Entraram no quarto do hotel retirando suas roupas, uma do corpo da outra e jogando-as pelo chão. Regina estava com pressa, jogou Emma na cama, se colocando em cima dela rapidamente. Subiu beijos molhados, desde os pés da loira até chegar em seu pescoço. Lugar que encheu de chupões e pequenas mordidas.

— Eu posso te marcar todinha agora, não posso? – Regina perguntou soprando nos mamilos de Emma.

— Você pode fazer o que quiser comigo...

— Ainda vai se arrepender de ter dito isso. – Regina passou a língua em volta da auréola do seio esquerdo da loira, enquanto massageava o outro com a mão. – Eu quero te provar todinha.

Regina começou a sugar o seio de sua loira com uma ferocidade enorme, enquanto apertava o outro seio com sua mão. Passou sua boca para o outro seio, dando igual atenção a ele. Emma gemia descontroladamente, se contorcendo embaixo de Regina. A morena desceu mordiscando o abdômen sarado de Emma, até chegar em sua intimidade, que já estava encharcada e pronta para ser tomada para si. Regina caiu de boca, chupando com vontade o clitóris da loira. Desceu a língua até a abertura de Emma, estocando com a língua, deixando-a enlouquecida de tanto tesão.

— Regina...

— Vem Emma, goza para mim. Quero sentir seu gosto em minha boca.

Emma não precisou ouvir um novo pedido, gozou escandalosamente na boca da morena, que bebeu todo o prazer de sua amada, sem desperdiçar nenhuma gota. Adorava a forma que Emma se entregava a ela, sem nenhum pudor e sempre a deixava ainda mais excitada, ver a loira tão sua na cama.

— Já te falei que adoro te sentir toda mole em meus braços?

Emma apenas balançou a cabeça, ainda incapaz de proferir alguma palavra.

— Eu queria tentar uma coisa, podemos? – Questionou receosa. – Prometo que vai ser prazeroso.

— Sim. Faça. – Emma falou com uma certeza absoluta, não tinha dúvidas que seria prazeroso, Regina era a definição pura de êxtase garantido.

Regina virou Emma de barriga para baixo na cama, se colocando em cima dela e distribuindo beijos por toda as costas da loira. Desceu seus lábios até a bunda dela, onde mordeu com certa força, fazendo Emma resmungar.

— Fica de quatro para mim! – Regina pediu com a voz rouca.

Emma ficou na posição desejada pela morena, que avançou na intimidade da loira, lhe estocando com dois dedos. Regina estava posicionada com o corpo colado ao de Emma, enquanto lhe estocava com rapidez e força, beijava toda a extensão das costas da loira. O ritmo estabelecido por Regina, estava fazendo Emma perder os sentidos, ela só fazia gemer alto. A morena mordeu a ponta da orelha de Emma e sussurrou em seu ouvido, enquanto continuava lhe estocando com toda a vontade do mundo.

— Eu quero que você grite o meu nome, quando você chegar lá, você faz isso por mim?

— Sim. – Emma respondeu em um fio de voz. – Não vai demorar muito.

— Eu sei, minha gostosa!

Regina investiu mais algumas vezes no sexo de Emma, que gritou alto ao alcançar o seu orgasmo.

— Reginaaaaa!

Emma caiu na cama, com Regina em suas costas, tentando restabelecer sua respiração, que estava totalmente descompassada. A morena também estava ofegante.

— Eu te amo! Eu te amo tanto... - Emma falou com um sorriso enorme estampado no rosto.

Regina beijou o pescoço da loira, deitando-se e puxando o corpo de Emma para se aninhar ao seu.

— Estou exausta, você ainda vai ser a minha ruína. - Regina comentou.

— E você a minha. – Emma falou sorrindo. – Nunca fui tão feliz na minha vida, acho que posso lidar com esse tipo de ruína.

— Tenho certeza que sim!

Regina apertou forte Emma em seus braços, que escondeu seu rosto no vão do pescoço da morena. Sentindo a respiração quente da loira, Regina adormeceu rapidamente, sendo seguida por uma Emma exausta e precisando recarregar suas energias.

No dia seguinte, Regina acordou primeiro. Levantou e notou seu celular tocando no silencioso, olhou no visor e viu que era seu irmão. Pegou o aparelho e foi atender no banheiro.

— Kill...

— Regina, até que enfim! Estou ligando para Emma direto, ela nunca me atende. Mana, eu não sei o que fiz de tão errado. Sei que não recebi a notícia da viagem muito bem, mas ela não precisava adiantar a viagem e nem se despedir de mim por isso.

— Não foi culpa dela. Foi minha decisão, ela apenas aceitou e fez como planejei. E quanto a não te atender, você sabe que ela é a criatura mais desapegada da face da terra ao seu telefone celular. No mínimo deve estar descarregado, não leve para o lado pessoal.

— Como eu não vou levar para o pessoal? Minha namorada me ignora sistematicamente, e devo pensar que a culpa é de quem?

— De ninguém. As pessoas se afastam, você mesmo me falou que ela sempre foi mais desligada.

— Vocês se tornaram boas amigas, não foi? Até defender ela você faz.

Regina se chutou mentalmente, estava dando bandeira para seu irmão, pois não era do seu feitio defender as pessoas. Sempre foi do tipo que julga demais e compreende de menos.

— Ela é diferente, é a primeira garota que você me apresenta, que realmente admiro e tenho um carinho genuíno. A história de vida dela é impressionante.

— Ela te contou?

Regina novamente queria se chutar, estava dando muitos foras seguidos.

— O básico apenas. Mas me conta, como está a Mamãe?

— Misteriosa, cheia de telefonemas secretos, acho que está aprontando algo.

Regina tinha certeza que sim, Cora Mills era ardilosa, sempre tinha um plano em mente. Sabia perfeitamente bem do que sua mãe era capaz, ainda mais quando se tratava de seus filhos. Infelizmente, Emma virou o alvo de toda a fúria dela.

— Pode ser Kill, eu tenho que desligar. Nos falamos mais tarde?

— Claro, irmãzinha! Aproveita a viagem e cuida da minha garota!

Regina sabia que era errado, mas teve que rir da ingenuidade do irmão. Ele não fazia ideia, do quanto a irmã cuidava bem de sua namorada. Regina desligou a chamada e voltou para o quarto, encontrando a loira acordada.

— Meu anjo, acordou agora?

— Quando você saiu da cama, foi atender o celular no banheiro?

— Era o Kill, achei mais prudente atender lá.

Emma concordou com a cabeça, não queria aprofundar esse assunto especifico.

— O que temos para hoje?

— Queria ficar na cama o dia inteiro...

Emma sorriu.

— Estou falando sério.

Regina se aproximou da cama, onde Emma ainda estava deitada.

— Eu também estou falando sério. – Subiu na cama. – Nunca falei tão sério em minha vida.

Emma sorriu, amava essa mulher e sua personalidade era cativante demais. Soube que nunca teve realmente escolha, só podia se apaixonar perdidamente por Regina Mills mesmo.