Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

ta ae o tão esperado cap 10 , HUSHAOUSHAOUHAUO
aaaaaaaaatoron mt esse cap, espero que gostem. Boa leitura procêis.



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Luck P.O.V

Aquilo era realmente muito bom, nem dá para negar.

Depois de um tempo que a gente estava se beijando ela começou a se rebater de novo. Sai de cima dela e fiquei em pé a frente da cama dela.

Ela se sentou na beira da cama e ficou olhando para mim. Eu também a olhava. A face dela mostrava preocupação, muita preocupação.

Ela se levantou ainda sem tirar os olhos de mim, e começou a andar de um lado pro outro.

- Não é certo Luck. – Foi a única coisa que ela disse.

Ela não parava de andar. Pra lá e pra cá, e não parava nunca. Até que ela se sentou na cama.

- Me desculpe Mely, eu... – Me interrompeu.

- Não precisa se desculpa Luck. Eu é que tenho que me desculpar, eu te beijei de volta. – Disse ela coçando a nuca.

- Também não precisa se desculpar. – Eu disse me ajoelhando perante ela.

- Ainda quer dormir aqui? – Pediu ela com uma expressão de insegurança e segurando minha mão.

- Se você quiser... – Eu disse me levantando.

- Quero sim. Eu é que não vou ficar aqui, sozinha, nessa casa sinistra.

- Mas pense pelo lado bom, você pode ligar o som bem alto, pode pedir pizza... E etc. – Eu disse e ela se levantou.

- Boa idéia! Vamos pedir pizza hoje e locar um filme. E daí enquanto a gente espera a pizza chegar eu posso colocar o CD do Cine! – Disse ela com os olhinhos brilhando.

- Wow, wow! Cine? Não tem uma coisa melhor não? Do tipo... Iron Maiden?

- Iron o que? Conheço não.

- O que o seu irmão curte? Aliás, quantos anos ele tem?

- Ele tem 18. Ele curte umas bandas super sinistras, com um som pesado e irritante. É de fazer os ouvidos estourarem. – Disse ela, e saiu do quarto. – Vem comigo, vamos procurar alguma coisa que ele curte no quarto dele. Agora eu to curiosa! – Disse me puxando pelo braço e indo até o final do corredor.

Paramos em frente a uma porta com vários adesivos escritos: “não entre”, “perigo” e até “saia daqui”. Com certeza esse era o quarto dele.

Entramos no local. Todas as paredes eram pretas pichadas com spray prata. Havia algumas palavras do tipo “morte”, “ódio”, “mal” e mais um monte.

Havia posters do Link Park, Slipknot, Dragonforce e Metallica.

O chão era “forrado” de roupas e papéis.

Havia uma cama de solteiro no cantinho, do lado uma mesa com um computador e vários CD’s. Do outro lado do quarto, uma cômoda e do lado uma porta. Certamente era o banheiro.

- Nem liga pra essa bagunça nojenta. – Disse Mely pulando as roupas que estavam no chão. – Ai credo, meu irmão é um porco. Saca só, um sanduiche ali no chão! Eca! – Fez uma careta.

Fui atrás dela me esquivando dos papéis amassados e ela parou em frente à mesa do computador.

- Tá aqui os CD’s podres dele. Mas nem pense que eu vou ouvir isso. – Disse ela me entregando nem a metade dos CD’s do irmão.

- Slipknot? Banda de muleque, tsc tsc. Seu irmão só curte bosta, vamos embora daqui.

- Uau. Você curte o que então? Bandas demoníacas? Vou colocar Paramore então. Beleza? – Ela disse saindo do local e me puxando pela mão.

- Beleza. Fazer o que né, a casa é sua. – Eu ri.

- Pois é. – Ela também riu.

Voltamos ao quarto dela e ela se jogou na cama.

- Falta do que fazer é foda. – Disse ela se sentando.

- Demais. Mas vem cá, já sei o que a gente pode fazer.

- O que? – Disse ela se levantando e aproximando-se de mim.

- Isso. – Eu disse e a beijei.

Acho que ela já esperava isso, e não se rebateu. Ela queria aquilo, mas não podia. Ela desejava aquilo demais, eu sei. Tenho certeza.

Coloquei meus braços em volta da cintura dela e ela os braços em volta do meu pescoço, fazendo “cafuné” no meu cabelo.

