Recomeçando - Peeta e Katniss escrita por Zoey


Capítulo 4
Real ou não real?


Notas iniciais do capítulo

OI! Estou aqui novamente com mais um capitulo. :)
Primeiro eu quero agradecer imensamente por todos os comentários! Eu dei pulos de alegria cada vez que eu estava lendo um. Muito obrigado por vocês terem comentado. Me fizeram muito feliz. Gente continue assim, por favor! Comentem sempre! Gostando ou não do capitulo eu preciso ouvir a opinião de vocês.
Bem, esse capitulo que eu escrevi no livro ele não esta em palavras expostas, mas para um bom entendedor meia palavra basta. ;)
Então boa leitura!
Espero que gostem.



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Eu olho para Peeta na minha frente embasbacada. Estou tão assustada que nem consigo fechar a minha boca. Não, provavelmente eu não havia entendido direito o que ele tinha dito. Com certeza o meu ouvido danificado da primeira arena tinha voltado a ficar ruim. Tento forçar a minha mente a acreditar que escutei errado.

— Você se casaria comigo, Katniss?

Ele repete.

Eu pisco os meus olhos incontáveis vezes. Então eu não escutei errado. Peeta quer se casar comigo. E de repente sinto o meu mundo desabar bem na minha frente. Um frio atravessa minha barriga e minha cabeça começa a girar. Não, isso esta errado.

Eu quero ficar com Peeta, mas não posso me casar. Eu não posso montar uma família. Eu sei o que vem depois do casamento. Filhos! Peeta vai querer ter filhos e essa é uma condição indiscutível para mim. Uma decisão que eu já tinha tomado há muito tempo e nada vai mudar a minha maneira de pensar. Não quero colocar crianças nesse mundo de monstros. Aonde seres humanos são piores que bichos selvagens. Não quero ver um filho meu sofrendo ou sendo jogado dentro de uma arena para lutar ate a morte. Só de pensar que poderia acontecer com meus filhos o mesmo que aconteceu comigo e com as pessoas que eu amava, sinto náuseas. Essa é a minha decisão e não tenho o direito de fazer Peeta seguir o mesmo caminho. Eu sei o quanto ele ama crianças e sei que ele será um pai maravilhoso, mas não posso compartilhar esse sonho com ele. Infelizmente eu não posso.

— Peeta,eu não posso me casar com você. - Digo com a voz miseravelmente falhando.

Peeta me olha desapontado.

— Então você não quer ficar comigo? – Ele pergunta.

—Claro que eu quero ficar com você! Eu só não posso me casar!

Peeta me encara confuso, eu sei que deve estar sendo difícil para ele conseguir entender os meus conflitos.

— Não estou entendendo Katniss. Por que você diz querer ficar comigo, mas não pode se casar?

— Peeta, se você quer casar é para ter uma família. Você vai querer ter filhos . E essa é a questão, eu nunca quero ter filhos. Nunca. - Digo ainda mais aflita.

—Por quê?

— Eu não vou colocar crianças em um mundo sombrio igual a esse em que vivemos. Eu tenho vergonha Peeta, de fazer parte dessa humanidade cruel! E eu não tenho o direito e nem posso fazer você querer o mesmo. Então, certos passos a gente precisa dar sozinho. Eu não posso privar você de ser pai. - Eu digo e fecho os meus olhos. – Por isso eu não posso me casar.

Peeta segura no meu queixo e acaricia delicadamente com o seu polegar.

—Eu quero ter filhos sim, mas só quero ser for com você. Eu não quero e nem imagino outra pessoa ocupando esse lugar em minha vida. E não esqueça Katniss que graças a você não existe mais os jogos vorazes. Se tivermos filhos, eles nunca passarão por tudo aquilo. Eles estarão protegidos. Nós estaremos aqui para protegê-los. Qualquer um que tenha visto sua dedicação a Prim, não terá duvidas da mãe carinhosa e protetora que você será.

— Peeta, por que essa historia de casamento agora?

—Porque eu sonhei com isso a minha vida inteira Katniss. - Peeta diz e sorrir triste.

Respiro fundo. Escutar Peeta falar assim é doloroso.

— Não vamos falar sobre isso agora Katniss. Eu não vou pressionar você sobre ter filhos, mas poderemos conversar com calma. Se você aceitar, teremos tempo para decidir sobre esse assunto. Agora eu gostaria de uma reposta sua para o meu pedido, preciso de sua resposta, Katniss. Essa espera esta me matando. - Ele diz e olha tão intensamente nos meus olhos que eu poderia jurar que ele ver através de mim.

Eu não quero causar nenhum tipo de tristeza em Peeta. Quero esta com ele, mas não quero priva-lo de seus sonhos. Não quero ser egoísta, mas também não quero perde-lo. Minha cabeça volta a girar, estou confusa. Se eu disser não agora, ele se afastara de mim? É isso o que eu quero realmente? Eu não posso tomar nenhuma decisão precipitada agora.

