Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda
Notas iniciais do capítulo
ta ae o tão esperado cap 10 , HUSHAOUSHAOUHAUO
aaaaaaaaatoron mt esse cap, espero que gostem. Boa leitura procêis.
Luck P.O.V
Aquilo era realmente muito bom, nem dá para negar.
Depois de um tempo que a gente estava se beijando ela começou a se rebater de novo. Sai de cima dela e fiquei em pé a frente da cama dela.
Ela se sentou na beira da cama e ficou olhando para mim. Eu também a olhava. A face dela mostrava preocupação, muita preocupação.
Ela se levantou ainda sem tirar os olhos de mim, e começou a andar de um lado pro outro.
- Não é certo Luck. – Foi a única coisa que ela disse.
Ela não parava de andar. Pra lá e pra cá, e não parava nunca. Até que ela se sentou na cama.
- Me desculpe Mely, eu... – Me interrompeu.
- Não precisa se desculpa Luck. Eu é que tenho que me desculpar, eu te beijei de volta. – Disse ela coçando a nuca.
- Também não precisa se desculpar. – Eu disse me ajoelhando perante ela.
- Ainda quer dormir aqui? – Pediu ela com uma expressão de insegurança e segurando minha mão.
- Se você quiser... – Eu disse me levantando.
- Quero sim. Eu é que não vou ficar aqui, sozinha, nessa casa sinistra.
- Mas pense pelo lado bom, você pode ligar o som bem alto, pode pedir pizza... E etc. – Eu disse e ela se levantou.
- Boa idéia! Vamos pedir pizza hoje e locar um filme. E daí enquanto a gente espera a pizza chegar eu posso colocar o CD do Cine! – Disse ela com os olhinhos brilhando.
- Wow, wow! Cine? Não tem uma coisa melhor não? Do tipo... Iron Maiden?
- Iron o que? Conheço não.
- O que o seu irmão curte? Aliás, quantos anos ele tem?
- Ele tem 18. Ele curte umas bandas super sinistras, com um som pesado e irritante. É de fazer os ouvidos estourarem. – Disse ela, e saiu do quarto. – Vem comigo, vamos procurar alguma coisa que ele curte no quarto dele. Agora eu to curiosa! – Disse me puxando pelo braço e indo até o final do corredor.
Paramos em frente a uma porta com vários adesivos escritos: “não entre”, “perigo” e até “saia daqui”. Com certeza esse era o quarto dele.
Entramos no local. Todas as paredes eram pretas pichadas com spray prata. Havia algumas palavras do tipo “morte”, “ódio”, “mal” e mais um monte.
Havia posters do Link Park, Slipknot, Dragonforce e Metallica.
O chão era “forrado” de roupas e papéis.
Havia uma cama de solteiro no cantinho, do lado uma mesa com um computador e vários CD’s. Do outro lado do quarto, uma cômoda e do lado uma porta. Certamente era o banheiro.
- Nem liga pra essa bagunça nojenta. – Disse Mely pulando as roupas que estavam no chão. – Ai credo, meu irmão é um porco. Saca só, um sanduiche ali no chão! Eca! – Fez uma careta.
Fui atrás dela me esquivando dos papéis amassados e ela parou em frente à mesa do computador.
- Tá aqui os CD’s podres dele. Mas nem pense que eu vou ouvir isso. – Disse ela me entregando nem a metade dos CD’s do irmão.
- Slipknot? Banda de muleque, tsc tsc. Seu irmão só curte bosta, vamos embora daqui.
- Uau. Você curte o que então? Bandas demoníacas? Vou colocar Paramore então. Beleza? – Ela disse saindo do local e me puxando pela mão.
- Beleza. Fazer o que né, a casa é sua. – Eu ri.
- Pois é. – Ela também riu.
Voltamos ao quarto dela e ela se jogou na cama.
- Falta do que fazer é foda. – Disse ela se sentando.
- Demais. Mas vem cá, já sei o que a gente pode fazer.
- O que? – Disse ela se levantando e aproximando-se de mim.
- Isso. – Eu disse e a beijei.
Acho que ela já esperava isso, e não se rebateu. Ela queria aquilo, mas não podia. Ela desejava aquilo demais, eu sei. Tenho certeza.