Ouvimos a campainha tocar. Ah mas quem foi o filho da puta que resolveu vir aqui agora?

Ela interrompeu o beijo e saiu do quarto. Eu fui atrás.

Descemos as escadas e ela atendeu a porta.

Adivinha só quem era?

O Guilherme. Aquele emo com cara de gringo, aquele filho da puta, aquele animal desprezível, aquele desgraçado, aquele ignorante, aquele que acha que a Mely é dele. E não é e nunca vai ser se depender de mim.

- Oi amor! Meu pai me deixou ficar a tarde toda com você hoje. – Ele disse. – Se não tiver problemas. – Olhou pra mim.

- Sabe o que é Gui... Eu preciso ter uma conversinha com você.

Já entendi o recado e fui pra sala, sentei no sofá e fiquei ouvindo os dois conversarem.

- Fala amor. – Ele disse.

- Então... Eu sei que só estamos ficando não faz nem um dia... Mas é que...

- Você quer terminar comigo?

- Quero.

- Eu sabia que você iria fazer isso! Foi aquele filho da puta do Luck que te convenceu, eu tenho certeza! Sua vagabunda!

Depois dessa eu não me contive. Uma é me chamar de filho da puta, e outra é chamar a Mely de vagabunda! Que isso agora? Não, não.

Levantei-me e fui em direção ao individuo, que já estava dentro da casa.

Dei um soco no nariz do cara e ele cambaleou para traz fechando a porta.

Ele veio pra cima de mim, tentou me dar um soco, mas me esquivei, peguei o braço dele e o torci para trás. E depois o derrubei no chão e efetuei um mata leão. Ele já estava ajoelhado.

Eu quase matei o individuo enforcado e com má circulação do sangue no cérebro. Eu me levantei, mas tudo aquilo não bastava pra mim.

- LUCK PARA COM ISSO! – Mely gritava horrorizada, branca feito papel e com as mãos no rosto.

Como eu disse, aquilo não bastava para mim. Dei dois chutes na costela dele sem dó, ocasionando a fratura de três costelas.

O olho dele estava roxo, o nariz sangrando e ele cuspia sangue. Coitada da Mely para limpar aquilo tudo depois. Eu a ajudaria, com certeza.

- Guilherme, vem aqui que eu vou fazer seu nariz parar de sangrar. – Dizia Melissa ajudando o filho da égua a se levantar.

Os dois foram para a cozinha.

Eu entendo, não vou ficar brava com a Melissa, ela viu uma pessoa sangrar ali sem parar, com certeza ela iria ajudar.

Sentei-me no sofá e fiquei esperando ele ir embora pra eu explicar o que aconteceu para Mely.

Depois de um tempo apareceu Guilherme com um saco de gelo no olho me olhando feio e Melissa com uma expressão não muito boa.

Ele finalmente foi embora. Eu me levantei.

- Olha Mely, desculpa, eu não consegui me conter, e depois que eu ouvi ele me xingando e depois xingando você... Realmente... Não deu. Você me desculpa?

- Desculpo sim. Eu te entendo, querendo ou não eu faria o mesmo. – Disse ela me abraçando.

Soltei-a.

- Agora vamos limpar o sangue que o Guilherme cuspiu antes que seus pais cheguem.

- Ok. – Disse ela indo para a cozinha.

Ela voltou com dois panos de chão e um limpador de uso geral.

Ela jogou um pano pra mim e logo em seguida fomos limpar o sangue.

Era nojento pra ela, e bem difícil de tirar a mancha, mas depois de um tempo esfregando o chão conseguimos.

Ela se levantou, guardou o produto e jogou o pano fora.

- Porque você fez isso? – Pedi.

- Pra minha mãe não ver o sangue... – Disse ela com cara de boba.

Eu ri.

- Para de rir de mim, seu tonto! – Disse ela com um sorriso no rosto, e me beijou.

Fomos então para o quarto, tirar um cochilo, já que estava muito calor, e não tinha absolutamente nada pra fazer.

Ela ligou dois ventiladores pra gente e dormimos.

Eu no chão e ela na cama, não me pergunte o por que... Idéia totalmente dela.


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Notas finais do capítulo

CAP GIGANTE O:
Obrigado por ler e eu quero muitos reviews Õ/



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