Diabolik Lovers - Crazy Paradise Castle escrita por Fernanda Di Angelo


Capítulo 3
Chapter Three


Notas iniciais do capítulo

Oyasumi Dialovers! Gomen, eu deveria ter postado há umas duas semanas atrás, mas minha vó ficou doente e outra fic se atrasou por que eu estou escrevendo o roteiro de uma peça... Capítulo dedicado as duas divas que comentaram todos os outros capítulos: Meives - chan e Fanny - chan 💕 Arigatou



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~*~

Chapter Three

Sayumi sentira suas costas empurradas com força contra a parede. Depois, Ryo continuou puxando-a até seu quarto, machucando-a. Sayumi lamentava sua falta de respeito com os outros, apesar de não abaixar a cabeça e olhá-lo nos olhos, que a perfuravam como facas. Doía, mas ela não poderia voltar atrás agora. Ele atacou seus lábios com violência.

– Ryo! Solte-me! – Berrou.

Ele não demonstrava emoção nenhuma, apenas uma fúria incontrolável. Continuou atacando os lábios da loira, que tentava empurrá-lo. Ele a prendeu na cama, ficando sobre Sayumi. Ryo se aproximou do pescoço de sua irmã, roçando sua boca de leve...

– I-Ittai! R-Ryo – kun... – Gemeu.

As presas de Ryo perfuravam sua pele fina e pálida. Ela já não tinha mais forças para lutar... Se Ryo a desejava, ele a teria. Sayumi foi fechando os olhos lentamente, com medo. Nunca tivera tanto medo de seu irmão mais novo quanto estava agora. Ela sentiu que algo molhava seu rosto, e abriu os olhos. Deparou-se com Ryo chorando. Seus olhos arregalaram, ela nunca havia visto Ryo demonstrar qualquer tipo de fraqueza, mas agora ele parecia tão frágil... Como se um toque fosse quebrá-lo.

– Ryo... – Ela enxugou suas lágrimas, que continuavam escorrendo até caírem no rosto da loira.

– Pare! Não me toque! – Ele se afastou, perturbado. – Se não sente nada por mim, afaste-se!

Ela o abraçou.

– Me largue! – Ele protestava. – Quero que você seja sincera comigo pelo menos uma vez na vida!

– Você quer sinceridade? Tudo bem! Eu não te amo do jeito que você gostaria! Você é meu irmão... Eu estou com o Gin... – Sayumi começou. Ela não poderia mentir. Alguma parte profunda dela berrava por Ryo.

Ele levantou-se secando as lágrimas.

– Vá embora! – Disse, abrindo a porta.

– Pare de agir como um moleque mimado! – E puxou-o de volta para a cama.

Sayumi os cobriu, e deitou-se ao lado de Ryo.

– Apenas feche os olhos, já está tarde e eu estou com sono... – Disse, com os olhos azuis ameaçando fecharem. – Oyasumi...

– Oyasumi... – Respondeu Ryo.

Ele não conseguiu ficar muito tempo dormindo, então levantou – se saiu.

~*~

– Ohayō! – Akari cumprimentou enérgica.

Ela olhou para os sete vampiros que sentavam sentados...

– Ué? Cadê a Onee – san? O Ryo – kun?! – Perguntou.

Reiko começou a dar risadinhas.

– Ontem ele passou pelo corredor, parecendo acabado... Mas não ficou muito tempo. Desconfio que ele tenha voltado para o quarto. – Disse Sasuske.

Ahhhhhh sem o Ryo – kun estamos passando fome aqui! – Reiko reclamou. – Se ao menos houvesse algum humano...

Akari reparou que Gin permanecia quieto, encarando seu prato vazio. Ele parecia um tanto desconfortável. De todos os Mukamis, ele parecia o que mais estava com dificuldade de se adaptar. Também era perceptível a agitação de Kaori, que parecia estar um pouco vermelha.

– “ O que raios aconteceu?! Eu dormi demais, e devo ter perdido alguma coisa...” – Pensou Akari.

Azumi estava concentrada tentando preparar algo na cozinha, mas estava repleta de farinha, e as suas supostas “ panquecas “ pareciam lama. Sasuske levantou-se e decidiu ajudá-la, o que tornou a bagunça ainda maior.

– Nee! Não é assim que se faz! Baka! – Sasuske jogou um pouco de farinha no rosto da vampira rosada.

– Sasuske – kun! – Ela ficou inconformada, e atirou mais farinha.

