A Orfã Black escrita por BlackPotter


Capítulo 9
O Embarque em Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Hey !
To de volta !
Olha que capitulo rapidinho mereço reviews okay😍
Aproveitem!



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Nicoly procurava uma cabine vazia com apenas Harry em seu encalço, pois Ron no caminho havia se perdido no caminho.

Finalmente haviam encontrado uma cabine vazia Nicoly não precisou guardar seu malão , Harry também não pois os gêmeos cuidaram disso e foram atrás de Lino Jordan, algo que envolvia uma tarântula.
Folks ressonava baixinho em seu colo, enquanto Nicoly e Harry conversavam sobre oque ocorreu enquanto estavam longe um do outro, a ruiva também contava oque sabia sobre sua família e lhe explicou oque era puro-sangue, contou também como fora sua férias na casa dos Weasley's e como eram uma família atenciosa.
Harry pareceu um tanto tristonho ao contar que era famoso por ser o menino-que-sobreviveu, e que na verdade seus pais foram mortos por Você-sabe-quem que finalmente soube seu nome. Voldemort.
Abraçou-lhe como se passase forças:
–Sabia que todo dia pensava quando voltáriamos a nos ver ruivinha?
–Eu também Porco-Espinho..
A porta da cabine se abriu revelando um Rony de cara emburrada:
–Hey! Vocês me deixaram pra trás!
Nicoly riu baixinho.
–Para de ser dramático Ron e sente logo!
Ron se possível fechou ainda mais a cara, mas apenas bufou, vasculhou os olhos pela cabine , e arregalou os olhos parecia finalmente ter se tocado que não havia apenas ele e Nicoly na cabine:
–Desculpe, não vi você.. Sou Ronald Weasley, mas me chame de Ron...
–Sou Harry Potter.
Ron parecia pasmo.
Apontou para a testa de Harry. Harry afastou a franja para mostrar a cicatriz em forma de raio. Ron olhou.
— Então foi aí que Você-Sabe-Quem...?
— Foi, mas não me lembro.
— De nada? — perguntou Ron ansioso, Nicoly não se conteve e deu um tapa na própria testa.. Como alguém poderia ser tão insensível?
— Bom... Lembro de muita luz verde, mas nada mais.
— Uau! — Ele ficou parado uns minutos olhando para Harry, depois, como se de repente tivesse se dado conta do que estava fazendo, olhou depressa para fora da janela outra vez, a ruiva revirou os olhos com esse ato idiota.
Até que Ron meteu a mão no bolso interno do paletó e tirou um rato cinzento e gordo que estava dormindo.
Ao fazer isso Folks acordou repentinamente , e rosbou baixinho para Perebas , não voltou a durmir mas continuou a olhar Perebas com seus olhos safiras , em um olhar calculista.
Folks sempre que ficava perto de Perebas tinha atitudes um tanto estranhas.
Mas Ron disse mesmo assim:
— O nome dele é Perebas e ele é inútil, quase nunca acorda. Percy ganhou uma coruja de meu pai por ter sido escolhido monitor, mas eles não podiam ter...quero dizer, em vez disso ganhei Perebas.
As orelhas de Rony ficaram vermelhas. Parecia estar achando que falara demais, porque voltou a olhar para fora pela janela.
Nicoly nem Harry não achavam nada de mais que alguém não tivesse dinheiro para comprar uma coruja. Afinal, eles nunca tiveram dinheiro na vida até um mês atrás, e disseram isso ao Rony, e Harry também disse o que sentira quando usava as roupas velhas de Duda e jamais ganhara um presente de aniversário decente. Isto pareceu animar Rony um pouco. Nicoly ficou emocionada ao ver que Harry diminuía seu sofrimento que vivia com os Dursley's tratanto com pouco caso.
— ... E até Rúbeo me contar, eu não sabia o que era ser bruxo nem quem eram meus pais nem o Voldemort.
Rony ficou pasmo.
— Que foi?
— Você disse o nome do Você-Sabe-Quem! — exclamou Rony pareceu ao mesmo tempo chocado e impressionado — Eu achava que de todas as pessoas você...
— Não estou tentando ser corajoso nem nada dizendo o nome dele. É que nunca soube que não se podia dizer. Está vendo o que quero dizer? Tenho muito que aprender... Aposto — acrescentou, pondo pela primeira vez em palavras algo que o andava preocupando muito ultimamente — Aposto que vou ser o pior da classe.
