Uncursed escrita por Kikonsam


Capítulo 24
Não existem finais felizes.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora pra postar, mas aqui vai mais um capítulo! Espero que gostem...



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Os heróis estavam chegando na divisa do Reino Anti-Central com Prydain, enquanto caminhavam silenciosamente com medo de não serem atacados por nenhum urso mutante ou algo do tipo. O reino de Prydain ficava exatamente ao noroeste do Anti-Central, e os heróis ficaram extasiados com o que viram.

Como num passe de mágica, o reino com árvores de folhas roxas e céu eternamente escuro fora mudado para um reino com árvores verdes e bonitas e um céu claro, com um imenso e lindo sol.

– Uau. – fala Pinóquio, andando lentamente na floresta de Prydain. – Que lugar lindo... Parece um reino acima da terra.

– As pessoas tem uma impressão muito errada dos Anti-Reinos. – fala Eilonwy, enquanto passa por um caminho de terra no meio da belíssima floresta. – Claro. Muitos Anti-Reinos são sombrios e assustadores. Mas não todos. Prydain prova isso. A única vez que fora assustador foi quando o Rei Chifres tentara roubar o Caldeirão Mágico.

– Então, onde estamos indo exatamente? – pergunta Mogli.

– Ao castelo real. Meu marido, Taran, vai saber muito bem onde está o vilão e Regina. – fala Eilonwy, agora saindo da floresta e adentrando em um imenso campo aberto, com um enorme castelo ao fundo.

– Uau. – fala Emma, olhando extasiada a beleza de Prydain. – Realmente. Eu tenho que mudar meus conceitos sobre anti-reinos.

– Bem, vamos ao que interessa... – fala Lily, indo direto ao ponto, enquanto anda deixando suas calças árabes baterem na grama verde. – O qe te faz acreditar que Taran sabe de alguma coisa.

– Temos uma porca que tem visões. – fala Eilonwy, andando mais depressa no grande campo.

Todos os heróis param, enquanto Eilonwy anda mais afrente no campo, mas para assim que nota que todos pararam, vira-se para ver o que aconteceu.

– Ué? O que foi, gente? - pergunta Eilonwy, aproximando-se dos heróis.

– Uma porca? – pergunta Emma, ainda besta.

– É. Uma porca. O que tem? – pergunta Eilonwy, sem entender o espanto de todos.

– Aí está. Eu sabia que não devíamos confiar nela. Ela tem cara de doida mesmo. – fala Lily para Mogli, em alto e bom tom.

– Com licença, se não fosse a Hen Wen nosso reino teria sido devastado pelo Rei Chifres. – fala Eilonwy, irritada. – E vocês não podem falar nada. Um grilo falante que é a consciência? Uma mulher que se transforma em lobo? Um tapete que voa? Alô, estamos em um mundo encantado. Agora deixem de desconfiar de mim, por que temos problemas muito maiores com que lidar.

Eilonwy sai andando á passos fortes na frente de todos, e depois de um tempo todos a seguem, andando pelo imenso campo afrente do castelo.

. . .

Eilonwy toma a dianteira para entrar no castelo, sendo seguida pelos heróis. Ela anda pelos enormes corredores do velho e assustador castelo e grita:

– Taran! Temos visita.

Depois de um tempo, acima de uma escada próxima ao portão principal do castelo, um homem com cabelos castanhos, bonito e magro, aparece.

– Eilonwy, querida. – fala ele.

– Taran, temos visita, e uma crise. – fala Eilonwy.

– Do que está falando? Eu estava lhe procurando, pois acordei agora e você não estava ao meu lado na cama. – fala Taran, falando com Eilonwy enquanto desce as escadas e observa todos. – Saudações, forasteiros. De onde vêm?

– Reino Central. – fala Emma.

– Espera, ele não sabe de nada? – pergunta Lily á Eilonwy.

– Eu pretendia conta-lo agora... – fala Eilonwy, com um sorriso forçado no rosto.

