A Orfã Black escrita por BlackPotter


Capítulo 10
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Eai meus pôneis??
Pq eu demorei? Oras tava esperando uns comentários mais tá né😰
APROVEITEM !!



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A porta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e veste verde-esmeralda. Tinha o rosto muito severo e o primeiro pensamento de Nicoly foi que era uma pessoa muito amável mas apenas escondia por trás desse olhar severo e ruiva iria lutar por o esse lado meigo da bruxa.
— Alunos do primeiro ano, Professora Minerva McGonagall — informou Hagrid.
— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.
Ela escancarou a porta. O saguão era tão grande que teria cabido o orfanato por completo. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringotes, o teto era alto demais para se ver, e um a um subiram a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores.
Eles acompanharam a Professora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Nicoly ouviu o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta à direita, o restante da escola já devia estar reunido.
Mas a Professora Minerva levou os alunos da primeira série a uma sala vazia ao lado do saguão. Eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal, olhando, nervosos, para os lados.
— Bem-vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Gryffindor, HufflePuff, Ravenclaw e Slytherin. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.
O olhar dela se demorou por um instante na capa de Neville, que estava afivelada debaixo da orelha esquerda, e no nariz sujo de Rony, Nicoly viu Harry tentar organizar falhamente os cabelos.
— Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês — disse a Professora Minerva. — Por favor, aguardem em silêncio.
E se retirou da sala. Nicoly respirou fundo tentando manter a calma.
— Mas como é que eles selecionam a gente para as casas? — Ouviu Harry perguntar a Rony.
— Devem fazer uma espécie de teste, acho. Fred diz que dói à cabeça, mas acho que estava brincando.
A menina revirou os olhos gesto que estava ficando muito comum quando Rony parecia acreditar alguma vez na palavra dos gêmeos brincalhões. Eles havia lhe contado em segredo sobre a seleção ser feito por um chápeu velho e mofado.
Ninguém falava muito a não ser Hermione, que cochichava muito depressa todos os feitiços que aprendera, sem saber o que precisaria mostrar.
Nunca se sentira tão nervosa, nunca, mesmo tendo a garantia da seleção ser simples tremia de nervosismo tanto que uma fina camada de gelo cobria suas mãos ao perceber desejou que a neve disperssase. E aconteceu. Já havia se acustumado com tais poderes achava até legal por ser a única a fazer isso.
Então aconteceu uma coisa que a fez pular bem uns trinta centímetros no ar, várias pessoas atrás dele gritaram.
— Que di...
Ela ofegou. E as pessoas à sua volta também. Uns vinte fantasmas passaram pela parede dos fundos. Brancos-pérola e ligeiramente transparentes, eles deslizaram pela sala conversando e entre si, mal vendo os alunos do primeiro ano.
Fantasmas? pensou a menina .. Freddie nem george lhe avisaram sobre isso logo lhe veio em mente algumas azarações -que muito secretamente haviam lhe ensinado- Pareciam estar discutindo. O que lembrava um fradinho gorducho ia dizendo:
— Perdoar e esquecer eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance...
— Meu caro Frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele merecia? Ele mancha a nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que é que essa garotada está fazendo aqui?
Um fantasma, que usava uma gola de rufos engomados e meiões, de repente reparou nos alunos do primeiro ano.
Ninguém respondeu.
— Alunos novos! — disse o frei Gorducho, sorrindo para eles.
— Estão esperando para ser selecionados, imagino?
Alguns garotos confirmaram com a cabeça, mudos.
— Espero ver vocês na Lufa-Lufa! — falou o frei. — A minha casa antiga, sabe?
— Vamos andando agora — disse uma voz enérgica. — A Cerimônia de Seleção vai começar.
A Professora Minerva voltara e um a um os fantasmas saíram voando pela parede oposta.
— Agora façam fila e me sigam.
Nicoly entrou na fila atrás de Harry, e todos saíram da sala, tornaram a atravessar o saguão e as portas duplas que levavam ao Grande Salão.
Jamais imaginara um lugar tão diferente e esplêndido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. Os gêmeos não lhe contaram nada sobre o salão dizendo que seria surpresa e agora via que estavam certos, talvez até diminuiria o castigo pelo susto comos fantasmas. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas.
As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa.
Mesmo estando um pouco afastada de Hermione ouviu a mesma cochichar:
— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora, li em Hogwarts, uma história.
Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito.
Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano que havia trazido junto de si. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Nicoly viu que adaptava exatamente á descrição de Freddie e George.
Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:

Ah, você podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
Suas cartolas altas de cetim brilhoso
Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
Que o Chapéu Seletor não consiga ver,
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
Em que casa de Hogwarts deverão ficar
Quem sabe sua morada é a Gryffindor,
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Destacam os alunos da Gryffindor dos demais,
Quem sabe é na HufllePuff que você vai morar,
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor,
Ou será a velha e sábia Ravenclaw
A casa dos que têm a mente sempre alerta,
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais,
Ou quem sabe a Slytherin será a sua casa
E ali estejam seus verdadeiros amigos,
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não devem temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.
— Então só precisamos experimentar o chapéu! — cochichou Rony.— Vou matar o Fred, ele não parou de falar numa luta contra um trasgo-Mas seu olhar foi para Nicoly que mordia o lábio inferior para não rir-Você sabia!-cochichou mais alto, mas logo voltando a atenção para o chapéu.
A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.
— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!
Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...
— HufllePuff! — anunciou o chapéu.
A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Ana foi se sentar à mesa da HufllePuff. Nicoly viu o fantasma do fradinho Gorducho acenar alegremente para ela.
—Nicoly Black!
Um silêncio foi ouvido, alguns murmúrios eram ouvidos coisas como "Uma Black? Como assim?", novamente respirou fundo para não agravar a situação em suas mãos que ao invs de soarem tinha outra vez gelo cobrindo, mas por sorte ninguém percebeu.
O chapéu foi colocado em sua cabeça, pensou ter ficado louca ao ouvir uma voz que parecia vir de sua mente:
—Hum interessante...
—Oque raios é interessante?
—O fato de você ser tão indecisa sobre sua vida... Mas não estamos para falar sobre isso, poderia ser uma HufllePuff pois vejo muita lealdade... Ou seria Slytherin como sua família apesar de bastante astúcia, mas não tem vontade de grandeza... Vejo coragem e ousadia em você menina! Acho que está na hora de seguir o caminho de seus pais!
—Gryffindor!
Alguns ficaram estáticos mas logo a mesa vermelho e dourado rompeu em aplausos e assovios a maior algazarra vinha dos gêmeos.
Saltou do banquinho e dirigiu-se para a enorme mesa, com uma pouco de vermelhidão nas bochechas pela tanta atenção.
Ao sentar foi recebido por tapinhas da parte de Percy todo pomposo, e abraço dos gêmeos, e alguns apertos de mãos.
Alguns pensamentos lhe invadiram tais como seguir o caminho de seus pais? Mas logo mudou sua atenção, vidrada na hora da seleção de Harry que lhe olhou, mandou um sorriso encorajador sendo retribuído.
— Susana Bones!
— HufllePuff! — anunciou o chapéu outra vez, e Susana saiu depressa e foi se sentar ao lado de Ana.
— Teo Boor!
— Ravenclaw!
Mádi Brocklehurst foi para a Ravenclaw também, mas Lilá Brown foi a segunda a ser escolhida para a Gryfindor e a mesa na extrema esquerda explodiu novamente em vivas.
Mila Bulstrode se tornou uma Slytherin.
— Justino Finch-Fletchlev!
— LUFA-LUFA!
Às vezes, Nicoly reparou, o chapéu anunciava logo o nome da casa, mas outras levava um tempo para se decidir.
Simas Finnigan, o menino de cabelos cor de palha ao lado de Harry na fila, passou sentado no banquinho quase um minuto, antes de o chapéu anunciar que iria para a Gryfindor.
— Hermione Granger!
Hermione saiu quase correndo até o banquinho e enfiou o chapéu, ansiosa.
— Gryffindor! — anunciou o chapéu.
A menina de cabelos cheios sentou em sua frente.
Quando Neville Longbottom, o menino que não parava de perder o sapo, foi chamado, levou um tombo a caminho do banquinho. O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre Neville. Quando finalmente anunciou "Gryffindor", Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a Minerva McGonnagal.
Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente, o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:
—Slytherin!
Logo após a garota de voz irritante foi chamada indo obviamente para a mesma casa de Malfoy.
— Harry Potter!
Diferente de Nicoly quando Harry se adiantou correu cochichos por todas as mesas.
— Potter, foi o que ela disse?
— O Harry Potter?
Nicoly viu Harry sussurrar algo para o chapéu antes do mesmo gritar:
— Gryffindor!
Nicoly viu Harry se encaminhar para seu lado parecia um tanto aliviado e logo foi recebido pela maior ovação da cerimônia os gêmeosao seu lado gritavam "Ganhamos Potter! Ganhamos Potter!"
Os dois aguardavam ansiosos a seleção de Rony que a essa altura ele estava branco-esverdeado.
Nicoly cruzou os dedos sob a mesa para dar sorte e um segundo depois o chapéu anunciou GRIFINÓRIA!
Nicoly junto de Harry bateu palmas bem alto como os demais quando Rony se largou numa cadeira a seu lado.
— Muito bem, Rony excelente — disse Percy Weasley pomposamente da mesma forma que falou com Nicoly e Harry.
A Professora Minerva enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.
Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali.
— Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.
E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas.
Nicoly arregalou os olhos pois no segunfo seguinte ss pratos diante dele agora estavam cheios de comida. Ela nunca vira tantas coisas que gostava de comer em uma mesa só-mesmo tendo passado um tempo na casa dos Weasley's-.
Rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã.
Sentia-se como se tivesse saído da casa dos Weasley's sem comer nada e junto de Rony atacou um prato de coxinhas que tinham uma aparência espetacular.
Depois que todos comeram tudo o que podiam, as sobras desapareceram dos pratos deixando-os limpinhos como no início.

