Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 66
Alguém inesperado


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos!

Espero que gostem do capitulo...



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Duas semanas haviam se passado, Emma não tinha mais procurado por Regina, mantendo a sua palavra. A loira passava a maioria dos dias em casa, sem vontade para fazer nada, apenas saia para levar Toby para passear. Quase todo dia recebia uma visita, pois Cora, Ruby e Zelena revezam em passar no loft para apoiar Emma. Já Regina tinha se jogado com tudo no trabalho, fazendo inúmeras horas extras no jornal e raramente aceitava os convites de Zelena e Ruby para fazerem algo. A morena achou melhor se isolar de todos e focar inteiramente em seu trabalho, tentando seguir em frente, apesar de constantemente pensar em Emma e em como ela estava. Ainda se preocupava com a ex-noiva e se achava uma fraca por isso, pois acreditava que ela não merecia tal sentimento.

Regina estava encerrando o expediente do jornal, era uma sexta-feira e foi surpreendida por Zelena.

— Eu vim sem avisar para evitar que você fugisse de mim. – Zelena falou logo que entrou no escritório da amiga. – Estou com saudades.

— Eu não estou fugindo de ninguém. – Regina suspirou. – Apenas não tenho tido humor para noitadas.

— Isso é besteira, Regina. – Zelena afirmou. – Você tem se isolado e sabe disso, sabe também que eu não desisto fácil. Por isso nem adianta tentar negar, você vai sair comigo e iremos espairecer um pouco. Seremos apenas eu e você, assim como nos velhos tempos.

— Velhos tempos, hein? – Regina sorriu. – Tem alguém se sentido nostálgica por acaso?

— Às vezes acontece. – Zelena deu de ombros. – Vamos logo?

— Adianta eu tentar escapar disso? – Regina questionou com a sobrancelha erguida.

— Nem um pouco. – Zelena riu. – De hoje você não me escapa, minha querida.

— Então. – Regina revirou os olhos. – Por todos os meios, lidere o caminho.

Zelena abriu um enorme sorriso e arrastou Regina para fora do jornal. Entraram no carro da ruiva, que dirigiu direto para o Rabbit Hole, que como toda a sexta-feira, estava lotado de pessoas procurando por diversão e bebidas. As duas amigas sentaram no bar e logo começaram a beber. Depois de algum tempo, enquanto observava as pessoas a sua volta, Regina falou em um tom baixo, mas que foi ouvido por sua amiga.

— Eu sinto falta dela.

— Eu imagino que sim. – Zelena concordou. – Quer saber o que eu acho?

— Definitivamente não. – Regina se apressou em responder, tinha certeza que não queria ouvir sua amiga defendendo a loira.

— Você é uma idiota e está sofrendo porque quer. – Zelena bufou.

— Eu falei que não queria saber o que você acha. – Regina reclamou.

— Ah, mas eu não falei o que eu acho. – Zelena sorriu. – Apenas afirmei o óbvio, já que você não quer saber meus pensamentos.

— Depois não sabe o motivo de eu recusar sair contigo. – Regina revirou os olhos.

— É claro que eu sei. – Zelena respondeu. – Mas você é a minha melhor amiga e eu estou aqui para você sempre, mesmo quando não concordo com as suas ações.

— Não entendo a necessidade que todos sentem em tentar fazer eu mudar de ideia. – Regina resmungou. – E muito menos o motivo de defenderem quem errou nessa história.

— Um dia você vai entender. – Zelena sorriu torto.

As duas continuaram a beber e não tocaram mais no assunto Emma. Zelena conhecia sua amiga e sabia que não adiantava tentar insistir no momento, a morena tinha cismado estar correta e ninguém a faria mudar de ideia sem uma prova do fato. Beberam bastante e por isso cada uma pegou um táxi para irem para casa no final da noite. No dia seguinte, Regina acordou com uma enorme dor de cabeça, tomou banho e desceu para o andar de baixo. Encontrando Cora tomando café da manhã.