– Me contar o quê? – pergunta Taran, sem entender nada.

– O caldeirão mágico fora roubado para ressuscitar a rainha má. – fala Lily, curta e grossa, já estressada com oque aconteceu.

– O quê?! – pergunta Taran, quase gritando, sem acreditar no que houve.

– Eu só queria arranjar ajuda, por isso fui até os reinos da superfície. – fala Eilonwy. – Eles podem nos ajudar!

– Meu amor, o que lhe faz pensar que eles podem nos ajudar? – pergunta Taran, se segurando para não gritar de raiva e ódio.

– Vamos ver... – começa Emma, já estressada. – Por que nós dos reinos superficiais derrotamos um exército de vilões 28 anos atrás, além de 16 anos atrás termos derrotado o Senhor das Trevas em pessoa, dando uma finalidade á sucessão de Senhores das Trevas.

Taran olha o sarcasmo de Emma com um sorriso no rosto. Gosta desses tipos de qualidades em uma pessoa.

– Está bem. Eles vão nos ajudar. – fala Taran, olhando para Emma com um sorriso no rosto. – Mas então, qual é o plano?

– Eu digo qual é o plano. – fala uma voz conhecida vinda de um lugar escuro do final do corredor do tenebroso castelo.

A voz feminina forte finalmente pôde ser associada a um rosto. Da escuridão de um canto do final do corredor tenebroso saiu uma linda mulher. Branca, com um ar superior e um longo vestido preto que batia no chão enquanto ela passava. Maquiagem negra pesada, com um batom vermelho cor de sangue.

– Regina. – fala Pinóquio, olhando para a imagem de Regina com medo. Ele lembrava-se muito bem da imagem daquela mulher quando pequeno, ainda que bem vagamente.

– Sou eu mesmo, menino de pau! – fala Regina, aproximando-se dos heróis enquanto eles se afastam dela ao ponto em que ela passa. – Ora, mas por que tanto medo? Eu não mordo. Só você que mordem... Uma maçã.

– Agora chega! – fala Taran, erguendo uma espada para a garganta de Regina, ficando a poucos centímetros da rainha. – Você não irá destruir nossos finais felizes.

– Ora, mas eu não vim aqui para arruinar nada, querido. – fala Regina, com um sorriso diabólico no rosto. – Eu vim na verdade lhes presentear com um aviso. Não irei mata-los hoje ou amanhã. Mas é bom que saibam, que algum dia, todos vocês terão os finais mais infelizes possíveis.

– Quem lhe trouxe de volta? – pergunta Mogli, protegendo sua irmã.

– A pessoa não gosta muito de ser exposta, sabe? – fala Regina, com um simples balançar de mão lançando a espada que estava apontada em sua garganta para bem longe. – E eu não posso reclamar, afinal, eu a devo minha vida!

– Você nunca irá vencer. – fala Lily, se pondo na frente de todos.

– Ora, claro que vou, querida árabe. – fala Regina, sorrindo para Lily. – Afinal, não existem finais felizes.

Num passe de mágica, se faz uma nuvem negra sobre Regina, fazendo-a desaparecer do castelo.

– Ela voltou mesmo. – fala Pinóquio, ainda em choque cm a situação.

– Agora não é tempo para ficarmos extasiados com seu poder. Vamos derrota-la. – fala Taran subindo alguns degraus da escada. – Subam. Vamos lá para cima traçar o plano.

Todos sobem, deixando Taran e Eilonwy sozinhos no primeiro andar do castelo.

– Você foi muito corajoso enfrentando-a daquele jeito. – fala Eilonwy, orgulhosa de seu marido.

– Só fiz o mínimo, que á proteger você. – fala Taran, dando um beijo em sua mulher.

Os dois sobrem as escadas em direção ao plano de ataque.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, não se esqueçam de comentar suas impressões sobre o capítulo! Próximo daqui a no máximo cinco dias...



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