Recomeçando - Peeta e Katniss escrita por Zoey


Capítulo 2
Sinais de esperanças.


Notas iniciais do capítulo

Olha como eu sou boazinha! Já postei um capitulo novo bem rápido. Então gente sejam bonzinhos comigo também! Se vocês estão gostando da minha fanfic comentem e recomendem. A autora animada e incentivada trabalha melhor. Se não eu acabo me desanimando. Agradeço imensamente aos comentários deixados. Foram vocês que me incentivaram a postar esse hoje. E os acompanhantes tímidos digam pelo menos um OI!Não esqueçam! Se gostarem comente e recomende! PLEASE!
Então boa leitura e espero que gostem. :)



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Peeta e eu caminhamos em silêncio até o meu quarto . Quando passamos pela porta, ele para bruscamente me assustando e coloca as mãos nos meus ombros me obrigando a encara-lo. O que foi agora?

—Katniss, você realmente vai cumprir o que me prometeu? -Peeta pergunta. E os seus olhos estão sobressaltados, confesso que fiquei um pouco alarmada por isso.

— O que? - Pergunto confusa.

— Se eu te pedir para você se afastar de mim, você se afasta imediatamente. Entendeu? Essa é a minha condição para poder ficar. - O tom de angústia presente na voz dele me entristece, mas me mantenho firme e continuo o encarando.

—Sim, eu sei. Não se preocupe, nada vai acontecer comigo Peeta. -Digo em uma tentativa fracassada de tentar tranquiliza-lo.

—Você realmente me promete?! Eu quero que você diga que vai prometer. Não vou me perdoar nunca se eu te machucar.

Peeta me olha ansioso, e tudo isso de alguma maneira me esmaga por dentro. Não é fácil assisti-lo tão angustiado, inseguro e com medo de qual será a sua próxima reação comigo. Peeta esta tão perdido dentro dele mesmo, e eu so queria resgata-lo dessa escuridão de alguma maneira e lhe mostra alguma ponta de luz. Quero lhe dizer que tudo ficará bem e também não queria prometer nada do que ela me pediu. Eu não sei se aguentaria ver Peeta tendo um maldito flash back e se uma covarde deixando ele sozinho, mas como ele quer a minha palavra para poder ficar, eu terei que prometer. Ele parece tão triste e desolado com tudo isso que não resisto e passo meus braços ao redor dele deixando a minha cabeça descansar contra seu peito.

—Eu prometo, Peeta. Prometo. - Digo calmamente e aos poucos sinto todo o corpo de Peeta relaxar ao redor dos meus braços. E sua respiração que estava irregular se normaliza. Levanto minha cabeça e o observo, ele está com os olhos fechados. Então desfaço o nosso abraço e seguro sua mão.

—Vem. - Murmuro enquanto guio Peeta até minha cama e subo sem desfazer nosso contato. E quando já estamos deitados, silenciosamente ele puxa minha cabeça para usar seu braço como travesseiro e eu fecho os meus olhos feliz por esta ali, aninhada em seu peito. Cheguei a acreditar que nunca mais teria isso. Que nunca mais teria Peeta assim comigo, sentindo esses braços que são o meu único refúgio do mundo em volta de mim.

— Boa noite, Peeta. - Sussurro.

—Boa noite, Katniss. - Ele diz e eu posso ouvir o sorriso presente na sua voz o que manda a minha tristeza de segundos atrás embora.

E assim, quando eu menos espero, durmo envolvida no calor do corpo de Peeta. Um verdadeiro sono reparador e revigorante, como eu não conseguia ter a muito, muito tempo.

Quando abro os meus olhos, a luz do dia passa através das janelas. Minha cabeça descansa ainda no braço de Peeta. O outro braço dele esta protetoramente sobre o meu corpo e o sentimento de tranquilidade me invade. Olho para cima e vejo à face serena de Peeta dormindo. Seus cabelos loiros bagunçados caem sobre a testa e a sua boca está um pouco entreaberta. Ele esta tão relaxado. Eu nunca o vi com essa fisionomia despreocupada antes, sem medo, sem tristeza e sem angústia. Tento não me mover muito para não acorda-lo, mas o efeito é contrário.