— Posso pensar sobre isso? Por favor? - Peço em súplica.

Peeta me olha apreensivo e sorrir torto.

— Tudo bem Katniss.

Olho o rosto de Peeta. Será que o magoei mais uma vez? Sua expressão é confusa, mas os seus olhos estão claramente tristes. Então eu percebo que a única certeza que tenho no momento é que só quero toca-lo e beija-lo. Eu me arrasto o mais próximo possível de Peeta. Quando nossos rostos estão a alguns poucos milímetros de distância praticamente colados, levanto minha mão e traço os meus dedos em seus lábios bem desenhados e desço para seu queixo. Peeta inala profundamente sobre o meu toque. Seus olhos ganham um azul ainda mais vivo e o meu corpo acorda em resposta. Ele pega o meu rosto em suas mãos e me beija. Um beijo suave de inicio que vai se intensificando a cada segundo. E nos aprofundamos nele, fazendo minha necessidade por Peeta só aumentar. E esqueço toda a angustia que passei durante o dia. Meu corpo começa a me mandar sinais e eu sinto alguma coisa mais forte do que qualquer outra coisa que eu já tenha sentido antes. Tão mas forte que eu não consigo controlar nenhuma das reações explodindo em mim. Algo novo, mas que me da à certeza de que só beijos não irão satisfazer a minha fome.

Eu rompo o nosso beijo e olho nos seus olhos.

—Eu quero você. - Digo com a respiração ofegante e a voz trêmula.

Os olhos de Peeta crescem em surpresa.

—Eu também quero você Katniss. É tudo o que eu quero.

Ele me da um olhar doce e se inclina para mim. Ele me beija e depois desce a cabeça deixando beijos macios por todo o caminho da minha garganta. Eu gemo. Ele volta a me beijar e suas mãos começam a caminhar timidamente pelo meu corpo. Eu sei que ele esta com receio de terminar fazendo alguma coisa que ele pense que eu não queira. Entao ainda um pouco nervosa, mas movida pelo calor do momento eu mordo delicadamente o seu queixo e beijo a trilha ate sua garganta e corro os meus dedos ate a bainha de sua blusa. Peeta para e olha para mim.

—Você tem certeza? É isso o que você quer Katniss?– Ele pergunta.

—Sim. Essa é a única certeza que eu tenho Peeta.

Lentamente eu tiro sua camisa. Minhas mãos correm por todo o seu tronco e sinto os músculos firmes do abdômen de Peeta. Inclino-me e beijo suavemente o seu peito. Peeta geme. Ele cheira tão bem...

Peeta inclina a cabeça para trás e quando ele volta seus olhos estão escuros de desejos. Delicadamente ele me deita na cama. E sinto o seus lábios nos meus mais uma vez. Enquanto nos beijamos, Peeta faz um gesto de flexionar o quadril contra mim e eu sinto seu membro rígido na minha pele. Meu corpo reage imediatamente e tudo o que existe abaixo da minha cintura estremece. Ele geme e sua mão viaja pelo o meu quadril, para a minha cintura e finalmente arrastando minha camiseta para cima. Ele continua a me beijar, deixando doces beijos pelo meu corpo. Peeta para alguns segundos deixando claro o que pretende fazer e eu confirmo com o meu silencio. Então ele puxa o meu sutiã delicadamente para baixo. Ele olha para mim e depois os seus olhos percorrem todo o meu corpo.

— Você é tão linda. - Peeta murmura com admiração.

Sinto o meu rosto corar e tenho uma vontade repentina de cobrir os meus seios. Mas não o faço. Apenas respiro.

— Peeta, você sabe que eu nunca tive nenhuma experiência desse tipo antes. Tudo é novo para mim.

—Eu sei. Eu não sei se serve de conforto, mas é tudo novo para mim também. E quero aprender junto com você. Só com você Katniss. – Ele diz e sorrir.

—Juntos então. – Digo ofegante

—Juntos sempre. – Ele diz e volto a sentir os seus lábios procurando os meus e correspondo imediatamente.

Peeta rompe nosso beijo e para sobre mim olhando para baixo com os olhos cheios de desejos e beija os meus seios, um de cada vez. Eu paro de respirar. Depois suas mãos começam a acaricia-los me levando a dar outro gemido. Levanto minhas mãos e arranho as costas de Peeta com minhas unhas. Ele suspira e geme ao meu toque. Contínuo a descer minhas mãos sobre o corpo de Peeta ate encontrar o seu cós. Eu sei que estou indo para um caminho sem volta, mas é esse caminho que quero percorrer. Eu me atrapalho um pouco, mas consigo desfazer o botão de sua calca. Peeta entende minha intenção e se senta para poder tira-la com mais facilidade. E logo ele estar completamente nu na minha frente observando a minha reação. Eu deveria esta envergonhada ou um pouco constrangida, mas a verdade é que não estou mais. Só Peeta consegue fazer isso comigo. Ele chega aos meus lugares mais escuros e me leva para a luz. Peeta é como a floresta, eu me sinto livre quando estou com ele. E todos os meus medos e receios desaparecem.

