Tenebris escrita por Maju


Capítulo 8
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Olá, girls (and boys, se houver algum aí escondido nas sombras) Não demorou taaanto assim, vai hahaha Gostaria de dizer já aqui mesmo que estamos respondendo todos os reviews com muito amor e carinho, desculpem pela demora, mas final de ano é assim.
Agora matem sua curiosidade!



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Alea Jacta Est

Hermione ficou muda, podia-se ouvir o barulho dos alunos do outro lado da porta se distanciando.

– Isso é algum tipo de brincadeira?

As narinas do jovem inflaram e ele cerrou os punhos.

– Não. Eu pareço estar brincando? Agora, ponha esse seu cérebro de sabe-tudo para trabalhar e me escuta! – Draco ainda arfava enquanto buscava palavras para explicar o que tinha acontecido, explicar algo que nem ele entendia.

– Lestrenger está viva. Minha mãe trouxe-a de volta, eu não sabia, mas de alguma forma Narcisa tinha a Pedra da Ressurreição.

A garota deu um passo para trás, os olhos agitados se moviam para os lados, ela abriu a boca, porém não emitiu som. Aquilo era um absurdo para ela, porque a mãe de Draco faria isso? Por vingança, o que ganharia em troca?

– Como é que pode ter certeza? Você a viu?

– Eu... tive um sonho com a minha casa e havia uma voz me chamando. Me senti atraído a ir até lá e adivinha só quem me esperava? – Draco irritou-se com os questionamentos da grifinória, ainda sem saber se ela acreditava nele ou não.

– Harry me disse que deixou a pedra na Floresta Proibida pouco antes de ir até Voldemort, Narcisa deve... – ela contou tentando ao menos encaixar alguns fatos.

– Isso não importa, Granger! – o loiro cortou-a e recebeu um olhar zangado – O problema é que Bellatrix está com a pedra. E acho que você sabe o quanto ela pode ser uma ameaça para todos com esse poder.

Hermione saiu de seu estupor momentâneo, ordenava em sua mente tudo o que o menino falava. Acreditava em Draco Malfoy, o que era estranho, porque ele nunca foi confiável para ela, mas Hermione sabia, podia ver nos olhos desesperados dele.

Seus pensamentos foram para a conversa de Harry e Rony com o Ministro. A movimentação em Azkaban, acontecimentos estranhos... causados por ela. Com aquele objeto em mãos, Bellatrix poderia trazer o caos novamente, e Hermione não queria imaginar, porém era inevitável.

Bellatrix poderia trazer Voldemort novamente.

– Kingsley chamou Rony e Harry, Bellatrix já deve estar se mexendo, os prisioneiros em Azkaban estão agitados.

– Deixaram você de fora dessa, é? – ele riu soltando o tão conhecido sorriso irônico, Hermione quis quebrar todos os dentes dele, antes que pudesse fazer isso, o sonserino se recompôs:

– Tanto faz, precisamos avisar a Minerva.

– Ela não está na escola, Flitwik não quis me dizer, mas acho que ela também está com o Ministro.

O Malfoy limpou o suor da testa, os ombros caíram para frente e ele deu um longo suspiro, derrotado. Muito diferente daquele Draco no banheiro, ela não podia evitar ainda pensar naquilo. A bola de cristal sussurrando a profecia...

Mas que droga.

– Malfoy, a profecia! Não pode ser apenas uma coincidência ela ter aparecido bem agora! Deve estar ligada com tudo isso – Draco levantou os olhos para ela com a expressão intrigada, estava ouvindo a menina.

– O que é que isso pode ter a ver, Granger?

A castanha abriu a boca para responder, mas um brilho azul chamou a atenção dos dois, iluminava um canto da sala. Era ele, o globo, se dispunha na mesa do professor. A voz recitava a profecia novamente. Os dois se entreolharam, havia uma bola de cristal perseguindo-os.

A mais fiel ao amor das trevas guarda a alma maldita junto a miserável, marcadas...

Eles caminharam até ele.

... o elo formado só é desfeito pela ironia da herança de sangue...