— Bom dia. - Eu digo depois de ser pega de surpresa.

Ele sorrir.

—Bom dia. Então,sem pesadelos?

—Sem pesadelos. E você?

Ele sorrir um pouco embaraçado.

—Também não tive nenhum. Dormir perfeitamente bem. Como eu não dormia há muito tempo. -Ele diz pensativo.

Trocamos um olhar e Peeta sorrir torto.

— Você me acompanharia em um lugar hoje? - Pergunto quando uma ideia interessante me vem a mente.

Peeta me olha surpreso.

—Que lugar seria esse?

—Um lugar muito especial. Pelo menos é para mim. - Comento desejando que ele aceite.

—Tudo bem. Realmente não tenho muita coisa para fazer com a mão ainda desse jeito -Peeta observa a mão machucada - Não gosto de ficar parado. Fazer os pães é tudo que eu sei. Espero ficar bom logo. - Ele diz e o sorriso que estava em seus lábios desaparece.

—Eu sei, mas vamos fazer o possível para reverter isso logo.

Ele sorrir de novo.

—Obrigada Katniss.- Peeta diz enquanto começa acaricia minhas costas distraidamente com as pontas dos seus dedos. Acho que ele começou a fazer sem nem ao menos perceber, mas fiquei quieta, aproveitando o seu toque.

E ele ficou fazendo isso por um bom tempo enquanto a minha cabeça ainda continuava apoiada e descansando sobre o seu peito. Mas sem duvida alguma,esse foi o melhor momento que tive em meses.
Depois que descemos, tomamos nosso café da manhã com ovos, bacon e frutas fatiadas. Quando terminou, Peeta seguiu para casa enquanto eu terminava de me vestir, e depois de pronta separei algumas coisas saborosas para nos alimentarmos no decorrer do dia. Dentro da bolsa coloquei pedaços de frango frito, queijo, laranjas e uma garrafa térmica cheia de chá.

Quando sair de casa, me deparei com Peeta já me esperando. Seu cabelo ainda úmido do banho estava jogado para trás, enquanto os seus lábios estavam curvados em um sorriso completamente deslumbrante.

—Pronta?- Perguntou ainda sorrindo.

—Sempre estou pronta. - Respondi quase sussurrando.

Peeta riu e ajeitou a jaqueta que estava pendurada nas mãos.

—Peeta, você não precisar de jaqueta. Esta quente o suficiente para não precisar usar uma.

—Eu sei, mas sou um homem precavido, senhorita Everdeen. - Murmura rindo.

—Quem sou eu pra dizer ao contrario. Então, vamos?- Sacudir a cabeça rindo e estendi a minha mão em sua direção. Mão que ele aceitou sem hesitar.

Seguimos para floresta. O ar puro da campina imediatamente penetrou os meus pulmões assim que entramos no Meadow. A luz do sol beijava a minha face, fazendo o meu corpo relaxar por inteiro, e me senti mais do que bem por esta ali com Peeta.

Caminhamos ate as arvores e encontrei o tronco oco no qual estavam o meu arco e a minha bainha de flechas. Eu ainda os guardavam la, afinal, velhos hábitos são difíceis de mudar. Enquanto me abaixava para pegar os meus instrumentos, percebi o quanto Peeta tinha ficado inquieto de repente. Olhei para ele, e me preocupei quando vi a sua completa cara de espanto.

—Vamos caçar?!- Ele perguntou desacreditado.

Não conseguir segurar o riso. Então era isso a preocupação dele? .

—Bem, eu acho que você não seria uma boa companhia se eu planejasse caçar hoje. Se me lembro bem, os animais correm de você Peeta. Você não é nada silencioso.

Peeta me olha fazendo uma careta tão estranha que acabo achando engraçado e sorrio livre.

—É, eu sei. Minha perna também não ajuda muito. Mas por que o arco, então?