Peeta continua me observando e sei que me pergunta silenciosamente se quero continuar. Como resposta eu apenas sorriu. Então ele se move para mim e faz o gesto de quem pretende tirar minha parte de baixo e espera a minha confirmação mais uma vez. Confirmo com um balançar de cabeça e delicadamente Peeta tira a minha calca e logo em seguida a minha calcinha. Ele começa a me beijar mais uma vez. Suas mãos passam para minhas coxas e delicadamente seus dedos me tocam intimamente. Meu coração acelera e começo a sentir uma sensação que nunca tinha sentido antes. Uma sensação quente e crescente que contrai todos os meus músculos pélvicos.

Peeta interrompe o nosso beijo e o seu toque. Ele se encaixa entre minhas pernas que estão um pouco arqueadas sobre a cama e se deita sobre mim apoiando o seu peso sobre os cotovelos. Ele olha para mim atentamente.

—Você que realmente fazer isso? -Ele pergunta mais uma vez ansioso.

—Eu acho que já é um pouco tarde para se voltar a trás. - Digo e sorrio – E você quer?

—Katniss eu daria a minha vida só para ter esse momento com você. Eu só quero que você saiba que você sempre pode dizer não.

Eu olho fundo nos seus olhos.

—Ama-me, por favor. - Eu digo e os olhos de Peeta brilham por algo desconhecido. Ele esfrega o seu nariz contra o meu e sorrir. E bem devagar sinto cada centímetro de Peeta me encher.

Nesse momento sinto uma dor incomoda e me contorço um pouco. Peeta percebe e para imediatamente.

—Tudo bem? - Ele pergunta preocupado.

—Sim. Só precisa me acostumar com essa sensação. – Digo

—Você quer continuar?

—Sim. Eu quero. - Respondo

Peeta me beija em resposta e começa a se movimentar de vagar. Em nenhum momento deixando os meus lábios. A dor vai desaparecendo aos poucos e começo a sentir um prazer inigualável, uma sensação única que nao consigo comparar a nada. As mãos de Peeta estão dos lados da minha cabeça, e ele começa a acariciar o meu cabelo, e pela primeira vez me sinto completa. E sei que depois de hoje, eu estarei ligada para sempre a Peeta Mellark. O garoto do pão.

Ele percebe que já estou mais relaxada e então aumenta o seu ritmo. Arranho mais uma vez as suas costas e ele geme alto e se contorce sobre mim. Peeta afasta os lábios dos meus e sussurra em meu ouvido.

— Eu te amo, Katniss. – As palavras de Peeta se misturam com as sensações do momento e me deixam completamente embriagadas.

Meu corpo começa a tremer, arqueio-me na cama. Estou banhada de suor e Peeta também. Eu não sabia que iria me sentir assim. Meu corpo está tenso e se desespera para liberta-se. Peeta se movimenta mais algumas vezes e suspiro apertando minhas pernas sobre ele enquanto eu sinto tudo se contraindo violentamente dentro de mim. E assim eu explodo em sensações novas e gloriosas que ate pouco eram desconhecidas para mim. Logo em seguida sinto Peeta se perder dentro de mim também. Ele desmorona sobre o meu corpo, mas sem colocar o peso, e geme sussurrando o meu nome sem fôlego. Ainda estou ofegante e tentando acalmar a minha respiração e os batimentos cardíacos do meu coração. Fecho os meus olhos ainda saboreando as sensações dos últimos segundos atrás, e as palavras de Peeta voltam a minha mente. Ele me ama, e a minha felicidade não pode ser medida naquele instante. E é nesse momento que eu vejo que tudo isso teria acontecido de qualquer maneira. Que o que eu preciso para continuar vivendo nunca foi o fogo de Gale, aceso a base de raiva e ódio. Eu já tenho fogo o suficiente sozinha. Eu só preciso do dente-de-leão da primavera. O amarelo iluminado que significa renascimento e esperança ao invés de destruição. Esperança de que tudo pode mudar e continuar. Não importa o quanto à vida foi ruim com suas dores e perdas. Sempre haverá esperança. E só Peeta pode mim da tudo isso e mais ninguém.

Ainda com os meus olhos fechados, Peeta beija levemente os meus lábios e me abraça apertado contra o seu peito e eu sinto a batida constante do seu coração.

Então, depois quando ele sussurra bem baixo no meu ouvido.

—Você me ama. Real ou não real?

Então eu respondo.

—Real.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Gostaram ou não gostaram?!
Digam-me, por favor! Vou esperar ansiosamente por todos vocês! Meus fantasminhas camaradas apareçam! Quero interagir com vocês também.
Então é isso. Não deixem de comentar meus amores, por favor! E não esqueçam que as sugestões de vocês são sempre bem vindas!
Beijaooo