Hermione deu um grito agudo e rapidamente tirou algo de dentro da blusa, era uma corrente com uma estranha ampulheta de pingente. Brilhava intensamente como se tivesse sido colocada em fogo. E então ela olhou para ele.

... quando o tempo virar...

Draco quis perguntar por que a ampulheta começou a girar, só que o brilho azul ficava mais forte, cegando-o. E por que ela colocou a corrente ao redor do pescoço dele também. Não teve tempo, tudo se dissolveu ao seu redor.

Sentiu como se tivesse sido puxado de dentro do próprio corpo e voltado como um elástico estendido. Quando tomou consciência de si, de que era matéria e era real, Draco ouviu um estardalhaço e uma dor instalou-se nos joelhos, tinha caído de bruços no chão. A garganta ardia, ele devia ter gritado. Sua cabeça estava forçada para o lado.

Um gemido. A lateral de seu corpo estava em cima de algo. Um braço.

– Pode sair de cima, Malfoy? – Hermione grunhiu escondida em seu emaranhado de cabelo. Ele retirou o colar ao redor do pescoço e rolou para o lado, ficando de barriga para cima.

Não eram apenas os joelhos que doíam. Suas entranhas pareciam pegar fogo, como se estivesse entrando em combustão, cada parte do interior de seu corpo pulsando e queimando. Reprimiu um grito se concentrando no mundo a seu redor.

Estavam em um lugar escuro, ele não conseguia ver nada. O chão era grama, folhas estralavam sob seu corpo. A luz da lua era fraca embaixo das nuvens. Um frio na barriga tomou conta de seu ser, estendendo-se pelo corpo todo. Não estavam em Hogwarts.

– O que você fez, Granger? – murmurou exasperado – Onde é que estamos?

Hermione sentou-se, espanando os cabelos do rosto. Olhou ao redor, o coração batia rápido, ela realmente queria ter uma boa resposta.

– Meu colar, a ampulheta girou sozinha... o poder do globo deve... Por Merlin, como isso foi acontecer?

– Pode falar na minha língua? – apertou os dentes um contra o outro sabendo que a resposta não seria boa.

– Isso – ela apontou para o colar – é um vira-tempo. Minerva me deu ele no terceiro ano para conseguir assistir todas as aulas, faz a gente voltar no tempo dependendo de quantas voltas damos na ampulheta – ela deteve-se, encarando-o nos olhos – O globo o fez girar e nos trouxe para cá. Malfoy, eu acho que estamos no passado.

Ele ficou mudo, absorvendo aos poucos a informação. A única coisa que conseguiu proferir foi:

– Tem ideia do quão ridículo parece um globo que persegue pessoas e as trás para o passado?

– Acho que nós dois já temos a prova de que não é uma bola de cristal comum – ela retrucou.

Draco achou loucura, porém onde que se sentavam não era a escola. Granger era detestável, mas era detestavelmente inteligente.

– Tudo bem, faça sua mágica e nos leve para o nosso tempo.

Conseguiu ver a mão da menina remexendo a corrente, ansiosa. Balançando a cabeça freneticamente em negativo.

– Não posso – confessou – Nem sei ao menos em que período do tempo estamos, e mesmo que soubesse... se esse globo tem tanto poder será que vai nos deixar voltar?

O vento frio batia no rosto de Hermione, ela só conseguia enxergar a silhueta e os cabelos loiros dele, esperou alguma resposta de Draco e o que recebeu foi um riso, como se ele estivesse achando engraçado.

O Malfoy ria da própria desgraça. Da inacreditável onda de azar que tomara conta de sua vida nos últimos tempos. Bellatrix viva, mãe morta, profecia e ele no passado.

E ainda, com Hermione Granger.

Hermione suspirou, precisava colocar a cabeça no lugar e pensar, não podiam ficar presos lá, tinha de haver uma saída.

– Temos que nos abrigar e descobrir onde de fato estamos. Reconhece alguma coisa?

Draco olhou em volta, situavam-se em algo parecido com um bosque, algumas poucas sombras de árvores se distribuíam por seu espaço. Com aquela escuridão, não conseguiria se lembrar de nada. Levantou-se para acender a varinha e esperava que se sentisse melhor daquela dor, e errou, cambaleou para trás quase caindo estatelado no chão, tudo balançava, aquele tipo de tontura de quando brincamos muito em um gira-gira.