Reiko encarava a cena com um olhar sério, parecendo querer acabar com aquela cena o mais brevemente possível. A maioria ria, incluindo Raizo, que parecia não ter muito ciúmes da sua namorada e irmã. Outro que não aparentava tanta felicidade era Eri, que havia derrubado uma colher, e quando se abaixou, percebeu que Kaori estava segurando a mão de Gin. Estava bem aparente que ele sentia algo por ela.

Akari observava a complexidade do problema amoroso que havia se desenvolvido em dois dias. Ela era possivelmente a única não envolvida. O máximo que havia feito era trocar olhares e risadinhas com Raizo, mas nada muito sério, afinal, Raizo era filho do maior “ inimigo “ de seu pai. A mesa inteira explodiu de risadas com o enorme berro que vinha do quarto de Ryo.

~*~

– AAAAAAAAAAH! – Berrou Ryo, encarando o relógio, incrédulo. – Está muito, muito tarde!

Sayumi continuava adormecida ao seu lado. Definitivamente os berros não surtiam efeito na loira. Ela parecia ainda mais bela adormecida, e acabava o deixando em uma espécie de transe.

“ Devo cumprir meus deveres... “ – Ele repetiu essa frase em sua mente como um mantra.

O mesmo saiu do quarto silenciosamente, esquecendo -se de seus óculos. Ryo não precisava realmente usá-los, ele os usava para parecer-se mais com seu pai, o seu maior exemplo. Entrou na sala de jantar, tentando fazer um olhar sério, mas o seu sorriso bobo ao lembrar da noite anterior o denunciava.

– Ele está sorrindo?! – Akari quase caiu de sua cadeira.

Ryo colocou instintivamente sua mão sobre o sorriso. Reiko foi até ele e removeu as mãos, que agora seguravam as dela por um instante. Ambas as mãos eram geladas, mas tentavam transmitir um sentimento de calor e felicidade.

– Ele não costuma sorrir muito? – Perguntou Azumi..

– Sim... – Sasuske tinha os olhos grudados em Reiko, observando as mãos de ambos atadas.

Gin levantou-se como num pulo, e saiu. Kaori o seguiu com os olhos, deixando Eri brincando com uma das facas, cortando – se um pouco.

– Deveríamos fotografar isso! – Disse Reiko, com uma câmera.

Ryo tentou sair de foco, mas acabou saindo na foto.

– Essa vai para o álbum que eu pretendo formar! – Riu, orgulhosa.

– A roupa dele não está muito a favor do sorriso... – Lamentou – se Akari.

– Poderíamos usar uma das roupas do Suke – kun... – Sugeriu Azumi.

– Isso! – Reiko agia como se houvesse descoberto a América.

– Não! – Protestou Ryo. – Me soltem!

Ele continuou protestando, mas no fim acabou cedendo. Suas irmãs eram realmente persuasivas. Ryo acabou vestindo uma blusa preta e uma jaqueta estilo aviador, e teve seu cabelo infinitamente bagunçado. Sayumi, que estava deitada, observou com apenas um olho o resultado da transformação. Ryo estava incrível.

– Ahh! Isso é tão indecente! – Lamentou – se o pobre Ryo.

A situação era quase cômica, o garoto mais formal dentre eles estar vestido de uma maneira tão...

– Tanquinho! – Reiko tentava passar a mão na barriga de Ryo.

– Me solte! – Ele parecia até indefeso nas mãos da ruiva.

Sasuske parecia estar a beira de rir também. Já Raizo, havia se estabanado no chão.

– Um, já que vocês gostaram tanto... – A ruiva estava com o maior sorriso malicioso aberto. – Segurem eles!

Akari, que estava se divertindo tanto quanto, agarrou um braço de Raizo, enquanto Azumi ficou com o outro. Já em Sasuske, Kaori e a própria Reiko fizeram o trabalho.

Enquanto as meninas estavam ocupadas com Sasuske e Raizo, Ryo tentou aproveitar para fugir, mas acabou sendo impedido por Sayumi, que segurou seu pulso...

~*~

“ Você realmente sabe como me deixar louco, acabar com a minha postura, me arruinar. Mas, se é isso que você quer... Agora que sei que mexo com você. Se prepare, vou lhe desconcertar, fazer-lhe maluca por mim. Prepare-se para perder o autocontrole, vou tirá-lo a força se for necessário. Entregue-se a mim, de alma e sangue, e poderei pensar em reduzir sua tão severa punição “ – Sakamaki Ryo.


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Notas finais do capítulo

Haha como prometido aqui está o espaço perguntas e respostas! Perguntem aos nossos personagens ^^ Qualquer coisa, eles respondem ( eu espero ).