—Porque eu sou uma mulher precavida senhor, Mellark.- Repetir as mesmas palavras de Peeta e sua boca treme para rir. - Eu não sei o que posso acabar encontrando no caminho, então... -Digo e do de ombros.

—Você tem razão. Então vamos a esse lugar misterioso, já estou ficando curioso.

—Claro.

Peeta esticou o braço e segurou a minha mão. E assim com as mãos entrelaçadas seguimos nosso caminho em direção ao bosque. Como a caminhada era um pouco longa, demoramos algumas horas para podermos chegar ao nosso real destino, mas a recompensa depois de tanto esforço foi mais do que gratificante.

—Chegamos. – Digo satisfeita

—Que lugar magnífico, Katniss.- Peeta diz deslumbrado enquanto observava o lago.

— É sim.- Respondo

—Como você descobriu esse lugar?!

—Foi meu pai que descobriu, ele encontrou um dia enquanto caçava. Nos dois costumávamos vim nadar aqui sempre nos domingos de verão. Foi aqui que aprendi a nadar.

—E ele ensinou muito bem. Assim como ele ensinou a ser uma ótima caçadora. - Peeta diz

Eu lhe dou um sorriso triste e Peeta levanta o braço, correndo o polegar sobre a minha bochecha.

— Vem, vamos sentar ali próximas àquelas pedras.

Escolhemos um bom lugar para descansar, um lugar entre as pedras, mas também bem próximo à margem do lago.

E depois de tanta caminhada estávamos realmente famintos. Sentamos e começamos a dividi todo o alimento que estava na bolsa. Dividimos tudo em partes iguais e comemos sossegados olhando as aves nadando no lago.

Depois de saciados, me encostei no ombro de Peeta e ele encostou sua bochecha em meu cabelo. E de repente a lembrança do meu pai veio viva na minha cabeça.

—Sinto muita falta do meu pai. - Digo com os olhos marejados por lagrimas e a minha garganta se aperta.

—Eu sei. Ele era um homem extraordinário.

— Sim, ele era.-Respiro e passo a mão no rosto, colhendo a minha lagrima sorrateira. - Meu pai achava que há um tempo atrás, havia um monte de prédios por aqui.

Peeta franze a testa, aparentemente confuso.

— Por que ele achava isso?

— Porque ainda podemos ver algumas das fundações.

—Serio?! – Peeta diz surpreso

— Sim, serio. – Desvio os meus olhos de Peeta, e quando olho para margem, vejo a planta que meu pai escolheu para da origem ao meu nome. - Peeta, olha! .- Me estico ate a margem e recolho uma para Peeta. Ele observa cuidadosamente a planta em suas mãos.

— Muito bela. Lindas essas folhas verdes como ponta de flechas. Faz juízo ao nome que recebe. Linda como você, Katniss.

O comentário de Peeta me faz corar.

— Sabe, tem muito tempo que eu não vinha aqui. -Tento mudar de assunto, não estou acostumada a receber elogios, além do que me deixam muito constrangida.

—Eu posso imaginar. -Peeta diz melancólico.

Quando ele vira para me olhar, vê a expressão desolada no meu rosto. Ele sabe que as lembranças me atacaram mais uma vez, e na tentativa de mudar o rumo da conversa, Peeta me faz uma pergunta que me deixa completamente desconsertada.

—Quem mais conhece esse lugar? - Ele pergunta.

Sinto os meus olhos se arregalaram um pouco, mas respondo.

— Eu trouxe Gale aqui uma vez. -Digo com a voz hesitante e observo a sua reação.

Peeta me olha meio atordoado, mas tenta disfarçar.

— Claro que Gale veio aqui. Desculpe minha pergunta tola.

—Foi uma única vez. Antes do Quarter quell. Eu precisava conversar com ele, e esse era o único local seguro.