Hermione exclamou e fez menção de segurá-lo, mas Draco se desvencilhou dela.

– Não quero sua ajuda, Granger. Estou bem – mentiu. Bem, a primeira parte era verdade, não aceitaria a ajuda da grifinória metida a sabe-tudo, nunca. E não diria que estava machucado apenas para a Granger não vir com seu heroísmo para cima dele.

O farfalhar de vários pés se arrastando pela grama quebrou o silêncio. Procuraram pelos lados, porém não viam nada, os passos tornaram-se mais altos. Hermione acenou para ele, correram para se esconder atrás de uma das árvores.

Conseguiram ver as capas pretas quando os desconhecidos chegaram a poucos metros deles. Duas pessoas pararam em frente à sombra de uma árvore e aparataram.

Eram Comensais da Morte, Draco tinha certeza, reconheceria um há distancias. Ficaram esperando por mais um tempo, para ter certeza de que outras pessoas não apareceriam. Draco teria esperado até o amanhecer, entretanto Hermione se levantou decidida a encontrar algo útil.

– Vamos! Eles vieram de algum lugar – chamou, e por entre as sombras, cautelosamente, eles caminharam. Mantiveram uma larga distância um do outro, Hermione foi à frente, aparentemente não estava nada feliz de tê-lo como companhia. E Draco também não.

A umidade refrescava o ar, o som de grilos e de seus pés esmagando a grama foi o único que ouviram. A tontura continuou, o garoto se guiava apoiando-se nos troncos e galhos. Aprendera regular a respiração, talvez não do jeito mais fácil, foi o bastante para que Hermione não se incomodasse em ver se ele estava bem.

Draco se incomodou com a escuridão, perdeu as contas de quantas vezes tropeçara em raízes e pedras no caminho, ninguém mais tinha aparecido, por isso acendeu a varinha.

Hermione virou-se para ele com os olhos apertados contra a claridade. Mandou-o desligar, mas ele não prestou atenção nela. Levou a luz para detrás dela. Ele reconhecia aquele lugar. Havia uma clareira poucos metros para a direita onde ele brincava escondido. Tinha batido num galho com a vassoura em seu treino nas férias antes do segundo ano e rolado por aquele chão.

Estavam no bosque da casa de veraneio dos Black.

– Já sei onde estamos – anunciou aproximando-se da menina e tomando a dianteira – É por aqui.

Uma iluminação fraca revelou-se depois de alguns minutos de caminhada. Uma casa vitoriana surgiu no final do bosque, rústica e repleta de janelas, várias com sacadas. Porém a luz vinha apenas de uma, no andar debaixo.

– Essa é a casa de veraneio dos Black – apontou Draco com o queixo. Hermione franziu o cenho, não compreendia o que estariam fazendo lá... era para estarem em Hogwarts, naquela sala só que no passado.

Draco caminhou até a varanda, esgueirando-se até a parede, pronto para bisbilhotar quem estava na casa, antes que fizesse isso Granger segurou seu braço.

– Há coisas, há regras que temos que seguir, Malfoy. Ninguém pode nos ver! Coisas terríveis aconteceram aos bruxos que não tomaram cuidado, que foram vistos pelos seus “eus” do passado. Eles ficaram insanos, loucos, alguns desapareceram.

– Granger, eu já estou pirando sozinho, temos que sair daqui, não temos? Então vamos investigar.

– Estou falando sério! – sussurrou – Não podemos pedir ajuda a ninguém, estamos sozinhos nisso. Mudar qualquer coisa do passado pode trazer consequências graves para o nosso presente.

Ele soltou-se dela, sem respondê-la, e se ajoelhou para ficar abaixo da janela. Desgostosa, Hermione fez o mesmo, e ambos engatinharam, tentando fazer o mínimo barulho. O som abafado de uma conversa vinha do cômodo, mas as persianas estavam fechadas com apenas uma fresta entre elas para que pudessem ver.

Ouviram o choro de um bebê.