– Qual é apenas um nome ! Ele foi derrotado não foi? Não é como se ele fosse ressurgir das cinzas né? E Harry todos nós temos muito oque aprender !
Harry pareceu melhor depois das palavras da ruiva e lançou-lhe um olhar agradecido.
Enquanto conversavam, o trem saiu de Londres. Agora corriam por campos cheios de vacas e carneiros. Ficaram calados por um tempo, contemplando os campos e as estradinhas passarem num lampejo.
Por volta do meio-dia e meia ouviram um grande barulho no corredor e uma mulher toda sorrisos e covinhas abriu a porta e perguntou:
— Querem alguma coisa do carrinho, queridos?
Para Nicoly parecia que não havia comido nada, ainda tinha um pouco de dinheiro bruxo consigo, e junto de Harry ergueu-se em um salto, mas as orelhas de Rony ficaram vermelhas outra vez e ele murmurou que trouxera sanduíches. Nicoly e Harry foram até o corredor.
Nicoly nunca tivera dinheiro para doce no orfanato já que a pouco verba que ganhavam eram gastas nas dispesas e agora que seus bolsos retiniam com moedas de ouro e prata, compartilhando o mesmo pensamento de Harry que estava disposto a comprar quantas barrinhas de chocolate pudesse carregar, mas a mulher não tinha barrinhas. Tinha feijoezinhos de todos os sabores, balas de goma, chicles de bola, sapos de chocolate, tortinhas de abóbora, bolos de caldeirão, varinhas de alcaçuz e várias outras coisas estranhas que os dois nunca viram em suas vidas.
Não querendo perder nada, os dois compraram uma de cada e pagou à mulher 22 sicles de prata e quatorze nuques.
Rony arregalou os olhos quando os dois despejaram os doces no assento vazio.
— Que fome, hein? E você Nicoly, parece nem ter tomado café-da-manhã..
–Tsk tsk o sujo falando do mal lavado! Você come do mesmo jeito que eu se não pior!
Novamente as orelhas de Rony avermelharam-se , mas que era verdade era mesmo que no orfanato não podendo comer em grande quantidade já que não tinha condições Nicoly era uma baita de uma gulosa , mas não chegava aos pés de Rony.
— Morrendo de fome — respondeu Harry, dando uma grande dentada na tortinha de abóbora.
Rony tirara um embrulho encaroçado e abriu-o. Havia quatro sanduíches dentro. Abriu um e disse:
— Ela sempre se esquece que não gosto de carne enlatada.
— Troco com você por um desses — propôs Harry, oferecendo um pastelão de carne. — Tome...
Nicoly não conseguiu conter um sorriso enquanto comia uma varinha de alcaçuz, Harry sempre teve um jeito muito generoso e sempre que conseguia algo arranjava uma desculpa esfarrapada para dividir , parece que continua o mesmo mal mentiroso de sempre.
— Você não vai querer isso, é muito seco. Ela não tem muito tempo — acrescentou depressa. — Você sabe, somos cinco.
— Come... Coma um pastelão — disse novamente Harry, por um lado entendia Harry era uma sensação gostosa, sentar-se ali com Rony, acabar com todas as tortas e bolos de Harry e Nicoly(os sanduíches ficaram esquecidos).
— Que é isso? — perguntou Harry a Rony, mostrando um pacote de sapos de chocolate. — Eles não são sapos de verdade, são?
— Não. Mas vê qual é a figurinha, está me faltando a Agripa.
— O quê?
— Claro que você não sabe, os sapos de chocolate têm figurinhas dentro, sabe, para colecionar, bruxas e bruxos famosos. Tenho umas quinhentas, mas não tenho a Agripa nem o Ptolomeu.
–Rony me deu algumas repetidas que ele tinha-disse Nicoly.
Harry abriu o sapo de chocolate e puxou a figurinha. Nicoly logo o reconheceu. Alvo Dumbledore.
— Então este é Dumbledore! — exclamou Harry.
— Não me diga que nunca ouviu falar de Dumbledore! Quer me dar um sapo? Quem sabe eu tiro a Agripa. Obrigado.
–Rony ele passu todas a vida com trouxas!
Rony soltou um "Aah" como se lembrasse.
Nicoly não se conteve e revirou os olhos, Rony podia ser uma bom amigo mas sua insensibilidade e lerdeza atingiam altos níveis.
Harry virou o verso da figurinha e leu:

Alvo Dumbledore, atualmente diretor Hogwarts.

