cama e fazia um leve carinho em minha mão. Ele sorriu e se levantou esticando a mão. Me levantei e ele me puxou fazendo com que eu me chocasse com o seu peitoral.

— Bom dia – sussurrou me olhando
— Olá – sussurrei de volta e ele sorriu, puxando o meu rosto para mais perto do seu e colando os nossos lábios.
Ele, segurando a minha mão, me guiou até a sacada. Ali haviam mais pétalas de rosa cor de rosa e na mesinha havia um belo café da manhã. Sorri e o beijei. Ele puxou a cadeira para eu me sentar e logo se sentou na minha frente.
— Experimente – disse pegando a cesta de pães de queijo e a inclinando em minha direção.
— Foi você que fez?
— Sim – peguei um e provei. Gemi em aprovação. Ele serviu o chocolate batido e se recostou comendo também.

Olhei para baixo e vi o jardim ainda com as pétalas da noite anterior. Toquei a meu anel provando que ele ainda estava ali. Sorri olhando-o e ele sorriu para mim de volta. Tomamos o café trocando olhares e sorrisos. Quando já havíamos terminado de comer e uma das diaristas recolheu a mesa. Eu disse:

— Que tal passarmos o dia na piscina? Podemos pedir para alguma das diaristas preparar pasteis e batata frita.
— Por mim pode ser, pequena. Só quero ficar com você. – diz me olhando.

Me levantei da mesa e fui direto para o closet. Peguei um biquíni e bati no quarto dele. Entrei e ele já estava lá sentado me esperando. Fomos para a sala onde encontramos com Greasy e já aproveitamos para lhe contar o que faríamos e que estávamos juntos oficialmente.
Fomos logo para a piscina. Passamos o dia e toda a tarde lá brincando e nos beijando. Eu não queria ir trabalhar amanhã. Eu não queria ter que ficar longe dele. Eu não queria nem parar de beija-lo.
Anoiteceu e saímos da piscina e cada um foi para o seu quarto. Tomei meu banho calmamente deixando que a água morna relaxasse todo o meu corpo. Voltei para o quarto me sentindo mole e cansada. Coloquei, com o resto de energia que me restava, uma camisola branca e penteei e sequei os meus cabelos.
Minha cama parecia me chamar em sua direção. E eu atendi ao pedido. Me deitei no meio da cama abraçando o travesseiro dele. E, sentindo o seu cheiro, peguei no sono.

POV. Peeta
Entrei em seu quarto chamando-a. Olhei ao redor e achei seu diminuto corpo encolhido na cama. Sorri olhando-a e me deitei por trás dela, logo abraçando-a por trás. Ela se aninhou em meus braços enquanto eu fazia um suave cafuné em seus cabelos. Ela soltou um grunhido e soltoU o travesseiro que antes abraçava tão apertado. Eu cantava baixinho observado o sono dela.
O tempo se passou e eu nem percebi. Quando olhei o relógio já eram 21 horas. Parecia que eu estava ali a apenas alguns minutos, quando na verdade se passaram 3 horas.
Me levantei da cama e apaguei a luz o mais rápido e silenciosamente que pude. Mas mal eu tinha me virado pronto para refazer o meu caminho até a sua cama e ouvi sua voz afetada pelo sono me chamando::
— Peeta?
— Pode dormir meu anjo. Eu só fui apagar a luz.
Ela resmungou algo que não entendi e se pôs debaixo da coberta. Entrei ali também é a puxei de novo para os meus braços.
— Pee?
— Sim?
— Eu preciso te dizer algo muito importante. – disse se virando de frente para mim. Ela tentava ficar de olhos abertos, uma luta que em alguns segundos ela perderia para ela mesma.
— O que? – digo olhando-a também.
— Eu... – ela bocejou – amo... – e então ela pegou no sono. Eu olhava seu diminuto corpo colado ao meu na espera que ela falasse mais alguma coisa. Fiquei algum tempo olhando-a esperando que ela falasse mais alguma coisa.
Eu queria e precisava ouvir o que ela tinha a dizer. Mas ela já estava num sono pesado. Cogitei até a ideia de chamá-la e perguntar o que ela ama. Mas após pensar novamente achei que seria muita maldade da minha parte. Então a aconcheguei melhor ao meu corpo e fechei os olhos, na esperança de pegar no sono.
Mas não consegui dormir. Quer dizer até cochilei mas acabava acordando em alerta sempre que ela se mexia ou dizia algo em seu sono. Quando um pouco antes deu conseguir dormir, ouvi em forma de um sussurro, duas palavras:
Amo você.