Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 27
Filhos e promessas de um futuro provável


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, galera
Tem música no final do capitulo
Aqui vai o link: http://www.vagalume.com.br/the-calling/our-lives-traducao.html



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Emma sentou, encarando Regina, ainda de boca aberta. A pergunta aleatória e inesperada, a deixou sem palavras. Tentando coordenar seus pensamentos, perguntou um pouco áspera.

— De onde veio esse pensamento? Sim, pois passamos o dia inteiro rodeado de jornalistas, sem nenhuma criança ou grávida que seja.

— Deixa para lá. – Regina virou de costas. – Esquece que perguntei.

— Não, espera. – Emma levantou e virou a morena de frente para ela. – Eu apenas não esperava essa pergunta, só isso.

— Foi bobeira, algo que pensei...

— Não é bobeira. Vem, senta aqui. – Puxou Regina pela mão, até sentarem na cama. – Eu nunca pensei nesse assunto, afinal meu estilo de vida, não combina com uma criança no meio. Eu nunca quis ficar em um lugar por muito tempo. Até conhecer você, que também mudou a minha vida inteira. Faz um mês mais ou menos, que penso em ficar em Storybrooke, alugar um apartamento só para mim e ficar na cidade por tempo indeterminado.

Regina sorriu, e comentou como quem não quer nada.

— Eu tenho um loft, perto do The Mirror. Você pode morar lá.

— Eu não sabia disso.

— Está alugado, mas é só eu pedir para desocuparem. Problema nenhum, ele é perfeito para você.

— Podemos pensar nisso sim, mas agora eu tenho que procurar um emprego...

— Você não levou a sério aquela demissão, levou?

— Claro que sim, ela foi muito objetiva em sua opinião. Não me quer no jornal dela.

— Ele também me pertence, e você não fez nada para merecer essa demissão. Minha mãe tem que aprender a separar as coisas, nosso envolvimento não interfere em nada no seu trabalho no jornal.

— Baby, ficaria um clima muito desagradável. Não quero aumentar nossos conflitos.

— Basta todos serem profissionais, e não vai ter conflito nenhum. Mas se você realmente não quiser, veremos o que fazer.

— Depois decidimos isso. Voltando ao assunto, filhos, eu nunca me imaginei tendo. Mas ficaria feliz em pensar no assunto com você.

— Eu sempre planejei. Nunca quis me casar, mas sempre tive em mente adotar um menino.

— Menino? – Emma questionou, sorrindo.

— Sim. O Henry.

— Em homenagem ao seu pai.

— Ele foi um grande homem, sinto uma saudade enorme dele. Você teria amado ele, o seu senso de humor era o melhor. – Regina abriu um sorriso lindo, lembrando do seu pai. – Eu realmente era a filhinha do papai, ele fazia todas as minhas vontades, causando um ciúme enorme no Kill.

— Que é o queridinho da mamãe...

— De fato. Antes de você chegar, eu me sentia muito sozinha naquela mansão, pois desde a sua morte prematura, eu fiquei com um vazio no coração. Um buraco no peito, que nada pode substituir, mas você faz doer menos.

Emma lhe deu um selinho, e fazendo um carinho terno em seu rosto, comentou baixinho.

— Eu sinto muito pelo seu pai. Fico feliz de saber que te ajudo, você também preencheu um buraco em minha vida. Sabe que passei a vida inteira no sistema de adoção, desejando por uma família só minha. E finalmente eu encontrei esse lugar com você.

Regina sorriu, concordando.

— Emma, meu pai deixou o jornal para eu e Kill, claro que minha mãe também tem a sua parte. Mas ela não pode te expulsar de lá, eu não vou deixar.

— Obrigada, meu amor! Veremos isso depois, primeiro tenho que terminar tudo com Killian. Você está preparada para abrir o jogo com ele?

Regina soltou um grande suspiro, balançando sua cabeça negativamente.

— Ele vai me odiar, e com razão. Nós nunca brigamos sério, vai ser realmente difícil encarar ele e contar a verdade.

— Se você não quiser...

— Emma!

— Só estou falando, eu entendo que é muito sacrifício seu. Se estiver com segundos pensamentos, eu vou compreender de verdade.

— Continuaria com ele?

— Não, isso não está em questão. Mas não precisaria falar para ele de nós duas, apenas...

— Não termine essa frase. Eu quero um futuro juntas, minha mãe nunca iria aceitar que mentíssemos para o Kill, e fossemos um casal escondido, ou fazer de conta que começamos nosso relacionamento depois. Precisamos sim, contar toda a verdade, e pedir perdão por ter enganado ele todo esse tempo. É o mais certo a se fazer, e nossa única alternativa aceitável.

— Tudo bem. Eu concordo!

— Bom. Agora, já esteja avisada que teremos um Henry em nosso futuro, isso eu não abro mão.

— Eu falei que pensaríamos a respeito.

— E eu estou te informando que isso é um plano de vida.

— Que você fez.

— E que você vai fazer parte.

— Não me lembro de ter assinado para isso, não.

— Ah, mas assinou. Foi logo depois de me contar que me amava.

— Esperta você. – Emma lhe beijou, para mudar de assunto, não queria pensar em filhos. – Vamos jantar?

— Não adianta tentar me distrair, voltaremos nesse assunto outra hora. – Regina levantou e puxou Emma pela mão. – Vamos, quero poder voltar para o quarto de uma vez, passei o dia querendo lhe deixar nua.

— Pervertida.

— Não reclame, podia ser pior!

— Ah, e como seria?

— Eu... não sei, foi maneira de falar.

Emma gargalhou.

— Você não existe, Regina Mills!

— Existo sim, estou aqui na sua frente, todinha sua!

— Hum, eu gosto disso!

Emma encostou Regina na parede do quarto, lhe beijando em seguida. As mãos começaram a viajar, uma pelo corpo da outra, fazendo as duas perderem a noção de tempo e espaço. A única coisa que importava, eram ter uma a outra naquele momento e seria assim para sempre, conforme elas desejavam.

Depois do jantar, estavam no bar do restaurante, tomando alguns drinks, quando Lacey se aproximou.

— Regina, você perdeu uma mesa redonda incrível!

— Por favor Lacey, não seja desagradável, estou cansada de você. Minha educação não me permitiu ser grossa antes, em respeito ao que já tivemos, mas cansei de ver você tentar incomodar Emma. Quero que pare com isso, respeite a minha mulher e finja que nunca me conheceu. O que tivemos foi nada, perto do que sinto pela Emma, por isso suma da minha frente.

Lacey ficou sem reação, não esperava isso de Regina. Emma olhava para a morena com admiração, só tinha a certeza que amaria ela pelo resto de sua vida. Por isso, como resposta ao fora que ela deu na piranha de olhos azuis, Emma lhe deu um beijo de tirar o fôlego e falou baixinho nos lábios carnudos.

— Vamos para o quarto agora, estou morrendo de vontade de você imediatamente!

Is there love, tonight

When everyone's dreaming

Of a better life

In this world

Divided by fear

We've got to believe that

There's a reason we're here

Yeah, there's a reason we're here

Cause these are the days worth living

These are the years we're given

And these are the moments

These are the times

Let's make the best out of our lives


See the truth, all around

Our faith can be broken

Our hands can be bound

But open our hearts

And fill up the emptiness

With nothing to stop us

Is it not worth the risk?

Yeah, is it not worth the risk?


Oh, yeah, let's make the best out of our lives


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Notas finais do capítulo

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