Considerado por muitos o maior bruxo dos tempos modernos. Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, por ter descoberto os doze usos do sangue de dragão e por desenvolver um trabalho em alquimia em parceria com Nicolau Flamel. O Professor Dumbledore gosta de música de câmara e boliche.

– Ele desapareceu!
— Ora, você não pode esperar que ele fique aí o dia todo. Depois ele volta. Não, tirei a Morgana outra vez e já tenho umas seis... Você quer? Junto com Nicoly podem começar a colecionar.
Os olhos de Rony se desviaram para a pilha de sapos de chocolate que continuavam fechados.
— Sirva-se — disse a ruiva e o moreno juntos — Mas, sabe, no mundo dos trouxas, as pessoas ficam paradas nas fotos.-quem disse agora foi apenas Harry.
–Nicoly me contou..— Rony parecia surpreso. — Acho uma coisa muito esquisita!
Harry arregalou os olhos quando Dumbledore voltou para a figurinha e lhe deu um sorrisinho. Rony estava mais interessado em comer os sapos do que em olhar os bruxos e bruxas famosas, já Nicoly observava curiosa um doce de aparência estranha, mas Harry não conseguia despregar os olhos deles. Logo os dois não tinham só Dumbledore e Morgana, como também Hengisto de Woodcroft, Alberico Grunnion, Circe, Paraceko e Merlim. Por fim ele despregou os olhos da druida Cliodna que estava coçando o nariz, para abrir o saquinho de feijõezinhos de todos os sabores.
— Você vai ter que tomar cuidado com essas aí — alertou Nicoly não tinha tanta animosidade ao ver aquele pacote pois da última vez que comeu na casa dos Weasley's comeu um de vômito e odiou . — Quando dizem todos os sabores eles querem dizer TODOS OS SABORES. Sabe, todos os sabores comuns como chocolate, hortelã e laranja, mas também. Espinafre, fígado e bucho. Jorge achou que sentiu gosto de bicho-papão uma vez., ele pensa que sou idiota e acreditar.
Rony apanhou uma balinha verde, examinou-a atentamente e mordeu uma ponta.
— Eca! Está vendo? Couve-de-bruxelas.
Eles se divertiram comendo as balas. Nicoly tirou torrada, coco, feijão cozido, morango, caril, capim, café, sardinha e chegou a reunir coragem para morder a ponta de uma bala cinzenta meio gozada que Rony não queria pegar, e que era pimenta.
Os campos que passavam agora pela janela estavam ficando mais silvestres. As plantações tinham desaparecido. Agora havia matas, rios serpeantes e morros verde-escuros.
Ouviram uma batida à porta da cabine e o menino de rosto redondo, por quem os dois passara na plataforma 9 e ½, entrou. Parecia choroso.
— Desculpem, mas vocês viram um sapo?
Quando os três sacudiram a cabeça, ele chorou.
— Perdi ele! Está sempre fugindo de mim!
— Ele vai aparecer — consolou Harry.
–Você vai ver logo e ele aparece-continuou Nicoly.
— Vai — disse o menino infeliz. — Se você vir ele...
E saiu.
— Não sei por que ele está tão chateado — disse Rony. — Se eu tivesse trazido um sapo ia querer perder ele o mais depressa que pudesse. Mas, trouxe Perebas, por isso nem posso falar nada.
O rato continuava a tirar sua soneca no colo de Rony, Folks que a pouco tempo mastigava um pena-de-açúcar.
— Ele podia estar morto e ninguém ia saber a diferença — disse Rony desgostoso. — Tentei mudar a cor dele para amarelo para deixar ele mais interessante, mas o feitiço não deu certo. Vou-lhe mostrar. Olhe...
Nicoly estava incrédula como Rony pode ter a acreditado na história patética dos gêmeos?
Remexeu na mala e tirou uma varinha muito gasta. Estava lascada em alguns pontos e havia uma coisa branca brilhando na ponta.
— O pêlo do unicórnio está quase saindo. Em todo o caso...