— Achei que iria dormir até mais tarde hoje. – Cora olhou para a filha.

— Também achei isso. – Regina sentou e se serviu de café.

— Como foi a noite com Zelena? – Cora perguntou.

— Eu sabia que vocês tinham armado isso. – Regina estreitou os olhos para a sua mãe.

— Meu amor, você precisa se distrair. – Cora falou carinhosamente. – Viver de trabalho, não é viver em tudo. Mas me diga, foi agradável a noite?

— De fato até que foi. – Regina resmungou contra vontade.

— Fico feliz de saber disso. – Cora sorriu. – O que pretende fazer hoje?

— Passar o dia na piscina provavelmente. – Regina deu de ombros.

— Irei ao clube com Eugênia. – Cora contou. – Daqui a pouco ela deve estar chegando, para irmos juntas.

— Isso é bom, Mamãe. – Regina sorriu para Cora. – Espero que se divirta.

— Eu diria o mesmo, mas não sei se ficar largada no sol sozinha, conta como diversão. – Cora alfinetou.

— Muito engraçado. – Regina revirou os olhos.

— Bom, eu vou me arrumar. – Cora se levantou e deu um beijo na testa da filha. – Estarei em casa para o jantar.

Regina concordou e terminou de tomar seu café. Depois de colocar um biquíni, pegou seu ipod e foi para a piscina. Colocou seus óculos escuros e deitou em uma espreguiçadeira ao redor da piscina, fechando os olhos e se deixando levar pela música que ouvia. Ficou assim, até sentir seus fones de ouvidos serem puxados de suas orelhas, abriu os olhos e encontrou Anita a sua frente, com um sorriso malicioso em sua face.

— Regina Mills, quanto tempo. – Anita continuava sorrindo.

— Oi, Anita. – Regina tirou os óculos escuros.

— Eu vim trazer a Mamãe e decidi ver como você estava. – Anita puxou uma cadeira e sentou ao lado da morena.

— Estou bem e você? – Regina não queria ser grossa, mas não sentia a mínima vontade de socializar com ninguém e muito menos com sua ex-amante.

— Ótima. – Anita mordeu o lábio inferior. – Fiquei sabendo que terminou tudo com a loira sem sal.

— Eu não quero falar sobre isso. – Regina foi firme.

— Nem eu. – Anita levantou as mãos em sinal de rendição. – Eu preferia nem falar de fato, podemos fazer coisa muito melhor.

— Eu agradeço a oferta, mas não obrigada. – Regina se levantou.

— Sério, Regina? – Anita revirou os olhos. – O que foi desta vez?

— Você não entende, não é? – Regina negou com a cabeça. – Eu não tenho mais interesse em ter qualquer coisa com você, independentemente de estar solteira ou não.

— Tudo isso por que a loira sem graça não gosta de mim? – Anita debochou.

— Tchau, Anita. – Regina deu as costas e entrou na mansão.

Foi direto para o seu quarto, trocou de roupa e se jogou em cima de sua cama. Não sentia vontade de ficar com outras mulheres, não enquanto ainda sentia pertencer a Emma. Sabia que em seu coração não tinha mais espaço para ninguém além dela. Não queria fazer sexo sem sentido, já tinha passado desta fase, tinha amadurecido e não queria retroceder aos seus antigos comportamentos. Não estava pronta para seguir em frente e resolveu que daria o tempo que seu coração precisava para se restabelecer, mesmo que isso demorasse.

O resto do dia passou tranquilamente e quando anoiteceu foi até o escritório para abrir seu e-mail. Enquanto olhava para o notebook, ouviu a porta se abrir e achou ser sua mãe, por isso nem levantou a cabeça, até ouvir a voz de seu irmão.

— Olá, Regina. – Killian saudou a morena, que lhe olhou extremamente surpresa.

— Killian? – Regina não esperava ver seu irmão tão cedo.

— Precisamos conversar, irmãzinha!


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Notas finais do capítulo

Então?
O que acham que Killian quer conversar?

Beijos a todos e tenham um excelente Dia das Mães