Faça essa criança parar, Ciça! – Draco prendeu a respiração quando ouviu a voz de Bellatrix Lestrenger e a varinha quase caiu de sua mão ao Narcisa, muito mais jovem, entrar em seu campo de visão. Carregando um bebê, carregando ele.

Sua visão dobrou e tremeu como uma mola estendida. O loiro bebê parou de chorar, a cabeça apoiava-se no ombro da mãe. Os olhos cinzas do minúsculo ser encararam exatamente seu mesmos olhos mais velhos do outro lado da janela.

Eles estavam muito distantes de seu tempo. Viajaram para dezoito anos atrás.

A respiração, Draco, controle-a.

– Régulo nos traiu, Voldemort mandou três dos nossos atrás dele.

– Questão de tempo até o acharem, a guerra está no final, Holland, vamos vencê-la.

Lucio Malfoy se aproximava junto a outro homem. Hermione arfou ao ver suas sombras, cutucou o sonserino, mas ele não respondia, olhava absorto para o chão, Draco parecia que desmaiaria a qualquer momento. Hermione agiu rápido, puxando-o para o outro lado da casa.

Esperaram. Abaixados. Hermione observou Draco, ele não estava bem. Suor escorria por sua testa, piscava deliberadamente.

– Precisamos de você, Lucio, deixe Narcisa e seu filho escondidos aqui, eles estão protegidos. O Lord está impaciente. No encontramos na próxima reunião e parabéns pela criança.

Espiou pela esquina da parede, o homem, Holland, aparatou e Lucio voltou para dentro da casa.

– Malfoy, são Comensais da Morte, precisamos sair daqui rápido – sussurrou alarmada – Não posso aparatar com você nesse estado.

Hermione retirou do bolso das vestes, aquele pedaço de pano que ele a vira derrubar quando trombou com ela. Ficou surpreso ao perceber que na realidade era uma bolsinha, a Granger remexeu no interior do objeto, retirando um pequeno vidro.

– Nunca vi isso acontecer antes, mas pode ser que a viagem no tempo tenha te machucado. Viajamos para dezoito anos atrás, isso é impossível! Agora beba – mandou entregando-lhe o frasco. Draco olhou-o desconfiado – Antes de você bater em mim eu estava indo atrás de Harry e Rony – explicou-se a castanha suspirando e colocando nas mãos dele.

Os dedos de Malfoy tremiam, ele não queria aceitar nada da jovem, mas sentia que explodiria a qualquer momento. Tomou-o e jogou o vidro vazio para ela.

Uma canção de ninar começou a tocar no interior da casa, em um cômodo afastado, no segundo andar.

– Estamos na Primeira Guerra Bruxa, no final dela – disse Hermione pensativa – Tem que haver um motivo para termos vindo para cá, não acho que tenha sido um acidente.

Draco reconheceu aquela música, conseguia ouvi-la perfeitamente, mesmo que ela devesse estar sendo abafada pelos obstáculos até ele. Conseguia visualizar sua mãe o embalando para dormir, no segundo andar Bellatrix e seu pai estariam conversando sobe uma guerra que seria perdida.

Hermione retirara o vira tempo do pescoço, fazia uma leve pressão em uma engrenagem, tentando girá-la, porém em vão, era como se estivesse emperrada.

A porta se abriu novamente, os dois se encolheram em seus lugares, Draco observou de soslaio Lucio e Bellatrix caminharem na direção do bosque.

Não pode controlar a boca, o pensamento foi impulsivo e quando escapou de seus lábios ele notou uma parte do ódio que sentia.

– Vamos matá-la – sussurrou – Bellatrix. É por isso que estamos aqui. Se a matarmos muitos dos seus amiguinhos estariam vivos, Granger, e não haveria ninguém para minha mãe trazer de volta.

A ideia foi tão insensata que a menina demorou a respondê-lo, estupefata em como o sonserino parecia não prestar atenção no que dizia.

– Não, Malfoy! Não sabemos o que pode acontecer se a matarmos, quais seriam as consequências disso.

Ele encarou-a com uma carranca, que consequências ruins a morte de sua tia poderia trazer? Ela só tinha matado os preciosos amigos da heroína Granger.

Seu pai e Lestrenger já desapareciam em meio às sombras. O que é que precisavam fazer longe de sua mãe?