Coloquei meus braços em volta da cintura dela e ela os braços em volta do meu pescoço, fazendo “cafuné” no meu cabelo.
Ouvimos a campainha tocar. Ah mas quem foi o filho da puta que resolveu vir aqui agora?
Ela interrompeu o beijo e saiu do quarto. Eu fui atrás.
Descemos as escadas e ela atendeu a porta.
Adivinha só quem era?
O Guilherme. Aquele emo com cara de gringo, aquele filho da puta, aquele animal desprezível, aquele desgraçado, aquele ignorante, aquele que acha que a Mely é dele. E não é e nunca vai ser se depender de mim.
- Oi amor! Meu pai me deixou ficar a tarde toda com você hoje. – Ele disse. – Se não tiver problemas. – Olhou pra mim.
- Sabe o que é Gui... Eu preciso ter uma conversinha com você.
Já entendi o recado e fui pra sala, sentei no sofá e fiquei ouvindo os dois conversarem.
- Fala amor. – Ele disse.
- Então... Eu sei que só estamos ficando não faz nem um dia... Mas é que...
- Você quer terminar comigo?
- Quero.
- Eu sabia que você iria fazer isso! Foi aquele filho da puta do Luck que te convenceu, eu tenho certeza! Sua vagabunda!
Depois dessa eu não me contive. Uma é me chamar de filho da puta, e outra é chamar a Mely de vagabunda! Que isso agora? Não, não.
Levantei-me e fui em direção ao individuo, que já estava dentro da casa.
Dei um soco no nariz do cara e ele cambaleou para traz fechando a porta.
Ele veio pra cima de mim, tentou me dar um soco, mas me esquivei, peguei o braço dele e o torci para trás. E depois o derrubei no chão e efetuei um mata leão. Ele já estava ajoelhado.
Eu quase matei o individuo enforcado e com má circulação do sangue no cérebro. Eu me levantei, mas tudo aquilo não bastava pra mim.
- LUCK PARA COM ISSO! – Mely gritava horrorizada, branca feito papel e com as mãos no rosto.
Como eu disse, aquilo não bastava para mim. Dei dois chutes na costela dele sem dó, ocasionando a fratura de três costelas.
O olho dele estava roxo, o nariz sangrando e ele cuspia sangue. Coitada da Mely para limpar aquilo tudo depois. Eu a ajudaria, com certeza.
- Guilherme, vem aqui que eu vou fazer seu nariz parar de sangrar. – Dizia Melissa ajudando o filho da égua a se levantar.
Os dois foram para a cozinha.
Eu entendo, não vou ficar brava com a Melissa, ela viu uma pessoa sangrar ali sem parar, com certeza ela iria ajudar.
Sentei-me no sofá e fiquei esperando ele ir embora pra eu explicar o que aconteceu para Mely.
Depois de um tempo apareceu Guilherme com um saco de gelo no olho me olhando feio e Melissa com uma expressão não muito boa.
Ele finalmente foi embora. Eu me levantei.
- Olha Mely, desculpa, eu não consegui me conter, e depois que eu ouvi ele me xingando e depois xingando você... Realmente... Não deu. Você me desculpa?
- Desculpo sim. Eu te entendo, querendo ou não eu faria o mesmo. – Disse ela me abraçando.
Soltei-a.
- Agora vamos limpar o sangue que o Guilherme cuspiu antes que seus pais cheguem.
- Ok. – Disse ela indo para a cozinha.
Ela voltou com dois panos de chão e um limpador de uso geral.
Ela jogou um pano pra mim e logo em seguida fomos limpar o sangue.
Era nojento pra ela, e bem difícil de tirar a mancha, mas depois de um tempo esfregando o chão conseguimos.
Ela se levantou, guardou o produto e jogou o pano fora.
- Porque você fez isso? – Pedi.
- Pra minha mãe não ver o sangue... – Disse ela com cara de boba.
Eu ri.
- Para de rir de mim, seu tonto! – Disse ela com um sorriso no rosto, e me beijou.
Fomos então para o quarto, tirar um cochilo, já que estava muito calor, e não tinha absolutamente nada pra fazer.
Ela ligou dois ventiladores pra gente e dormimos.
Eu no chão e ela na cama, não me pergunte o por que... Idéia totalmente dela.
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CAP GIGANTE O:
Obrigado por ler e eu quero muitos reviews Õ/