Tinha acabado de erguer a varinha quando a porta da cabine abriu outra vez. O menino sem o sapo estava de volta, mas desta vez tinha uma garota em sua companhia. Ela já estava usando as vestes novas de Hogwarts.
— Ninguém viu um sapo? Neville perdeu o dele.
Tinha um tom de voz mandão, os cabelos castanhos muito cheios e os dentes da frente meio grandes.
— Já dissemos a ele que não vimos o sapo — respondeu Rony, mas a menina não estava escutando, olhava para a varinha na mão dele.
— Você está fazendo mágicas? Quero ver.
Sentou-se. Rony pareceu desconcertado. Nicoly não pode deixar de pensar que ela era muito intrometida.
— Hum... Está bem.
Pigarreou.
— Sol margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro.
Ele agitou a varinha, mas nada aconteceu. Perebas continuou cinzento e completamente adormecido.
— Você tem certeza de que esse feitiço está certo? — perguntou a menina. — Bem, não é muito bom, né? Experimentei uns feitiços simples só para praticar e deram certo. Ninguém na família é bruxo, foi uma surpresa enorme quando recebi a carta, mas fiquei tão contente, é claro, quero dizer, é a melhor escola de bruxaria que existe, me disseram. Já sei de cor todos os livros que nos mandaram comprar, é claro, só espero que seja suficiente, aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são?
Ela disse tudo isso muito depressa.
Nicoly olhou pasma para a garota á sua frente estava longe de aprender todos os livros de cor tampouco.
—Nicoly Black.
— Sou Rony Weasley.
— Harry Potter.
— Verdade? Já ouvi falar de você, é claro. Tenho outros livros recomendados, e você está na História da magia moderna e em Ascensão e queda das artes das trevas e em Grandes acontecimentos do século XX.
— Estou? — admirou-se Harry sentindo-se confuso.
— Nossa, você não sabia, eu teria procurado saber tudo que pudesse se fosse comigo — disse Hermione. — já sabem em que casa vão ficar? Andei perguntando e espero ficar na Grifinória, me parece a melhor, ouvi dizer que o próprio Dumbledore foi de lá, mas imagino que a Corvinal não seja muito ruim.. Em todo o caso, acho melhor irmos procurar o sapo de Neville. E é melhor vocês se trocarem, sabe, vamos chegar daqui a pouco.
E foi-se embora, levando o menino sem sapo.
— Seja qual for a minha casa, espero que ela não esteja lá — comentou Rony e jogou a varinha de volta na mala. — Feitiço besta. Foi o George que me ensinou, aposto que sabia que não prestava.
—Rony estamos falando de George Weasley acha mesmo que esse feitiço funcionaria?
O mesmo apenas bufou irritado.
— Em que casa estão os seus irmãos? — perguntou Harry.
— Grifinória. — A tristeza parecia estar se apoderando dele outra vez. — Mamãe e papai estiveram lá também. Não sei o que vão dizer se eu não estiver. Acho que a Corvinal não seria muito ruim, mas imagine se me puserem na Slytherin.
—Pelo que sei minha família toda foi de lá...
— Sério? É a casa em que Vol... Quero dizer Você-Sabe-Quem esteve?
— É. — E afundou novamente no assento, parecendo deprimido.
— Sabe, acho que as pontas dos bigodes de Perebas ficaram um pouquinho mais claras — disse Harry, tentando distrair o pensamento de Rony das casas, Nicoly ocupou-se em apenas olhar pela janela com o os pensamentos de que concerteza não queria ir para Slytherin apenas não queria seguir o mesmo caminho que sua família que mais tarde soube pelos gêmeos serem uma das principais seguidoras de Voldemort. — Então, o que é que os seus irmãos mais velhos fazem agora que já terminaram?
Harry estava imaginando o que fazia um bruxo depois que terminava a escola.
— Carlinhos está na Romênia estudando dragões e Gui está na África fazendo um serviço para o Gringotes. Você soube o que aconteceu com o Gringotes? O Profeta Diário só fala nisso, mas acho que morando com os trouxas você não recebe o jornal. Uns caras tentaram roubar um cofre de segurança máxima.
Harry arregalou os olhos.
Menos Nicoly que já sabia da história.
— Verdade? E o que aconteceu com eles?
— Nada, é por isso que é uma noticia tão importante. Não foram pegos. Papai disse que deve ter sido um bruxo das trevas poderoso para enganar Gringotes, mas estão achando que eles não levaram nada, isso é que é esquisito. É claro que todo o mundo fica apavorado quando uma coisa dessas acontece porque Você-Sabe-Quem pode estar por trás da coisa.