Eu posso vê-lo tentando ler minhas expressões. Entender minhas palavras. E os seus olhos refletem sua perplexidade. Ele pisca e abaixa a cabeça, parece triste

—Tudo bem, Katniss. Não se preocupe. – Ele fica em silêncio por um curto tempo e toma uma respiração profunda. Quando penso que vai mudar de assunto, Peeta continua. -Você sente falta dele, Katniss? Digo, de Gale? - Ele pergunta sem nem ao menos me olhar.

Não entendo por que ele esta insistindo nesse assunto, e definitivamente nao quero conversar sobre Gale com Peeta. Não quero que Gale se transforme em um fantasma na minha relação com Peeta. Seja la qual for o tipo de relação que existe entre nos dois.

Então, sem pensar direito e não querendo que ele continue se martirizando, eu me inclino e paro os seus lábios com um beijo. Eu pego ele de surpresa mais uma vez, mas ele não hesita em nenhum momento.

E acabo sentindo aquela coisa de novo. A coisa que eu sentir na caverna na primeira arena e na praia no Quarter quell. Sinto algo mexer dentro de mim, fazendo-me querer mais, muito mais. A sensação quente cresce e se espalha por todo o meu corpo, mas sou obrigada a interromper nosso beijo quando os meus pulmões pedem por ar. E além do mas, eu quero da uma explicação para Peeta.

—Eu sinto falta dele Peeta, mas não do jeito que você esta imaginando. Ele foi meu amigo por muito tempo. Criamos um laço de união. Tivemos momentos juntos, mas com você é diferente. Tudo foi diferente com você.

Eu fixo meu olhar em uma moita de ervas daninha próximo a Peeta. - Eu me sinto muito bem quando você esta comigo. Você faz com que eu me sinta uma pessoa melhor. Você me faz querer sair desse deserto que me tornei. Seco e vazio. -Eu olho pra ele e continuo. - Você é a única pessoa que consegue fazer com quer eu me sinta protegida, aquecida e sem medos. E por alguma razão, você me faz ter vontade de continuar.

Eu vejo que Peeta se surpreendeu com as minhas palavras, mas apenas sorrir para mim.

Tenho que admitir que eu nunca esperei que teria essa atitude um dia. Foi um grande avanço de minha parte contar isso pra ele, mas sentir a necessidade de dizer. Sentir a necessidade de que Peeta escutasse isso de mim.

—Obrigado Katniss. É muito importante para mim, ouvir isso de você.

Eu não digo mais nada. Apenas deito minha cabeça no colo de peeta e suas mãos começam a acariciar os meus cabelos. Com o rosto mais próximo do chão, sinto o cheiro das folhas e de terra úmida. E assim nessa tranquila e serena paz, passamos o resto do nosso dia.

Quando voltamos para Villa dos vitoriosos já é noite. E depois de fazer todo o trajeto em silencio, Peeta me deixa na porta de casa e me encara com uma fisionomia seria.

—Eu preciso de um banho e tirar essa roupa suada. - Peeta diz.

—Você vai para sua casa?

—Sim.

Eu sinto um tipo de desespero subindo em mim. Não, eu não quero que ele vá!

— Voce vai voltar para dormir?

Peeta rir timidamente.

— Voce quer que eu volte?- Ele pergunta

—Quero. - Respondo cheia de expectativa. Porque não tenho nenhuma duvida disso.

—Então... eu voltarei, sim. - Peeta diz e sorrir pra mim.

E sinto o meu traiçoeiro coração vibrando por aquelas inofensivas e valiosas palavras de Peeta.

E assim vão passando os dias. Eu e Peeta estamos cada vez mais próximos um do outro, todas as noites ele esta aqui comigo me protegendo e me zelando. Depois disso conseguir voltar a sorrir. Ter Peeta de volta a minha vida foi uma das melhores coisas que poderia ter acontecido comigo durante todo esse tempo.


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Notas finais do capítulo

Bem, então foi isso! O que acharam?Lembrem-se de dizer o que estão achando da fanfic. Para mim,a opinião de vocês é essencial. Se estiverem realmente gostando da historia recomendem!
E os leitores tímidos não fiquem escondidos,isso me desanima. :(
Então é isso
Muita luz para todos vocês! :) beijoss



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