Logo depois surgiram as sobremesas. Estava comuma rosquinha de gléia a meio caminho da boca, quando sentiu-se observada esguer os olhos da mesa-onde tinha uma variedade de doces dentre eles tijolos de sorvete de todos os sabores que se possa imaginar, tortas de maçãs, tortinhas de caramelo, bombas de chocolate, roscas fritas com geléia, bolos de frutas com calda de vinho, morangos, gelatinas pudim de arroz- E logo viu quem a observava um professor de nariz garranchoso, pele macilenta e cabelos pretos oleosos, seus olhares se cruzaram e pensou ter visto uma sobra de uma expressão de desgosto da parte do professor e logo veio em mente que não se daria bem com ele.
Harry, Nicoly e Hermione conversavam sobre as aulas. A menina ruiva disse animada:
—Estou muito interessada em Transfiguração, sabe, transformar uma coisa em outra, claro, dizem que é muito difícil, a pessoa começa aos poucos, fósforos em agulhas e coisas pequenas.
Nicoly se sentia cheia de sono, ansiava por estar debaixo de cobertores. Até que ouve uma exclamação.
— Ai! — Harry levou a mão à testa.
— Que foi? — perguntou Nicoly preocupada num havia ouvido Harry reclamar da cicatriz.
— N-nada.
Sabia que era mentira mais não voltou ao assunto o moreno era muito teimoso ás vezes.
Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Professor Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.
— Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.
Os olhos cintilantes de Dumbledore faiscaram na direção dos gêmeos Weasley, que sorriram ao lado de Nicoly.
— O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.
Nicoly e Harry riram, mas foram um dos poucos que fez isso.
— Ele não está falnado sério está? — cochichou a Freddie.
— Acho que sim.. — respondeu Freddie franzindo a testa para Dumbledore. — E estranho porque em geral ele sempre nos diz a razão porque somos proibidos de ir a algum lugar A floresta está cheia de animais selvagens, todo o mundo sabe disso, mas eu e George ignoramos isso...
— E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! — exclamou Dumbledore. Nicoly reparou que os sorrisos dos outros professores tinham amarelado.
Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.
— Cada um escolha sua música preferida — convidou Dumbledore — e lá vamos nós!
E a escola entoou em altos brados:

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,
Nos ensine algo por favor,
Quer sejamos velhos e calvos
Quer moços de pernas raladas,
Temos às cabeças precisadas
De idéias interessantes.
Pois estão ocas e cheias de ar,
Moscas mortas e fios de cotão.
Nos ensine o que vale a pena.
Faça o melhor, faremos o resto,
Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. E por fim só restaram os gêmeos Weasley cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre. Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.
— Ah, a música — disse secando os olhos. — Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.
— Andando!
Os novos alunos de Grifinória seguiram Percy por entre os grupos que conversavam, saíram do salão principal e subiram a escadaria de mármore. As pernas de todos pareciam chumbo.
Nicoly no caminho observava curiosa os quadros que enquando andavam iam cumprimentando os alunos.Estava cansado demais até para se surpreender que as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurassem e apontassem quando eles passavam.
De repente pararam.
Um feixe de bengalas flutuava no ar à frente deles, e quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.
— Pirraça — cochichou Percy para os alunos do primeiro ano. — Um Poltergeist. — E falou em voz alta — Pirraça, calma.
Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu.
— Quer que eu vá procurar o barão Sangrento?
Ouviram um estalo e um homenzinho com olhos escuros e maus e a boca escancarada apareceu, flutuando de pernas cruzadas no ar, segurando as bengalas.
— Oooooooooh! — disse com uma risada malvada. — Calourinhos! Que divertido!
E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.
— Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério! — ameaçou Percy.
Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville, Nicoly correu para o lado do menino ajudando-o á levantar. Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.
— Vocês tenham cuidado com o Pirraça — recomendou Percy, quando retomaram a caminhada. — O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos.
No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.
— Senha? — pediu ela.
— Cabeça de Dragão — disse Percy e o retrato se inclinou para frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo buraco. Neville precisou de um calço. E se viram na sala comunal da Grifinória, um aposento redondo cheio de poltronas fofas.
Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos.
No alto de uma escada em caracol era óbvio que estavam em uma das torres encontraram finalmente suas camas, cinco camas com reposteiros de veludo vermelho-escuro.
As malas já haviam sido trazidas. Cansadas demais para falar muito, elas enfiaram os pijamas de listras rosas e caíram na cama.
Nicoly olhou para o lado de sua cama viu Hermione escovando seus cabelos enfrente ao espelho e sorriu, em frente á um espelho vendo que Nicoly á observava e a mesma retribuiu, a ruiva antes de cair no sono pensou até na possibilidade Hermione ser sua primeira amiga.


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Notas finais do capítulo

Reviews???
Quanto mais mais rápido eu posto !!
Bjos de póneis pinks



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