Levantou-se, seu corpo reclamou, a poção da grifinória ainda não tinha dado efeito. Os passos eram tortos, a tontura ainda se fazia presente. Hermione protestou, tentando pará-lo. Mas ele já rumava para o interior do bosque novamente. Parou por um segundo, esperando por uma distancia segura do homem e da mulher para segui-los.

– Quero ver o que eles vão fazer. Perdeu a inteligência na viagem, Granger? Pode ser algo útil.

– Eu tenho bom senso. Eu já disse que eles não podem nos ver, sua doninha.

– Eles não vão.

Sem esperar uma resposta, seguiu os dois pontos luminosos que os dois usavam para enxergar. Os passos minuciosos para não chamar atenção, Hermione estava logo atrás dele, tinha se rendido.

O Malfoy mais velho e Lestrenger conversavam aos sussurros, Hermione conseguia pegar uma ou duas palavras, falavam sobre a guerra.

Caminharam até a clareira ficar visível. Os dois se abaixaram atrás de um arbusto há alguns metros de distância, mas ainda podiam ouvi-los.

– Suas férias acabaram, Lucio, o Lord quer todos reunidos. Rosier nos deixou, o medroso maldito, mas Voldemort dará um jeito nele. E Pettigrew tem se mostrado um bom aliado, pegamos os Prewett com as informações dele.

Lucio assentiu e Draco pode perceber um pequeno sorriso se formar em seu rosto com a última parte da conversa.

– Sem rodeios, Bellatrix, o que você quer? – perguntou o loiro em um tom monótono, como se já estivesse acostumado às segundas intenções da mulher.

Ela sorriu, agitando os cabelos.

– Já não aguentava mais aquela canção infantil dos infernos. Espero que seu filho seja forte, Lucio, ele é um legitimo sangue puro, o legado da família.

Lucio não respondeu, ouvindo até onde a mulher queria chegar.

– Tem que me prometer que Draco será um Comensal da Morte, independente do que aconteça ele será, prometa, Malfoy.

– Eu... é claro, mas porque está me dizendo isso?

– Bem, Draco é o legado, tem que passar adiante – ela deu uma pausa só para enfatizar a segunda parte – Ele é importante, muito importante.

E assim, sem perder tempo com despedidas, ela aparatou.

Lucio se manteve parado lá por mais um minuto, acariciando o braço direito, taciturno. O cabelo loiro pálido destacava-se na luz lunar, fios grossos, já os de seu filho eram finos. Mas aquele Lucio ainda não sabia disso.

Draco abaixou o pescoço, cansado de olhar o jovem pai, o homem que acreditava com afinco que venceria a guerra. Nem essa, e nem a outra, pensou Draco, acovardou-se nas duas.

Seu destino já tinha sido traçado muito antes, entendeu porque no seu quarto ano o pai começara a observá-lo mais, quando assuntos obscuros começaram a tomar a conversa no jantar. Já sabia muitos antes que seu filho seria um Comensal da Morte, tinha afirmado isso sem nem ao menos pensar.

Era o negócio da família de qualquer forma.

Os galhos do arbusto se remexeram, houve um aperto em seu braço e um aparato.


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Notas finais do capítulo

A frase no começo do capítulo foi dita por Júlio César e significa "A sorte está lançada"
Correspondeu expectativas? O que vocês acharam? Querem nos matar?
Draco e Hermione finalmente tiveram um capítulo juntos e será assim agora para a felicidade geral da nação Dramione shipper! Uhuull!
Alegria é pouco para descrever como estou me sentido com esses comentário e leitores incríveis! Vocês são ótimos e estou muito feliz que essa seja minha história com maior número de leitores (insira um coração aqui)
E é claro, digam se houver ao a melhorar, okay?
Gent, tá meio difícil fazer mais perguntas, tô sem ideias...
1- Quando e como seu amor por Dramione começou?
2- Qual outro casal você shippa no universo de Harry Potter?
3- Comer jujubas sabor vômito e cera de ouvido juntas ou uma aula com a Umbridge? (Bem aleatório, no próximo eu melhoro, desculpem)
That's all folks.