— Qual é o seu time de Quadribol — perguntou Rony.
— Rony dai-me paciência oque eu disse sobre Harry viver com trouxas? Mas enfim gosto dos Chuddley Cannons , mas Harpias de Holyhead são legais!
Rony saiu explicando tudo sobre as quatro bolas e as posições dos sete jogadores, descreveu jogos famosos a que fora com os irmãos e a vassoura que gostaria de comprar se tivesse dinheiro. Estava mostrando a Harry as qualidades do jogo quando a porta da cabine se abriu mais uma vez, mas agora não era Neville, o menino sem sapo, nem Hermione Granger.
Três garotos e uma menina entraram e Nicoly reconheceu a garota na hora: era a garota de face rechonchuda e cabelos pretos cortados nos ombros da loja de vestes de Madame Malkin. Olhou para Nicoly com um interesse muito maior do que revelara no Beco Diagonal.
— É verdade? — perguntou um garoto de cabelos platinados pensou se Harry o conhecia— Estão dizendo no trem que Harry Potter está nesta cabine. Então é você?
—Está vendo outro garoto com uma cicatriz na testa por aqui?-Disse Nicoly com desdém, já não havia ido com a cara do garoto.
Observava os outros garotos. Os dois eram fortes e pareciam muito maus. Postados dos lados do menino pálido eles pareciam guarda-costas.
— Ah, este é Crabbe e este outro, Goyle e esta é Pansy Parkison — a citada deu uma risadinha com a voz irritante. — E meu nome é Draco Malfoy.
Rony tossiu de leve, e Nicoly abafou uma risada. Malfoy olhou para ele e Nicoly demorando um pouco mais na ruiva.
— Acha o meu nome engraçado, é? Nem preciso perguntar quem você é. Meu pai me contou que na família Weasley todos têm cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar, e você outra Weasley?
— Não, não sou mas se fosse teria orgulho mas a propósito sou Nicoly Black.
Viu que conseguiu oque queria ao ver o menino arregalar os olhos, mas agora dividia o olhar entre Harry e Nicoly:

— Vocês não iram demorar a descobrirem que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras. Vocês não iram querer fazer amizade com as ruins. E eu posso ajudá-los nisso.
Ele estendeu a mão para apertar a de Harry, mas Harry não a apertou.
— Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado. — disse com frieza.
Draco não ficou vermelho, mas um ligeiro rosado coloriu seu rosto pálido.
—E você Black oque decide?
Nicoly apenas deu um sorriso de escárnio e disse com a mesma frieza de Harry:
—Acho que está óbvio não?
— Eu teria mais cuidado se fosse você, Black e Potter. — disse lentamente. — A não ser que seja mais educado, vai acabar como os seus pais. Eles também não tinham juízo. Você se mistura com gentinha como os Weasley e aquele Rúbeo e vai acabar se contaminando.
Os três se levantaram. O rosto de Rony e Nicoly estavam vermelho como os cabelos.
— Repete isso.
— Ah, você vai brigar com a gente, vai? — Draco caçoou.
— A não ser que você se retire agora — disse Harry com uma coragem maior do que sentia, porque Crabbe e Goyle eram bem maiores do que ele ou Rony, e Nicoly estava pronta para dar um belo tapa em Pansy que tinha corrido para trás de Draco.
— Mas não estamos com vontade de nos retirar, estamos, garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa.
Goyle e Crabble fizeram menção de apanhar os sapos de chocolate ao lado de Rony. Rony deu um pulo para frente, mas antes que encostasse em Goyle e Crabble, estes soltaram um berro terrível.
Perebas, o rato, estava pendurado em seu dedo, os dentinhos afiados enterrados na junta de Goyle, enquanto Folks mordia a canela de Crabbe, Draco e Pansy recuaram a mesma soltou um gritinho estrindente enquanto Goyle e Crabble rodavam e rodavam o braço, urrando, e quando Perebas e Folks finalmente se soltaram o rato bateu na janela enquanto Folks voltava para o acento da cabine, os quatros desapareceram na mesma hora. Talvez achassem que havia mais ratos escondidos nos doces, ou talvez tivessem ouvido passos, porque um segundo depois, Hermione Granger entrou.
— Que foi que aconteceu? — perguntou, vendo os doces espalhados no chão e Rony apanhando Perebas pela cauda, enquanto Nicoly acariava Folks em seu colo checando se o mesmo não havia se ferido.
— Acho que apagaram ele — disse Rony a ruiva. E examinou Perebas mais atentamente. — Não... Não acredito... Ele voltou a dormir.
E dormira mesmo.
— Vocês já conheciam Draco Malfoy e Pansy Parkisson?-Perguntou Rony
Harry contou o encontro deles no Beco Diagonal, e viram a coincidência ao ver Nicoly também contar sobre como conheceu Pansy.
— Já ouvi falar na família dele — disse Rony sombrio. — Foram os primeiros a voltar para o nosso lado depois que Você-Sabe-Quem desapareceu. Disseram que tinha sido enfeitiçado. Papai não acredita nisso. Diz que o pai de Draco não precisou de desculpa para se bandear para o lado das Trevas. — E virou-se para Hermione. — Podemos fazer alguma coisa por você.
— É melhor vocês se apressarem e trocarem de roupa. Acabei de ir lá na frente perguntar ao maquinista e ele me disse que estamos quase chegando. Vocês andaram brigando? Vão se meter em encrenca antes mesmo de chegarmos lá!
— Perebas e Folks andou brigando, nós não — disse Rony, fazendo cara zangada. — Você se importa de sair para podermos nos trocar.
— Está bem. Só vim para cá porque as pessoas nas outras cabines estão se comportando feito crianças, correndo pelos corredores — disse Hermione em tom choroso. — E você está com o nariz sujo, sabia?
Rony amarrou a cara quando ela se retirou. Nicoly espiou pela janela. Estava escurecendo. Viu montanhas e matas sob um céu arroxeado. O trem parecia estar diminuindo a velocidade. Nicoly saiu para deixa-los de trocarem e segui para um banheiro próximo dali e trocou pelas as vestes longas e pretas.Uma voz ecoou pelo trem.
— Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.
Chegou de volta a cabine.
Se sentia nervosa com a seleção mas seguiu ao lado de Rony e Harry.
Os três encheram os bolsos com o resto dos doces e se reuniram à garotada que apinhava os corredores.
O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurraram para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura. Nicoly estremeceu ao ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e o trio ouviu uma voz conhecida.
— Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem Harry? E você Nicoly?
O rosto grande e peludo de Rúbeo Hagrid sorria por cima de um mar de cabeças.
— Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?
Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava tão escuro em volta que a ruiva achou que devia haver grandes árvores ali.
Ninguém falou muito. Neville, o menino que vivia perdendo o sapo, fungou umas duas vezes, se aproximou dele e deu fracos tapinhas e suas costas murmurando:
—Ele vai voltar!
Neville murmurou de volta um baixo "Obrigada".
E a menina voltou ao lado dos outros meninos. Uma coisa que não suportava era crianças chorarem e com o tempo aprendeu a lidar com isso.
— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo. — Hagrid gritou por cima do ombro —, logo depois dessa curva.
Ouviu-se um ooooh muito alto.
O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.
— Só quatro em cada barco! — gritou Hagrid, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Harry,Rony e Nicoly foram seguidos até o barco por Hermione.
— Todos acomodados? — gritou Hagrid, que tinha um barco só para si. — Então... VAMOS!
E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.
— Abaixem as cabeças! — berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo em pedras e seixos.
— Ei, você ai! É o seu sapo? — perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as pessoas desembarcavam.
— Trevo! — gritou Neville feliz, estendendo as mãos.
Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo.
Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.
— Estão todos aqui? Você aí, ainda está com o seu sapo?
Hagrid ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo..


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Notas finais do capítulo

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